Terremoto no Perú

Terremoto destrói prisão no Peru e os detentos fogem




"Fugimos porque a água chegava aos nossos joelhos", diz Humberto Chávez, um dos mais 600 presos que na quarta-feira fugiram da penitenciária de Tambo de Mora, aproveitando-se do desabamento de paredes por causa do terremoto que atingiu o sul do Peru.

Chávez voltou, no entanto, a Tambo de Mora (a 200 km ao sul de Lima) para entregar-se às autoridades.

A polícia intensificou a procura dos demais fugitivos, entre os quais estão cinco colombianos.

A ministra da Justiça, María Zavala, quem inspecionou o estabelecimento penal, considerou normal a reação dos presos ao fugir, já que tinham ameaçada sua integridade física.

ULTIMO SEGUNDO
Último balanço aponta 510 mortos e 1.500 feridos em conseqüência do terremoto no Peru

Buenos Aires (Argentina) - Pelo menos 510 pessoas morreram e outras 1.500 ficaram feridas pelo terremoto de 7,5 pontos na escala Richter que ocorreu no Peru na noite de quarta-feira.

Segundo o Instituto Nacional de Defesa Civil do Peru, 16.669 casas foram destruídas na região de Ica, Lima, Junín e Huancavelica. As autoridades governamentais peruanas calculam que pelo menos 85 mil pessoas necessitam de algum tipo de ajuda.

As buscas pelas vítimas do terremoto, que seguiram durante a noite, se intensificam na manhã desta sexta-feira, principalmente na cidade de Pisco, a mais afetada pelo abalo.

Os trabalhos se concentram nos centros urbunos e a situação nas zonas rurais é mais difícil. A interrupção das estradas em Pisco e nas demais cidades afetadas pelo terremoto tem dificultado a chegada de ajuda humanitária.

Agência Brasil


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Terra não pára de tremer

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Nova réplica de sismo com forte intensidade no Peru numa altura em que as equipas de salvamento prosseguem as buscas, com pouca esperança de encontrar mais sobreviventes do grande tremor de terra de quarta-feira. Mais de 500 pessoas morreram nesta que foi a pior catástrofe natural do país nos últimos 100 anos. Esta sexta-feira de manhã foi sentida na região de Pisco uma réplica do terramoto com magnitude 6 na escala de Richter. O presidente peruano Alan Garcia já visitou as cidades mais afectadas quarta-feira pelo sismo de magnitude 8 na escala de Richter com epicentro no deserto. A região de Pisco, 200 km a Sul de Lima foi a que mais sofreu com o abalo que devastou um número ainda indeterminado de edifícios e fez cerca de mil feridos para além de meio milhar de mortos. A ajuda já começou a chegar às zonas afectadas, os actos de solidariedade multiplicam-se por parte, entre outras, da população da capital, Lima.

Os desalojados pedem auxílio, nomeadamente água, víveres e cobertores para evitar uma catástrofe ainda maior. A região de Pisco está sem electricidade e não há telecomunicações com a capital. O número de vítimas mortais deve ainda crescer à medida que avançam os trabalhos de rescaldo. O governo peruano já começou a instalar hospitais de campanha e tendas para acolher os feridos e os desalojados. Nalguns casos são mesmo os helicópteros do exército que servem de enfermaria para as situações mais graves. Entretanto a comunidade internacional mobiliza-se para prestar auxílio às vítimas do sismo no Peru.


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ONU envia ajuda de emergência às vítimas de terremoto no Peru


Da Rádio ONU

O Escritório das Nações Unidas para Assistência Humanitária, Ocha, informou que a ONU destinou um fundo de emergência de US$ 200 mil às vítimas do terremoto na costa do Peru.

O tremor de 7.9 na escala Richter matou pelo menos 330 pessoas. A maioria delas era da província de Ica, ao sul de Lima, capital peruana.

Nesta quinta-feira, o Secretário-Geral da ONU Ban Ki-moon enviou uma mensagem de apoio aos sobreviventes, como informou a porta-voz de Ban, Michele Montas.

Montas disse que Ban expressou tristeza profunda ao saber do terremoto e deu pêsames às famílias das vítimas.

A Rádio ONU conversou com o encarregado de América Latina e Caribe do Ocha, em Nova York, Ignacio de León, que explicou como o fundo de emergência deverá ser usado no Peru.

“Vamos pôr à disposição do escritório do coordenador residente US$ 100 mil em ajuda. O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Pnud, também está enviando outros US$ 100 mil para atender uma primeira transferência de fundos de emergência”, disse.

O terremoto foi sentido também em Lima, onde vários prédios tremeram levando os moradores a escapar para as ruas.

O terremoto ocorreu no início da noite no Peru e durou vários minutos.

O Instituto Nacional de Defesa Civil peruano informou que pelo menos 800 pessoas podem ter ficado feridas.


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SAQUES E PÂNICO EM ÁREA AFETADA POR TERREMOTO
LIMA, 17 AGO (ANSA) - A região sulista de Ica e em especial a cidade de Pisco, atingida pelo terremoto de quarta-feira no Peru, mostrava hoje um panorama desesperador, com adultos e crianças perambulando em busca de comida e água, e em alguns casos saqueando caminhões de ajuda humanitária na estrada Panamericana.
Brigadas de resgate continuam procurando sobreviventes, enquanto médicos e enfermeiras se esforçam em salvar vidas, em meio a dezenas de jornalistas e correspondentes estrangeiros.
Meios locais recolhiam testemunhos de desespero e ira pela carência absoluta de ajuda.
Os trabalhos de resgate continuavam, mas as réplicas do tremor, entre elas um abalo sísmico de 5,5 graus na escala Richter, com epicentro no mar, geraram novamente pânico entre os moradores e atrasos nos trabalhos de busca por sobreviventes.
O presidente, Alan García, que dirige a operação de ajuda em Pisco, com vários de seus ministros, prometeu hoje que "ninguém morrerá de sede ou fome".
Mas os relatos dos afetados pelo terremoto de 7,9 graus ocorrido na quarta-feira são desoladores, com pessoas que não comem há dois dias e que estão dormindo nas ruas, sem abrigos.
"Não se deve deixar abater por desesperos exagerados sabendo que o estado está presente e que ninguém morrerá de fome ou sede, isso garanto", disse García ante à grande quantidade de pedidos de ajuda.
"Qualquer grito alterado que surge quando estamos diante de um microfone é parte do desespero, não de uma histeria justificável, mas temos que pôr ordem", defendeu García.
Carregamentos com água, alimentos e medicamentos chegam à região por vias área e terrestre, lentamente, porque a via Panamericana ficou com o pavimento danificado em vários trechos, o que obriga aos veículos a buscar caminhos alternativos.
A cifra oficial de mortos é de 445, segundo o Instituto da Defesa Civil, e de 510 segundo o Corpo de Bombeiros, mas a remoção de escombros ainda é realizada pelas Forças Armadas, Polícia organizações humanitárias e de empresas mineiras, por isso estima-se um aumento do número de vítimas.
Casas e edifícios, públicos e privados, destruídos sobre as pistas, caracterizam grande parte de Pisco, em cuja praça principal há grandes sacos pretos com mortos à espera de que sejam reconhecidos por seus familiares.
A ajuda de vários países começou a chegar a Pisco, que será visitada domingo pelo presidente colombiano, Álvaro Uribe, junto ao seu colega García. (ANSA)
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