Agência Estado (AE) /
(19/1/2008) - O Ministério da Saúde confirmou na noite desta sexta-feira que 31 pessoas já sofreram efeitos adversos causados pela vacina contra a febre amarela relacionados a superdosagem - recebimento de mais de uma dose em curto período de tempo. Duas pessoas estão em estado grave.
A pasta não informou os locais onde foram registrados os casos e disse que não teria nenhum representante para falar sobre a situação. Nos últimos dias, houve uma corrida a postos de vacinação em todo o País, até mesmo de pessoas que já estavam imunizadas - a vacina vale por dez anos.
Em nota, o ministério informou que "a recomendação é que devem se vacinar apenas as pessoas residentes em locais de risco ou que pretendam viajar para essas regiões, caso não tenham recebido sua imunização desde 1999". Repetir a dose poderia causar reações como febre, dor de cabeça, vômito, enrijecimento dos músculos e problemas neurológicos.
Segundo a Secretaria da Saúde do Distrito Federal, uma mulher de 36 anos com suspeita de efeito adverso foi internada e apresentou paralisia nas pernas. Seu estado de saúde é grave. Ela foi vacinada no dia 5 de janeiro e internada no dia 10. Os médicos investigam com a família as possíveis causas da reação.
De acordo com a nota da assessoria da secretaria, há 12 dias um jovem de 20 anos também apresentou reação. Ele foi internado porque relatou coceiras generalizadas e quadro de hepatite leve após tomar duas doses da vacina em um espaço de 48 horas. O rapaz não teve complicações e deixou o hospital antes mesmo de receber alta.
Desde 1999, foram registrados pelo menos três casos de morte de pessoas que receberam a vacina da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), segundo informações da própria bula do produto. Até 5% dos vacinados também podem ter reações como febre e dor de cabeça. A vigilância sobre efeitos adversos da vacina começou a ser feita em 1998. Os casos de reações graves acabaram por suspender uma estratégia de vacinar toda a população contra a febre amarela no País.
O Ministério da Saúde determinou que, para atender à alta demanda interna, a produção de vacinas contra a febre amarela deve ser duplicada neste ano, chegando a 30 milhões de doses. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Subiu para oito o número de casos confirmados de morte por febre amarela no país. O Instituto Evandro Chagas, de Belém (PA), confirmou na noite de sexta-feira (18) que a morte do lavrador João Batista Gonçalves, 31, ocorrida no último dia 4 de janeiro de 2008, foi provocada pela doença.
Ele não era vacinado e trabalhava em uma fazenda no município de Uruaçu, no norte de Goiás. O primeiro exame divulgado pela Secretaria de Saúde teve resultado negativo para febre amarela.
Porém, o exame das vísceras do lavrador João Batista, realizado pelo Instituto Evandro Chagas, confirmou a morte por febre amarela. O primeiro exame, de sorologia, não é conclusivo. Somente com o exame das vísceras é possível confirmar a doença.
Nova suspeita
Na última sexta-feira morreu em Goiânia (GO), Iraides Batista Ribeiro, 42, com sintomas de febre amarela. Segundo a Secretaria de Saúde, ela não era vacinada e morava em Cristianópolis, município a cerca de cem quilômetros de Goiânia. Segundo a Secretaria de Saúde, o exame que comprovará a causa da morte de Iraides Batista deve sair no final da semana que vem.
Casos
Já foi confirmado que Antonio Rates dos Santos, 44, e Graco Abubakir Carvalho, 38; ambos moradores de Brasília, morreram em decorrência da febre amarela. Eles teriam contraído a doença ao visitar municípios de Goiás.
Ainda em Goiás, foram registradas mais quatro mortes por febre amarela: Maria Geraldina Siqueira, 63; o turista espanhol Salvador Perez de La Cal, 41; e dois agricultores que não tiveram os nomes divulgados.
A Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) do Paraná confirmou, também, o primeiro caso de morte por febre amarela no estado. O empresário Almir Rodrigues da Cunha, de 46 anos, morreu na quarta-feira (9), em Maringá.
Fonte: G1
http://gazetaweb.globo.com/Canais/Saude/Noticias.php?c=5737
A pasta não informou os locais onde foram registrados os casos e disse que não teria nenhum representante para falar sobre a situação. Nos últimos dias, houve uma corrida a postos de vacinação em todo o País, até mesmo de pessoas que já estavam imunizadas - a vacina vale por dez anos.
Em nota, o ministério informou que "a recomendação é que devem se vacinar apenas as pessoas residentes em locais de risco ou que pretendam viajar para essas regiões, caso não tenham recebido sua imunização desde 1999". Repetir a dose poderia causar reações como febre, dor de cabeça, vômito, enrijecimento dos músculos e problemas neurológicos.
Segundo a Secretaria da Saúde do Distrito Federal, uma mulher de 36 anos com suspeita de efeito adverso foi internada e apresentou paralisia nas pernas. Seu estado de saúde é grave. Ela foi vacinada no dia 5 de janeiro e internada no dia 10. Os médicos investigam com a família as possíveis causas da reação.
De acordo com a nota da assessoria da secretaria, há 12 dias um jovem de 20 anos também apresentou reação. Ele foi internado porque relatou coceiras generalizadas e quadro de hepatite leve após tomar duas doses da vacina em um espaço de 48 horas. O rapaz não teve complicações e deixou o hospital antes mesmo de receber alta.
Desde 1999, foram registrados pelo menos três casos de morte de pessoas que receberam a vacina da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), segundo informações da própria bula do produto. Até 5% dos vacinados também podem ter reações como febre e dor de cabeça. A vigilância sobre efeitos adversos da vacina começou a ser feita em 1998. Os casos de reações graves acabaram por suspender uma estratégia de vacinar toda a população contra a febre amarela no País.
O Ministério da Saúde determinou que, para atender à alta demanda interna, a produção de vacinas contra a febre amarela deve ser duplicada neste ano, chegando a 30 milhões de doses. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Febre amarela: sobe para 8 o número de mortes
Subiu para oito o número de casos confirmados de morte por febre amarela no país. O Instituto Evandro Chagas, de Belém (PA), confirmou na noite de sexta-feira (18) que a morte do lavrador João Batista Gonçalves, 31, ocorrida no último dia 4 de janeiro de 2008, foi provocada pela doença.
Ele não era vacinado e trabalhava em uma fazenda no município de Uruaçu, no norte de Goiás. O primeiro exame divulgado pela Secretaria de Saúde teve resultado negativo para febre amarela.
Porém, o exame das vísceras do lavrador João Batista, realizado pelo Instituto Evandro Chagas, confirmou a morte por febre amarela. O primeiro exame, de sorologia, não é conclusivo. Somente com o exame das vísceras é possível confirmar a doença.
Nova suspeita
Na última sexta-feira morreu em Goiânia (GO), Iraides Batista Ribeiro, 42, com sintomas de febre amarela. Segundo a Secretaria de Saúde, ela não era vacinada e morava em Cristianópolis, município a cerca de cem quilômetros de Goiânia. Segundo a Secretaria de Saúde, o exame que comprovará a causa da morte de Iraides Batista deve sair no final da semana que vem.
Casos
Já foi confirmado que Antonio Rates dos Santos, 44, e Graco Abubakir Carvalho, 38; ambos moradores de Brasília, morreram em decorrência da febre amarela. Eles teriam contraído a doença ao visitar municípios de Goiás.
Ainda em Goiás, foram registradas mais quatro mortes por febre amarela: Maria Geraldina Siqueira, 63; o turista espanhol Salvador Perez de La Cal, 41; e dois agricultores que não tiveram os nomes divulgados.
A Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) do Paraná confirmou, também, o primeiro caso de morte por febre amarela no estado. O empresário Almir Rodrigues da Cunha, de 46 anos, morreu na quarta-feira (9), em Maringá.
Fonte: G1
http://gazetaweb.globo.com/Canais/Saude/Noticias.php?c=5737