BBC Brasil
Uma menina de 12 anos que caiu por uma chaminé de 15 andares de altura foi salva por uma espessa camada de fuligem.
A americana Grace Bergere havia levado a prima para o terraço do prédio onde mora, em Nova York, para admirar a vista do rio Hudson.
Para chegar ao ponto mais alto do edifício, elas subiram uma escada de 7,6 metros presa à chaminé. Ao chegar ao topo, Grace desequilibrou e mergulhou dentro da tubulação.
Sua prima acionou o Corpo de Bombeiros, que se surpreendeu ao abrir a grande porta de metal que dá para o fundo da chaminé.
"Eu estava esperando encontrá-la morta", contou o tenente Ressner ao jornal local New York Daily News. "Levei um susto ao vê-la consciente, toda coberta de carvão e poeira. Só dava para ver os olhinhos".
O tenente contou que a queda da menina foi amortecida por uma camada de cinzas e poeira de 60 centímetros de espessura.
"Foi realmente um milagre", disse Steve Berger, pai de Grace.
A menina foi levada ao hospital com deslocamento no quadril.
BY ERIN EINHORN, MATTHEW LYSIAK and JONATHAN LEMIRE
Por Erin EINHORN, Matthew LYSIAK e Jonathan LEMIRE
Foi um milagreter sobrevivido da queda da chaminé, mas ela terá um pouco mais de sorte durante a sua recuperação, disse o músico de jazz, seu pai, neste sábado.
"Ela está na UTI e ela estava ali com vários tubos saindo dela, por isso me sinto um pouco na estanho agora", disse guitarrista Steven Berger em seu show, no sábado à noite Poconos, uma data que ele manteve com um coração pesado.
"Ela está dificuldades em respirar. Havia seis diferentes coisas que poderiam ter matado ela. Honestamente, ela poderia estar morta neste momento."
Grace fraturou três vértebras na queda, disse ele.
Ela estava tentando mostrar a sua prima um ponto de vista de Manhattan quando ela sofreu uma queda livre na estreita chaminé na quinta à noite.
Um monte de fuligem na chaminé ajudaram a amortecer a queda de Grace , e os bombeiros encontraram a menina espantada quando ela mostrou um braço a eles e começou a falar. Ela sofreu uma fratura no quadril e apenas alguns cortes e manchas negras e se espera que venha a fazer uma total recuperação.
"Ela não foi discutida [a queda], e eu não culpo ela", disse sua mãe, Val Hawks, também uma guitarrista e vocalista. "Algo como isso é muito traumático para discutir imediatamente após o fato.
"Estou apenas agradecidos", disse ela.
Grace, uma estudante em escola intermediária 89 em Battery Park City, tinha seguido os seus pais "musical por bateria de uma banda chamada de Fluffy Skulls no Willie Mae Rock Camp para meninas na cidade em 2006.
"Ela tenta ser natural em qualquer instrumento, mesmo seja apenas em um ,", disse Caryn Havlik, que trabalhou com a Grace no acampamento de rock. "Ela era uma das líderes de seu grupo super banda. Ela tinha ideias muito fortes".
Havlik disse o confiante, menina extrovertida "tinha realmente ideias criativas [e] uma personalidade muito forte, mesmo que com pouca idade. Ela sabia como as coisas deveriam ser e ela deixava todo mundo sabendo disso."
Seu pai disse o homen de frente do Bob Dorough Trio sab manhã ele iria manter o show, no Delaware Water Gap ", enquanto que ele recebe um apoio suficiente para acompanhar a sua filha."
"Ele é um grande músico", acrescentou Bob Dorough, um aclamado bebop jazz e músico que escreveu e realizou a música para muitos dos Schoolhouse Rock vídeos para crianças. Um vídeo também caracterizado Hawks.
Tal como o seu pai, a mãe também suspendeu para ficarao lado da sua filha no Hospital Bellevue.
"Estou grato pelo fato de minha filha estar viva", disse ela.
Abaixo 1ª reportagem sobre Grace em de 2006 sobre sua banda
NEW YORK, NY July 22, 2006 —Think “summer camp” and you’re probably picturing bright-colored scenes of kids outdoors playing softball or swimming. But this week, about 65 girls attended an indoor camp where they learned how to play drums, guitars and keyboards. The kids from the Willie Mae Rock Camp for Girls are performing their original songs tonight in Manhattan. WNYC’s Beth Fertig has more.
REPORTER: For the girls at rock camp, it’s all about the music.
LUA: Hi my name’s Lua and I live in Brooklyn and the reason I came here is because I like to rock
GRACE: Grace Simon Bergere and I’m from Manhattan. The reason I wanted to come here was because I sing in the City Opera and I got tired of soft stupid stuff.
MING: My name is Ming Cooke and I play the drums and I decided to come to rock and roll camp again because last year it was one of the best weeks of my life.
REPORTER: Ming and the rest of this year’s campers are looking forward to another week of living the rock and roll dream. The kids are all dressed in black T shirts with colorful stars. They range in age from 8 to 18. Some have never touched an instrument before. Camp director Karla Schickele.
SCHICKELE: It’s incredibly fun to get together with a bunch of women and girls and make music all week.
REPORTER: Shickele is a musician who works for the city comptroller in her day job. She started the camp last year, modeling it after a camp in Portland, Oregon. Both camps are named after the blues singer Willie Mae “Big Mama” Thornton – who recorded “Hound Dog” before Elvis Presley. Shickele says women still don’t get enough credit or opportunities in rock.
SCHICKELE: Sometimes people say why isn’t it rock and roll camp for kids or why don’t you have rock camp for boys. I kind of feel like commercial music today is rock camp for boys every day. There are of course women musicians out there playing but really not enough.
REPORTER: The campers get a whole week to play whatever they want. In their classrooms at the Brooklyn Friends school, on Monday, the kids were divided according to instrument. It’s a diverse group – about half the girls got scholarships to defray the 500 dollar cost.
TEACHER: Five, six, seven, eight, A-major…
WALSH: I’m Kate Walsh and I’m just basically letting them experiment with the chords themselves and figure it out.
REPORTER: The teachers are all women musicians who donate their time and they encourage the girls to be creative.
KIDS: I love rock ‘n’ roll so put another dime in the jukebox baby, I love rock ‘n’ roll so put another dime in the jukebox baby…
REPORTER: Singers practiced dancing and holding microphones in this warmup session. But a few were too young to understand the song’s 20th century lyrics.
TEACHER: Jukebox not juicebox. (laughs) Some of you are saying juicebox.
REPORTER: By mid afternoon, the kids were assigned to their bands. Nine and 10 year-olds Grace Bergere and Zoe Alverio-Chaveco were banging around in a rehearsal room. They named their group the Fluffy Skulls. Grace said playing the drums is a lot cooler than singing in the children’s chorus at the City Opera.
GRACE: It’s more wild and not angel like
REPORTER: Down the hall, Ming – the nine year old drummer who went to rock camp last year – is practicing with eight year old Zoe Grace Raak, who’s never played guitar before.
TEACHER: Yep, that’s called feedback. Whoo! Yeah!!
REPORTER: Three days later the girls were writing lyrics to go with their music. Counselors helped them combine different ideas. The kids in a band called Petrified Toenails seemed to be working from the same page.
GIRLS: We’re the petrified toenails, we go different ways. We may be different but we’re still the same…
REPORTER: Ten year-old Sadie Aasletten from Houston provided the band’s inspiration.
SADIE: My step-mom she told me the story about how her grandfather had a toenail that looked like petrified wood so they would dare each other to touch it and stuff.
REPORTER: The older campers took on more serious themes. The girls in Elora questioned the world around them.
GIRL SINGING: Throw a brick at my window…
REPORTER: Most of the girls in Elora have musical experience – including singer Amandla Turner of Brooklyn. They also had a French horn player, a serious bassist and a drummer with her own band. But 16 year old Maria Santos from the Bronx had never played guitar before.
MARIA: If you love something the most then just don’t like lose the opportunity to do it. Just go for it.
REPORTER: The kids from the Willie Mae Rock Camp for Girls will be playing tonight at 6 at the Society for Ethical Culture in Manhattan. Another week of band camp is scheduled in August, and there’s a Ladies Rock camp next weekend. That session is for those old enough to know the difference between a jukebox and a juicebox.
GIRLS: We love rock and roll!
Por Nilton Mariano
Ultimo comentário:
Se fosse aqui em Ribeirão Preto acho que ela também não morreria! (A menos que limpassem a chaminé, é claro). É o ano inteiro respirando fuligem de cana queimada. São quilos de cinzas por semana em poucos metros quadrados. Ainda bem que neste domingo choveu um pouco. Aleluia.
NM