Diretor de serviços de valor agregado da Claro, Marco Quatorze, enumera os fatores que considera vitais nesse processo.
Entre as características que aproximam, de acordo com o executivo, estão o imediatismo, a localização, interatividade, simplicidade, conteúdo gerado pelo usuário, novas tecnologias surgindo a todo momento e poder de escala. “Além disso tem o fato de que ambos equipamentos tem a característica de ser P2P [de usuário final para usuário final]”, acrescenta o executivo.
O que mais dificulta a aproximação do celular com a internet, no entanto, são fatores como a limitação do browser, os custos da rede de celulares e a dificuldade de oferecer planos ilimitados, capacidade de processamento restrita dos dispositivos móveis, que não acompanham a capacidade de processamento, rapidez de acesso, porque o Brasil ainda não conta com uma rede 3G e, finalmente, restrições na capacidade da bateria, teclado e celular.
Outra questão que diferencia os dois equipamentos, segundo Quatorze, é que na internet as mudanças acontecem de forma mais espontânea, enquanto no celular as práticas são mais padronizadas e exigem mais tempo até que aconteça a migração. “Também é preciso considerar que a capacidade de processamento do PC é muito maior que a do celular”, ressalta.
Apesar das diferenças, o executivo acredita que certamente a fusão das duas tecnologias deverá acontecer em breve, principalmente porque isso já pode ser visto entre a Web 2.0 e o Móbile 2.0. “Na Claro, um dos serviços que teve adoção de forma mais rápida foi o serviço em que disponibilizamos o recebimento de scraps do Orkut no celular e isso prova a capacidade da união”, exemplifica.
Por Luiza Dalmazo, do COMPUTERWORLD
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