Briatore ataca a McLaren no escândalo de espionagem

ROMA (AFP) - O diretor da escuderia da Fórmula-1 Renault, Flavio Briatore, atacou duramente a McLaren-Mercedes no escândalo de espionagem do qual a Ferrari foi vítima, ao considerar que a punição prevista pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) é a eliminação, informou a imprensa italiana.
              O diretor da escuderia da Fórmula-1 Renault, Flavio Briatore, atacou duramente a McLaren-Mercedes no escândalo de espionagem do qual a Ferrari foi vítima, ao considerar que a punição prevista pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) é a eliminação.               Foto:/AFP

Ao ser questionado no circuito de Hungaroring, onde será disputado no domingo o Grande Prêmio da Hungria, se o campeonato havia sido fraudado, Briatore respondeu "Sim", destaca o jornal 'La Stampa'.

"E não apenas a Ferrari foi prejudicada, mas nós e todas as outras (escuderias): neste escândalo há uma equipe que obteve ilegalmente uma vantagem", disse Briatore a respeito da escuderia de Ron Dennis, mas sem citar o nome de modo explícito.

"Não quero me fazer de juiz. Porém, leia o regulamento: pelo roubo de propriedade intelectual, a pena prevista é a exclusão", ressaltou.

A McLaren-Mercedes escapou no dia 26 de julho de punições do Conselho Mundial da FIA, que considerou não existirem "provas suficientes" de que as informações obtidas pela McLaren sobre a Ferrari violando os regulamentos teriam sido utilizadas pela escuderia britânica.

No entanto, o presidente da FIA, Max Mosley, anunciou a intenção de recorrer da sentença, depois de ter recebido um pedido do presidente do Clube do Automobilismo da Itália, Luigi Macaluso.

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