Os pobres são os mais prejudicados
Berlim, AP
Segundo um relatório da Transparência Internacional divulgado ontem na Alemanha, uma em cada dez pessoas no mundo subornou alguém no ano passado. Segundo os entrevistados, a prática é mais difundida entre policiais, embora a maioria acredite que os políticos sejam os mais corruptos.
Das mais de 63 mil pessoas consultadas em 60 países, 13% disseram que pagaram propinas para ter acesso a serviços públicos em diversas áreas. O maior índice foi medido na África (42%), seguido da Ásia-Pacífico (22%) e do Leste Europeu (21%).
Na América Latina, a porcentagem de entrevistados que teve de pagar suborno para obter um serviço foi de 13%. Apenas Venezuela e Argentina estão abaixo dessa média, com 12% e 5%, respectivamente. Brasil, México, Chile, Equador e Guatemala não estão incluídos no relatório, assim como China, Índia e os países árabes.
A pesquisa indica que a corrupção não só continua presente em várias partes do mundo como aumentou na região da Ásia-Pacífico e no Leste Europeu, atingindo principalmente jovens e pobres. A presidente da organização, Hugette Labelle, afirmou que o custo da corrupção supera US$ 1 trilhão por ano - US$ 25 bilhões só na África.
“Os pobres são os mais prejudicados pela corrupção, até mesmo nos países industrializados”, diz o relatório. Segundo o documento, as mulheres são menos propensas a pagar subornos do que os homens. Entre os países menos corruptos estão Áustria, França e Suécia, onde o índice não passou de 1%.
Berlim, AP
Segundo um relatório da Transparência Internacional divulgado ontem na Alemanha, uma em cada dez pessoas no mundo subornou alguém no ano passado. Segundo os entrevistados, a prática é mais difundida entre policiais, embora a maioria acredite que os políticos sejam os mais corruptos.
Das mais de 63 mil pessoas consultadas em 60 países, 13% disseram que pagaram propinas para ter acesso a serviços públicos em diversas áreas. O maior índice foi medido na África (42%), seguido da Ásia-Pacífico (22%) e do Leste Europeu (21%).
Na América Latina, a porcentagem de entrevistados que teve de pagar suborno para obter um serviço foi de 13%. Apenas Venezuela e Argentina estão abaixo dessa média, com 12% e 5%, respectivamente. Brasil, México, Chile, Equador e Guatemala não estão incluídos no relatório, assim como China, Índia e os países árabes.
A pesquisa indica que a corrupção não só continua presente em várias partes do mundo como aumentou na região da Ásia-Pacífico e no Leste Europeu, atingindo principalmente jovens e pobres. A presidente da organização, Hugette Labelle, afirmou que o custo da corrupção supera US$ 1 trilhão por ano - US$ 25 bilhões só na África.
“Os pobres são os mais prejudicados pela corrupção, até mesmo nos países industrializados”, diz o relatório. Segundo o documento, as mulheres são menos propensas a pagar subornos do que os homens. Entre os países menos corruptos estão Áustria, França e Suécia, onde o índice não passou de 1%.