Confessionário - Eleições em Ribeirão Preto

Confessionário

Eleições – Deu o esperado, nada mais. Dárcy Vera tem agora a missão de transformar a saúde de Ribeirão Preto, sua principal bandeira. É uma causa mais que justa. O povo precisa e merece.
Renovação – Não foi surpresa, para este que esta escreve, o nível de renovação da Câmara Municipal. Os 50% eram mais que esperados e alguns cobrões ficarem de fora, também. Embora exista a chance de alguns retornarem por conta da composição do secretariado de Dárcy.

Outro lado – Pobre do PT de Ribeirão. Fazer um vereador apenas tendo um líder máximo – Lula – com 80% de aprovação junto à população e uma liderança regional que nunca perdeu uma eleição – Palocci – é uma catástrofe.


Colheu o que plantou – O PT
na verdade colheu o que plantou. Primeiro, por conta de sua maior liderança local, o ex-ministro e hoje deputado Antonio Palocci Filho (SP), que ultimamente só figurou no noticiário com notícias, digamos, não muito agradáveis. Em segundo lugar porque não quis uma projeção maior na cidade, escolhendo uma candidatura mais viável, como a do até então prefeiturável Gilberto Maggioni, por exemplo.

Noves fora – Maggioni não diz textualmente, mas sabe que foi preterido exatamente porque tinha condições de se tornar uma forte liderança. Ia fazer sombra, como se diz na gíria partidária. Uma chapa encabeçada por Maggioni e tendo como vice Dr. Sobral, por exemplo, certamente não pagaria esse mico. Pagam por essa decisão, agora, pelo menos dois vereadores experientes e que vão fazer falta na Câmara: Beto Cangussú e Fátima Rosa. O preço foi muito alto.


Bola da vez – Quem saiu lucrando muito dentro do partido foi o vereador reeleito Jorge Parada. Sem dúvida, hoje o médico é o maior nome do partido em Ribeirão, depois de Palocci. Merece.

Cobertura – Horrível a cobertura das eleições em Ribeirão Preto pela internet. A cidade merece mais que isso. Claro que esse Tribuna também pecou. Posso perecer, mas não mudo de opinião... Na TV, o grande destaque ficou para a TV Clube. Nota 10.

O que ‘pode’ e o que não ‘pode’ – Há cerca de um mês, de
pois de correr atrás de uns ambulantes que vendiam suas bugigangas na Praça XV, um tranqüilo fiscal da prefeitura simplesmente encostou seu golzinho ao lado de uma banca de jogo de bicho perto do Pingüim e arriscou seu palpite. Quem assistiu à cena não acreditou no que via e chegou a repreender o fiscal frente a muitos populares.
Atualizado em ( 08-Out-2008 )