Nos próximos anos, as comunicações sem fio se tornarão cada vez mais presentes na rotina do quotidiano. Dentro de 15 ou 20 anos a rede terá que acomodar um trilhão de mecanismos, em sua maioria, sem fio. Para dar uma idéia de como poderia ser esse mundo, Robert Poor, co-fundador de duas empresas de equipamentos sem fio, a Adozu e a Ember, apela para um exemplo modesto: a instalação elétrica em edifícios. Se cada tomada contivesse um pequeno terminal sem fio, as pessoas não somente controlariam melhor a iluminação como também poderiam utilizá-la de diversas maneiras. Se os terminais fossem programados para servir como detectores de fumaça, poderiam alertar para um incêndio, assim como poderiam indicar sua localização. Também poderiam funcionar como um sistema de segurança ou ainda prover a conexão por internet com quaisquer outras coisas no prédio.
Esse tipo de utilização já vem sendo desenvolvido. A Philips, por exemplo, uma empresa eletrônica, planeja inaugurar sistemas de iluminação para edifícios comerciais, com controle sem fio, dentro de cinco anos. E seus pesquisadores estão trabalhando no sentido de tornar um sistema interconectado de tomadas elétricas capaz de monitorar objetos por todo o edifício, localizar equipamentos em hospitais e evitar roubos em escritórios.
Estas idéias, que já vêm sendo discutidas há anos, respondem por nomes como "computação ubíqua", "redes implantadas" e "internet disseminada". O fenômeno "poderia facilmente reduzir distâncias até aqui imensas, na revolução da informática", segundo um relatório do Conselho Nacional de Pesquisa dos Estados Unidos, de 2001, intitulado "Implantado, por toda parte". Um documento da agência das Nações Unidas de 2005 chamou-o "A Internet das Coisas".
Mas agora está, realmente, começando a acontecer. Até os governos já estão atentos para o fato. O Japão e a Coréia do Sul já incorporaram a tecnologia sem fio a suas políticas nacionais, com seus imensos conglomerados de internet passo a passo com os líderes políticos. A União Européia e os Estados Unidos (onde verbas do Departamento da Defesa foram responsáveis por muitos dos avanços) produziram longos relatórios.
Apesar de toda a excitação, ainda demorará um pouco para que as comunicações máquina-a-máquina (M2M), assim como as redes de sensores, se tornem onipresentes. Embora a tecnologia já exista, as diferentes abordagens até agora experimentadas não funcionam bem em conjunto.
Nos próximos anos, as novas tecnologias sem fio surgirão numa abundância de equipamentos, tal como ocorreu com os chips de computador na segunda metade do século 20. O estudo e o exame dessas tecnologias irá explicar como elas surgirão e por que não será fácil.
FOLHA DO ES (CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM)
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