Rússia e Paraguai podem brigar por domínio na Internet

João Prestes, com informações do The Guardian

Paraguai e Rússia podem entrar em guerra virtual, em breve, pelo domínio de topo para o registro de sites na internet. O Paraguai usa o registro “.py”, e a Rússia, “.ru”. De acordo com informação difundida pelo jornal The Guardian, do Reino Unido, a polêmica teve início quando o governo russo anunciou o plano de adaptar os atuais endereços de sites, grafados no alfabeto latino, à escrita do alfabeto cirílico, utilizado nos países de tradição cristã ortodoxa.

Transcrito ao cirílico, o domínio “.ru” seria grafado como “.py”, uma vez que o “r” equivale ao “p” e o “u” equivale ao “y”. Tal coincidência faz com que tanto a Rússia, como o Paraguai, tenham direito a reivindicar a propriedade do domínio “.py”, caso a iniciativa dos russos seja realmente levada adiante.

O temor do governo russo é que a “vulnerabilidade” de um domínio compartilhado seja aproveitada por hackers paraguaios para realizar ataques às redes de segurança do país, em argumento que, até o momento, carece de sentido, sendo mais provável que o contrário ocorra.

Wolfgang Kleinwachter, conselheiro especial do Internet Governance Forum, criado para analisar as questões referentes ao uso da internet ao redor do globo, acredita que além de criar comodidade aos usuários russos, a adaptação dos domínios de internet ao alfabeto cirílico pode trazer problemas.

O principal deles é o isolamento dos sites russos, cujos endereços ficariam ininteligíveis para internautas de outros países. Outro problema visto pelo especialista é um eventual controle estatal sobre o conteúdo a ser publicado nos sites, tal como ocorre na China.

“A proposta de uma Internet russa poderá ter a ver com o fato de eles poderem se comunicar dentro do país. Nesse caso a Rússia iria ter o seu próprio root e seria muito mais fácil de controlar este domínio de topo do que as centenas de milhares de domínios secundários”, afirma.

Como trata-se apenas de um projeto, o pedido de transformação do domínio “.ru” em “.py” ainda não foi oficializado pelo governo russo, não havendo, até o momento, data prevista para que a solicitação seja formalizada junto aos organismos internacionais.

Polícia prende mulher que seqüestrou bebê de 15 dias

A Polícia Civil de Sete Lagoas (MG) prendeu no final da tarde deste sábado a mulher que seqüestrou o bebê Rafael, de apenas 15 dias. Segundo a delegada regional adjunta, Eliete Maria de Carvalho, a mulher foi presa quando chegava na cidade em um táxi. Ela tem 25 anos, não tem emprego fixo e foi presa em flagrante. Entre os crimes cometidos estão agressão (contra a mãe do bebê) e subtração de incapaz.

Segundo a delegada, a seqüestradora estava grávida e perdeu o bebê, mas não quis contar para o marido e continuou fingindo que estava grávida. "O bebê era para ter nascido perto do Ano Novo. Então ela resolveu roubar uma criança para fingir que era dela", disse Eliete.

Ainda segundo a delegada, a mulher foi para Belo Horizonte para fingir para o marido que o bebê tinha nascido lá. "Ela ligou para o marido ir buscá-la em Belo Horizonte. A polícia estava interceptando as ligações porque vários telefonemas surgiram durante a investigação e ela pegou o celular da vítima. O marido foi de táxi e o carro foi interceptado na entrada principal de Sete Lagoas, assim que chegou", relatou a delegada.

De acordo com a polícia, o marido da seqüestradora ficou surpreso e não sabia que a mulher tinha seqüestrado o bebê. "Pegamos a criança e encaminhamos para o hospital para fazer exames. Mas, aparentemente está tudo bem", disse.

Mulher prometeu fraldas

A mulher seqüestrou a criança na tarde de sexta-feira, depois de passar em várias casas do bairro e dizer que era agente de saúde. Ela dizia que estava cadastrando famílias com filhos de menos de um ano para entregar fraldas descartáveis.

Deise Cristiane Belgamach, 24, estava sozinha em casa quando recebeu a mulher e a deixou entrar para beber água. Ela foi agredida com tijolos e a seqüestradora escondeu o bebê em uma mochila e fugiu em um mototáxi.

Edclenes Máximo Moreira, 21, pai do bebê, disse que a mãe da criança estava em estado de choque e não conseguia parar de chorar.
As informações são do G1, da Globo.
http://atribunadigital.globo.com/bn_conteudo.asp?cod=337486&opr=81

Juiz proíbe mídia de citar agressores de prostituta

O juiz Joaquim Domingos de Almeida Neto, do 9º Juizado Especial Criminal, proibiu dez veículos de comunicação de exibir imagens e citar os nomes de três estudantes condenados por agressão a uma prostituta em novembro passado no Rio.

Por Sérgio Rangel, para a Folha de S.Paulo

As entidades que representam veículos de comunicação repudiaram o veto e defenderam ações judiciais contra ele.
Três estudantes de classe média (Fernando Mattos Roiz Júnior, 19, Luciano Filgueiras da Silva Monteiro, 21, e um menor) agrediram prostitutas e travestis com um extintor de incêndio roubado na Barra da Tijuca dois meses atrás.

Eles foram presos, e o juiz Almeida Neto condenou os dois universitários (Fernando e Luciano) a prestar oito horas semanais de serviços à companhia de limpeza urbana do Rio por um ano – os dois recolhem lixo e ajudam a limpar pichações em postes e muros.

A ação contra os meios de comunicação foi proposta pelo Ministério Público do Estado a pedido dos advogados dos universitários, Leonardo Siqueira e Bruno de Oliveira. "Eles já estão cumprindo a pena e estavam sofrendo represálias na rua por causa das cenas exibidas nos jornais", disse Siqueira.

O juiz proibiu os veículos de mencionar os estudantes em reportagens, inclusive via internet. Caso a decisão seja descumprida, o juiz estabelece na sentença multa de R$ 10 mil.

Segundo a decisão (tomada em 22 de novembro, mas só informada anteontem [9/1]), os "principais veículos de comunicação locais [redes de TV Globo, TVE, Bandeirantes, CNT, Record, Rede TV] e jornais de grande circulação [O Globo, Jornal do Brasil, Extra, O Dia]" terão que se abster "de veicular imagem dos autores do fato".

A ANJ (Associação Nacional de Jornais), a Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão) e a ABI (Associação Brasileira de Imprensa) protestaram contra a decisão. Segundo a ANJ, o juiz "praticou censura prévia e afrontou a Constituição": "Não cabe a ninguém decidir qual informação deve chegar aos cidadãos". A ANJ recomenda que os veículos de comunicação recorram da proibição, para que o Judiciário restabeleça o princípio da liberdade de expressão.

A Abert repudiou a decisão e disse ter "confiança no Poder Judiciário como guardião dos princípios da liberdade de imprensa". A ABI declarou que a decisão "ofende à Constituição, ignorando a disposição mencionada, e devolve o país aos tempos do autoritarismo".

ANJ condena censura feita por juiz

A Associação Nacional de Jornais (ANJ) condena a decisão do juiz Joaquim Domingos de Almeida Neto, do 9º Juizado Especial Criminal, do Rio de Janeiro, de proibir quatro jornais e seis emissoras de televisão de fazer referência aos nomes de dois estudantes que, no dia 4 de novembro de 2007, agrediram um grupo de prostitutas num ponto de ônibus da cidade do Rio. Os meios de comunicação, também proibidos de veicular imagens dos agressores, estão sujeitos a multa de R$ 10 mil, conforme a decisão judicial comunicada ontem.

A ANJ considera que não importa o caso em questão, mas sim o princípio de que os cidadãos brasileiros têm o direito de serem livremente informados do que se passa na sociedade. Por isso, a Constituição proíbe de forma categórica e explícita a censura prévia. O juiz Joaquim Domingos de Almeida Neto praticou censura prévia e afrontou a Constituição. Não cabe a ninguém decidir qual informação deve chegar aos cidadãos.

A ANJ recomenda que os veículos de comunicação recorram da proibição, para que o mesmo Poder Judiciário que decidiu pela censura restabeleça o princípio constitucional. Não é por meio da censura ou do controle de informação que se faz justiça. O direito à informação, mais do que dos meios de comunicação, é de toda sociedade. [Brasília, 10 de janeiro de 2008 – Júlio César Mesquita, vice-presidente da ANJ e responsável pelo Comitê de Liberdade de Expressão]

Nota da Abert

A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão – ABERT repudia, com veemência, a decisão proferida pelo juiz Carlos Alfredo Flores da Cunha, do 9º Juizado Especial Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, especialmente quanto à determinação de que 10 (dez) dos principais meios de comunicação legalmente instalados na cidade do Rio de Janeiro se abstenham de veicular imagens ou fazer referências aos nomes de pessoas comprovadamente envolvidas em crime que chocou todo o País.

É lamentável que depois de todo o processo que culminou com a consolidação dos basilares princípios da liberdade de manifestação do pensamento e da liberdade de imprensa na Constituição Federal, bem como com o banimento de todo e qualquer tipo de censura de nosso País, ainda sejam lançadas decisões baseadas em uma suposta "excessiva exposição dos autores do fato na mídia", condicionando eventual matéria a "expressa concordância" dos envolvidos, caracterizando verdadeira censura prévia e ilegal cerceamento da atividade profissional jornalística.

A Abert, nos seus 45 anos de existência, manifesta a defesa intransigente da liberdade de expressão e reitera sua confiança no Poder Judiciário como guardião dos princípios da liberdade de imprensa, acreditando na iminente reforma da decisão em questão.

Crise? A música vai muito bem

Crise? A música vai muito bem

Data: 13/01/2008

Como é bom ser artista nos dias de hoje. Em um laptop, há mais tecnologia do que os Beatles jamais acessaram. A distância sonora entre um grande estúdio de gravação e uma estrutura caseira é cada vez menor. Produzir música ficou muito mais barato, acessível, democrático. E com a internet, é possível divulgar, distribuir e comercializar sua obra. Nunca a música chegou a tantos lugares e pessoas de maneiras tão diversas, em todo planeta. E ela não pára de crescer: via web, cabo, satélites, peer to peer, shows, licenciamento de faixas, sonorização de hotéis, restaurantes, desfiles de moda, aviões, navios, videogames, ringtones, produção de programas de rádio, TV, cinema, camisetas, mochilas, tocadores de MP3, pen-drives etc. etc. etc.... A música vai muito bem.
E essa crise nas vendas de CD que tanto ouvimos falar? É uma ficção? Bem, se levarmos em consideração que, desde 2004, o CD mais vendido do mundo é virgem e gravável, podemos concluir que existiu uma crise séria, porém, localizada especificamente nos CDs e DVDs gravados. Ponto final. Foi uma página que a sociedade virou. Aliás, o simples fato de a discussão ter chegado aos ouvidos do público é uma derrota em si. É como ir ao teatro e, no meio da apresentação, os músicos, técnicos e empresários começarem uma briga no palco, acabando com a música.

O público não é responsável pelo fato de as gravadoras acharem que vendem plástico, quando seu negócio seria vender música. Ninguém tem culpa de as ‘majors’ serem os atores principais do que costumo chamar de “comida de bola do milênio”. Além de não terem criado o MP3 ou o iPod, processam e atacam as inovações como uma “Inquisição digital”. Se trabalhassem com iluminação, processariam Thomas Edison por ter inventado a lâmpada. Vivemos um período em que a procura por novos modelos para o negócio de música é intensa. Ano passado, criamos um formato chamado Download Trama, no qual a música é de graça para o público e remunerada para o artista, patrocinado por uma marca. Televisão aberta, por exemplo, usa essa mecânica há mais de 50 anos com muito sucesso. Nunca paguei para ver uma novela da Globo e isso não impediu a emissora de crescer, remunerar, formar profissionais e desenvolver uma cultura brasileira de televisão. Trabalho para ter o mesmo cenário no campo da música. Isso possibilitaria a formação de mais artistas, estúdios de gravação, casas de shows, sites, escolas de música e, conseqüentemente, mais público. Iríamos para outro patamar, correndo o sério risco de dar certo.

A idéia de uma marca ou instituição patrocinar determinada obra artística, torná-la pública e tê-la como meio de comunicação é clássica e muito eficiente. Quem possibilitou Bach foi a Igreja; o jazz foi apresentado via rádio à América por uma marca de biscoitos; o formato novela surgiu para solucionar a campanha de um sabão em pó. Funciona muito bem, há muito tempo. Ainda, seguindo a mecânica “de graça para você, remunerado para o artista”, criamos o Álbum Virtual. Desde 1949, quando foi lançado o long-play, o disco passou a ser o “longa-metragem” dos artistas de música, um suporte no qual cabe o show inteiro - enquanto baixar uma faixa individual corresponde, de certa forma, ao “curta-metragem” ou single. No Álbum Virtual, há o roteiro (ordem das músicas), a direção de arte da capa, as fotos, a ficha técnica, alguns extras (que variam de acordo com o artista) e as músicas com boa qualidade de resolução. Tudo pode ser baixado e copiado livremente. A possibilidade de ouvir música dissociada da performance ao vivo é algo recente na nossa história e, quando surgiu, como toda novidade, causou reações diversas. Hoje, há um consenso sobre o fato de o lançamento do disco ajudar as vendas dos shows, mas, no início do processo, alguns músicos de jazz não quiseram gravar. Temiam perder o emprego, afinal, entre pagar uma entrada e ouvir as músicas uma vez ou comprar o disco e ouvir quantas vezes quiser, as platéias escolheriam a segunda opção, levando-os à bancarrota. Mais adiante, quando as transmissões de rádio começaram a crescer em qualidade e alcance previram o fim dos discos, dos shows e tudo mais. Nada disso aconteceu. Só houve evolução. Após a revolução digital ter chegado à música, os artistas produzem e publicam suas obras sem precisar do aval de ninguém; o público serve-se, experimenta, compra quando quer, no formato preferido.
A música, um valor humano eterno, não pára de crescer. É só uma questão de achar o modelo adequado ao seu ofício.

João Marcello Bôscoli é músico, produtor e presidente da Trama
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No sistema digital, telas de cristal líquido têm informações sobre o cantor, a escalação do time e até acesso à Internet

NA PAULA PEDROSA
Na última quinta-feira começou mais uma rodada de testes do rádio digital no Brasil. O novo sistema ainda não tem data para ser implantado, mas promete revolucionar a maneira como o brasileiro ouve rádio. O próprio verbo ouvir deixará de ser o único na relação entre o usuário e o aparelho. "A gente não pode nem imaginar a quantidade de serviços que serão agregados", diz o presidente da fundação e coordenador de pesquisas do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), Adonias Costa da Silveira.

A primeira mudança será na aparência dos aparelhos, que passarão a ter tela de cristal líquido para exibir informações no painel. Essas informações serão enviadas pelas emissoras e poderão ser selecionadas pelo ouvinte. Assim, durante uma partida de futebol, por exemplo, será possível consultar a posição do time na tabela e os resultados das outras partidas da rodada. Quando estiver tocando uma música, o usuário poderá descobrir quem são o cantor e o compositor e em qual álbum a canção foi gravada. Além desses, Adonias da Silveira diz que outros serviços poderão ser agregados, como acesso à Internet, por exemplo.

AM com som de CD

O rádio digital vai melhorar muito a qualidade do som, fazendo com que as transmissões das emissoras tenham som semelhante ao do CD tanto em AM quanto em FM. As transmissões não terão chiados ou zumbidos e terão alcance muito maior que as das rádios atuais. Tanto que o sinal das rádios que participarão dos testes iniciados na última quinta-feira em São Paulo poderão ser captados em cidades como Belo Horizonte e Porto Alegre.

Os testes foram autorizados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e serão conduzidos pelo Instituto Mackenzie. Segundo o professor Fujio Yamata, da equipe de pesquisa da Escola de Engenharia e do Grupo de Trabalhos em Transmissão Digital, os testes devem ser concluídos em três meses. Ele explica que esses experimentos serão realizados com o padrão norte-americano (Iboc).

De acordo com o a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), serão testados os melhores locais para que os transmissores emitam sinais analógicos e digitais. Serão considerados cobertura e características técnicas para cada emissora. Participam dos testes as rádios Bandeirantes e Globo, ambas FM, e Cultura (AM). Haverá testes também com o padrão europeu (DRM).

A Anatel explica que os testes não afetarão o ouvinte porque todos os receptores usados atualmente são analógicos. Ainda não há data prevista para o fim do período de testes nem para a escolha do padrão. Quando terminarem os testes, a Anatel enviará ao Ministério das Comunicações um relatório com as conclusões. O ministério também fará uma análise dos resultados e indicará um padrão. A decisão final será tomada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A expectativa é que a partir da publicação do decreto com o padrão haja um período de transição entre as tecnologias, como vai ocorrer com a TV. O prazo deve ser de dez anos. Os aparelhos móveis, como os automotivos, ou portáteis, como os celulares, devem ser os primeiros a conquistar o consumidor porque têm preços mais baixos que os equipamentos de som instalados nas residências. Sem padrão definido, não há como calcular o preço dos equipamentos.

Exigência de padrão nacional deixou equipamento para o fim


A digitalização do rádio acompanha a tendência de outros meios de comunicação, como o telefone, os sistemas de som, que hoje funcionam com CDs ou MP3 e não mais com vinil e fitas cassete, e, mais recentemente, a televisão. “O rádio e a TV ficaram por último porque dependem de um padrão único para todo o país”, explica o presidente da Fundação Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), Adonias da Silveira.

A telefonia foi a primeira a surfar na onda, no final da década de 90, quando as plantas fixas e móveis começaram a deixar a tecnologia analógica, o que significou agregar uma infinidade de serviços. Os aparelhos, que até então serviam apenas para conversar, passaram a oferecer caixa postal, identificador de chamadas e outros diferenciais.

No celular a mudança foi mais evidente. Os modelos cada vez menores se tornaram também cada vez mais poderosos. Hoje eles fazem quase tudo, como enviar e receber mensagens, tocar música, tirar fotos, filmar, acessar a Internet e exibir programas de TV onde o sinal digital é transmitido (atualmente apenas São Paulo).

Hoje, celulares analógicos são raridade e representam apenas 0,02% das mais de 116 milhões de linhas ativas no país, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Da mesma forma, discos de vinil e fitas cassete viraram objetos de museu ou peças de colecionador. Com a TV, o processo vai se estender até 2016, quando acaba o prazo de transmissão e o sinal analógico será extinto. Até lá, todos os brasileiros devem ter um aparelho que receba a nova tecnologia ou um settop- box, que converte o sinal. (APP)

Padrão pode ser importado com toque nacional



O Brasil pode adotar um padrão misto de rádio digital, com características do modelo europeu (DRM) e do norteamericano (Iboc) ou com um dos dois (ou mesmo os dois) acrescido de inovações nacionais. Os dois sistemas são os únicos que estão na disputa porque só eles permitem que se use a mesma freqüência do analógico para a transmissão digital. Isso é necessário porque não existem freqüências sobrando para ofertar mais um canal para que cada rádio transmita as duas tecnologias no período de transmissão, como está sendo feito com a televisão.

As rádios em ondas médias (AM) são contempladas pelos dois sistemas. No entanto, o norte-americano não faz transmissões em ondas curtas (OC) e o europeu não contempla a FM. As OCs são necessárias porque somente elas alcançam regiões remotas do país, como a Amazônia. As rádios de ondas curtas chegam também aos países vizinhos e podem ser ouvidas por brasileiros que estejam em viagem ou morem no exterior. Em casos extremos, como uma guerra, o sistema serve para realizar a comunicação entre os países. (APP)
http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdEdicao=797&IdCanal=5&IdSubCanal=&IdNoticia=66605&IdTipoNoticia=1
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Advogado diz que Madeleine foi estuprada e morta

Polícia ignorou pista de que Madeleine tenha sido "estuprada e assassinada", afirma jornal britânico

/ iG

(12/01/2008)
Madeleine McCann, a menina britânica de quatro anos que desapareceu em Algarve, sul de Portugal, no dia 3 de maio, foi estuprada, assassinada e seu corpo foi jogado em um reservatório 48 horas após seu sumiço, afirma o português Marcos Aragão Correia, um advogado de direitos humanos contatado por criminosos no dia 6 de maio, que deram detalhes de seu suposto seqüestro e assassinato. As informações são do jornal britânico "Daily Mail".

Correia afirma que tentou avisar a polícia, mas foi ignorado.

O advogado entrou em contato com a agência particular de investigação, a Método 3, contratada por Kate e Gerry McCann, pais de Maddie, que começou a investigar a teoria. Se for confirmada, Correia acredita que o casal possa ser inocentado das suspeitas de que esteja envolvido no desaparecimento da menina.

Ele se recusou a revelar suas fontes, mas disse: "eles falaram que Madeleine foi seqüestrada, estuprada e assassinada nos dois primeiros dias após seu desaparecimento, e seu corpo jogado em um corpo no Algarve".

De acordo com a descrição do local indicado, Correia deduziu que o corpo de Madeleine esteja no fundo do reservatório Barragem do Arade, perto de Silves, a alguns quilômetros da Praia da Luz.

O advogado, de Madeira, viajou para Algarve para investigar as declarações e visitou o reservatório com a Método 3 no mês passado.

Em uma entrevista dada para a revista portuguesa Lux, Correia disse: "é o lugar ideal para alguém se livrar de um corpo, praticamente sem deixar rastros".

Ele disse que a Método 3 estava "muito interessada" em suas informações.

Essa é mais uma teoria levantada pelos tablóides britânicos, que já publicaram muitas hipóteses sobre o desaparecimento de Maddie, desde uma morte acidental causada pelos seus pais até o seqüestro por uma rede de pedofilia.
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"Big Brother" é coisa de gay

SÉRGIO RIPARDO
Editor de Ilustrada da Folha Online

O gay do "Big Brother" precisa ser eliminado o mais rápido possível. Ele se apresenta como psiquiatra. Mas a Associação Brasileira de Psiquiatria já disse que ele não obteve ainda esse título. Ele paquera uma mulher da casa e culpa a "coitada" por confundir as bolas. O personagem enrustido e dissimulado ainda aproveita para estreitar intimidades com os homens desavisados da casa, em banhos coletivos, troca de sabonete, xampu, todos só de sunguinha, com toques nos corpos, engatando papo machão, como falar sobre a loira e a morena do "Tchan" (argh!).

Reprodução
Médico Marcelo Arantes, que se apresenta como psiquiatra,confessa ser gay
Marcelo Arantes, que se diz psiquiatra, afirma ser gay apenas para Thalita e Natália

Assim o programa cria uma piada tensa: qual será a reação dos outros após descobrirem que Marcelo é gay? Homofobia, aceitação verdadeira ou tolerância fingida? Claro: é bem possível que toda essa trama seja combinada antes com o diretor do programa. É só reparar nas atuações artificiais e nos diálogos muito redondinhos. Nunca uma armação foi tão mal encenada no horário nobre da TV.

A "coitadinha" do drama gay é Gyselle, que se mostra encantada com o urso ("Você não é gordinho. Você é fofinho", derrete-se). Mas ela não é boba nem ingênua como aparenta. Já participou do reality show francês "Île de La Tentation". Sua função era azarar homens comprometidos, roubar cobertor de orelha das amigas. Até imagino a ordem: "Dá em cima da biba e do emo que eu te arranjo uma vaga em novela."

A edição da Globo aposta no poder de atrair audiência com o gay enrustido e diferente do velho estereótipo da bichinha pintosa ou da maricona com voz de miado de gato. Para o público feminino, o chamariz é a questão: quantas mulheres não se apaixonaram por um homem que era, na verdade, gay?!

Neste sábado, só dava Marcelo no pay-per-view. Ele tomou banho com o simpatizante Luiz Felipe, que já declarou a intenção de posar nu em ereção para a "G", molhou-se também com Rafael, o Alemão bom moço versão cearense, e continua entediando todos com suas experiências na residência de medicina.

Sem mulheres deslumbrantes para ativar o onanismo eletrônico dos rapazes héteros, resta ao "Big Brother" focar nesses draminhas de sexualidade. Na vida real, admitir ver esse programa significa cada vez mais confessar uma falha de escolaridade, passar recibo de fútil, solitário, imaturo, "low class". Nunca deu status para ninguém acompanhar esse programa. Só queima o filme. Fuja de gente viciada nisso. É só perguntar o que melhorou na sua vida em 2007 com o "BBB 7".

Reprodução
Por explorar tema gay e corpos masculinos, programa tende a afugentar homens héteros
Sem mulheres deslumbrantes, "BBB" se apóia em apelos do mundo gay, o que tende a afugentar homens héteros conservadores

Com um homossexual na posição de protagonista, os homens héteros mais conservadores também ficam na dúvida sobre continuar ou não vendo o programa e rejeitam o clima de Sodoma e Gomorra. Em comentários postados na web, os machões reclamam que as mulheres "têm cara de prostituta de calçada".

Nos blogs gays, o assunto deve dominar como uma praga devido aos apelos carnais. Alguns participantes tentam usar seu corpo como foco de atenção, como Marcos que só anda com os pêlos pubianos à mostra. Já o joguinho psicológico do "psiquiatra sem registro" corre o risco de criar um vilão gay, alguém que faz qualquer coisa para ganhar R$ 1 milhão e ser o novo Jean Wyllys. Vai acabar ganhando um quadro no humorístico "Zorra Total". Olha a faca!!!

Folha Online

Em tempo recorde BBB8 tem primeiro casal


Não demorou nem dois dias e o BBB 8 já tem seu casal. Logo na primeira festa da atração, o carioca Fernando e a gaúcha Natália iniciaram um romance com direito a beijo e tudo.

Durante uma verdadeira festa em homenagem ao Deus grego Dionísio, ou melhor, ao seu correspondente romano Baco, que foi chamada pela produção do programa de ‘Festa da Uva’, os dois ficaram a maior parte do tempo separados do restante dos 'brothers'.

A conversa durou a noite toda, com um querendo saber das prefências do outro; e o outro querendo saber dos hábitos do um. No final das contas, o casal pulou na piscina e lá trocaram o primeiro beijo, que foi ‘comemorado’ pelo restante dos marmanjos da casa com gritos de "Aí, carioca".

Nesta quinta-feira (10), os dois continuam grudadinhos. E o carioca garante que o 'namoro' deve prosseguir durante o confinamento. "Não posso falar mais nada, porque agora eu estou compromissado", disse o rapaz.

Juliana é a primeira líder do BBB 8

Terra

Juliana deve indicar alguém ao paredão do próximo domingo.Juliana ganhou a primeira liderança do BBB 8, ao vencer uma prova de sorte que envolvia cartas de baralho. Agora, a paulista curte os privilégios do quarto do líder e deve indicar alguém na votação de domingo.

A prova, chamada "Apostando no Escuro" consistia em uma disputa entre cartas de baralho. Uma pessoa ia para o confessionário e tirava uma bolinha com um número. Na sala, os outros participantes tiravam uma carta. A pessoa do confessionário desafiava alguém, que podia seguir no jogo com sua carta, ou sortear outra. O que tivesse o menor valor, era eliminado.

Ao final do jogo, apenas Juliana, Alexandre e Rafinha disputavam a liderança. A paulista derrotou os concorrentes e ganhou os privilégios do quarto do líder. Porém, no próximo domingo, terá a missão de indicar alguém ao primeiro paredão do BBB 8.

Festa da uva
O compacto desta quinta-feira, apresentado por Pedro Bial, começou mostrando a festa da uva, que aconteceu na noite de quarta-feira com muito vinho e música.

Rafinha bem que tentou investir nas sisters, mas não obteve sucesso, assim como o estudante Rafael que levou um fora de Juliana.

Por outro lado, os companheiros de confinamento Natália e Fernando se renderam ao clima de romance e protagonizaram o primeiro beijo desta edição do programa. Depois que a festa acabou, eles amanheceram abraçados na sala e Fernando disse para os outros brothers que agora está "compromissado".

Ao vivo, Bial perguntou ao casal se eles estavam namorando ou ficando. "Estamos nos curtindo", respondeu Nati.

O apresentador também reconheceu o erro do programa anterior, quando apresentava a festa da uva, e corrigiu sobre os nomes dos deuses da mitologia. "Dionísio é o deus grego do vinho e Baco, o romano", explicou.

Ressaca
Ao fim da festa, Thatiana tomou banho ajudada por Natália e Fernando. A modelo gaúcha, por suas vez, se estressou. "Ela está achando que a gente é babá dela", disparou. "É assim mesmo. Agora ela vai dormir", amenizou o carioca.

Quando acordou, a professora de inglês pediu desculpas para Natália e levou um puxão de orelha de Juliana que a disse para que evite se expor tanto nas próximas festas. A loira admitiu que sentiu um "arrependimento moral" depois do acontecido.

"Na próxima festinha, vamos nos divertir igual, mas com cuidado", aconselha Juliana.

O capixaba Marcos também acordou com ressaca, enrolou-se no edredon, colocou os óculos escuros e disse que na festa ficou "alegre".

O programa desta quinta-feira terminou com Juliana comemorando a liderança e levando os outros brothers para conferir seu novo quarto.

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Carro mais barato do mundo custaria R$ 14 mil no Brasil

O Nano, carro lançado pela montadora indiana Tata Motors na última quinta-feira como o "mais barato do mundo", custaria cerca de R$ 14 mil se fosse importado para o Brasil. A conta foi feita pela Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva). Segundo a entidade, o carro, que será vendido por US$ 2,5 mil (cerca de R$ 4,3 mil) na Índia a partir do final de 2008, teria acrescido em seu preço frete, seguro e impostos ao chegar ao Brasil, o que encareceria em cerca de três vezes o preço praticado no seu país de origem. No Brasil, o carro mais barato vendido atualmente é o Fiat Uno, por R$ 22,9 mil.

De acordo com a Abeiva, do valor do carro seria acrescido aproximadamente US$ 200 (R$ 350) por custos com frete e seguro. Assim que o veículo fosse desembarcado no País, do preço já com frete e seguro, seria aplicada uma alíquota de 35% a título de imposto de importação, o que deixaria o preço do carro em cerca de R$ 6,2 mil. Os outros R$ 7,7 mil seriam provenientes da aplicação de tributos como IPI, PIS, Confins e ICMS.

Além do preço, não tão atraente como o praticado na Índia, especialistas acreditam que o Nano teria que superar alguns obstáculos para fazer sucesso no Brasil. O professor de engenharia mecânica automobilística da Faculdade de Engenharia Industrial (FEI) Ricardo Bock diz que o carro não cairia no gosto do motorista brasileiro.

"É uma questão de status, de cultura. É um bom projeto para ser utilizado na Índia, para substituir os triciclos que eles têm por lá. Mas o brasileiro não compraria um carro como este". Bock comparou o projeto do Nano com o do BR 800, um carro pequeno, lançado pela Gurgel no País no final dos anos 1980. Assim como o Nano, o carro nacional possuía um motor de dois cilindros.

Já o coordenador do curso de engenharia mecânica da Universidade Mackenzie, Antonio Gonçalves de Mello Jr., compara a possível importação do Nano ao fenômeno da marca russa Lada no Brasil. "A vinda desses carros poderia ter um grande impacto no começo, mas depois viraria o que virou o Lada, que hoje é encontrado em muitos desmanches".

Apesar de elogiarem o projeto do Nano, ambos afirmam que o carro poderia ter algumas características melhores, embora pudessem pesar no custo do veículo.

"Ele poderia ser mais econômico. Se ele roda 20 quilômetros por litro de gasolina, existem outros modelos de outras fabricantes que também chegam perto disso. Eles poderiam ter investido mais", disse Mello.

"Não sei se ele atenderia às normas brasileiras em relação à emissão de poluentes", disse Bock, que acredita que o maior ganho em termos de economia obtido pela Tata Motors foi com gastos com engenharia. "A engenharia responde por cerca de 60% dos custos do projeto de um carro".

Embora o sucesso do projeto seja incerto fora da Índia, outras montadoras já trataram de anunciar planos parecidos. A Volkswagen afirmou nesta semana que, nos próximos dois anos, lançará dois automóveis com os valores mais baixos já oferecidos pela empresa. O jornal americano The New York Times noticiou também nesta semana que a Ford vai aumentar investimentos na Índia para produzir um compacto para mercados em desenvolvimento.

O Nano começa a ser vendido no final do ano na Índia, de acordo com a montadora. A Tata Motors não tem planos de exportar o veículo

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por Terra

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Martinho da Vila está curado do câncer de próstata

Portal Verdes Mares

Divulgação
"Fiz a cirurgia, mas você precisa ser homem para tirar a próstata", concluiu o sambista.

O cantor Martinho da Vila está curado do câncer de próstata. Em entrevista à revista masculina Playboy ele afirma estar bem e incentiva outros homens a fazerem o exame para detectar a doença.

"Decidi fazer o exame de toque e apareceu um câncer bem no início. Como foi constatado logo, pôde ser curado", afirmou o sambista.

A edição deste mês da revista traz a entrevista com Martinho. Ele fez uma cirurgia e passa bem.

"Fiz a cirurgia, mas você precisa ser homem para tirar a próstata", concluiu.

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Família diz apoiar homossexualidade de médico do "Big Brother"

A família de Marcelo Arantes, participante do "Big Brother Brasil 8", recebeu, com naturalidade, a notícia de que o "psiquiatra" é gay.

Reprodução
Psiquiatra Marcelo Arantes confessou ser gay a BBB Thalita Lippi nesta sexta-feira (11)
Psiquiatra Marcelo Arantes confessou ser gay a BBB Thalita Lippi nesta sexta-feira (11)

"Minha família é civilizada. Não temos nenhum problema com a homossexualidade", disse Marcos Oliveira Arantes, 27, irmão de Marcelo.

Questionado sobre os relacionamentos do irmão, Marcos afirmou que ele já namorou mulheres quando mais novo. Os rumores sobre a orientação sexual do participante do "Big Brother" surgiram após declaração do diretor do programa Boninho de que um dos homens seria gay.

Outros jogadores do "BBB 8" levantaram suspeitas sobre a orientação sexual de Marcelo, que confessou hoje ser homossexual à Thalita. Na estréia do programa a bartender se declarou como uma "mulher-viada".

O blog Glam Addict, ligado a amigos do diretor do programa, informou que, nos bastidores, comenta-se que são quatro gays na casa (dois homens e duas mulheres).

Antes da estréia, jornais populares do Rio e São Paulo especulavam que a produtora de moda Bianca Jahara seria lésbica, mas a família dela negou.

Urso

Divulgação
urso Rogério Munhoz
Urso Rogério Munhoz

A comunidade gay usa a expressão "urso" para homossexuais gordinhos. Em São Paulo, há festas específicas para essa tribo (Woof e Ursound), realizadas uma vez por mês.

O primeiro urso a se assumir na TV foi o professor e produtor de eventos Rogério Munhoz, durante um programa na MTV ("20 Poucos Anos" em 2000). Nos EUA, os "bears" (ursos, em inglês) constituem uma comunidade forte no meio homossexual.

Em São Paulo, na parada gay do ano passado, os gordinhos levaram sua bandeira --uma pata de urso. O produtor Augusto Rossi, da festa Woof, quer promover na semana da parada deste ano, em maio, um concurso de beleza voltado para os gordinhos gays. A idéia é escolher o urso mais bonito do país, o Mr. Bear Brasil.

Colegas de Marcelo contam que ele já era assumido na época em que estudava na USP. A última barbaridade do programa: na hora do almoço, o gerente de contas Fernando protagonizou uma conversa escatológica (ele disse soltar flatulências na piscina), deixando os outros da mesa horrorizados.

Folha Online

Gêmeos são separados ao nascer e se casam sem saber que eram irmãos

Os gêmeos foram adotados por famílias diferentes e Justiça anula casamento.

A Justiça britânica anulou a união de um casal de gêmeos que havia sido separado no nascimento, divulgou o jornal Evening Standard nesta sexta-feira. Os gêmeos foram adotados por famílias diferentes e casaram sem saber que eram irmãos, disse o ex-parlamentar Lord Alton, que descobriu o caso.

A identidade e os detalhes sobre a relação dos irmãos foram mantidos em segredo. No entanto, Alton comentou que os gêmeos sentiram "uma atração inevitável".

"Eles não foram avisados que eram gêmeos", disse. "(Os irmãos) se conheceram já adultos e sentiram uma atração inevitável. O juiz teve que lidar com as conseqüências do casamento e todas as questões da separação", afirmou Alton.

Direitos


O ex-parlamentar citou o caso dos irmãos durante um debate no Parlamento sobre a lei de Fertilização Humana e Embriologia, em dezembro. Em entrevista, ele afirmou que o caso levanta a questão sobre a importância de reforçar os direitos das crianças de saberem a identidade de seus pais biológicos.

"Se você começar a ocultar a identidade de alguém, mais cedo ou mais tarde a verdade irá aparecer", disse Lord Alton. "E se você não sabe que é biologicamente relacionado a alguém, você pode se atrair por esta pessoa e tragédias podem acontecer", concluiu.

Fonte :BBC Brasil

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Reféns são libertadas pelas Farc após 6 anos

BOGOTÁ (Reuters) - As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) libertaram nesta quinta-feira as políticas Consuelo González de Perdomo e Clara Rojas, que eram mantidas em cativeiro na selva pela guerrilha.

Essa é a primeira vez na história recente da Colômbia que as Farc soltam de forma unilateral reféns de destaque. O país vive há mais de quatro décadas numa guerra civil que já fez milhares de vítimas.

A seguir, veja os dados mais importantes sobre as duas reféns libertadas.

* CONSUELO GONZÁLEZ DE PERDOMO -- Era deputada nacional pelo Partido Liberal e tinha 51 anos quando foi sequestrada por um comando rebelde, em 10 de setembro de 2001, numa estrada do Departamento do Huila. Em mais de seis anos de cativeiro, a família dela só recebeu uma prova de vida.

Seu marido, Jaime Perdomo, morreu em 2003, de parada cardíaca. Suas duas filhas, Patricia e María Fernanda, participam de um movimento pela libertação de reféns das Farc.

* CLARA ROJAS -- Advogada tributarista, 43 anos, foi sequestrada junto com a então candidata a presidente Ingrid Betancourt, em fevereiro de 2002, numa estrada do Departamento do Caquetá.

Rojas era chefe da campanha de Betancourt e posteriormente foi registrada como vice na chapa presidencial.

Sua amizade com a candidata havia começado em 1993, quando trabalhavam no Ministério de Comércio Exterior, durante a Presidência de César Gaviria. Ambas seguiram rumos distintos, mas voltaram a se encontrar quando Rojas foi eleita deputada.

Também havia sido assessora da candidata na campanha de 1998 ao Senado, em que a franco-colombiana Betancourt foi a mais votada.

Posteriormente, Rojas trabalhou também como consultora da Organização das Nações Unidas (ONU) e em escritórios internacionais de direito.

Clara Rojas teve um filho nascido em cativeiro, Emmanuel.

O menino está sob proteção do governo colombiano, após ter sido entregue anonimamente em 2005 por um camponês que foi encarregado pelas Farc de cuidar dele.

Exames de DNA confirmaram a identidade de Emmanuel no início deste ano.

(Reportagem de Luis Jaime Acosta)

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