Médico que operou a modelo descarta malignidade. Modelo deve receber alta em breve
Do EGO, no Rio
Naomi Campbell teve cisto removido
Um cisto, já removido, foi o real motivo da internação de Naomi Campbellbuscar no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. "Na hora da cirurgia fiz um exame e qualquer possibildade de malignidade está afastada. Acredito que ela ficará completamente curada", disse o ginecologista José Aristodemo Pinotti, da equipe que operou a modelo britânica. A top deverá receber alta na quarta-feira, 27.
Naomi Campbell chegou de helicóptero ao Hospital no domingo 24, e na segunda-feira, 25, sofreu a operação de emergência.
"Depois do procedimento, que foi um sucesso, ela descansa e não vê a hora de voltar ao trabalho. Ela quer agradecer aos médicos que cuidaram dela", disse um assessor de Naomi em comunicado oficial nesta terça-feira, 26, de Londres. O assistente não revelou a localização do cisto.
Segundo o site do jornal britânico "Daily Mail", os médicos usaram em Naomi a técnica cirúrgica laparoscopia. O procedimento, geralmente utilizado em operações no estômago ou na região do abdômen, durou das 22h às 3h. Após a cirurgia, Naomi segue uma dieta líquida.
De acordo ainda com o jornal, os médicos comentaram que a top está completamente curada. "Eu não estou autorizado a dizer o que Naomi teve. Foi uma cirurgia de emergência, mas tudo deu certo. Não ocorreram incidentes ou problemas que podiam me preocupar durante a operação" teria dito José Aristodemo Pinotti, um dos cirugiões do caso. (veja mais informações abaixo)
Mais cedo a assessoria de imprensa do hospital Sírio Libanês divulgou um boletim médico sobre o estado de saúde da top informando que Naomi Campbell está sob os cuidados das equipes médicas dos doutores David Uip e José Aristodemo Pinotti.
"Por decisão da paciente e da sua assessoria, as equipes médicas não se manifestarão formal ou informalmente sobre o quadro clínico da mesma", disse o documento.(veja mais informações abaixo)
O infectologista David Uip já tratou de personalidades como o falecido ex-governador de São Paulo, Mário Covas, que retirou dois tumores malignos.
Entenda o problema de saúde da top model Naomi Campbell
Os problemas com cistos de ovário, que fizeram com que a modelo Naomi Campbell, 37, fosse operada em São Paulo, são gerados principalmente por disfunções hormonais da mulher.
A modelo foi operada na segunda-feira (25) no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para a retirada de um cisto no ovário, segundo amigos íntimos. A cirurgia foi divulgada com exclusividade pela colunista Mônica Bergamo, da Folha, no final da manha de hoje.
Top foi operada em São Paulo na segunda-feira (25), em razão de cisto no ovário
Na realidade, os cistos se formam normalmente durante o ciclo menstrual. Durante o período, alguns folículos (estruturas que contém os óvulos) se desenvolvem, crescem e adquirem a forma de pequenos "sacos" --cistos. Um deles se destaca e dá origem ao óvulo durante a ovulação. Os outros são reabsorvidos pelo ovário.
Entretanto, é possível que alguma dessas formações não se rompa e continue a acumular líquido e crescer. De acordo com Fábio Lopes Teixeira Filho, ginecologista da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), é comum que esse cisto regrida e pare de crescer sem intervenção médica.
"Antes a gente até dava anticoncepcional, mas agora geralmente apenas monitoramos por meio de ultra-som e esperamos que ele regrida sozinho", afirma.
Intervenção
Caso isso não ocorra, os médicos têm de intervir para evitar dois processos que podem causar complicações à saúde da mulher. Uma delas é a torção do ovário, em que o cisto pressiona as paredes do órgão e prejudica o aporte de sangue.
Nesses casos, é necessário reverter a torção e evitar que haja uma necrose do órgão, por exemplo, o que faria com que ele tivesse suas funções prejudicadas. Além disso, a torção pode gerar dor intensa.
Outro caso que merece intervenção médica é quando o cisto ameaça se romper. "Nessa ruptura um vaso sangüíneo do ovário pode se romper e gerar uma hemorragia que tem de ser estancada", afirma o médico da Unifesp. Hemorragias abdominais podem gerar complicações graves e levar à morte.
Para evitar que isso ocorra, os médicos utilizam atualmente duas técnicas principais. Uma delas é a punção do cisto, em que o líquido armazenado é aspirado por meio de uma agulha introduzida pela vagina.
Câmeras
Pode ser feita também uma laparoscopia --método cirúrgico pouco invasivo que consiste na inserção, por meio de pequenos orifícios no abdômen, de uma pequena câmera e tubos equipados com instrumentos utilizados para retirar o tecido com problemas.
Existem, entretanto, outros casos de cistos mais complexos, que podem ser tumores. Nesses casos, é necessário retirá-los e analisar suas características. "Se for maligno, é preciso tratar como qualquer câncer, já que ele pode se disseminar, causar metástase", afirma Ceci Lopes, assistente da clínica ginecológica do Hospital das Clínicas, em São Paulo.
Do EGO, no Rio
Naomi Campbell teve cisto removido
Um cisto, já removido, foi o real motivo da internação de Naomi Campbellbuscar no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. "Na hora da cirurgia fiz um exame e qualquer possibildade de malignidade está afastada. Acredito que ela ficará completamente curada", disse o ginecologista José Aristodemo Pinotti, da equipe que operou a modelo britânica. A top deverá receber alta na quarta-feira, 27.
Naomi Campbell chegou de helicóptero ao Hospital no domingo 24, e na segunda-feira, 25, sofreu a operação de emergência.
"Depois do procedimento, que foi um sucesso, ela descansa e não vê a hora de voltar ao trabalho. Ela quer agradecer aos médicos que cuidaram dela", disse um assessor de Naomi em comunicado oficial nesta terça-feira, 26, de Londres. O assistente não revelou a localização do cisto.
Segundo o site do jornal britânico "Daily Mail", os médicos usaram em Naomi a técnica cirúrgica laparoscopia. O procedimento, geralmente utilizado em operações no estômago ou na região do abdômen, durou das 22h às 3h. Após a cirurgia, Naomi segue uma dieta líquida.
De acordo ainda com o jornal, os médicos comentaram que a top está completamente curada. "Eu não estou autorizado a dizer o que Naomi teve. Foi uma cirurgia de emergência, mas tudo deu certo. Não ocorreram incidentes ou problemas que podiam me preocupar durante a operação" teria dito José Aristodemo Pinotti, um dos cirugiões do caso. (veja mais informações abaixo)
Mais cedo a assessoria de imprensa do hospital Sírio Libanês divulgou um boletim médico sobre o estado de saúde da top informando que Naomi Campbell está sob os cuidados das equipes médicas dos doutores David Uip e José Aristodemo Pinotti.
"Por decisão da paciente e da sua assessoria, as equipes médicas não se manifestarão formal ou informalmente sobre o quadro clínico da mesma", disse o documento.(veja mais informações abaixo)
O infectologista David Uip já tratou de personalidades como o falecido ex-governador de São Paulo, Mário Covas, que retirou dois tumores malignos.
Entenda o problema de saúde da top model Naomi Campbell
Os problemas com cistos de ovário, que fizeram com que a modelo Naomi Campbell, 37, fosse operada em São Paulo, são gerados principalmente por disfunções hormonais da mulher.
A modelo foi operada na segunda-feira (25) no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para a retirada de um cisto no ovário, segundo amigos íntimos. A cirurgia foi divulgada com exclusividade pela colunista Mônica Bergamo, da Folha, no final da manha de hoje.
Top foi operada em São Paulo na segunda-feira (25), em razão de cisto no ovário
Na realidade, os cistos se formam normalmente durante o ciclo menstrual. Durante o período, alguns folículos (estruturas que contém os óvulos) se desenvolvem, crescem e adquirem a forma de pequenos "sacos" --cistos. Um deles se destaca e dá origem ao óvulo durante a ovulação. Os outros são reabsorvidos pelo ovário.
Entretanto, é possível que alguma dessas formações não se rompa e continue a acumular líquido e crescer. De acordo com Fábio Lopes Teixeira Filho, ginecologista da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), é comum que esse cisto regrida e pare de crescer sem intervenção médica.
"Antes a gente até dava anticoncepcional, mas agora geralmente apenas monitoramos por meio de ultra-som e esperamos que ele regrida sozinho", afirma.
Intervenção
Caso isso não ocorra, os médicos têm de intervir para evitar dois processos que podem causar complicações à saúde da mulher. Uma delas é a torção do ovário, em que o cisto pressiona as paredes do órgão e prejudica o aporte de sangue.
Nesses casos, é necessário reverter a torção e evitar que haja uma necrose do órgão, por exemplo, o que faria com que ele tivesse suas funções prejudicadas. Além disso, a torção pode gerar dor intensa.
Outro caso que merece intervenção médica é quando o cisto ameaça se romper. "Nessa ruptura um vaso sangüíneo do ovário pode se romper e gerar uma hemorragia que tem de ser estancada", afirma o médico da Unifesp. Hemorragias abdominais podem gerar complicações graves e levar à morte.
Para evitar que isso ocorra, os médicos utilizam atualmente duas técnicas principais. Uma delas é a punção do cisto, em que o líquido armazenado é aspirado por meio de uma agulha introduzida pela vagina.
Câmeras
Pode ser feita também uma laparoscopia --método cirúrgico pouco invasivo que consiste na inserção, por meio de pequenos orifícios no abdômen, de uma pequena câmera e tubos equipados com instrumentos utilizados para retirar o tecido com problemas.
Existem, entretanto, outros casos de cistos mais complexos, que podem ser tumores. Nesses casos, é necessário retirá-los e analisar suas características. "Se for maligno, é preciso tratar como qualquer câncer, já que ele pode se disseminar, causar metástase", afirma Ceci Lopes, assistente da clínica ginecológica do Hospital das Clínicas, em São Paulo.