Palmeiras abre disputa sem ataque
Falta de atacantes obriga Luxemburgo a improvisar no primeiro jogo da competição, hoje, contra o Santo André
Daniel Akstein Batista, Ribeirão Preto
Dos sete atletas contratados, três ainda não podem jogar. No dia da reapresentação, pressão da torcida. Duas derrotas em dois jogos-treino. Uma equipe sem ataque e um ídolo ainda em preparação. O atual campeão paulista, o Palmeiras, inicia hoje a busca de mais um título estadual, às 16h30, contra o Santo André, em Ribeirão Preto, do jeito que Vanderlei Luxemburgo e torcedores não imaginavam: cheio de problemas.
Ao vivo: acompanhe online o duelo de hoje entre Palmeiras x Santo André
Keirrison, o homem-gol, foi apresentado anteontem e não teve a documentação regularizada a tempo para hoje. Vai assistir ao jogo no estádio Santa Cruz e só deve ir a campo no sábado, novamente em Ribeirão, contra o Mogi Mirim.
O atacante deve ver um time com problemas ofensivos. O setor tirou o sono de Luxemburgo nos 14 dias de treino em Atibaia. Diego Souza e Willians, meias escalados no ataque nos testes contra Rio Claro e União São João, mostraram falta de faro de gol. As derrotas por 3 a 0 e 1 a 0, respectivamente, deixaram claro as falhas do time, apesar de o elenco dizer que não se abalaria com os resultados.
O lateral-esquerdo Armero e o atacante Marquinhos também desfalcam a equipe. O colombiano, por não ter visto de trabalho. Já o ex-jogador do Vitória chegou ao Palmeiras machucado e, no dia seguinte de sua apresentação, passou por cirurgia. O goleiro Marcos é outro que a torcida sentirá falta neste primeiro jogo. O goleiro passa por tratamento para aguentar toda a temporada e só deve ir a campo na 3ª rodada.
Sincero, Luxemburgo já avisou que o Palmeiras só estará com força máxima no segundo semestre. Visualiza um time com retorno a médio prazo, mas não o tira dos candidatos ao título estadual. "O Palmeiras sempre entra como favorito", diz.
O conturbado momento político também influencia negativamente. Na segunda-feira, Luiz Gonzaga Belluzzo e Roberto Frizzo disputam a presidência pelos próximos dois anos. Logo na reapresentação do grupo, dia 5, cerca de 200 torcedores da Mancha Alviverde protestaram. O vice-presidente Gilberto Cipullo classificou a manifestação como ato político.
O mesmo Cipullo, aliás, esteve envolvido em um grave acusação nesta semana. O dirigente teria recebido um cheque de R$ 200 mil das mãos de um empresário de jogadores. Se defendeu dizendo que o valor era apenas pagamento de um débito que o clube tinha com ele. Ontem, o empresário Marcelo Ortiz disse à Rádio Record que não viu nada de irregular na negociação. "Eu fiz o pagamento ao Palmeiras e o cheque foi depositado na conta da empresa do Cipullo. A informação que tive é que havia um débito do clube com ele. Não vejo nada demais."
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Keirrison, o homem-gol, foi apresentado anteontem e não teve a documentação regularizada a tempo para hoje. Vai assistir ao jogo no estádio Santa Cruz e só deve ir a campo no sábado, novamente em Ribeirão, contra o Mogi Mirim.
O atacante deve ver um time com problemas ofensivos. O setor tirou o sono de Luxemburgo nos 14 dias de treino em Atibaia. Diego Souza e Willians, meias escalados no ataque nos testes contra Rio Claro e União São João, mostraram falta de faro de gol. As derrotas por 3 a 0 e 1 a 0, respectivamente, deixaram claro as falhas do time, apesar de o elenco dizer que não se abalaria com os resultados.
O lateral-esquerdo Armero e o atacante Marquinhos também desfalcam a equipe. O colombiano, por não ter visto de trabalho. Já o ex-jogador do Vitória chegou ao Palmeiras machucado e, no dia seguinte de sua apresentação, passou por cirurgia. O goleiro Marcos é outro que a torcida sentirá falta neste primeiro jogo. O goleiro passa por tratamento para aguentar toda a temporada e só deve ir a campo na 3ª rodada.
Sincero, Luxemburgo já avisou que o Palmeiras só estará com força máxima no segundo semestre. Visualiza um time com retorno a médio prazo, mas não o tira dos candidatos ao título estadual. "O Palmeiras sempre entra como favorito", diz.
O conturbado momento político também influencia negativamente. Na segunda-feira, Luiz Gonzaga Belluzzo e Roberto Frizzo disputam a presidência pelos próximos dois anos. Logo na reapresentação do grupo, dia 5, cerca de 200 torcedores da Mancha Alviverde protestaram. O vice-presidente Gilberto Cipullo classificou a manifestação como ato político.
O mesmo Cipullo, aliás, esteve envolvido em um grave acusação nesta semana. O dirigente teria recebido um cheque de R$ 200 mil das mãos de um empresário de jogadores. Se defendeu dizendo que o valor era apenas pagamento de um débito que o clube tinha com ele. Ontem, o empresário Marcelo Ortiz disse à Rádio Record que não viu nada de irregular na negociação. "Eu fiz o pagamento ao Palmeiras e o cheque foi depositado na conta da empresa do Cipullo. A informação que tive é que havia um débito do clube com ele. Não vejo nada demais."