CASO ISABELLA - PAI FAZ O DEPOIMENTO

De A Tribuna On-line


O depoimento do pai de Isabella, Alexandre Nardoni, já durava mais de cinco horas às 16h30 desta sexta-feira. Ele começou a ser ouvido por policiais às 11h30, no 9º Distrito Policial, no Carandiru, Zona Norte de São Paulo, onde é investigada a morte da menina, que completaria 6 anos hoje.

Confusão

De manhã, ao sair para prestar depoimento, Alexandre Nardoni e a madrasta de Isabella, Anna Carolina Jatobá, tiveram dificuldade para deixar o sobrado da família Nardoni porque uma multidão se aglomerou em frente à residência.

Uma escolta da polícia foi chamada e, só depois de 20 minutos, Alexandre e Anna Carolina conseguiram deixar o local. O casal seguiu em um carro da polícia para a delegacia do Carandiru. Eles foram recebidos por uma multidão, que gritava.

Os advogados Marco Polo Levorin, Ricardo Martins e Rogério Neres também estão no 9º DP. Dois deles acompanham o depoimento de Alexandre. Enquanto o marido presta depoimento, Anna Carolina aguarda em uma sala anexa, acompanhada de um terceiro advogado.


Ela será a próxima a ser ouvida pelos delegados Calixto Calil Filho, titular do distrito, e Renata Pontes, delegada-assistente. Alexandre e Anna não são obrigados a responder a todas as perguntas. Se a polícia achar necessário, será feita uma acareação entre o pai e a madrasta de Isabella. Existe a possibilidade de o casal ser indiciado pelo homicídio após os depoimentos.


Trabalho dos legistas


Depois de 17 dias debruçados sobre o caso, os legistas que analisaram o corpo de Isabella Nardoni concluíram como foi a morte da menina de 5 anos.

Os pontos do relato feito à polícia foram os seguintes:

- Isabella foi vítima de esganadura dentro do apartamento;

- O assassino apertou o pescoço dela por três minutos;


- Isabella teve parada respiratória. A pulsação e os batimentos cardíacos diminuíram;


- Desmaiada, a menina foi jogada pela janela;


- A queda foi determinante para a morte;


- A causa da morte foi politraumatismo. Isabella sofreu várias fraturas;


- E teve o estado agravado pela asfixia de que foi vitima dentro do apartamento.



Segundo os legistas, Isabella teria chance de sobreviver à asfixia, se fosse socorrida imediatamente, embora parecesse morta. As informações são do G1, da Globo.


Após tumultos, polícia isola frente da casa da família Nardoni

da Folha Online

A polícia isolou na tarde desta sexta-feira a área localizada em frente à casa da família Nardoni, na região do Tucuruvi (zona norte de São Paulo), alvo de recentes manifestações devido à morte da menina Isabella.

O isolamento atinge a calçada e parte da rua. Os curiosos foram afastados, e jornalistas confinados em uma área próxima ao imóvel.

Na manhã de hoje, o casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá --pai e madrasta da criança- tiveram dificuldades para deixar a casa para depor no 9º DP (Carandiru, também na zona norte).

Além de jornalistas, muitos curiosos cercavam a casa. O casal tentou sair sair por volta das 10h25, mas devido à confusão, o veículo recuou novamente à garagem, atrasando a saída. Policiais militares foram obrigados a montar um cordão de isolamento em frente ao imóvel.

Alexandre e Anna Carolina, que sairiam em carro particular, deixaram a casa protegidos por escudos da polícia e seguiram em direção à delegacia em um veículo do GOE, sob gritos de "assassinos". Seguranças particulares, contratados pela família Nardoni, também permanecem na residência.

Durante a confusão, o supervisor do GOE (Grupo de Operações Especiais, da Polícia Civil), Luis Antonio Pinheiro, foi atingido de leve por uma pedra. Ele estava no banco de carona do veículo da polícia que levou o casal para depoimento no 9º DP.

Na manhã de hoje, o advogado do pai e da madrasta de Isabella afirmou que a família Nardoni "está sendo julgada com crueldade" "Não julguem para não serem julgados", disse.

Delegacia

Um esquema de segurança foi montado no 9º DP para o depoimento do casal. A rua foi isolada, e a imprensa confinada em uma área.

Apesar disso, ao menos 300 pessoas se concentraram em frente à delegacia e também receberam o casal com gritos de "assassinos".

Polícia não descarta acareação entre pai e madrasta de Isabella

A expectativa é de que o depoimento do casal dure mais de seis horas

Camila Tuchlinski - Agência Estado

SÃO PAULO - A polícia não descarta a possibilidade de fazer uma acareação entre Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, pai e madrasta da menina Isabella Nardoni, que prestam depoimentos no 9º Distrito Policial, na zona norte de São Paulo, nesta sexta-feira, 18. O pai de Isabella começou a depor pouco antes das 12 horas e a previsão é a de que o depoimento dure até seis horas.

Em seguida, a madrasta da menina será ouvida e a expectativa é a de que o seu depoimento leve outras seis horas. Uma eventual acareação entre Alexandre e Anna Carolina poderia ser pedida a qualquer momento, independentemente do término ou não dos depoimentos.

Alexandre depõe em uma sala na qual estão dois dos três advogados de defesa, o delegado Calixto Calil Filho, a delegada-assistente Renata Pontes e o promotor Francisco Cembranelli. Em outra sala, Anna Carolina Jatobá está acompanhada de outro advogado de defesa do casal. A polícia já tem em mãos todos os laudos do Instituto Médico Legal (IML). Os laudos do Instituto de Criminalística (IC), que vão apontar o que aconteceu dentro do apartamento no dia do crime, podem chegar à tarde.

Laudos do caso Isabella ainda não foram divulgados oficialmente

Os laudos do caso Isabella ainda não tinham sido divulgados oficialmente até as 16h20 desta sexta-feira (18). No meio da semana, havia sido informado que as análises feitas pelo Instituto de Criminalística (IC) e pelo Instituto Médico-Legal (IML) estariam prontas nesta sexta.

Extra-oficialmente foi confirmado, e divulgado pela imprensa, que o sangue encontrado no apartamento do 6º andar do Edifício London, na Zona Norte de São Paulo, era de Isabella e que a menina poderia não ter morrido se não tivesse sido jogada.

Depois de 17 dias debruçados sobre o caso, os legistas que analisaram o corpo de Isabella Nardoni concluíram como foi a morte da menina de 5 anos.

Os pontos do relato feito à polícia foram os seguintes:

- Isabella foi vítima de esganadura dentro do apartamento;
- O assassino apertou o pescoço dela por três minutos;
- Isabella teve parada respiratória. A pulsação e os batimentos cardíacos diminuíram;
- Desmaiada, a menina foi jogada pela janela;
- A queda foi determinante para a morte;
- A causa da morte foi politraumatismo. Isabella sofreu várias fraturas;
- E teve o estado agravado pela asfixia de que foi vitima dentro do apartamento.

Segundo os legistas, Isabella teria chance de sobreviver à asfixia, se fosse socorrida imediatamente, embora parecesse morta.

Depoimentos

O pai de Isabella, Alexandre Nardoni, no final da tarde, continuava prestando depoimento no 9º Distrito Policial, no Carandiru, Zona Norte de São Paulo, onde é investigada a morte da filha dele, a menina Isabella, que completaria 6 anos nesta sexta-feira. O depoimento começou às 11h30.

De manhã, ao sair para prestar depoimento, Alexandre Nardoni e a madrasta de Isabella, Anna Carolina Jatobá, tiveram dificuldade para deixar o sobrado da família Nardoni porque uma multidão se aglomerou em frente à residência.

Uma escolta da polícia foi chamada e, só depois de 20 minutos, Alexandre e Anna Carolina conseguiram deixar o local. O casal seguiu em um carro da polícia para a delegacia do Carandiru. Eles foram recebidos por uma multidão, que gritava.

Os advogados Marco Polo Levorin, Ricardo Martins e Rogério Neresestão no 9º DP. Dois deles acompanham o depoimento de Alexandre. Enquanto o marido presta depoimento, Anna Carolina aguarda em uma sala anexa, acompanhada de um terceiro advogado.

Ela será a próxima a ser ouvida pelos delegados Calixto Calil Filho, titular do distrito, e Renata Pontes, delegada-assistente. Alexandre e Anna não são obrigados a responder a todas as perguntas. Se a polícia achar necessário, será feita uma acareação entre o pai e a madrasta de Isabella. Existe a possibilidade de o casal ser indiciado pelo homicídio após os depoimentos.