Victor R. Caivano/ap
Acidente com um avião da TAM, em Julho, no aeroporto de Congonhas, causou mais de 150 mortos
O Brasil registou no ano passado 3,5 vezes mais acidentes aéreos do que a média mundial e o controlo de tráfego compromete a segurança dos voos, revela um relatório da IATA (International Air Transport Association).
O relatório, divulgado ontem na Folha Online, refere que o Brasil teve, em 2006, uma média de 2,25 acidentes por milhão de percursos voados, enquanto a média mundial foi de 0,65 e na América Latina de 1,80.
"O número de incidentes reportados pelas empresas áreas confirma a percepção de que a situação do controlo de tráfego aéreo é instável, ineficiente e, de facto, compromete - a par de outras situações próprias de cada aeroporto - a segurança dos voos", salienta o documento da IATA.
Esta associação internacional de transporte aéreo prevê que a crise se prolongue e que o país possa sofrer impactos negativos em importantes sectores económicos, como é o caso do turismo e, em última análise, no relacionamento com o mundo.
A IATA, associação internacional de companhias aéreas sem fins lucrativos que reúne 244 membros, enviou o relatório sobre a situação do transporte aéreo no país para o Ministério da Defesa brasileiro, companhias e Sindicato Nacional das Empresas de Aviação (SNEA).
A IATA aponta como objectivos a curto prazo o aperfeiçoamento de infra-estruturas nos principais aeroportos e a criação de um plano para diminuir os problemas do controlo de tráfego aéreo.
De acordo com a Folha Online, o Ministério da Defesa brasileiro não comentou o relatório, estando a fazer o cruzamento dos dados com as suas próprias fontes.
Um dos piores acidentes aéreos registados no Brasil ocorreu em Setembro de 2006, quando um boeing da Gol chocou no ar com um jacto Legacy e caiu no estado de Mato Grosso, provocando a morte a 154 pessoas, entre as quais um português.
Já este ano, em Julho, um avião da TAM despenhou-se contra o prédio da empresa no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, matando mais de 150 pessoas, entre passageiros, tripulantes e funcionários da empresa, e em que morreu também um cidadão português.
Acidente com um avião da TAM, em Julho, no aeroporto de Congonhas, causou mais de 150 mortos
O Brasil registou no ano passado 3,5 vezes mais acidentes aéreos do que a média mundial e o controlo de tráfego compromete a segurança dos voos, revela um relatório da IATA (International Air Transport Association).
O relatório, divulgado ontem na Folha Online, refere que o Brasil teve, em 2006, uma média de 2,25 acidentes por milhão de percursos voados, enquanto a média mundial foi de 0,65 e na América Latina de 1,80.
"O número de incidentes reportados pelas empresas áreas confirma a percepção de que a situação do controlo de tráfego aéreo é instável, ineficiente e, de facto, compromete - a par de outras situações próprias de cada aeroporto - a segurança dos voos", salienta o documento da IATA.
Esta associação internacional de transporte aéreo prevê que a crise se prolongue e que o país possa sofrer impactos negativos em importantes sectores económicos, como é o caso do turismo e, em última análise, no relacionamento com o mundo.
A IATA, associação internacional de companhias aéreas sem fins lucrativos que reúne 244 membros, enviou o relatório sobre a situação do transporte aéreo no país para o Ministério da Defesa brasileiro, companhias e Sindicato Nacional das Empresas de Aviação (SNEA).
A IATA aponta como objectivos a curto prazo o aperfeiçoamento de infra-estruturas nos principais aeroportos e a criação de um plano para diminuir os problemas do controlo de tráfego aéreo.
De acordo com a Folha Online, o Ministério da Defesa brasileiro não comentou o relatório, estando a fazer o cruzamento dos dados com as suas próprias fontes.
Um dos piores acidentes aéreos registados no Brasil ocorreu em Setembro de 2006, quando um boeing da Gol chocou no ar com um jacto Legacy e caiu no estado de Mato Grosso, provocando a morte a 154 pessoas, entre as quais um português.
Já este ano, em Julho, um avião da TAM despenhou-se contra o prédio da empresa no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, matando mais de 150 pessoas, entre passageiros, tripulantes e funcionários da empresa, e em que morreu também um cidadão português.