O estado de São Paulo tem pelo menos 200 postos de gasolina que, apesar de aparentarem ser ligados a marcas mais conhecidas de distribuição e venda de combustível, são, na verdade, postos sem bandeira. Os uniformes dos frentistas e as cores da fachada destes postos ‘clonados’ confundem os clientes, que acreditam estar abastecendo seus carros com gasolina de empresas famosas. Na verdade, trata-se, muitas vezes, de combustível adulterado.
Os postos sem bandeira utilizam indevidamente o logotipo de grandes fornecedores de gasolina, com o objetivo de dar credibilidade ao negócio e chamar a clientela. Em um dos postos visitados pela equipe do Jornal Nacional, na Zona Sul de São Paulo, o uniforme dos frentistas lembra as cores da Shell. Outro, no Centro, se passa por revendedor Esso. Em ambos os casos, os distribuidores que tiveram a marca copiada jamais venderam combustível para estes postos.
“O consumidor tem que ter mais cautelas do que ele tinha no passado. Até bem pouco tempo a gente falava: use um posto de bandeira tradicional. Hoje não podemos falar mais isso”, alerta o representante do sindicato das distribuidoras, Wellington Sandin. Os postos começaram a proliferar há cerca de um ano e meio, segundo Sandin.
De acordo com ele, as empresas recorrem à Justiça contra os postos clonados, mas a resposta nem sempre é rápida. O maior alvo de imitações é a BR, distribuidora de combustíveis da Petrobras. Há, inclusive, uma rede de postos que utiliza o logotipo ‘13R’, semelhante ao da BR.
Mas há os postos que não se contentam em apenas ‘maquiar’ a marca. Eles se apropriam indevidamente da bandeira, e fingem fazer parte da rede oficial. Em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, um posto que, mesmo tendo deixado de usar combustível BR, segue utilizando a marca da distribuidora da Petrobras. Em São Paulo, na Zona Sul, um estabelecimento usa bandeira BR, mesmo sem ter jamais utilizado a marca.
O Jornal Nacional testou a composição da gasolina vendida por estes dois postos: em Mogi, cada litro de gasolina é formado por 60% de álcool - o limite permitido por lei é 24% - e solvente. Quase não há gasolina.
No posto da Zona Sul, a mistura surpreende até o técnico em combustível José Reis, que há 20 anos trabalha com fiscalização. A composição tem 68% de álcool. Quase três vezes o limite estabelecido pela Agência Nacional de Petróleo (ANP). O resto, novamente, é praticamente só solvente. “O carro que está preparado para rodar com gasolina, se você colocar um negócio desses aqui no tanque vai estourar o veículo”, afirma.
FSOnline (Feira de Santana)
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