Embora o advogado tenha dito que a decisão foi de última hora, os peritos do IC chegaram ao local com dois bonecos.
De A Tribuna On-line
Um mês após a morte do menino Gabriel, de 7 meses, a polícia realiza nesta segunda-feira a reconstituição do que aconteceu na creche Pedacinho da Lua, Zona Norte de São Paulo. Policiais informaram inicialmente que haveria apenas uma perícia para passar detalhes do ambiente da escola à Justiça. Mas, após uma rápida avaliação no local, decidiram fazer a reconstituição. De acordo com o advogado da creche Alberto Rinaldi, quase todas as pessoas que estiveram na creche no dia da morte da criança estavam na manhã desta segunda na Pedacinho da Lua, o que possibilitou a realização da constituição. As partes envolvidas na investigação chegaram à creche por volta das 11h30: peritos do Instituto de Criminalística (IC), o delegado do 90º Distrito Policial, do Parque Novo Mundo, a promotora do Ministério Público Cinthia Maria Schiavoni Gruber e Rinaldi, um dos advogados da escola. A funcionária que primeiro viu a criança roxa no berço e que foi pegá-la para devolver ao pai, afastada por problemas médicos chegou ao local por volta das 12h20. Embora o advogado tenha dito que a decisão foi de última hora, os peritos do IC chegaram ao local com dois bonecos. Além disso, pouco tempo após a chegada do advogado da creche, o pai de Gabriel, Júlio César Ribeira, chegou ao local com as roupas que o filho usava no dia da morte. Segundo ele, a vestimenta foi solicitada pela polícia.
