Negado arquivamento do "Caso Madeleine"

(Versão 1)
Caso Maddie será arquivado

Jornal da Madeira
Tio Sam NewsA Polícia Judiciária decidiu arquivar o "caso Maddie" por falta de provas, cerca de 14 meses depois do desaparecimento da menina inglesa em Lagos, avançavam ontem os diários Correio da Manhã e Jornal de Notícias.
Segundo o Correio da Manhã, o arquivamento acontecerá até dia 14, dia em que, de acordo com o jornal, acaba o segredo de justiça do caso.
O diário adianta ainda que se tratou de uma decisão acordada entre os responsáveis da Polícia Judiciária de Portimão e o procurador do Ministério Público, Magalhães e Menezes.
Também o JN refere que o desfecho da investigação será o arquivamento, afirmando que os investigadores já deram por terminado o inquérito.
A menina britânica Madeleine McCann desapareceu a 03 de Maio de 2007 de um aldeamento turístico na Praia da Luz, Lagos, Algarve.

(Versão 2)
Negado arquivamento do "Caso Madeleine"

A Procuradoria-Geral da República Portuguesa (PGR) anunciou nesta terça-feira que o processo referente ao caso Madeleine menina inglesa desaparecida no Algarve (Portugal) continua em apreciação, sem que tenha sido tomada decisão de arquivamento.

Em comunicado, a PGR cita que o relatório final da Polícia Judiciária [equivalente à Polícia Federal brasileira] foi entregue e que irá "ser objeto de apreciação e ponderação cuidadosas".

"O Ministério Público irá realizar a análise e avaliação global de todo o processo para determinar se são ou não exigíveis outras diligências, ou se há condições suficientes para se dar por encerrado o inquérito e elaborado o despacho final", informa a PGR em comunicado.

Na mesma nota, a Procuradoria diz ainda que o processo se mantém em segredo de justiça até meados de agosto.

Anterioemente nesta terça-feira, o Diretor Nacional Adjunto da Polícia Judiciária, Pedro do Carmo, disse que a PJ se mantém "à disposição do Ministério Público" em relação ao caso.

"A Polícia Judiciária continua à disposição para desenvolver as diligências de investigação que o ministério entender por pertinentes, e essa disponibilidade só cessará quando o inquérito terminar, por despacho do MP", afirmou Pedro do Carmo durante a apresentação em Lisboa do 1º Relatório sobre a Reforma Penal, da responsabilidade do Observatório da Justiça.

O magistrado lembrou que "a decisão quanto ao momento da conclusão do inquérito cabe ao Ministério Público".

Arquivamento

ATio Sam News imprensa portuguesa informou nesta terça-feira que a polícia teria encerrado as investigações por falta de provas, e que o caso deveria ser arquivado.

Dois jornais portugueses, o "Correio da Manhã" e o "Jornal de Notícias", disseram que o escritório do Ministério Público deveria arquivar o processo até 14 de julho.

Madeleine desapareceu do quarto de hotel onde dormia ao lado dos irmãos gêmeos, Sean e Amelie, de 2 anos

de idade à época, durante as férias da família no Algarve, em 3 de maio do ano passado. Os pais da menina jantavam com amigos em um restaurante próximo e, quando voltaram ao quarto, não encontraram a filha. O caso veio à tona dois dias depois, em 5 de maio, quando a polícia noticiou as buscas pela menina.

"A polícia não tem provas suficientes que permitam um indiciamento formal do casal McCann no desaparecimento da filha", afirma o "Correio da Manhã".

Segundo o mesmo jornal, o arquivamento da investigação deve ser anunciado nos próximos dias, pois a decisão já foi combinada entre os investigadores e a promotoria.

"A polícia não encontrou culpados", diz o "Jornal de Notícias", que acrescenta que o relatório dos investigadores "se limita a descrever os fatos, sem abrir caminhos para explicar o desaparecimento". A investigação, segundo o jornal, não permitiu concluir se se tratou de um seqüestro ou de homicídio.

Família

Os pais de Madeleine, Kate e Gerry McCann envolvidos pela polícia no caso desde setembro organizaram uma ampla campanha internacional para encontrar a filha afirmando estar convencido de que ela foi seqüestrada. Os investigadores portugueses privilegiaram a tese da morte, acreditando que esta poderia ter sido acidental e com o envolvimento dos pais.

O casal continuará com as buscas pela filha Madeleine mesmo que a polícia portuguesa decida fechar a investigação do caso, segundo o porta-voz da família, Clarence Mitchell.

Em declarações à imprensa, Mitchell pediu que as forças da ordem portuguesas não arquivem a investigação, e solicitou a retirada do qualificativo de suspeitos aos pais da menina, que desapareceu no Algarve, no sul de Portugal.

"Não há nada oficial. Estamos a par das notícias na imprensa portuguesa que sugerem que o caso será abandonado e arquivado sem acusações contra Kate e Gerry", disse o porta-voz.

"A informação que está nos arquivos não pode ficar para acumular pó. Kate e Gerry nunca deixarão de procurar a filha. Não vou criticar neste momento a polícia portuguesa. Ainda temos que trabalhar com eles", disse ainda Mitchell.

Segundo o porta-voz, caso a investigação seja encerrada, os arquivos policiais deveriam ser entregues aos detetives particulares dos McCann para que continuem as buscas.

Folha

Homem briga com caimão, se salva furando o olho do animal, mas perde um braço

AFP

Homem briga com caimão, se salva furando o olho do animal, mas perde um braço

MIAMI, 24 Jun 2008 (AFP) - Um jovem de 18 anos que nadava num canal do condado de Okeechobee (norte de Miami, Flórida) conseguiu se livrar de um caimão que o atacou enfiando o dedo no olho do réptil, mas acabou perdendo parte de seu braço na briga.

Kasey Edwards não deu atenção aos amigos que o aconselharam a não mergulhar num lugar infestado de caimães e, logo que entrou na água, sentiu o imenso réptil de 3 metros mordeu seu braço esquerdo.

O rapaz reagiu na mesma hora e enfiou o dedo no olho do animal, conseguindo, dessa forma, se livrar dele, segundo informa o site TCPalm.com, de Palm Beach.

Edwards se deu conta então que havia perdido o antebraço, mas conseguiu nadar até onde estavam seus amigos, que o retiraram da água.

Nome científico: Melanosuchus niger
Classe: Reptilia
Ordem: Crocodylia
Família: Alligatoridae
Habitat: Rios e lagos da bacia Amazônica
Nome popular: Jacaré-Açu
Outros nomes: Caimão - preto, jacaré - aruará, jacaré - açu ou jacaré - gigante

Características: O seu corpo é preto com faixas amarelas. Os olhos e narinas são grandes e os permite ficar semi-submersos. Alimentam-se de caranguejos, peixes e pássaros. Para nadar, eles utilizam o movimento ondulante da cauda. O jacaré Açu é o maior de todos os jacarés, podendo chegar até 6 metros de comprimento e até 300 quilos de peso. A reprodução ocorre uma vez por ano, em média, as fêmeas pões de 40a 50 ovos. Os jacarés jovens devem ter cuidado, pois corre o risco de ser devorado assim que nasce por jibóias ou outros jacarés adultos. Sua média de vida é de 80 anos, mas pode chegar aos 100.
Hoje em dia, o jacaré Açu está ameaçado de extinção, pois seu couro é muito cobiçado e sua carne muito saborosa. Os fazendeiros geralmente os matam porque representam perigo para suas criações. O jacaré Açu também é conhecido por ‘caimão-preto’, ‘jacaré-aruará’ ou jacaré-gigante.


Site de leilões eBay é multado na França por venda de artigos Louis

AFP

Site de leilões eBay é multado na França por venda de artigos Louis


PARIS (AFP) - O site de leilões na internet eBay foi condenado nesta segunda-feira pelo tribunal do Comércio de Paris a pagar quase 40 milhões de euros (63 milhões de dólares) em danos e prejuízos a Louis Vuitton por vender seus artigos on-line.

O tribunal decidiu a favor de seis marcas do maior conglomerado de luxo do mundo, Louis Vuitton Moet Hennessy (LVMH), que acusaram o eBay de colocar à venda carteiras falsificadas e outros produtos de couro, assim como de vender de maneira ilícita perfumes.

Grandes gravadoras se beneficiam de vendas não musicais

Reuters

Grandes gravadoras se beneficiam de vendas não musicais

LONDRES (Reuters) - As gravadoras britânicas tiveram um grande aumento em sua receita vinda de vendas não musicais em 2007, compensando em parte a queda nas vendas de música gravada, disse um relatório divulgado na segunda-feira.

A BPI (Indústria Fonográfica Britânica), que representa as gravadoras do país, disse que as vendas não musicais aumentaram 13,8 por cento em 2007, chegando a 121,6 milhões de libras (242 milhões de dólares), contra 106,9 milhões de libras no ano anterior.

O crescimento refletiu o aumento no uso da música em publicidade, no cinema e em videogames, além dos contratos de merchandising, turnês e patrocínios.

Embora as vendas físicas e digitais de música ainda sejam responsáveis pela maior parte da receita das gravadoras (1,4 bilhão de libras em 2007), o relatório vê "sinais animadores de que essas novas fontes de receita contribuam para o aumento substancial da receita nos próximos anos".

O enfraquecimento das vendas de música gravada, que enfrentam a concorrência da pirataria online e de alternativas como os videogames, vem levando diversos artistas a fechar contratos que englobam várias coisas além de gravações.

Os chamados "contratos de 360 graus" cobrem todos os aspectos do negócio, em lugar de apenas música nova. Quando Madonna deixou a Warner Music no ano passado para fechar um contrato desse tipo com a Live Nation, que promove turnês, especialistas previram que outros artistas seguiriam seu exemplo.

No ano passado, o cantor americano Prince entregou um álbum gratuitamente, encartado num jornal britânico, em iniciativa de promoção de sua turnê. Recentemente, a banda Coldplay autorizou os fãs a baixar um single gratuitamente de seu novo álbum.

"O setor musical de hoje está irreconhecível, comparado ao de cinco anos atrás", disse o executivo-chefe da BPI, Geoff Taylor.

"As gravadoras evoluíram rapidamente, tornando-se empresas digitalmente capacitadas que geram receita importante por meio de licenciamentos."

O mercado global de música gravada é composto de centenas de selos independentes e de quatro grupos principais: Universal, Sony BMG, Warner e EMI.

Polícia investiga colisão de helicópteros que deixou 6 mortos nos EUA

EFE

Polícia investiga colisão de helicópteros que deixou 6 mortos nos EUA

Washington, 30 jun (EFE).- A Polícia dos Estados Unidos investiga hoje as causas da colisão de dois helicópteros médicos, que deixou seis mortos neste domingo perto de um hospital na região de Flagstaff (Arizona).

Segundo a Administração Federal de Aviação (FAA, em inglês), o choque dos helicópteros provocou um incêndio em uma área de dez hectares e uma explosão que deixou dois membros da equipe de resgate feridos.

Os helicópteros bateram enquanto tentavam aterrissar ao mesmo tempo no heliporto do Flagstaff Medical Center.

O incêndio aconteceu em uma zona florestal perto do hospital e próxima a um perímetro urbano, onde não houve registro de feridos.

Inicialmente, pensou-se que havia sete mortos e três feridos, mas as autoridades locais retificaram e confirmaram seis mortes.

A Polícia disse que os dois funcionários feridos estão fora de perigo e que está investigando as causas do acidente.


"Como se pode imaginar, os helicópteros ficaram reduzidos a uma massa de ferros. É muito difícil determinar as causas do acidente", disse à imprensa local o capitão Mark Johnson, do Corpo de Bombeiros de Flagstaff.

Os mortos ainda não foram identificados, mas segundo o porta-voz da FAA, Ian Gregor, pelo menos um deles era um paciente do centro médico.


Segundo Gregor, três dos mortos, inclusive o paciente, viajavam em um helicóptero modelo Bell 407, da companhia Air Methods, especializada nesse tipo de serviços.

O outro helicóptero, também um Bell 407, no qual quatro pessoas morreram, vinha de Utah e pertencia à companhia Classic Helicopters.

Sonho de consumo final: virar um 'diamante humano' depois da morte

AFP

Sonho de consumo final: virar um 'diamante humano' depois da morte

COIRE, Suíça (AFP) - Por que passar o sono eterno debaixo da terra ou então espalhar as cinzas da cremação? Ao custo de alguns milhares de euros e graças a uma sofisticada transformação química, uma empresa suíça agora garante ao falecido reservar seu lugar na eternidade sob a forma de um 'diamante humano'.

Na pequena cidade de Coire, na Suíça, a empresa Algordanza recebe a cada mês entre 40 e 50 urnas funerárias procedentes de todo o mundo. Seu conteúdo será pacientemente transformado em pedra preciosa.

"Quinhentos gramas de cinzas bastam para fazer um diamante, enquanto o corpo humano deixa uma média de 2,5 a 3 kg depois da cremação", explica Rinaldo Willy, um dos co-fundadores do laboratório onde as máquinas funcionam sem interrupção 24 horas por dia.

Os restos humanos são submetidos a várias etapas de transformação. Primeiro, viram carbono, depois grafite. Expostos a temperaturas de 1.700 graus, finalmente se transformam em diamantes artificiais num prazo de quatro a seis semanas. Na natureza, o mesmo processo leva milênios.

"Cada diamante é único. A cor varia do azul escuro até quase branco. É um reflexo da personalidade", comenta Willy.

Uma vez obtido, o diamante bruto é polido e talhado na forma desejada pelos familiares do falecido para depois ser usado num anel ou num cordão.

O preço desta alma translúcida oscila entre 2.800 e 10.600 euros, segundo o peso da pedra (de 0,25 a um quilate), o que, segundo Willy, vale a pena, já que um enterro completo custa, por exemplo, 12.000 euros na Alemanha.

A indústria do 'diamante humano' está em plena expansão, com empresas instaladas na Espanha, Rússia, Ucrânia e Estados Unidos.

A mobilidade da vida moderna é propícia para o setor, explica Willy, que destaca a dificuldade de se deslocar com uma urna funerária ou o melindre provocado por guardar as cinzas de um falecido na própria casa.

Papa Bento XVI surpreende ao desmentir seu lado mundano

AFP

Papa Bento XVI surpreende ao desmentir seu lado mundano

CIDADE DO VATICANO (AFP) - O jornal do Vaticano, L'Osservatore Romano, acaba de desmentir rumores que circulavam há três anos: Bento XVI não veste Prada e seus célebres mocassins de couro são vermelhos não por vaidade, mas para cumprir um simbolismo - em honra ao sangue dos mártires católicos.

O incomum desmentido do Vaticano deixa entrever o mal-estar entre os especialistas em questões litúrgicas ante a multiplicação de comentários frívolos sobre o estilo do Papa alemão, que alguns chegaram a qualificar de "vintage", de outra época, o que dá um toque "retrô" às missas.

No primeiro Inverno do seu papado, Bento XVI foi visto usando um camauro, o mais comum dos chapéus nos retratos papais históricos embora hoje em dia faça com que as pessoas o associem ao Papai Noel. O seu nome deriva do latim camelaucum (chapéu de pele de camelo), originalmente os chapéus dos imperadores bizantinos. Entrou no guarda-roupa do Papa no século VIII e até 1464 foi usado também pelos cardeais. Tem o uso prático de manter a cabeça quente no Inverno, sendo feito de lã ou veludo vermelho, com pêlo branco. João XXIII tinha sido o último Papa a usá-lo antes de Bento XVI.

O atual Papa também retomou o uso da Mozetta, uma espécie de capa, que já não era vista desde o reinado do Papa Paulo VI. A capa curta pelos cotovelos, que cobre os ombros e é abotoada na frente.

Tradicionalmente usada pelos bispos e superiores hierárquicos na Igreja Católica, as mitras podem ser altas e mais altas. Bento XVI prefere as últimas. O atual Papa tem sido visto usando a mitra alta de Pio IX.

Seu apego pela tradição também pode ser traduzido numa espécie de manto comprido usado durante as celebrações litúrgicas. Aberto na frente e apertado no peito, esta peça de vestuário foi menos usada na Igreja Católica após as reformas de 1960 e 1970, mas Bento XVI restaurou o seu uso. Recentemente celebrou missa com uma capa larga, tão ampla que teve de ser segurada por dois acólitos.

Desde outubro de 2007, um novo mestre das celebrações litúrgicas, monsenhor Guido Marini, um prelado discreto com um olhar expressivo e que se tornou a sombra do Papa, é o encaregado das cerimônias públicas.

Mas coube ao Osservatore Romano desmentir as especulações, em particular que os vistosos sapatos tivessem sido fabricados a mão pela luxuosa casa de moda italiana Prada, e explicar os motivos da volta à tradição.

Recorrer a acessórios litúrgicos usados durante o Concílio de Trento (1545-63) assim como durante a "Contra-Reforma católica" fazem parte da história da Igreja, sustenta o prelado.

Brasil e Argentina prontos para trocar dólar por moedas próprias no comércio bilateral

AFP

Brasil e Argentina prontos para trocar dólar por moedas próprias no comércio bilateral

TUCUMÁN, Argentina (AFP) - Os governos da Argentina e do Brasil acertam nesta segunda-feira os os últimos detalhes para adotar suas próprias moedas para o intercâmbio comercial e abandonar o uso do dólar, anúncio que deve ser feito na XXXV Cúpula presidencial do Mercosul nesta terça-feira.

"Propiciamos a utilização de nossas próprias moedas e aspiramos poder estender isso a nível regional", afirmou o chanceler argentino Jorge Taiana.

O acordo é considerado um marco para a moeda única, uma meta - até agora utópica - que tem sido mencionada no Mercosul (fundado em 1991) por mais de 10 anos.

Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Cristina Kirchner (Argentina) já receberam os mecanismos propostos para que o fluxo comercial bilateral possa ser feito em pesos argentinos ou reais brasileiros, disseram fontes de ambos os governos.

A iniciativa foi lançada em julho de 2005 e demorou quase três anos para que se projetassem os sistemas de compensação monetária que serão aplicados pelos bancos centrais dos dois países.

"A arquitetura técnica está concluída. Só falta a aprovação política dos presidentes. Talvez por ocasião da Cúpula de Tucumán seja feito algum anúncio", disse uma fonte do ministério brasileiro da Fazenda à AFP, que pediu para não ser identificada.

O governo brasileiro implementou na sexta-feira um sistema de pagamentos em moedas locais do Mercosul, e a Argentina disse ter tudo pronto para colocar em prática este instrumento.

O Brasil acredita que os novos procedimentos comerciais com a Argentina poderão ser aplicadas em agosto ou setembro.

A utilização da moeda nacional não será obrigatória, mas facultativa, de modo que as transações em dólares também serão mantidas, segundo a fonte brasileira. Em princípio, o sistema seria aplicável unicamente para comércios de bens.

Argentina e o Brasil acreditam que será um "projeto-piloto" que pode ser utilizado por outros membros da do Mercosul, que reúne ainda o Uruguai, Paraguai e a Venezuela, que está em processo de incorporação.

"Tirando as diferenças, poderia ser um pequeno movimento rumo a uma unidade monetária, como a construída pela União Européia", acrescentou a fonte.

A Argentina e o Brasil concentram 80% do comércio do Mercosul. Em 2007, esse intercâmbio foi de cerca de 25 bilhões de dólares e se espera que cresça para 30 bilhões esse ano, segundo estimativas de ambos os governos.

"A Argentina completou a adequação normativa para começar a transações comerciais entre Argentina e Brasil usando moeda local, ou seja, pesos e reais, sem ter de converter ao dólar", disse Eduardo Sigal, secretário para a integração latino-americana da Chancelaria argentina, em Buenos Aires.

"Se o Brasil avançou nessa questão, é provável que os presidentes Lula e Cristina Fernández anunciem isso em Tucumán", acrescentou.

Brasília e Buenos Aires concordam que as exportações podem ser feitas com maior simplicidade e se eliminarão custos financeiros que envolvem a conversão de dólares para pesos ou reais.

Os ministérios da Fazenda dos dois países disseram ter levado em conta que os empregadores, especialmente pequenas e médias empresas, pagarão muito menos em corretagem de câmbio.

O mecanismo adotado elimina a conversão da moeda local para o dólar, pelo importador, e do dólar para a moeda do país de exportação. Os economistas calculam que em ambos os países os custos das operações bancárias e financeiras serão reduzidos até em 2,5%.

Lula rebate críticas ao reajuste do Bolsa-Família

Reuters

Lula rebate críticas ao reajuste do Bolsa-Família

SÃO PAULO (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva rebateu nesta segunda-feira as críticas ao reajuste de até 8 por cento no valor pago aos beneficiados pelo Bolsa-Família, programa social que é o carro-chefe do governo federal.

A elevação do benefício, cujo valor mínimo passa de 18 para 20 reais e o máximo de 172 para 180 reais a partir de julho, foi classificado como eleitoreiro por críticos, por ter sido anunciado em ano de eleições municipais, marcadas para outubro.

"Aqueles que falaram que (o aumento) era eleitoreiro são pessoas que me parece que perderam a sensibilidade", disse Lula durante o programa de rádio Café com o Presidente.

"Na medida em que puder reajustar mais, nós vamos reajustar mais fortemente porque os que recebem o Bolsa Família são a parte mais pobre da população e nós precisamos cuidar dessa gente com muito carinho."

O presidente repetiu os argumentos dados na semana passada pelo ministro do Desenvolvimento Social e Combate a Fome, Patrus Ananias, de que o reajuste do benefício tem o objetivo de fazer frente ao aumento da inflação, particularmente dos preços dos alimentos.

"Nós temos uma crise de alimentos no mundo e isso tem refletido no aumento dos preços do alimentos em todos os países, inclusive no Brasil", explicou.

"E nós entendemos que a parte mais pobre da população, que ganha uma ajuda para comprar comida para levar para casa e sustentar a família merecia que a gente fizesse a reposição inflacionária."

O Bolsa Família atinge 11,1 milhões de famílias ou 45 milhões de pessoas. Têm direito ao benefício as famílias com renda familiar de até 120 reais por pessoa.

(Texto de Eduardo Simões; Edição de Renato Andrade)

Adoçantes: melhor usar com moderação

Agência Estado

Adoçantes: melhor usar com moderação


Adoçantes: melhor usar com moderação

Por Vera Fiori

São Paulo, 26 (AE) - Composta por enxofre e nitrogênio, a sacarina é um dos mais antigos e populares adoçantes do mercado, tendo sido descoberta em 1879. De lá para cá triplicaram as opções de produtos para quem é diabético ou simplesmente deseja manter a forma. Vez ou outra surgem pesquisas que associam o consumo de tais produtos a doenças como câncer ou até mesmo ganho de peso, gerando dúvidas no consumidor. De acordo com os médicos, sem evidências científicas que provem o contrário, os adoçantes são seguros desde que observadas as indicações de uso e quantidades máximas de ingestão recomendadas.

Para entender melhor, o adoçante dietético é produzido a partir dos edulcorantes, componentes naturais (frutose, sorbitol, monitol e esteovídeo) ou artificiais (aspartame, ciclamato, sacarina, acessulfame-k sucralose), responsáveis pelo sabor doce. Em geral, os edulcorantes possuem um poder de adoçar muito maior do que o açúcar da cana.

Segundo uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), três novas substâncias devem chegar à mesa do consumidor brasileiro. São elas a taumatina (edulcorante natural, obtido de uma fruta originária do oeste africano, 2500 vezes mais doce do que o açúcar), o eritrol (como o sorbitol, é considerado um edulcorante alcoólico) e o neotame (obtido através da modificação da molécula do aspartame, mas, ao contrário deste, ele não é contra-indicado para fenilcetonúricos, e é 8000 vezes mais doce do que o açúcar, sendo o preferido pela indústria de refrigerantes).

Com a medida anunciada em março, o órgão visa à redução da quantidade máxima dos adoçantes sacarina e ciclamato em bebidas e alimentos, por conterem sódio, grande vilão da hipertensão. As empresas têm três anos para adequarem seus produtos ao novo regulamento. Para a nutricionista Adriana Alvarenga, gerente de informação científica da empresa Gold Nutrition, a medida faz com que a indústria alimentícia reveja as composições dos seus produtos e as diversifique.

Açúcar ou adoçante, eis a questão. Adriana faz um alerta sobre o consumo exagerado do açúcar, muito além dos 10% da ingestão diária de calorias recomendada pela Organização Mundial de Saúde.

- Hoje vemos crianças com diabetes tipo 2, doença que era só de adultos. O açúcar não seria necessário por uma questão nutricional, afinal, outros tipos de carboidratos mais saudáveis do que ele fornecem a mesma energia e de forma mais adequada ao organismo, agregando outros nutrientes importantes. É o caso das frutas, ricas em vitaminas e minerais, e dos pães e massas integrais, que são ricos em fibras.

Na opinião da nutricionista Marlene Merino, coordenadora do departamento de nutrição da Sociedade Brasileira de Diabetes, em pequenas quantidades, o açúcar (sacarose) não é vilão, e pode ser incluído em uma alimentação balanceada e saudável.

- A sacarose é um nutriente essencial para o funcionamento pleno do cérebro. Muitas vezes, a causa do excesso de peso não está no uso do açúcar, mas sim na sua associação com outros alimentos ricos em gorduras, como doces e sorvetes. O adoçante tem indicação específica e só deve ser utilizado se houver recomendação do médico ou nutricionista.

MODERAÇÃO - Na opinião de Celso Cukier, nutrólogo da unidade Morumbi do Hospital São Luiz, em pequenas quantidades e em pessoas sem restrições alimentares, o açúcar pode ser até benéfico, especialmente no caso daqueles que fazem atividades físicas. Isso porque, uma vez metabolizado pelo organismo, ganha-se massa muscular. "Uma colherzinha de açúcar no café não vai fazer mal."

Muitas pessoas não usam açúcar refinado, tampouco adoçante, optando pelo açúcar mascavo ou mel, considerados mais saudáveis. Porém, os nutricionistas alertam que não são alternativas para o controle de peso, porque têm as mesmas calorias do açúcar comum. Esses alimentos possuem, sim, melhor benefício nutricional (vitaminas e minerais), porque não passam pelo processo da refinação do açúcar comum.

Uma dúvida comum é sobre o uso de adoçantes por crianças e grávidas. No caso dos pequenos, na opinião da nutricionista Marlene Merino, vai depender da dieta recomendada caso a caso. "Sem dúvida, o incentivo para uma alimentação saudável, associada à prática de atividade física regular, surte mais efeito no controle de peso do que somente o uso do edulcorante em substituição ao açúcar." Quanto ao segundo caso, informa que o FDA (Food Drug Administration), órgão internacional controlador de remédios e alimentos, liberou o uso de alguns adoçantes durante a gravidez, inclusive nos três primeiros meses. "Para grávidas com diabetes, recomendo o uso da sucralose, que é um edulcorante derivado da sacarose."

POLÊMICAS - Adoçante engorda? A recente divulgação de um estudo da Universidade de Purdue - em que ratos teriam ganhado peso com sacarina - causou o maior rebuliço. Mas, segundo a nutricionista Marlene Merino, a substância em si não engorda. "A pesquisa americana verificou que o sabor muito doce deste edulcorante provocou reações exacerbadas no organismo dos ratos, e a falta da glicose foi compensada pelo maior consumo de ração. Ou seja, a sensação doce causada pela substância desregularia o organismo, levando-se a comer mais. Essa teoria não pode ser extrapolada para o homem que, entre outras coisas, possui um controle de ingestão muito mais complexo."

Causa câncer? "Não existem evidências científicas até o momento para sustentar essa hipótese em humanos. As pesquisas que geraram algumas dessas informações foram realizadas em ratos, com doses muito altas de edulcorantes e de forma aguda, o que não representa o uso regular do produto em pessoas diabéticas, por exemplo. O que ocorre é que, em doses excessivas, poderia provocar problemas de toxicidade nos órgãos excretores, como intestinos e rins", fala a nutricionista.

Pensar que os adoçantes provenientes de frutas são mais saudáveis é um mito. "A frutose em forma de edulcorante pode favorecer a dislipidemia, que é um aumento anormal da taxa de lipídios no sangue."Os profissionais são unânimes em recomendar moderação no consumo de adoçantes. Um exemplo: só porque são diet, os refrigerantes não devem ser tomados indiscriminadamente.

Boxe: Qual é qual

- Acesulfame de potássio: pessoas qu7e necessitam limitar a ingestão de potássio (K) só devem consumi-lo após consulta médica. Geralmente, é associado a sacarina e ciclamato de sódio. Marcas: Assurgin e Doce Menor.

- Ciclamato de sódio: alguns estudos da década de 1970 apontaram efeitos carcinogênicos no ciclamato de sódio em ratos. Por isso, é ilegal nos Estados Unidos, Inglaterra, França e Japão. Em mais de 50 países, incluindo o Brasil, seu uso é autorizado. Costuma ser combinado com a sacarina. Marca: ZeroCal.

- Estévia: derivada da planta de mesmo nome, já era utilizada pelos índios tupis-guaranis. Em geral, é associada a outros adoçantes e, por isso, deixa de ser "natural". Há poucos estudos para assegurar o seu uso. Marcas: Stevita (pura) e Good Light.

- Sacarina: geralmente associada ao ciclamato, tem poder edulcorante 200 a 700 vezes maior do que a sacarose, presente no açúcar. Foi descoberta em 1879 e era utilizada inicialmente como anti-séptico e conservante. Os adoçantes feitos de ciclamato e sacarina têm gosto amargo, mas são os mais baratos. Marca: ZeroCal.

- Sucralose: é o único que deriva da cana, por isso, tem um sabor considerado mais próximo ao do açúcar refinado. Pode ser consumido com segurança por diabéticos, gestantes e por pessoas de qualquer faixa etária e estado fisiológico. Marca: Linea (com acesulfame-K).

- Aspartame: feito com proteínas naturais, possui sabor mais próximo do açúcar, em comparação com sacarina e ciclamato. Geralmente é associado ao sorbitol extraído das frutas. Marcas: Finn e Gold.

- Frutose: extraída de frutas e do mel, possui algumas calorias. Especialistas não recomendam seu uso por diabéticos, porque favorece a elevação do colesterol. Marcas: Doce Menor e Lowçucar.

Fonte:

Sociedade Brasileira de Diabetes

Volkswagen tenta liderança no Brasil com nova família Gol

Reuters

Volkswagen tenta liderança no Brasil com nova família Gol

SÃO PAULO (Reuters) - A Volkswagen do Brasil lança no domingo a quinta geração do carro mais vendido do país há 21 anos, o Gol. O carro, que consumiu investimentos de 1,2 bilhão de reais, faz parte de uma família que deve contar com até quatro modelos derivados e ajudar a empresa a retomar liderança no país, afirmou na quinta-feira o presidente da empresa no Brasil, Thomas Schmall.

O novo veículo começará a ser vendido na próxima segunda-feira com motores 1.0 e 1.6 e equipado com quatro portas, um dia depois da festa de lançamento para 10 mil convidados e que contará com presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O preço será próximo ao da versão anterior do Gol, cuja versão mais básica de quatro portas custa cerca de 29 mil reais, de acordo com a montadora. O novo modelo competirá com o Palio, da atual líder de mercado Fiat, e com o Celta, da GM .

"O novo Gol faz parte de uma plataforma para nos dar um crescimento sustentável. Um carro só não será suficiente (...) Mas vai depender de outros produtos que vamos explorar também", disse Schmall. "Vai haver uma nova família Gol, com três, até quatro versões", afirmou o executivo, informando que o novo Gol sedã deve ser lançado ainda este ano. A quarta geração do carro teve como derivadas uma picape (Saveiro) e uma perua (Parati).

A Volkswagen continuará produzindo a geração anterior do Gol, lançada em 2005, mas ela deixará gradualmente de ser fabricada com quatro portas e passará a contar com apenas duas. Com isso, o carro será posicionado para concorrer mais diretamente com o Uno, modelo mais básico da Fiat lançado há cerca de 20 anos e atualmente muito procurado por frotistas.

"Para a liderança (do mercado) você precisa de produto e hoje nós temos produto. Tínhamos perdido um pedaço desse mercado de leves", disse Schmall, sem revelar números de participação de mercado ou expectativas de vendas do novo Gol.

"Hoje não se faz carro para um mercado só. O novo Gol tem potencial mundial, poderia ir para Índia e Rússia, por exemplo. Estamos estudando", afirmou o executivo, acrescentando que exportações do novo carro para a Argentina devem começar um mês após o lançamento no Brasil. Atualmente, o Gol só é produzido no país, de onde é despachado para 15 países.

O Gol é o quinto carro mais vendido pelo grupo Volkswagen no mundo. Desde o lançamento da primeira geração do automóvel em 1980, a montadora vendeu 5,7 milhões de unidades.

AUMENTO DE PRODUÇÃO

O lançamento do novo Gol faz parte de um pacote de investimentos de 3,2 bilhões de reais que a montadora prevê desembolsar entre 2007 e 2011 em novos produtos e que envolveu a instalação de 500 novos robôs nas fábricas de São Bernardo e Taubaté (SP).

Schmall afirmou que a Volkswagen do Brasil trabalha ocupando praticamente 100 por cento da capacidade produtiva de suas três fábricas no país que, além de São Bernardo e Taubaté, incluem uma planta em Curitiba.

Apesar do nível de ocupação das fábricas, o executivo afirmou que há espaço para ampliações de unidades, com preferência da empresa à construção de uma nova planta ou a uma parceria. "Já temos três fábricas no Brasil, nosso foco é ampliar o que já temos."

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) estima vendas de 3,06 milhões de veículos no Brasil em 2008, alta de 24 por cento sobre o ano anterior. "Este ano, no Brasil, o mercado está perfeito. Já estamos no segundo ano com crescimento acima de 20 por cento."

Schmall informou que a Volkswagen prevê fabricar no Brasil em 2008 cerca de 800 mil veículos, chegando em 2009 a 900 mil unidades.

MP denuncia Saúde por falta de kits para hepatite

Agência Estado

MP denuncia Saúde por falta de kits para hepatite

O Ministério Público Federal do Rio denunciou o Ministério da Saúde por expor a vida de pacientes de todo o País a perigo iminente. O motivo são os 11 meses em que os kits para o diagnóstico de hepatite B e C deixaram de ser entregues para os Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) e para os Laboratórios Centrais (Lacens) dos Estados

De junho de 2007 a maio deste ano, nenhum kit foi entregue pelo ministério. No começo deste mês, a situação começou a se normalizar com a volta do fornecimento. O resultado, estimam os especialistas, é que cerca de 500 mil pacientes deixaram de receber seus diagnósticos, positivos ou não. Com uma prevalência de 1% de casos positivos para hepatite B e 2% para a hepatite C, nos centros de triagem, até 15 mil pessoas podem estar doentes sem ter recebido a confirmação e começado a realizar o tratamento. Além de terem uma potencial evolução da doença, essas pessoas se transformam em fatores ativos de transmissão.

A falta dos kits de diagnóstico é resultado de problemas no processo de licitação do Ministério da Saúde para a compra dos reagentes. Procurado pelo Estado, o ministério não se pronunciou. Segundo a assessoria de imprensa, a pasta aguarda a notificação judicial sobre o caso para comentar o assunto.As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Assentamento criado por Paulinho tem dívida de R$ 6 mi

Agência Estado

Assentamento criado por Paulinho tem dívida de R$ 6 mi

O assentamento idealizado pelo deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força Sindical, em Piraju, a 330 quilômetros de São Paulo, virou modelo de desperdício do dinheiro público. Os 302 alqueires da Fazenda Ceres adquiridos por R$ 2,3 milhões deveriam garantir a subsistência de 72 famílias de pequenos agricultores sem-terra. O projeto, envolvido num emaranhado de denúncias, fracassou. Na área se encontra de tudo - pedras, capoeiras, mato alto, capim braquiária, instalações em ruínas - menos lavouras. A maior parte das famílias assentadas voltou a trabalhar como bóia-fria em fazendas da região.

Não fosse pelas casas de alvenaria, dotadas de água encanada e de um sofisticado, e desnecessário, sistema de aquecimento solar, a vila construída ao custo de quase R$ 1 milhão para abrigar os assentados seria uma favela rural. As ruas não têm iluminação nem calçamento e ficam intransitáveis quando chove. Não há coleta de esgoto e as fossas-negras contaminam o subsolo. Faltam escola, posto de saúde, estabelecimentos comerciais e transporte: na ida e volta à cidade, os moradores têm de caminhar 10 quilômetros. Apenas os alunos têm condução fornecida pela prefeitura.

O projeto já começou errado. O Ministério Público Federal acusa Paulinho e outras 11 pessoas de terem superfaturado a compra da fazenda em pelo menos R$ 1 milhão, dinheiro que teria sido desviado em proveito dos acusados. Cerca de 50% da área, segundo o Ministério Público, não se presta à agricultura e foi adquirida mesmo com o conhecimento desse fato. Passados seis anos, os próprios assentados estão convencidos de que o projeto ruiu. "Se for depender daqui a gente não vive", diz o assentado José Domingues dos Santos, de 45 anos. Ele trabalha como bóia-fria a R$ 20 por dia, quando tem serviço. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.