Madeleine McCann

Caso Madeine McCann pode ser encerrado antes do Natal

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O casal Kate e Gerry McCann, pais da menina Madeleine, desaparecida desde 3 de maio, podem processar a Polícia Judiciária portuguesa por não encontrar sua filha.

A ação pode ficar no valor estimado de 1 milhão de libras (cerca de $ 2 milhões) se o inquérito for encerrado, segundo o jornal Daily Mail. Há especulações de que o caso poderia ser encerrado pela PJ antes do Natal. Segundo o porta-voz dos McCann, Clarence Mitchell, é algo que os advogados do casal podem considerar no futuro. Um deles, o português Rogerio Alves, afirmou que "o que tiver que ser feito será feito no seu devido tempo".

Um outro advogado de Kate e Gerry, Carlos Pinto de Abreu, afirmou que tal medida seria "tecnicamente viável", mas difícil de ser realizada na prática. Os McCann teriam que provar que a polícia portuguesa não conseguiu agir com base em informações que poderiam ter levado à Madeleine.

Uma das testemunhas que disse ter visto Madeleine no Marrocos afirmou que a polícia se recusou a investigar sua denúncia afirmando que "não poderia ser a menina britânica porque acreditavam que ela estivesse morta".

Ainda para Abreu, seria muito difícil processar a polícia pela necessidade de provar que ela sabia onde estava a criança e não tomou nenhuma atitude. "Não seria fácil, mas seria possível", disse.

Para o advogado também não seria possível processar a polícia por torná-los suspeitos pelo desaparecimento da filha, já que, desde o início do caso, todas as linhas de investigação foram consideradas.

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Madeleine: polícia investiga mensagens de texto


Gerry McCann, pai da menina Madeleine, enviou 14 mensagens de texto enquanto participava de um jantar com amigos no momento em que a garota desapareceu, em maio, na Praia da Luz, em Portugal. A informação foi divulgada por um documentário exibido pelo canal de TV português RTP, segundo o jornal Daily Mail. O destinatário dessas mensagens e seu teor ainda são um mistério para a polícia.

De acordo com o Mail, investigadores portugueses já haviam solicitado o registro dos contatos telefônicos dos celulares de Gerry e sua mulher, Kate, mas ainda não foram atenditos. O promotor público José Magalhaes e Meneses negou aprovação para o pedido, juntamente com outras solicitações feitas pela polícia. O argumento de Meneses é que são necessárias evidências mais fortes contra o casal.

Clarence Mitchell, porta-voz do casal, negou-se a comentar o caso.
Mudanças no depoimento
Enquanto isso, amigos de Kate e Gerry negam que estejam dispostos a fazer mudanças em seus depoimentos dados à polícia portuguesa. A informação de que haveria "correções" de informações anteriores foi divulgada pela imprensa européia ontem.

O primeiro suspeito do caso, o britânico Robert Murat, que vive na Praia da Luz, exigiu ontem, através de seus advogados, um novo depoimento à polícia. O procedimento tem a intenção de extinguir quaisquer dúvidas que pesem sobre seu nome, para que ele possa sair oficialmente da lista de suspeitos.
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McCann garantem que amigos não mudam depoimento
O porta-voz dos pais de Madeleine, Clarence Mitchell, desmentiu ao SOL a notícia avançada, esta terça-feira, pelo El Mundo que dava conta da vontade dos amigos dos McCann de alterarem as suas declarações sobre a noite do desaparecimento da menina

Clarence Mitchell é peremptório: «Isso é absolutamente falso». O relações-públicas de Kate e Gerry desmente, assim, a notícia do diário espanhol El Mundo sobre a possibilidade de os amigos dos McCann mudarem o depoimento feito às autoridades portuguesas sobre o que aconteceu na noite do desaparecimento de Madeleine.

Segundo o El Mundo, dois dos sete amigos que jantavam com os pais de Maddie no restaurante Tapas, no dia 3 de Maio, estariam dispostos a rectificar as primeiras versões contadas à Polícia Judiciária, tendo mesmo os seus advogados entrado já em contacto com a polícia portuguesa nesse sentido.

O diário conta que os advogados dos amigos terão pedido para que a identidade dos seus clientes fosse protegida «para evitar possíveis pressões» por parte dos McCann.

Aliás, o jornal espanhol afirma mesmo que o grupo do Tapas pretenderia «corrigir» as versões contadas à polícia, dando força às suspeitas das autoridades portuguesas sobre as contradições dos seus depoimentos.

Clarence Mitchell garantiu, contudo, ao SOL ter já contactado todos os amigos do casal McCann que «desmentiram a notícia». O porta-voz dos pais de Madeleine assegura que este grupo «mantém um contacto regular com Kate e Gerry» e que «tudo o que diz respeito a este caso tem sido discutido e decido em conjunto por todos».

Mitchell adianta ainda que «há meses que os advogados dos amigos dos McCann não têm qualquer contacto com a polícia portuguesa», mas que o grupo dos sete «está disposto a voltar a depor – não por iniciativa própria – mas caso a polícia entenda que precisa de mais esclarecimentos».

No entanto, o artigo publicado na edição papel do El Mundo «não refere nunca que se trata de um contacto entre os amigos dos McCann e a polícia portuguesa», como esclareceu ao SOL o jornalista que assina a notícia, Duarte Levy.

O colaborador do El Mundo assegurou ainda ao SOL que mantém tudo o que escreveu no jornal e que «a notícia foi confirmada tanto por fontes em Portugal como no Reino Unido».

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