Quartos colocados na prova do K2 500 m, os canoístas brasileiros Guto Campos e Roberto Maehler chegaram a comemorar a medalha de bronze, devido a uma irregularidade no barco dos cubanos Jorge Garcia e Maikel Zulueta, que haviam ficado com a medalha de prata.
Mas, mesmo depois de constatar que o barco cubano estava abaixo do peso, os árbitros mantiveram os cubanos na segunda posição, e os brasileiros voltaram ao quarto lugar.
"O juiz percebeu que o barco deles estava abaixo do peso e comunicou ao comitê de prova, que desclassificou o barco cubano. Depois, o júri alegou que o árbitro que estava fazendo a pesagem é que devia tê-los desclassificado antes de entrarem na água. Isso na existe", disse à Folha Online o chefe da equipe brasileira na canoagem, Argos Gonçalves Dias.
Argos disse que a delegação brasileira irá protestar junto à Odepa (Organização Desportiva Pan-Americana), mas mostrou-se pouco animado sobre o recurso. "Vai ser complicado, porque a Odepa não costuma entrar nesse mérito de questão técnica. Mas vamos entrar com o recurso", disse.