Sai laudo sobre as mortes em imóvel de Gugu Liberato

Laudo atribui mortes por gás a obra em cobertura

Obras na cobertura do apart-hotel Barra Beach, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, provocaram a concentração de gases no banheiro onde as irmãs Kawai e Keilua Baisotti, de 12 e 6 anos, foram intoxicadas, segundo laudo do Instituto de Criminalística Carlos Éboli, da Polícia Civil. No dia 18 de agosto, as meninas foram encontradas desacordadas - Kawai morreu no mesmo dia; Keilua ficou internada por uma semana antes de morrer. O imóvel pertencia ao apresentador Gugu Liberato no período em que houve a reforma, há cinco anos.

O resultado do laudo e a informação de que os engenheiros responsáveis teriam sido indiciados sob a acusação de homicídio culposo (sem intenção de matar) foram divulgados ontem pelo telejornal RJTV, da Rede Globo. O delegado Carlos Augusto Nogueira Pinto, titular da Delegacia da Barra da Tijuca (16.ª DP), responsável pelo inquérito, não foi localizado.

O administrador do apartamento onde as duas meninas foram intoxicadas já havia sido indiciado sob a mesma acusação. Quando foi divulgado, há um mês, que o imóvel já pertenceu a Gugu, sua Assessoria de Imprensa informou que a empresa dele realmente havia comprado o imóvel e contratou o arquiteto Leo Shetman para uma reforma. "Qualquer informação deveria ser buscada com o arquiteto ou com a empresa que tocou a obra."
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