HC de Ribeirão pára no dia 23 propondo greve
Em assembléia realizada ontem, em São Paulo, o Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo (SindSaude-SP) decidiu pela paralisação de diversas unidades de saúde no Estado no próximo dia 23.
Na cidade de Ribeirão Preto a paralisação vai acontecer no Hospital das Clínicas (HC) do campus da USP, onde são realizadas as consultas ambulatoriais e cirurgias. Segundo Ricardo de Oliveira, diretor regional do SindSaúde em Ribeirão Preto e agente administrativo do HC, não há previsão de parar a Unidade de Emergência (HC-UE) do hospital. “A princípio, não cogitamos parar a Unidade de Emergência, mas podemos considerar ao longo do movimento, se acharmos necessário”, declarou.
A intenção do sindicato é paralisar com indicativo de greve. “Após a paralisação, faremos uma assembléia. Aí, poderemos deliberar por greve em período indeterminado”, afirmou.
O Sindsaúde reivindica 34% de reajuste, referente às perdas salariais dos últimos oito anos, mais a incorporação das gratificações aos salários, além da padronização da jornada de trabalho de 40 horas para todos os servidores.
Protesto na USP
Funcionários, alunos e docentes do campus da USP de Ribeirão realizam assembléias dia 15, quando podem decidir por greve a partir do dia seguinte (16). Em campanha salarial, os servidores fizeram ontem uma paralisação de advertência, reduzindo o fluxo nas portarias a um veículo por vez, o que provocou congestionamentos. Carlos Alberto Orlandini, do Sindicato dos Trabalhadores da USP, disse que as negociações não avançaram. Os alunos também estão mobilizados, por questões como a moradia estudantil.
Cirurgias e consultas serão prejudicadas
Apesar de o Sindsaúde-SP não ter fechado acordo de adesão com os médicos do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (HC-RP), o atendimento prestado à população ficará prejudicado no dia da paralisação.
Isso porque o seto administrativo, que cuida do controle de leitos e agendamento das consultas, a enfermagem e o setor de distribuição do HC devem ficar parados.
O movimento vai respeitar a exigência legal de 30% de funcionários trabalhando, mesmo nos setores paralisados. “Vamos usar de bom senso. É claro que não vamos parar a oncologia (que trata pacientes com câncer), as CTI´s (Centro de Tratamento Intensivo), disse Ricardo de Oliveira.
Ele estava na assembléia em São Paulo ontem e disse que quando retornasse a Ribeirão Preto iria buscar o apoio dos médicos do hospital. “Eles têm reivindicações mais específicas, mas costumam se sensibilizar e apoiar o movimento”, afirmou Oliveira.
DA REPORTAGEM
KMF marketing e eventos
Produção e organização de eventos Projetos, Campanhas e Shows
www.kmfeventos.com.br
Comunicação Interna
Produzimos revistas, boletins ou e-news, relatórios e informes
www.scritta.com.br
Integre TI e Negócios.
Leia o IBM CEO Global 2006 e torne seu TI mais estratégico.
ibm.com/br
Vas engenharia
Serviços especiais de engenharia. Orçamento, planejamento.
www.vasengenharia.com