São Paulo, 21 de Fevereiro de 2008 - Uma possível fusão resultante das conversações entre a Bovespa Holding e a BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros) pode criar o segundo maior conglomerado de bolsas das Américas por valor de mercado. Segundo números da consultoria Economatica, da união surgiria uma empresa avaliada em cer-
ca de US$ 18 bilhões, ficando atrás somente da CME (Chicago Mercantile Exchange), cotada a US$ 27,7 bilhões, mas à frente da Nyse Euronext (US$ 17,7 bilhões). Segundo fontes próximas às negociações, o objetivo das bolsas brasileiras é ganhar força para se proteger contra ofertas hostis para tomada de controle de grandes investidores estrangeiros e adquirir outras bolsas da América Latina.
Segundo fontes do setor, a BM&F deve realizar uma nova oferta de ações de R$ 1 bilhão para financiar a incorporação da Bovespa. O modelo é tido como o mais provável porque é o que geraria a maior amortização em benefícios fiscais, de cerca de R$ 3 bilhões. Segundo analistas, a integração permitiria fortes ganhos com sinergia. Só as despesas com quadro de funcionários cairia à metade. A união conta com a simpatia das corretoras de valores, que detêm 49% do capital da BM&F e das ações da Bovespa.
O anúncio do início das negociações, na terça-feira à noite, teve repercussão positiva no mercado. A ação da Bovespa Holding fechou ontem com alta de 10,18%, a R$ 26,50, e a da BM&F registrou valorização de 15,4%, a R$ 18,20.
ca de US$ 18 bilhões, ficando atrás somente da CME (Chicago Mercantile Exchange), cotada a US$ 27,7 bilhões, mas à frente da Nyse Euronext (US$ 17,7 bilhões). Segundo fontes próximas às negociações, o objetivo das bolsas brasileiras é ganhar força para se proteger contra ofertas hostis para tomada de controle de grandes investidores estrangeiros e adquirir outras bolsas da América Latina.
Segundo fontes do setor, a BM&F deve realizar uma nova oferta de ações de R$ 1 bilhão para financiar a incorporação da Bovespa. O modelo é tido como o mais provável porque é o que geraria a maior amortização em benefícios fiscais, de cerca de R$ 3 bilhões. Segundo analistas, a integração permitiria fortes ganhos com sinergia. Só as despesas com quadro de funcionários cairia à metade. A união conta com a simpatia das corretoras de valores, que detêm 49% do capital da BM&F e das ações da Bovespa.
O anúncio do início das negociações, na terça-feira à noite, teve repercussão positiva no mercado. A ação da Bovespa Holding fechou ontem com alta de 10,18%, a R$ 26,50, e a da BM&F registrou valorização de 15,4%, a R$ 18,20.