Representantes da Indy fazem vistoria em Ribeirão Preto

Representantes da Indy fazem vistoria em Ribeirão Preto

Agência Estado

A cidade de Ribeirão Preto recebeu nesta segunda-feira a visita de dois representantes da Fórmula Indy no Brasil, Carlo Gancia e Willy Herrmann, e do vice-presidente de competições da categoria Tony Coltman, para uma vistoria técnica de possíveis traçados para uma corrida de rua em 2010. Um relatório sairá entre sete e dez dias.

Ribeirão Preto concorre com Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro como candidata a uma possível prova no País, o que ainda está incerto. A cidade paulista usará a seu favor o fato de estar localizada num centro mundial produtor de etanol, combustível produzido da cana-de-açúcar e usado na F-Indy. O precário Aeroporto Leite Lopes, é um fator negativo.

A prefeita Dárcy Vera (DEM) indicou duas áreas - um trecho do anel viário na zona sul e outra perto do aeroporto - , que foram analisadas por Coltman em um helicóptero. Ele considerou a cidade "interessante", mas levará em conta os detalhes técnicos.

Os três representantes da categoria estiveram na Unidade de Emergência (UE), do Hospital das Clínicas (HC), localizado no centro da cidade, e também conheceram a rede hoteleira.

"A impressão foi das melhores possíveis, o que é importante na avaliação, pois precisamos de um bom centro de traumatologia, tanto para pilotos, outros trabalhadores e o público", disse Gancia. Os hotéis foram considerados "satisfatórios", mais ainda insuficientes.

Após a definição da cidade do País a ser a sede da Indy, no fim de junho, o município escolhido terá de viabilizar o evento comercialmente, caso a organização da categoria inclua o País no calendário de 2010. "Para ser rentável é preciso um contrato de três anos para organizar a prova", avisou Gancia.

O orçamento ainda não foi avaliado, pois depende do tipo de circuito e das condições já existentes. A pista deverá ter entre 2,8 a 2,5 quilômetros. A meta é ter uma prova da Indy no Brasil no primeiro semestre de 2010.

Atualmente a Indy só deixa a América do Norte para correr em Motegi, no Japão. "Ribeirão é tão boa quanto as outras cidades postulantes", comentou Willy Herrmann. Para ele, o grande problema da cidade é o aeroporto, que não tem estrutura para receber aviões grandes de cargas. Assim, os carros e equipamentos teriam de ser descarregados em Viracopos, em Campinas, e transportados pela Rodovia Anhanguera.

Diário do Nordeste