Ciclone deixa 5,5 mil pessoas desabrigadas no Sul do país
São PAULO - Cerca de 5,5 mil pessoas tiveram que deixar suas casas devido a alagamentos provocados pela passagem de um ciclone extratropical por Santa Catarina e pelo Rio Grande do Sul. No total, 59 municípios do litoral norte gaúcho, região metropolitana de Porto Alegre e sul de Santa Catarina foram atingidos pelo fenômeno. O ciclone, formado por um sistema de baixa pressão no Oceano Atlântico, gerou ventos de até 110km/h. O fenômeno, que se formou na madrugada de sábado, deve continuar a afetar a região até o início da noite de hoje, quando se afasta do litoral brasileiro. A Defesa Civil de Santa Catarina informou ontem que oito municípios decretaram situação de emergência. O número pode aumentar, já que ao menos 33 cidades foram atingidas pelas enxurradas.
Cerca de 1.627 pessoas estão desalojadas e desabrigadas no estado. No Rio Grande do Sul, segundo a Defesa Civil, 3.850 pessoas tiveram suas casas inundadas e estão alojadas em casas de parentes ou abrigos públicos. Até a tarde de ontem, apenas o município de Tramandaí, no litoral norte do estado, havia decretado situação de emergência. O vento destelhou casas na cidade e chuvas fortes abriram crateras de até 2,5m de profundidade na orla. Em Itati (RS), uma das cidades gaúchas mais atingidas, o prefeito Luiz Carlos Chaves (PMDB) disse que 95% da produção agrícola, principal atividade econômica do município foi perdida com as chuvas. “É a segunda vez em 14 meses que temos situação de emergência. Quando os agricultores estavam se recuperando dos prejuízos, eles perdem tudo de novo. A arrecadação do município depende da produção deles”, disse o prefeito.
Entre as cidades mais atingidas de Santa Catarina, o município de Praia Grande, no litoral sul do estado, tinha seis comunidades isoladas hoje. Segundo o prefeito João Matos (PMDB), a cidade, que está no início da Serra Geral, recebe água em rios já assoreados por pedras. “Cerca de 300 pessoas, de duas comunidades, não conseguem sair nem de barco, nem a cavalo”, disse Matos. As chuvas provocaram danos também nas estradas. A BR-101, uma das principais ligações entre os dois estados, está interditada perto do município de Três Forquilhas (RS). (Folhapress)
São PAULO - Cerca de 5,5 mil pessoas tiveram que deixar suas casas devido a alagamentos provocados pela passagem de um ciclone extratropical por Santa Catarina e pelo Rio Grande do Sul. No total, 59 municípios do litoral norte gaúcho, região metropolitana de Porto Alegre e sul de Santa Catarina foram atingidos pelo fenômeno. O ciclone, formado por um sistema de baixa pressão no Oceano Atlântico, gerou ventos de até 110km/h. O fenômeno, que se formou na madrugada de sábado, deve continuar a afetar a região até o início da noite de hoje, quando se afasta do litoral brasileiro. A Defesa Civil de Santa Catarina informou ontem que oito municípios decretaram situação de emergência. O número pode aumentar, já que ao menos 33 cidades foram atingidas pelas enxurradas.
Cerca de 1.627 pessoas estão desalojadas e desabrigadas no estado. No Rio Grande do Sul, segundo a Defesa Civil, 3.850 pessoas tiveram suas casas inundadas e estão alojadas em casas de parentes ou abrigos públicos. Até a tarde de ontem, apenas o município de Tramandaí, no litoral norte do estado, havia decretado situação de emergência. O vento destelhou casas na cidade e chuvas fortes abriram crateras de até 2,5m de profundidade na orla. Em Itati (RS), uma das cidades gaúchas mais atingidas, o prefeito Luiz Carlos Chaves (PMDB) disse que 95% da produção agrícola, principal atividade econômica do município foi perdida com as chuvas. “É a segunda vez em 14 meses que temos situação de emergência. Quando os agricultores estavam se recuperando dos prejuízos, eles perdem tudo de novo. A arrecadação do município depende da produção deles”, disse o prefeito.
Entre as cidades mais atingidas de Santa Catarina, o município de Praia Grande, no litoral sul do estado, tinha seis comunidades isoladas hoje. Segundo o prefeito João Matos (PMDB), a cidade, que está no início da Serra Geral, recebe água em rios já assoreados por pedras. “Cerca de 300 pessoas, de duas comunidades, não conseguem sair nem de barco, nem a cavalo”, disse Matos. As chuvas provocaram danos também nas estradas. A BR-101, uma das principais ligações entre os dois estados, está interditada perto do município de Três Forquilhas (RS). (Folhapress)