Apontada existência de contas bancárias paralelas no Senado
BRASÍLIA (Reuters) - Um dia depois da divulgação de 663 atos administrativos secretos, o senador Renato Casagrande (PSB-ES), presidente da comissão de fiscalização e controle do Senado, afirmou nesta quarta-feira que solicitou ao presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), informações sobre duas contas bancárias paralelas à conta única do Tesouro.
A prática é inconstitucional, segundo o senador. As contas, abrigadas na Caixa Econômica Federal, somam 3,7 milhões de reais.
"Não diria que as contas são secretas, nem que conste nenhuma irregularidade em si, mas a existência delas, à margem da prestação de contas única, abre espaço para irregularidades", disse o senador a jornalistas.
Ele acrescentou que não há informações sobre quem abriu as contas, quem as movimenta e sobre sua movimentação.
Também nesta quarta-feira, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), presidente da Comissão de Constituição e Justiça, deve entrar com pedido, na direção da Casa, para que o ex-diretor-geral Agaciel Maia passe por processo disciplinar que pode levar à sua demissão.
Agaciel, afastado em março do comando administrativo do Senado após 14 anos no cargo, é apontado como um dos responsáveis pelos atos secretos, utilizados para contratar parentes e elevar salários de servidores sem a devida publicação. Mesmo afastado da direção-geral, ele segue funcionário do Senado.
(Texto de Carmen Munari)
Reuters
http://br.reuters.com/article/domesticNews/idBRSPE55N0DP20090624
BRASÍLIA (Reuters) - Um dia depois da divulgação de 663 atos administrativos secretos, o senador Renato Casagrande (PSB-ES), presidente da comissão de fiscalização e controle do Senado, afirmou nesta quarta-feira que solicitou ao presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), informações sobre duas contas bancárias paralelas à conta única do Tesouro.
A prática é inconstitucional, segundo o senador. As contas, abrigadas na Caixa Econômica Federal, somam 3,7 milhões de reais.
"Não diria que as contas são secretas, nem que conste nenhuma irregularidade em si, mas a existência delas, à margem da prestação de contas única, abre espaço para irregularidades", disse o senador a jornalistas.
Ele acrescentou que não há informações sobre quem abriu as contas, quem as movimenta e sobre sua movimentação.
Também nesta quarta-feira, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), presidente da Comissão de Constituição e Justiça, deve entrar com pedido, na direção da Casa, para que o ex-diretor-geral Agaciel Maia passe por processo disciplinar que pode levar à sua demissão.
Agaciel, afastado em março do comando administrativo do Senado após 14 anos no cargo, é apontado como um dos responsáveis pelos atos secretos, utilizados para contratar parentes e elevar salários de servidores sem a devida publicação. Mesmo afastado da direção-geral, ele segue funcionário do Senado.
(Texto de Carmen Munari)
Reuters
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