Justiça manda YouTube revelar internautas que viram vídeos piratas
Decisão, em 1ª instância, faz parte de processo bilionário da Viacom contra o Google.
Mesmo quem acessou imagens no Brasil também pode ser investigado.
Do G1, com informações do Jornal da Globo
Quem acessou, mesmo sem saber, um vídeo no YouTube contendo imagens publicadas sem o pagamento de direitos autorais, corre o risco de ser investigado. A Justiça dos Estados Unidos determinou nesta quinta-feira (3) que sejam entregues à gigante das comunicações Viacom o histórico de navegação no YouTube e a identificação dos computadores de todos que viram os vídeos.
A decisão de um juiz federal de Nova York faz parte da ação de US$ 1 bilhão movida pela Viacom - dona da rede de TV americana MTV e dos estúdios de cinema Paramount e DreamWorks - contra o Google, dono do popular site de vídeos. O Youtube é acusado de permitir a veiculação de 160 mil trechos de programas produzidos pela Viacom, sem pagar os direitos autorais.
A decisão de um juiz federal de Nova York faz parte da ação de US$ 1 bilhão movida pela Viacom - dona da rede de TV americana MTV e dos estúdios de cinema Paramount e DreamWorks - contra o Google, dono do popular site de vídeos. O Youtube é acusado de permitir a veiculação de 160 mil trechos de programas produzidos pela Viacom, sem pagar os direitos autorais.
Saiba mais
A empresa disse que não quer punir quem assistiu aos vídeos e vai manter o sigilo; quer apenas usar as informações como provas contra o Google. A decisão da justiça provocou protestos: grupos de defesa dos direitos digitais disseram que é um atentado à privacidade de quem usa a internet.
A decisão é de primeira instância e os advogados do Google podem recorrer. Eles lembraram que recolher todos os dados exigidos pela Justiça será caro e vai consumir muito tempo. São 12 Terabytes de informações, o suficiente para preencher as páginas de doze mil livros.
A decisão não atinge apenas os usuários americanos. Mesmo quem assistiu à algum vídeo da Viacom o Brasil deve estar na lista.
A decisão é de primeira instância e os advogados do Google podem recorrer. Eles lembraram que recolher todos os dados exigidos pela Justiça será caro e vai consumir muito tempo. São 12 Terabytes de informações, o suficiente para preencher as páginas de doze mil livros.
A decisão não atinge apenas os usuários americanos. Mesmo quem assistiu à algum vídeo da Viacom o Brasil deve estar na lista.