Retrato pode ser de homem inglês
JOSÉ MANUEL OLIVEIRA
O homem do retrato-robô sob o qual recaem suspeitas de estar envolvido no alegado rapto de Madeleine McCann, a 3 de Maio de 2007, na Praia da Luz, poderá ser de nacionalidade inglesa e terá "entre 30 e 40 anos", apurou o DN.
As investigações prosseguem em toda a região algarvia para o tentar localizar, mas, até agora, as pistas seguidas têm conduzido a cidadãos portugueses, com semelhanças físicas ao do retrato-robô que, no entanto, nada terão a ver com o desaparecimento da criança britânica.
Parecem cada vez maiores as dúvidas em torno da credibilidade daquele documento, elaborado por uma perita acreditada pelo FBI, a pedido dos McCann e com base no testemunho de uma turista britânica que passou férias na Praia da Luz antes daquele casal. A turista achou o "homem, com aspecto bastante estranho, a pedir donativos para um orfanato na localidade de Espiche", próximo de Lagos, quando a instituição nem sequer existe.
Enquanto isso, e na sequência das cartas rogatórias enviadas pelo Ministério Público para Inglaterra, a Polícia Judiciária (PJ) continua a aguardar indicações das autoridades daquele país para viajar "a qualquer momento" rumo à cidade de Rothley. O objectivo é acompanhar os interrogatórios aos pais de Madeleine, suspeitos de morte acidental da filha e ocultação do cadáver, e aos sete amigos que estavam com eles no restaurante Tapas, do The Ocean Club. Foi nesse dia que a menina desapareceu do apartamento, a cerca de 30 metros, onde dormia com os dois irmãos gémeos.
A PJ pretende ainda apreender o original do diário de Kate McCann - para poder fazer prova em tribunal sobre a sua confissão na dificuldade em "lidar com uma filha hiperactiva" - bem como o peluche de Maddie, um dos objectos que os cães pisteiros ingleses sinalizaram por ter odor a cadáver, em finais de Julho, princípios de Agosto do ano passado, na Praia da Luz.
(Portugal)
As investigações prosseguem em toda a região algarvia para o tentar localizar, mas, até agora, as pistas seguidas têm conduzido a cidadãos portugueses, com semelhanças físicas ao do retrato-robô que, no entanto, nada terão a ver com o desaparecimento da criança britânica.
Parecem cada vez maiores as dúvidas em torno da credibilidade daquele documento, elaborado por uma perita acreditada pelo FBI, a pedido dos McCann e com base no testemunho de uma turista britânica que passou férias na Praia da Luz antes daquele casal. A turista achou o "homem, com aspecto bastante estranho, a pedir donativos para um orfanato na localidade de Espiche", próximo de Lagos, quando a instituição nem sequer existe.
Enquanto isso, e na sequência das cartas rogatórias enviadas pelo Ministério Público para Inglaterra, a Polícia Judiciária (PJ) continua a aguardar indicações das autoridades daquele país para viajar "a qualquer momento" rumo à cidade de Rothley. O objectivo é acompanhar os interrogatórios aos pais de Madeleine, suspeitos de morte acidental da filha e ocultação do cadáver, e aos sete amigos que estavam com eles no restaurante Tapas, do The Ocean Club. Foi nesse dia que a menina desapareceu do apartamento, a cerca de 30 metros, onde dormia com os dois irmãos gémeos.
A PJ pretende ainda apreender o original do diário de Kate McCann - para poder fazer prova em tribunal sobre a sua confissão na dificuldade em "lidar com uma filha hiperactiva" - bem como o peluche de Maddie, um dos objectos que os cães pisteiros ingleses sinalizaram por ter odor a cadáver, em finais de Julho, princípios de Agosto do ano passado, na Praia da Luz.
(Portugal)