Durante toda a semana passada aumentaram os rumores na Internet sobre o que seria o eminente lançamento do tão esperado Google Phone, telefone que imediatamente se tornaria o principal concorrente do IPhone.
Também chamado de GPhone, a solução seria um celular barato (custando cerca de US$ 100) equipado com um sistema operacional da Google. Sites e blogs especializados, como CrunchGear, Engadget e a versão online do The Wall Street Journal, trazem informações sobre o possível lançamento, mas até agora nenhuma delas foi confirmada pela empresa.
Entre os boatos está o de que o GPhone teria um GPS embutido e viria com o Google Maps e o Google Talk, o que significa que o aparelho utilizaria tecnologia VoIP. Além disso, seu sistema operacional, baseado em Linux, teria sido desenvolvido pela Android, uma empresa comprada pela Google há dois anos. A produção do hardware seria terceirizada para que a multinacional possa se concentrar nos sistemas que rodarão do aparelho.
O lançamento ocorreria no início de 2008, mas fotografias do que seria o protótipo do handset já circulam pela Internet. Os boatos dizem ainda que a Google já teria mostrado seu protótipo para operadoras americanas e indianas, como a AT&T, T-Mobile, Verizon Wireless, Bharti Airtel e Vodafone Essar. Enquanto alguns afirmam que o lançamento inicial só se daria nos Estados Unidos, outros dizem que a Europa também estaria incluída.
Os rumores certamente têm afetado o interesse que os fãs de equipamentos antes demonstravam pelo IPhone. O handheld lançado pela Apple em junho gerou um descontentamento geral não só por seu preço alto (cerca de US$ 600), mas por ter um contrato exclusivo com a AT&T. Caso se confirmem as principais informações sobre o telefone da Google, ele seria um equipamento barato, touch-screen e adaptado à Internet, promovido por uma empresa que defende as freqüências abertas para celulares.
Recentemente a Google anunciou que irá participar de um leilão de bandas abertas nos Estados Unidos marcado para janeiro e que deve custar bilhões de dólares. O vencedor poderá criar uma rede de telefonia móvel acessível para qualquer aparelho, ao contrário do que acontece hoje no país, em que as redes são restritas a equipamentos escolhidos pelas operadoras.