Missa de 7º dia de morte de estudante reuniu 200 pessoas
O Ministério Público pediu e a juíza da 2ª Vara do Júri, Lucilene Canela, decretou ontem a prisão temporária, por 30 dias, do vigia do bufê Renato Aguiar, Aurelito Borges Santiago, 39 anos. Ele é acusado de matar o estudante Rodrigo Bonilha, 18 anos, há uma semana.
O promotor Luiz Henrique Pacini Costa explicou que o MP fez o pedido da prisão, porque considera o fato “extremamente grave” e que a permanência de Santiago nas ruas atemorizaria as testemunhas do crime.
O pedido do MP foi realizado na quinta-feira e na manhã de ontem oficiais de justiça estiveram na casa de Santiago para cumprir o mandado. Ele não foi localizado. A reportagem apurou que a informação do pedido de prisão de Santiago chegou até o acusado ainda na quinta-feira e ele teria fugido da cidade.
Segundo o MP, o advogado do vigia foi até a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e informou que seu cliente não se apresentaria no caso de um mandado de prisão.
“Ele já é considerado um foragido da Justiça a partir do momento em que não foi localizado para o cumprimento do mandado”, diz o promotor Tiago Essado.
No pedido de prisão, os promotores afirmam que a medida seria necessária para prevenir que outras empresas contratem, clandestinamente, seguranças.
“O Ministério Público, por meio do Gaerco e demais promotores de justiça de Ribeirão Preto e região, e a Polícia Federal investigam a situação de clandestinidade em que, infelizmente, encontra-se boa parte das empresas que prestam serviços na área de segurança privada, resvalando, não raras vezes, para práticas violentas como as ora em destaque. Com efeito, a prisão cautelar tem, além da função repressiva, indispensável para o caso, o caráter de prevenir outras condutas de ilegalidade socialmente danosa”, afirmam no pedido.
Crime
Bonilha foi morto há uma semana por Santiago. O estudante estava voltando de uma festa acompanhado de quatro amigos, quando na rua João Godoy levou um tiro nas costas.
Santiago se entregou à polícia na segunda-feira e alegou que atirou no estudante, porque ele teria tentando arrombar um caminhão da empresa e depois teria tentado agredi-lo.
Amigos do jovem contestam a versão do vigia. Eles contaram, que a 100 metros do bufê, Bonilha caiu ferido por um tiro nas costas.
Missa de Sétimo Dia tem 200 amigos e parentes de Bonilha
Ao menos 200 amigos e parentes participaram, na noite de ontem, da Missa de Sétimo Dia da morte do estudante Rodrigo Bonilha, de 18 anos. A celebração aconteceu no Santuário de Nossa Senhora Aparecida, na Vila Seixas, e foi conduzida pelo padre Luiz Henrique Vacari. O clima era de comoção entre os presentes. Muitos não conseguiram conter as lágrimas.
Um quadro com seis fotos do jovem foi colocado no altar, algumas delas o retratavam com um sorriso. O coral Minaz, com pelo menos 30 vozes, entoou salmos durante a celebração.
Amigos de Bonilha e a família, que não falaram com a imprensa, vestiam camisetas brancas, nas quais estava inscrito trecho de “Canção da América”, de Milton Nascimento e Fernando Brant: “Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar”.
Os presentes ganharam rosas brancas de parentes do jovem, como símbolo da Paz. Durante o sermão, o padre Vacari disse que a vida não acaba mas muda de estágio. “O Senhor nos passa a certeza da vida eterna e podemos esperar a graça de Deus e a sua Justiça”, disse. Para o religioso, cabe a Deus interromper a vida.
EPTV
O promotor Luiz Henrique Pacini Costa explicou que o MP fez o pedido da prisão, porque considera o fato “extremamente grave” e que a permanência de Santiago nas ruas atemorizaria as testemunhas do crime.
O pedido do MP foi realizado na quinta-feira e na manhã de ontem oficiais de justiça estiveram na casa de Santiago para cumprir o mandado. Ele não foi localizado. A reportagem apurou que a informação do pedido de prisão de Santiago chegou até o acusado ainda na quinta-feira e ele teria fugido da cidade.
Segundo o MP, o advogado do vigia foi até a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e informou que seu cliente não se apresentaria no caso de um mandado de prisão.
“Ele já é considerado um foragido da Justiça a partir do momento em que não foi localizado para o cumprimento do mandado”, diz o promotor Tiago Essado.
No pedido de prisão, os promotores afirmam que a medida seria necessária para prevenir que outras empresas contratem, clandestinamente, seguranças.
“O Ministério Público, por meio do Gaerco e demais promotores de justiça de Ribeirão Preto e região, e a Polícia Federal investigam a situação de clandestinidade em que, infelizmente, encontra-se boa parte das empresas que prestam serviços na área de segurança privada, resvalando, não raras vezes, para práticas violentas como as ora em destaque. Com efeito, a prisão cautelar tem, além da função repressiva, indispensável para o caso, o caráter de prevenir outras condutas de ilegalidade socialmente danosa”, afirmam no pedido.
Crime
Bonilha foi morto há uma semana por Santiago. O estudante estava voltando de uma festa acompanhado de quatro amigos, quando na rua João Godoy levou um tiro nas costas.
Santiago se entregou à polícia na segunda-feira e alegou que atirou no estudante, porque ele teria tentando arrombar um caminhão da empresa e depois teria tentado agredi-lo.
Amigos do jovem contestam a versão do vigia. Eles contaram, que a 100 metros do bufê, Bonilha caiu ferido por um tiro nas costas.
Missa de Sétimo Dia tem 200 amigos e parentes de Bonilha
Ao menos 200 amigos e parentes participaram, na noite de ontem, da Missa de Sétimo Dia da morte do estudante Rodrigo Bonilha, de 18 anos. A celebração aconteceu no Santuário de Nossa Senhora Aparecida, na Vila Seixas, e foi conduzida pelo padre Luiz Henrique Vacari. O clima era de comoção entre os presentes. Muitos não conseguiram conter as lágrimas.
Um quadro com seis fotos do jovem foi colocado no altar, algumas delas o retratavam com um sorriso. O coral Minaz, com pelo menos 30 vozes, entoou salmos durante a celebração.
Amigos de Bonilha e a família, que não falaram com a imprensa, vestiam camisetas brancas, nas quais estava inscrito trecho de “Canção da América”, de Milton Nascimento e Fernando Brant: “Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar”.
Os presentes ganharam rosas brancas de parentes do jovem, como símbolo da Paz. Durante o sermão, o padre Vacari disse que a vida não acaba mas muda de estágio. “O Senhor nos passa a certeza da vida eterna e podemos esperar a graça de Deus e a sua Justiça”, disse. Para o religioso, cabe a Deus interromper a vida.
EPTV