Mostrando postagens com marcador Agricultura. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Agricultura. Mostrar todas as postagens

O que você faz com um papel depois de usá-lo? Que tal plantá-lo ?


Papel Semente
O que você faz com um papel depois de usá-lo?  Que tal plantá-lo ?




O Papel Semente nasceu com o propósito para dar continuidade ao processo de reciclagem do papel. 

Ele, que foi produzido a partir de aparas usadas, virou um novo papel, que será novamente usado e agora sim poderá ir  para o lixo, talvez para debaixo da terra de um aterro sanitário. 

Mas como virou um papel semente, ele continua o ciclo do reaproveitamento da matéria, transformando-se em suporte para sementes, e até em adubo para as mesmas. 

Esta idéia já usada em algumas partes do mundo começou a ser adotada no Brasil a partir de 2008, depois que  um cartão comercial, feito com papel plantável, vindo de um outro país, chegou ás mãos de Leila Novak,  Presidente do Instituto Papel Solidário (IPS). 


Como fornecíamos papel para o IPS ela nos desafiou a desenvolver o "papel semente" por aqui.  Demorou alguns meses para surgir os primeiros bons resultados.
Com a ajuda de Paulo Candian, então diretor de vendas do Instituto e hoje diretor da Papel Semente, trilhamos um continuo processo de aperfeiçoamento. E como tudo que vem do trabalho coletivo dá resultados, finalmente chegamos ao definitivo Papel Semente Brasileiro. 

Nosso Papel Semente pode ser cortado, vincado, dobrado e impresso, como qualquer outro papel, porem com este grande diferencial, de poder ser plantado no final do seu processo de uso, dando lugar a uma flor, uma verdura, uma árvore ou um tempero.



                                               Plante esta idéia!

Resumo das noticias dos jornais de hoje – 18/06/2009

Atos secretos no Senado chegam ao total de 650

O Estado de S. Paulo

Atos secretos no Senado chegam ao total de 650

A comissão de sindicância que analisa os atos secretos do Senado já detectou cerca de 650 decisões mantidas sob sigilo nos últimos anos. A equipe de trabalho pretende adotar, em seu relatório final, o termo "boletins não publicados" e recomendar uma investigação sobre cada ato para saber os motivos que levaram à sua não divulgação. O relatório deve sugerir ainda que a análise sobre o significado de cada ato e os motivos de seu sigilo - erro técnico ou proteção intencional - seja feita por órgãos de dentro do Senado, como Advocacia-Geral e Secretaria de Controle Interno, e também de fora da Casa, como o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério Público. O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), pressionou nos últimos dias para que a expressão "ato secreto" fosse retirada da conclusão final da comissão. Mergulhado numa crise após o Estado revelar a existência dos documentos, o senador pediu que a investigação apontasse para um erro técnico no sistema interno do Senado.

Sarney não pode ser ''tratado como pessoa comum'', diz Lula

Do Casaquistão, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva saiu ontem em defesa do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse que o parlamentar não é "uma pessoa comum" e questionou a veracidade das denúncias sobre a criação de cargos e nomeação de parentes por atos secretos. A fala foi afinada com o discurso feito no dia anterior por Sarney, da tribuna, no qual ele se esquivou do escândalo, alegando que a responsabilidade é coletiva, ou seja, dos senadores e da Casa. Na entrevista, antes de embarcar em Astana, capital do Casaquistão, última etapa de sua turnê pela Europa e Ásia Central, Lula criticou o "processo de denuncismo" e afirmou que não sabe "a quem interessa enfraquecer o Legislativo".

Senador repete discurso da véspera e despista cobranças

Horas antes de receber um ultimato de um grupo de parlamentares para promover no prazo de uma semana a eleição de um novo diretor-geral para o Senado, o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), repetiu o discurso do dia anterior: lançou mão novamente de sua biografia, para tentar escapar de denúncias que atingiram a sua imagem e a do Senado. Ele começou o dia em uma solenidade na sala contígua a seu gabinete, onde foi lançada uma campanha publicitária para melhorar a imagem do Congresso. Não disse sequer uma palavra sobre reformar a estrutura administrativa do Senado, que permitiu a proliferação de atos secretos. Mais tarde, já no plenário, foi frontalmente cobrado por senadores, que clamam por mudanças imediatas na Casa.

Em sigilo, Senado demitiu irmão do seu presidente

Um irmão do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), foi exonerado, por meio de ato secreto, de um cargo de confiança da Casa. A demissão do escritor e advogado Ivan Sarney (PMDB) saiu só agora no sistema interno do Senado, mas com data de 30 de abril de 2007. Ele se soma a outros seis parentes de Sarney que estão ou passaram discretamente pela folha de pagamento do Senado nos últimos anos, além de dois afilhados políticos. Vereador de São Luís entre 1992 e 2004, Ivan, de 64 anos, foi acomodado no dia 5 de maio de 2005 na Segunda Secretaria do Senado, então ocupada pelo senador João Alberto (PMDB-MA), hoje vice-governador do Maranhão. Na época da nomeação, Ivan era suplente de vereador na capital maranhense. Sua nomeação no Senado foi pública, misturada a outros 26 atos, em um mesmo boletim.

Casa aprova indicado de Mendes para CNJ com o mínimo de votos

Após votação acirrada em dois turnos, o professor de direito Marcelo Neves venceu a disputa pela indicação do Senado para uma vaga no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Mas a vitória deve ser comemorada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, que trabalhou publicamente pela indicação de Neves e chegou a trombar com líderes do DEM e PSDB. Marcelo Neves obteve 41 votos, o mínimo necessário para ser indicado. Contou com o apoio de líderes governistas, além do patrocínio de Mendes. O segundo colocado, o advogado Erick Pereira, que tinha como principais apoiadores os líderes do DEM, José Agripino (RN), e do PSDB, Arthur Virgílio (AM), obteve apenas 20 votos e saiu derrotado. A confusão em torno da indicação começou quando o presidente do STF e o governo decidiram intervir na disputa. Até aí, Pereira era o favorito, por reunir o apoio dos líderes dos principais partidos, incluindo o PT, PMDB, PSDB e DEM.

Senadores querem saída de diretor em uma semana

Exatas 24 horas depois de o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), subir à tribuna para dividir com seus pares a responsabilidade pela crise que abala a instituição, um grupo de oito senadores do PSDB, PMDB, PT e PDT cobrou-lhe, de público, a adoção de medidas administrativas que ele ficara devendo no discurso. Os parlamentares querem a demissão do diretor-geral da Casa e de toda a atual diretoria e deram uma semana de prazo para que Sarney indique o substituto de Alexandre Gazineo. Embora a cobrança com prazo fixo soe como um ultimato, o grupo deixou claro que não há qualquer ameaça de tirar Sarney do cargo. "Queremos resolver o impasse, mas não é uma reunião para decapitar Sarney. Queremos repensar o Senado", afirmou o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE).

Senado abre caminho para PEC dos vereadores

O plenário do Senado aprovou ontem emenda à Constituição que reduz o porcentual de repasse de recursos para as câmaras municipais. A aprovação da proposta foi comemorada por meia centena de suplentes de vereadores que encheram as galerias do plenário do Senado, porque abre caminho para a promulgação da emenda constitucional que aumenta em 7.343 o número de vereadores em todo o País. A emenda foi aprovada a toque de caixa em dois turnos de votação pelo plenário do Senado, antes de seguir para apreciação da Câmara. No primeiro turno foram 62 votos a favor e apenas quatro contra. No segundo turno, 56 senadores votaram a favor e 6 contra.

Lula leva 8 ministros a mutirão na Amazônia

Com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de oito ministros - mas com o cuidado de não pôr no mesmo palanque Carlos Minc (Meio Ambiente) e Reinhold Stephanes (Agricultura), que vivem às turras -, o governo lança amanhã em três locais diferentes um grande mutirão que pretende levar para a Amazônia linhas de crédito, facilidades burocráticas para a regularização fundiária, assistência técnica especializada e difusão de tecnologias. Lula, Minc, José Pimentel (Previdência) e o presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendini, ficarão em Alta Floresta, município amazônico a 830 quilômetros ao norte de Cuiabá (MT); Dilma Rousseff (Casa Civil), Mangabeira Unger (Assuntos Estratégicos) e Márcio Fortes (Cidades) vão para Porto Velho (RO); Stephanes, Guilherme Cassel (Desenvolvimento Agrário), Altemir Gregolin (Pesca) e o presidente do Banco da Amazônia, Abdias Júnior, estarão em Marabá (PA), a cerca de 800 quilômetros ao sul de Belém. Das cerimônias participarão ainda os governadores de Mato Grosso, Blairo Maggi (PT), de Rondônia, Ivo Cassol (sem partido) e do Pará, Ana Júlia (PT).

Ruralistas tentam preservar MP

A proximidade da sanção da medida provisória que regulariza as posses de até 1,5 mil hectares na Amazônia deu início a um movimento de pressão em torno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a favor e contra vetos, e a uma guerra de cartas e e-mails. A Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA) iniciou ontem um bombardeio que pode chegar a 1 milhão de cartas e e-mails ao presidente para pedir que nada seja vetado. Já a Confederação dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) mandou carta ao presidente pedindo vetos à MP. Antes, a senadora Marina Silva (PT-AC) e 23 procuradores da República que atuam na Amazônia solicitaram a Lula, por meio de cartas, veto a artigos que consideram prejudiciais à região, como os que permitem a venda das posses para empresas, o que libera o uso de um preposto e o que reduz de dez para três anos o prazo exigido para que uma propriedade legalizada possa ser vendida. O documento da Contag mandado a Lula faz pedidos muito parecidos aos de Marina e dos procuradores da República.

União indeniza camponês do Araguaia

A Comissão de Anistia do Ministério da Justiça anuncia hoje, em São Domingos do Araguaia (PA), a conclusão de 91 processos de anistia política e pedidos de indenização em favor de camponeses perseguidos pelo Exército durante a repressão à guerrilha do Araguaia (1972-1975). São pessoas que não participaram dos combates, mas foram perseguidas pelo Estado e que tiveram de esperar décadas para serem reparadas. Sem vínculos com a guerrilha ou o Exército, muitas famílias de camponeses perderam terras e filhos e hoje cobram uma reparação. Um dos atingidos pela repressão à guerrilha e que pede indenização é Eduardo Rodrigues, que vivia com a família num sítio na Faveira, povoado próximo a São Domingos do Araguaia, onde atuou o Destacamento A da guerrilha.

Bancada paulista do PT resiste a Ciro

Em meio à crise que se abriu no PT paulista, a bancada do partido na Assembleia Legislativa engrossou ontem o coro contra a possibilidade de apoio a uma eventual candidatura do deputado Ciro Gomes (PSB-CE) ao governo estadual. Reunidos na manhã de ontem, os deputados fecharam posição em favor da candidatura própria do PT ao Palácio dos Bandeirantes. A decisão dá caráter formal às reações que surgiram no partido nos últimos dias. "Constrange um pouco o PT a ideia de importar um candidato para uma eleição tão importante", afirmou o deputado estadual Simão Pedro, ex-líder do PT na Assembleia. Segundo o deputado Roberto Felício, petistas já planejam elaborar um novo documento em defesa da candidatura própria, para se somar a uma resolução aprovada pelo Diretório Estadual em abril. "Já me comprometi a assinar." Para manifestar a posição, a bancada escolheu o momento em que se reunia com o prefeito de Osasco, Emidio de Souza, que já anunciou sua pré-candidatura.

STF derruba diploma para jornalista

O Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou ontem, por 8 votos a 1, a exigência de diploma de jornalista para exercer a profissão. Essa obrigatoriedade tinha sido imposta por um decreto-lei de 1969, época em que o País era governado pela ditadura militar. Relator do caso no STF, o presidente do tribunal, Gilmar Mendes, disse que o jornalismo é uma profissão diferenciada, que tem vinculação com o exercício amplo das liberdades de expressão e de informação. Segundo ele, exigir o diploma de quem exerce jornalismo é contra a Constituição, que garante essas liberdades. A exigência do diploma já estava suspensa desde 2006, por uma liminar concedida pelo STF. "O jornalismo é a própria manifestação e difusão do pensamento e da informação de forma contínua, profissional e remunerada. Os jornalistas são aquelas pessoas que se dedicam profissionalmente ao exercício pleno da liberdade de expressão. O jornalismo e a liberdade de expressão, portanto, são atividades imbricadas por sua própria natureza e não podem ser pensadas e tratadas de forma separada", afirmou Mendes.

Folha de S. Paulo

Lula defende Sarney e critica o "denuncismo" da imprensa

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva rechaçou o que chamou de "denuncismo" em torno dos escândalos no Senado e saiu em defesa do presidente da Casa, José Sarney, que na véspera havia afirmado que não era responsável pela crise. Lula questionou a veracidade das revelações de irregularidades no Senado, mas pediu uma "investigação séria". O presidente também fez um alerta à imprensa, afirmando que, ao questionar as práticas do Congresso, sua própria credibilidade poderá ser abalada. As declarações foram feitas pouco antes de Lula embarcar de volta ao Brasil de Astana, capital do Cazaquistão, onde encerrou uma viagem que incluiu passagens por Suíça e Rússia. "Eu sempre fico preocupado quando começa no Brasil esse processo de denúncias, porque ele não tem fim, e depois não acontece nada", disse Lula.

Em 86, petista acusou Sarney de ser "grileiro"

O discurso do presidente Lula em relação ao Congresso mudou à medida que o petista trocou a oposição pelo governo. Em 1993 ele declarou que, "de todos os deputados no Congresso, pelo menos 300 são picaretas".
Repetiu a crítica em 1994 ("Aquilo que eu falei de 300 é um pouco mais") e 1998 ("Uma vez falei que havia uns 300 picaretas no Congresso, mas a coisa só piorou"). Em 2002, com a vitória à vista, a retórica mudou.
Aceitou o apoio do senador José Sarney, a quem havia chamado de "grileiro", em 1986 ("Sarney não vai fazer reforma agrária coisa nenhuma, porque ele é grileiro no Estado do Maranhão"), e de "ladrão", em 1987 ("Adhemar de Barros e Maluf poderiam ser ladrões, mas eles são trombadinhas perto do grande ladrão que é o governante da Nova República").

Para Lula, "ruim com eles, pior sem eles"

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva saiu em defesa de José Sarney para evitar o progressivo enfraquecimento político do grupo peemedebista que sustenta o governo no Senado. Nas palavras de um auxiliar direto do presidente, "ruim com eles, pior sem eles". Fulanizando, "eles" são Sarney e o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros. Lula depende do PMDB, dono da maior bancada no Senado, para evitar tropeços numa Casa do Congresso na qual tem maioria instável desde o primeiro mandato.
Não interessa a Lula o enfraquecimento de Sarney e Renan. Nas ocasiões em que isso aconteceu, "o governo pagou o pato", recorrendo novamente às palavras de um auxiliar direto do presidente.

Senadores fazem lista de exigências a Sarney

Aproveitando o momento de fragilidade do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), um grupo de senadores decidiu apresentar uma lista de reivindicações para forçá-lo a adotá-las em nome da superação da atual crise. Foram listadas oito propostas, que incluem o corte de pessoal, a demissão do diretor-geral, a redução de benefícios e uma auditoria externa. As sugestões foram elaboradas por oito senadores de PSDB, PDT, PSB, PT e PMDB. "Avaliamos que é nossa função acelerar mudanças na Casa. Sem cobrança, elas não virão. Este é o momento", afirmou Sérgio Guerra (PE), presidente do PSDB. Várias das sugestões apresentadas são genéricas.

Em 14 anos, Senado teve 623 atos secretos

O Senado já contou 623 atos secretos na Casa entre 1995 e 2009. Os dados são da comissão interna de três servidores criada para investigar o caso. O relatório final deverá ser divulgado na semana que vem.
Anteontem à noite, o documento foi levado ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), pela presidente da comissão, Doris Peixoto, que também é a diretora-geral adjunta da Casa. A intenção era divulgar o relatório ainda esta semana, mas foi atrasada por causa do senador Heráclito Fortes (DEM-PI), que se recupera de uma cirurgia em São Paulo e só deve voltar para Brasília na semana que vem.

Relator pede a cassação de deputado dono de castelo

O deputado Nazareno Fonteles (PT-PI) recomendou ontem a perda de mandato do deputado Edmar Moreira (sem partido-MG) no Conselho de Ética da Câmara. O petista é o relator do caso. O pedido de perda de mandato aconteceu pois Fonteles entendeu que Edmar Moreira fez mau uso da verba indenizatória, valor mensal a que os deputados têm direito para despesas do mandato no Estado. Moreira, dono de um castelo avaliado em cerca de R$ 25 milhões no interior de Minas, usou notas de suas próprias empresas de segurança para justificar os gatos de R$ 230,6 mil, entre 2007 e 2008, com a verba. Ele não quis comentar o relatório.
"A quebra do decoro não implica, necessariamente, a existência de conduto delituosa do ponto de vista penal. (...) O Juízo sobre o decoro é de natureza eminentemente ético-política, sendo moldado pelo sentimento social do que se deva considerar como ético, moral, correto num determinado momento histórico", avaliou Fonteles.

STF revoga a exigência de diploma para jornalismo

O Supremo Tribunal Federal derrubou ontem por 8 votos a 1 a obrigatoriedade do diploma de jornalista para o exercício da profissão. O STF julgou que o decreto-lei 972 de 1969, que exige o documento, é incompatível com a Constituição de 1988, que garante a liberdade de expressão e de comunicação. É a segunda decisão importante na área da comunicação tomada pelo STF neste ano. Em 30 de abril, o tribunal também revogou a Lei de Imprensa, editada em 1967, durante a ditadura, pelas mesmas razões. O Ministério Público Federal e o Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão de São Paulo entraram com uma ação contra a obrigatoriedade do diploma e, em 2001, a 16ª Vara de São Paulo anulou a exigência, restabelecida em 2003 pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região.

Para Ciro, candidatura em SP é "fofoca forte"

O deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) chamou de "fofoca forte" a cogitação de uma eventual candidatura sua ao governo de São Paulo e afirmou que o presidente Lula erra ao pensar que sua popularidade vai se transformar em votos para a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) em 2010.
Em Porto Alegre, Ciro disse que os rumores de que pode disputar o governo paulista são alimentados por interessados em que Dilma seja a única presidenciável do campo lulista. Mas Ciro não afastou a hipótese da disputa estadual.

Governo indenizará moradores do Araguaia

O governo Lula pedirá hoje a 91 moradores da região do Araguaia, no Pará, perdão por crimes cometidos contra eles há três décadas pelos militares que combatiam na selva amazônica a guerrilha organizada pelo então clandestino PC do B. Cada um receberá até R$ 100 mil de indenização. O pedido de desculpas será apresentado em praça pública, na cidade de São Domingos do Araguaia (540 km ao sul de Belém), pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, e pelo presidente da Comissão de Anistia do governo, Paulo Abrão Júnior. Os 91 -a maioria com idade entre 70 e 80 anos- foram selecionados em um grupo de 287 moradores da região do Araguaia, que inclui o sudeste do Pará, o sul do Maranhão e o norte de Tocantins. Eles foram interrogados pela Comissão de Anistia em 2007 e 2008. Será a primeira vez que camponeses sem ligação com movimentos sociais ou partidos receberão esse tipo de indenização.

Oposição a Serra é derrotada em sessão de estreia de CPI

Definida pela oposição ao governo José Serra (PSDB) como "a primeira CPI a investigar o governo tucano em uma década", a Comissão Parlamentar de Inquérito da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo) teve sua primeira sessão, ontem, dominada pelos aliados do governador. Nenhum dos quatro requerimentos pedidos pela oposição -todos de convite a autoridades ligadas a investigações de irregularidades na CDHU- foi aprovado. Aliados de Serra dominam a CPI, com 7 dos 9 integrantes, e ocupam os principais cargos. O presidente é José Augusto da Silva Ramos (PSDB), o vice, Milton Flávio (PSDB), e o cargo de relator ficou com Roberto Morais (PPS), também da base de apoio.

Comissão da Câmara aceita projeto que reabre bingos

O lobby do jogo venceu ontem mais uma batalha em sua guerra pela legalização no país, com a aprovação, na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, do projeto que autoriza a volta de bingos, videobingos e videoloterias. Os cassinos, também previstos na proposta original, foram vetados pela bancada do governo federal. Para que os bingos sejam legalizados, o projeto ainda precisa de aprovação da Comissão de Constituição e Justiça e do plenário da Câmara, além de todo o trâmite nas comissões e no colegiado do Senado, antes de ir à sanção presidencial. O projeto aprovado ontem teve intensa participação da Abrabin (Associação Brasileira dos Bingos) e o empenho pessoal do deputado federal Paulinho Pereira da Silva (PDT-SP).

TCU aponta mais irregularidades no Pan, e Congresso cria Ato Olímpico

No mesmo dia em que o projeto da Rio-16 foi apresentado na Suíça, o Tribunal de Contas da União voltou a apontar irregularidades nos gastos para a organização do Pan do Rio-07. Desta vez, os problemas aparecem em contratações de empresa para a montagem de instalações provisórias. São dois contratos, um celebrado pelo Ministério do Esporte e outro pelo governo do Rio. Dentre os problemas levantados pelo TCU está a compra de 1.628 equipamentos de ar-condicionado e instalação de apenas 813. Há também suspeita de pagamento em duplicidade de taxas de administração. Segundo o tribunal, pode haver falhas nas concorrências. Há suspeita de conluio entre as empresas que participaram da pesquisa de preços para a concorrência do Ministério do Esporte. No contrato do governo do Estado, havia proposta de menor na valor na pesquisa de mercado realizada. Ela não foi aceita, sem explicação.

O Globo

Lula defende Sarney e faz críticas a denuncismo

Em visita ao Cazaquistão, o presidente Lula saiu em defesa do aliado presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que na véspera alegara que a crise da Casa é da instituição e não dele. Lula atacou o que chamou de "política de denuncismo”, numa crítica à imprensa, e afirmou que Sarney "tem história suficiente para que não seja tratado como uma pessoa comum". Ontem, foi descoberto que, além de um neto e sobrinhos, uma prima e uma sobrinha do marido da governadora Roseana Sarney (PMDB) foram contratadas pelo Senado. Também por atos secretos.

... e reforça apoio a Ahmadinejad

Na contramão das democracias ocidentais e ao lado de China, Rússia, Venezuela e Coreia do Norte, Lula voltou a defender a controversa reeleição do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad.

Irã aperta cerco e prende 200

O governo iraniano apertou o cerco a blogueiros, jornalistas e opositores, e ameaçou manifestantes com pena de morte. Pelo menos 200 ativistas foram presos. O acesso a celulares foi limitado e a velocidade de conexão da internet, reduzida. Sites foram bloqueados. Ainda assim, milhares de pessoas desafiaram as autoridades e voltaram às ruas, em manifestações silenciosas para protestar contra o resultado das eleições que deram vitória ao presidente Ahmadinejad. Sem vistos renovados, jornalistas estrangeiros abandonam o país, privando o mundo de uma cobertura independente.

País pode ter mais 7 mil vagas de vereador

Graças a um acordo de líderes, o Senado aprovou em dois turnos proposta de emenda constitucional que abre brecha para a recriação de 7.343 vagas de vereadores extintas pelo Tribunal Superior Eleitoral. Os repasses para as câmaras foram reduzidos. A proposta volta agora à Câmara.

Comissão da Câmara aprova legalização do bingo

Por ampla maioria e com apoio da base do governo, a Comissão de Finanças e Tributação da Câmara aprovou ontem a legalização do bingo no país, cinco anos após o presidente Lula editar medida provisória proibindo a atividade - e que foi derrubada pelo Senado. Dos 31 parlamentares que votaram, apenas cinco se manifestaram contra e 26 foram favoráveis. Pelo texto, a casa de bingo poderá explorar a modalidade de cartela e também as máquinas caça-níquel, mas só dentro do estabelecimento. As casas de bingo terão de funcionar a uma distância de, pelo menos, 500 metros de igrejas e escolas. As fachadas terão de ser discretas, sem luzes em exagero ou neon muito colorido. O projeto ainda será votado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

STF derruba diploma para jornalismo

Por oito votos a um, o Supremo Tribunal Federal derrubou a exigência de diploma para o exercício da profissão de jornalista. Para a maioria dos ministros, o diploma obrigatório é inconstitucional.

Um ano de Lei Seca: desafio é fiscalizar

Dados do Ministério da Saúde mostram que, com um ano de Lei Seca, as mortes no trânsito caíram 22,5% nas capitais. Mas ainda há desafios, como aumentar a fiscalização em cidades menores.

Planalto apoia volta do bingo e caça-níqueis

Com apoio dos governistas, comissão da Câmara aprovou a legalização dos bingos, que poderiam também operar caça-níqueis. Estão proibidos há 5 anos por MP.

Correio Braziliense

Álcool causa 60% das mortes de motoristas

Pesquisa realizada pelo Instituto de Medicina Legal (IML-DF) indica que a maioria dos condutores que perderam a vida em acidentes de trânsito dirigiam seus carros sob o efeito de bebidas alcoólicas. A convite do Correio, quatro pessoas fizeram um este no Kartódromo do Guará, sob supervisão do Detran e do IML: beberam e tentaram levar seus carros pelo circuito de corridas, montado com obstáculos que simulavam situações encontradas nas ruas do Distrito Federal. Todas apresentaram alterações, cometeram erros e foram reprovadas pelos especialistas.

A turma do Sarney

Oito parentes ou pessoas ligadas ao presidente do Senado foram nomeados por meio de atos secretos. Parlamentares cobram afastamento de toda a direção da Casa.

Cai diploma de jornalista

Ministros do STF entendem ser desnecessário curso superior para profissionais da imprensa. Gilmar Mendes comparou jornalistas a chefes de cozinha.

STF abre vagas para estudantes da rede pública

São 60 oportunidades para alunos do último ano do ensino médio no Supremo Tribunal Federal, com remuneração de R$ 360.

Servidores têm reajuste ameaçado

Queda na arrecadação abre rombo de R$ 63 bilhões no caixa do governo federal, e ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, admite cortes no Orçamento que podem afetar aumentos já aprovados.

Jornal do Brasil

Lei Seca poupou 796 vidas e R$ 6,9 bilhões

O balanço do primeiro ano de vigência da Lei Seca confirma sua eficácia: protegeu vidas e dinheiro público gasto com acidentes de trânsito, entre despesas hospitalares, remoções e reparações de veículos, seguro e gastos judiciais e previdenciários. Órgãos públicos e privados do país gastam, anualmente, cerca de R$ 30 bilhões com essas despesas. Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, o número de internações de vítimas do trânsito em hospitais ligados ao SUS caiu 23%, o que significa uma economia de pelo menos R$ 6,9 bilhões. A atual legislação resultou também em menos mortes no trânsito. Foram 796 óbitos a menos no segundo semestre de 2007 em relação ao mesmo período de 2007. No Rio registrou-se uma redução de quase 25% das vítimas de acidentes. A Lei Seca impôs maiores restrições e punição aos motoristas flagrados alcoolizados, além de modificar hábitos de consumo do brasileiro.

Obama apresenta sua reforma financeira

O presidente dos EUA, Barack Obama, detalhou seu projeto de reforma do sistema financeiro - a maior desde os anos 30, pós-Grande Depressão que será enviado ao Congresso. Entre as propostas está a criação de um órgão no governo para avaliar os grandes riscos à economia e a segurança de produtos financeiros.

Chávez ordena expropriação da Cargill na Venezuela

Chávez ordena expropriação da Cargill na Venezuela

Motivo seria o arroz parbolizado, não sujeito a regulamentação de preços do governo

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, ordenou na quarta-feira a expropriação da unidade local da gigante norte-americana do setor de alimentos Cargill, ameaçou a companhia nacional Empresas Polar e exigiu a inspenção de indústrias desde papel higiênico até montadoras de automóveis.

O atrito de Chávez com as companhias de alimentos, exigindo que produzam arroz mais barato, surge menos de três semanas após ele ter vencido um referendo que o permite concorrer à reeleição e marcou sua primeira nacionalização em sete meses.

"Eu aviso vocês que essa revolução significa negócios", disse ele, cujo governo enfrenta dificuldades com a baixa rentabilidade do petróleo e ligeira escassez de alimentos neste ano.

O presidente venezuelano ordenou no fim de semana intervenção em todas as processadoras de arroz para garantir que não desviem seus produtos para uma variedade mais cara do alimento.

"Inicia-se o processo de expropriação da Cargill (...) e além disso com investigação judicial", afirmou Chávez.

Tanto a Empresas Polar, maior companhia agroindustrial do país, quanto a Cargill , principal processadora privada de alimentos dos Estados Unidos, produzem diversos itens alimentícios no país.

A Cargill respondeu mais tarde que respeitará a decisão e tentará negociar para resolver a situação. "A Cargill está comprometida com uma produção de alimentos na Venezuela que atenda a todas as leis e regulamentos", afirmou o porta-voz da empresa, Mark Klien, nos Estados Unidos.

"A unidade de arroz foi projetada exclusivamente para produzir arroz parbolizado, o que a companhia tem feito no local pelos últimos sete anos e em outras partes do país há 13 anos", completou Klien.

Chavez afirmou que ordenou a expropriação porque a Cargill evita produzir arroz básico, sujeito à regulamentação de preços do governo.

O presidente ordenou também a inspecão de outras instalações, um dia depois de obrigar a agroindústria a fabricar principalmente produtos de preços controlados.

O governo acusa alguns empresários de burlar o controle de preços, que tem como objetivo abater a inflação mais alta do continente.

http://br.invertia.com/noticias/noticia.aspx?idNoticia=200903051222_RTR_1236255759nN05293728&idtel=

Saída de Agrishow pode causar prejuízo milionário

Pelo menos R$ 102 milhões foram movimentados na última edição da feira em compras e hospedagem.

Gazeta de Ribeirão

R$ 902 milhões: esse é o montante em transações financeiras que Ribeirão Preto pode deixar de atrair com a possível perda da Agrishow para São Carlos a partir de 2010. O giro de capital corresponde às vendas nos estandes, à movimentação no comércio e serviços e aos gastos com hospedagem, alimentação e consumo em bares da cidade nos seis dias da Agrishow 2008.

Sem a maior feira de tecnologia agrícola da América Latina, realizada na cidade desde sua criação, há 15 anos, Ribeirão perderá um dos pilares que a elevou ao posto de capital brasileira do agronegócio.

Dos R$ 902 milhões movimentados neste ano, pelo menos R$ 800 milhões correspondem a negociações feitas nos 745 estandes da feira, segundo a Associação Brasileira de Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). Foram 140 mil visitantes. Apesar de expositores ouvidos pela Gazeta afirmarem que seguirão a Agrishow, eles já vislumbram perdas financeiras.

Só tenho a perder. Vamos ter de apostar em uma nova feira, afirmou Marcelo Baratella, diretor de marketing da Netafim Brasil, especializada em projetos de irrigação.

Leia notícia completa ne dição impressa da Gazeta de Ribeirão.

Comida ou arte?

Comida ou arte?
Não dá para saber se os autores das obras que ilustram a matéria são decoradores, artistas ou cozinheiros. A única coisa certa é que a matéria-prima é uma só: a culinária

Por Viviane Aguiar


Trabalho na melancia: uma das fotos mais conhecidas
da dupla francesa
(Veja mais fotos de arte em melancias no final da matéria)

Akiko Ida e Pierre Javelle são fotógrafos, trabalham na França e nem um pouco lembrados no Brasil. No entanto, algumas de suas imagens são velhas conhecidas dos sites e blogs relacionados à gastronomia em todo mundo - inclusive por aqui. As miniaturas de homenzinhos em cenários formados por sorvete, café e frutas em tamanho natural chamam a atenção e são os artíficios encontrados pela dupla de fotógrafos para consolidar suas carreiras.

Os objetos da cozinha se transformam em cenários surpreendentes

As imagens são motivo de exposições pela Europa e já foram consideradas verdadeiras obras de arte com comida. No Brasil, alguns mestres em cozinha também têm dado sua contribuição para o tratamento da culinária como arte. No entanto, ao invés da fotografia, é a própria apresentação dos pratos que é usada para isso.

A preocupação com a aparência da comida, aliás, teve início no Oriente e, hoje, tem nos japoneses seus principais representantes. No mundo, existem três pratos considerados importantes: o francês, pelo cheiro, o chinês, pelo sabor, e o japonês, pela apresentação , conta Mitsuo Tanji, que tem 74 anos de idade e 40 como mestre de cozinha japonesa.

Segundo ele, que é chef de cozinha do restaurante Nakasa Sushi em São Paulo, toda a culinária se aproxima da arte porque o objetivo dos pratos não é apenas o consumo. A apresentação, a escultura com a comida, faz parte da gastronomia. A comida japonesa, por exemplo, é disposta em uma barca não por acaso. As duas coisas estão ligadas e o sabor fica melhor com uma boa apresentação. Afinal, os olhos também comem , filosofa o mestre.
Sashimi: um exemplo da preocupação japonesa
com o visual dos pratos

A culinária ocidental também se acostumou a preparar os pratos pensando na maneira como serão servidos. Os chefs expressam em cada receita seu toque de criatividade, acrescentado ingredientes apenas para melhorar o resultado visual. A decoração dos pratos sempre existiu. O que mudou foi o jeito de fazer. Antes se usava folha natural, como salsa, e hoje se usa mais verduras e frutas, como pepinos e maçãs. Mas o princípio é o mesmo: valorizar o prato e deixá-lo atraente , completa Tanji.

Esculturas exóticas
Quando fala em legumes e frutas, mestre Tanji está se referindo às esculturas que há alguns anos vêm sendo feitas em eventos especiais e até mesmo em restaurantes. Iniciadas pelos chefs de gard manger - os responsáveis pelas entradas e pratos frios -, as decorações se desenvolveram a ponto de serem confundidas com obras artísticas. O principal era apresentar o prato de forma artística, mas isso só acontecia em hotel 5 estrelas, transatlânticos. Agora já se tornou mais comum , conta Francisco Ambrósio de Sousa, professor do curso de escultura em frutas e legumes do Senac São Paulo.

Pavão de legumes, por Francisco Ambrósio

Francisco é um dos que se profissionalizaram em decorar pratos ou grandes salões com comida, além de ministrar aulas sobre o assunto. Quando a pessoa sai da aula satisfeita porque conseguiu fazer aquilo que achava que não ia conseguir, é muita satisfação , diz ele, que acredita que a profissão poderia ser mais valorizada se existissem mais cursos e uma maior divulgação. Acho uma pena que poucos profissionais estejam dispostos a ensinar. Minha luta é para que isso acabe e mais pessoas possam aprender e criar novas técnicas , diz o professor.
Vaso de frutas e legumes,
de Francisco Ambrósio

Sempre em programas de televisão e com encomendas de clientes famosos, como o buffet Fasano e o hotel Renaissance, o decorador em gastronomia Adriano Elias também é um dos que lutam pela divulgação da profissão. Chega de mesmice, o profissional tem que buscar uma qualificação para poder inovar sempre , afirma. Para ele, mais que um emprego, a decoração com alimentos pode ser uma oportunidade interessante de renda extra. Eu cobro as esculturas seguindo o grau de dificuldade para fazê-las. Cada uma delas pode chegar a custar R$ 250,00 e a diária no local do evento que será decorado custa até R$ 400,00 .

Escultura na melancia, por Adriano Elias

Desperdício
Enquanto a decoração dos pratos japoneses ou ocidentais é consumida junto da receita, as esculturas de frutas e legumes não podem nem devem acabar antes da festa. Ao mesmo tempo, também não podem ser simplesmente jogadas fora depois do evento. Tenho uma grande preocupação com isso. Ao final do curso de escultura, sem as pessoas perceberem, eu chego com alguns doces feitos com aqueles legumes e frutas. É para conscientizá-las sobre a importância de não desperdiçar , alerta Adriano.

O professor Francisco Ambrósio de Sousa concorda. Transformo tudo em doce ou em legumes cozidos. A gente tem o cuidado de reaproveitar tudo , conta ele, que conclui. O escultor é um artista. Sendo assim, nos preocupamos com todas as etapas da arte. A decoração em gastronomia deve criar um impacto visual, mas também mostrar ao cliente que você fez tudo com carinho .

Serviço:
Akiko Ida e Pierre Javelle
Minimiam

Adriano Elias - Arte em Frutas
Rua Marques de Abrantes, 81, Chácara Tatuapé
Fone: (11) 6698-6065
www.arteemfrutas.com.br

Cursos no Senac
Escultura em Legumes, Frutas e Manteiga - Módulo 1
O participante aprende técnicas artísticas para esculpir em frutas e legumes, decorar e montar mesas.
Data: de 18 a 22 de setembro, das 9 às 12h
Local: Senac Francisco Matarazzo
Av. Francisco Matarazzo, 249, São Paulo
Informações e inscrições:
www.sp.senac.br ou 0800 883 2000

Escultura em Legumes, Frutas e Manteiga - Módulo 2
O participante aprende técnicas artísticas avançadas para esculpir em legumes e frutas e também na manteiga.
Informações e inscrições:
www.sp.senac.br ou 0800 883 2000

Francisco Ambrósio de Sousa - Mesa e Arte
Rua João Carbonari Junior, 479, Jundiaí
Fone: (11) 4817-3239
www.mesaearte.com

Nakasa Sushi
Rua da Consolação, 3147, Cerqueira César
Fone: (11) 3064-0970

As imagens abaixo foram gentilmente enviadas por:
Tio Fran Tonin

Clique para ampliar
Tio Sam NewsTio Sam NewsTio Sam News

Agrishow 2008 começa hoje e estima gerar R$ 800 milhões em negócios

atualizado 15:43


Agrishow 2008 começa hoje e estima gerar R$ 800 milhões em negócios


A direção da feira espera receber cerca de 135 mil potenciais compradores de máquinas, equipamentos, acessórios e serviços.

Da Redação

São Paulo - Começa nesta segunda-feira e segue até o dia 03 de maio a 15ª edição da Agrishow, maior feira do agronegócio da América Latina, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, sob o grande impacto dos debates provocados pelos altos custos e a falta de alimentos no mundo, sendo a bioenergia apontada como a grande vilã. A expectativa dos organizadores é gerar negócios acima de R$ 800 milhões.

A direção da feira espera receber cerca de 135 mil potenciais compradores de máquinas, equipamentos, acessórios e serviços de todas as regiões produtoras de São Paulo, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Goiás, Tocantins e Nordeste, além do Estados Unidos e de países da América Latina, Europa e Ásia.

Será a maior edição da
Agrishow em número de expositores - 745 empresas - que estarão exibindo entre 2.500 a 3.000 produtos da mais avançada tecnologia mundial - tratores, colheitadeiras, implementos, insumos, produtos virtuais, pesquisas, etc, além de 1000 demonstrações dinâmicas.

Evento será aberto nesta segunda-feira

Direção da Agrishow 2008 espera receber cerca de 135 mil potenciais compradores de máquinas, equipamentos, acessórios e serviços

Da Redação

A maior feira do agronegócio da América Latina, a Agrishow 2008, na sua 15ª edição, será inaugurada na segunda-feira, em Ribeirão Preto, no interior paulista, sob o grande impacto dos debates provocados pelos altos custos e a falta de alimentos no mundo, sendo a bioenergia apontada como a grande vilã.

A direção da feira espera receber cerca de 135 mil potenciais compradores de máquinas, equipamentos, acessórios e serviços de todas as regiões produtoras de São Paulo, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Goiás, Tocantins e Nordeste, além de países da América Latina, Europa, Ásia e Estados Unidos.

Será a maior edição da
Agrishow em número de expositores - 745 empresas - que estarão exibindo entre 2500 a 3000 produtos da mais avançada tecnologia mundial - tratores, colheitadeiras, implementos, insumos, produtos virtuais, pesquisas, etc., além de 1000 demonstrações dinâmicas. Conforme previsão de seus promotores, a Agrishow 2008 deverá gerar negócios acima de R$ 800 milhões. A versão Cerrado da feira, que seria realizada em Mato Grosso foi cancelada.

Começa a Agrishow em São Paulo. Esse ano, a exposição conta com 745 empresas, 25 dessas são estrangeiras. Confira os últimos preparativos para a maior feira do agronegócio da América Latina.


Presidente Lula reservou o dia 2 de maio para sua visita à Agrishow 2008

Ministro da Agricultura, governador de São Paulo e secretário da Agricultura paulista também estarão no evento


O Palácio do Planalto confirmou a presença do presidente Luis Inácio Lula da Silva à Agrishow 2008 (Feira Internacional da Tecnologia Agrícola em Ação), no dia 2 de maio (sexta-feira). Falta, porém, definir o horário da visita do chefe de Estado à maior feira de negócios e tecnologias da América Latina e terceira do mundo nesse segmento, que neste ano será realizada no período de 28 de abril e 3 de maio próximo, em Ribeirão Preto/SP.

O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, estará na Agrishow no dia 29 de abril (terça-feira), às 15 horas, para anunciar o primeiro levantamento da safra da cana-de-açúcar. Na ocasião, a Companhia Nacional do Abastecimento (Conab) vai lançar duas publicações inéditas sobre o mercado sucroalcooleiro. Um desses estudos trata do aproveitamento do bagaço da cana – resíduo sólido, resultante da moagem da cana, que representa um volume próximo a 280 quilos por tonelada do produto processado – na geração de energia elétrica.

Segundo a pesquisa, atualmente o Brasil produz 3,5 mil megawatts de energia com a queima do bagaço. Se as indústrias brasileiras dispusessem de equipamentos modernos, com as cerca de 500 milhões de toneladas de cana que serão transformadas em bagaço na safra atual poderiam ser gerados até 15 mil megawatts de energia.

Segundo Wagner Rossi, presidente da Conab, “a capacidade empresarial do setor sucroalcooleiro e o apoio do governo abrem um futuro imenso para a utilização do bagaço de cana como fonte de energia limpa e renovável”.

O governo do Estado de São Paulo também estará presente na feira de 2008. No entanto, o governador José Serra ainda não definiu a data da sua visita. De 29 de abril a 2 de maio, a Secretaria da Agricultura e Abastecimento transfere seu gabinete para a Agrishow, onde terá uma ampla agenda de eventos, ainda em fase de definição. Nesse período, o secretário da Agricultura paulista, João de Almeida Sampaio Filho, despachará diretamente da feira e promete anunciar novidades.

Grandes empresas âncoras da Agrishow já definiram suas coletivas para anunciar lançamentos e novidades. A manhã do dia 29 está reservada pela Michelan, Grupo ZF, Cummins Motores e Gerdau, e, à tarde, para a Agrale. Na manhã do dia 30 (quarta-feira) a Jacto, a Valtra e a Massey Ferguson farão seus encontros com a mídia. No dia 1º de maio, pela manhã, é a vez da coletiva da CNH. Montadoras como a John Deere, Iveco, Volvo, Ford e Toyota estão definindo suas datas.

A Agrishow é uma realização da Abimaq - Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos e conta com o apoio da Abag - Associação Brasileira do Agronegócio, da Anda - Associação Nacional para Difusão de Adubos e da Sociedade Rural Brasileira. A partir da edição 2008 toda sua operação, promoção, comercialização, organização e montagem está sendo realizada pela maior promotora de feiras do mundo, a Reed Exhibitions - no Brasil denominada Reed Exhibitions Alcântara Machado.

Discurso contra biocombustíveis é equivocado, diz Amorim

Rebatendo a críticas, feitas nos últimos dias, de que os biocombustíveis são responsáveis pela alta do preço dos alimentos, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse hoje (18) que o Brasil é a maior prova de que isso não é verdade. “No Brasil, a produção de etanol aumentou junto com a produção de alimentos”, afirmou.

A declaração foi feita depois que o ministro assinou termos de cooperação com o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o senegalês Jacques Diouf. A cooperação visa à transferência de tecnologias e recursos para o combate a fome em países da América Latina e Caribe, com prioridade para o Haiti, que vive a situação mais crítica.

Feito com manejo responsável, cuidando para que a renda seja distribuída e o alimento chegue ao pobre, acrescentou o chanceler, os biocombustíveis podem ser uma fonte de riqueza e “redenção” para países africanos e latino-americanos, totalmente compatível com a produção de alimentos.

“Como foi reconhecido pelo próprio diretor-geral da FAO, o que impediu o crescimento da produção de alimentos em países africanos e sul-americanos foram os subsídios. Não foi o biocombustível. Quer dizer, ninguém na África deixou de produzir alimentos para produzir biocombustíveis. Não produziam alimento e continuam sem produzir alimento porque os subsídios agrícolas da Europa e dos Estados Unidos impedem que isso ocorra”, argumentou Amorim.

Segundo o ministro, os subsídios agrícolas concedidos a produtores europeus e norte-americanos são os principais causadores da alta no preço dos alimentos, e os organismos internacionais deveriam ser mais incisivos em suas recomendações.

“Que me conste, o alimento não estava chegando ao pobre antes. Nunca estava chegando, e ninguém estava reclamando. Se o FMI [Fundo Monetário Internacional] puder ajudar para que países africanos e países latino-americanos mais pobres possam produzir biocombustíveis, que entrem sem barreiras nos países ricos, eles estarão ajudando a renda desses países, e é com renda que se obtém alimentos”, sugeriu Amorim ao referir-se a declarações do diretor geral do FMI, Dominique Strauss-Khan, para quem o pior da crise dos alimentos ainda está por vir, e que produzir combustíveis a partir de culturas alimentícias é um problema moral.

“O que prejudica a produção de alimentos nos países pobres, vamos ser claros, é a existência de subsídios e das barreiras nos países ricos. Se o diretor-geral do FMI e o presidente do Banco Mundial querem dar uma recomendação que realmente melhore a produção de alimentos nesses países, deveriam dizer o seguinte: em vez de reduzir [os subsídios agrícolas] para US$ 14 bilhões nos Estados Unidos ou para US$ 20 bilhões na Europa, reduz a zero”, disse o ministro.

Amorim disse que a preocupação inicial a respeito da produção de biocombustíveis pode até ser legítima, mas as conclusões são simplistas e têm como base um tipo de preocupação protecionista.

Agência Brasil

Sem-terra invadem usina, banco e liberam pedágio

MST desobedece à justiça e pára ferrovia da Vale

A invasão da Estrada de Ferro Carajás (EFC), da mineradora Vale, em Parauapebas (PA), foi o ponto alto dos protestos do Movimento dos Sem-Terra (MST) para lembrar os 12 anos do massacre de Eldorado dos Carajás e pedir a aceleração da reforma agrária - em todo o País, ocorreram ações em 17 Estados e no Distrito Federal. O movimento garante que as invasões vão prosseguir.

"Continuamos mobilizados. Ocupações de terra vão continuar, assim como outras ações. A data do dia 17 é simbólica, mas a luta continua, já que as reivindicações não foram atendidas", disse José Batista de Oliveira, membro da coordenação nacional do MST.

A questão da Vale é polêmica porque a Justiça proibiu, em liminar concedida em março pela Justiça Federal do Rio, interdições da ferrovia. O juiz titular da 41ª Vara, Wilson do Nascimento Reis, já avisou que pode multar em R$ 10 mil o principal líder do MST, João Pedro Stedile, por desobedecer à determinação da liminar.

"A decisão judicial não foi respeitada", reclamou a Vale, em nota. O MST, por sua vez, respondeu que há uma tentativa da empresa para criminalizar o movimento. "A interdição não foi feita por nós, e sim pelo Movimento dos Trabalhadores em Mineradoras (MTM). A Vale quer criminalizar o MST e desviar a atenção da sociedade para seus próprios problemas, inclusive trabalhistas", disse Batista.

Na liminar, a juíza Patrícia Whately, da 41ª Vara Cível do Rio, reconheceu o direito de o movimento promover ações, desde que não sejam "atos violentos" ou interrompam a atividade da empresa. O MST e Stedile poderiam ser multados em R$ 5 mil por infração. Na ocasião, Stedile classificou a ação de "uma idiotice". A Justiça já avisou que só espera uma comunicação oficial da Vale - que, de acordo com a própria empresa, já foi enviada.

Interdição

A ferrovia de Carajás, em Parauapebas, ficou fechada durante oito horas por 1.300 manifestantes, o que chegou a impedir o teste do maior trem do mundo em São Luís. A interdição foi suspensa às 15 horas. Três horas depois do fechamento da ferrovia, a Polícia Militar paraense deslocou 450 homens do Comando de Missões Especiais com cães e bombas de efeito moral. O comandante da operação, tenente-coronel Mário Solano, recomendou cautela à tropa. Não houve enfrentamentos, mas duas pessoas foram presas depois que a ferrovia foi desocupada.

Ainda durante a interdição, cerca de dez integrantes do MST, segundo o movimento, ficaram feridos depois que um trem da Vale carregado com minério de ferro não conseguiu parar e bateu em pedaços de madeira colocados nos trilhos, que acabaram atingindo militantes. A Vale negou que isso tenha ocorrido.

Prejuízo

A empresa paralisou o transporte do minério de ferro e dispensou do trabalho em Carajás seus 5 mil funcionários. O prejuízo com a paralisação dos trens, de acordo com um diretor da empresa, chega a R$ 22 milhões diariamente. O bloqueio foi o terceiro nos últimos cinco meses. As informações são do O Estado de S. Paulo

*C/ Alexandre Rodrigues, Irany Tereza, Carlos Mendes e Wilson Lima
Em nota, empresa diz que polícia do Pará se omitiu

A Vale do Rio Doce chamou ontem as ações do MST de "criminosas e terroristas" e se queixou da polícia do Pará, que, apesar de ter sido convocada com antecedência, não conseguiu, segundo a empresa, impedir que manifestantes derrubassem um portão e invadissem, por 15 minutos, o prédio da companhia, em Belém."Embora a polícia tivesse sido avisada pela empresa sobre a ameaça, isso não intimidou os invasores que fizeram a ocupação diante da polícia", diz uma das notas da Vale.
A companhia criticou o que considera falta de ação das autoridades para conter o Movimento dos Sem-Terra. "Há muito tempo, a Vale vem alertando as autoridades que este clima de desrespeito ao Estado de direito cria um ambiente negativo para o crescimento dos investimentos em nosso País, em especial para o Pará, região que apresenta um dos maiores potenciais de crescimento e geração de renda e emprego", diz um trecho da nota intitulada MST promove mais um dia de crimes e terror no Pará.

Prejuízos

Segundo a empresa, a invasão da Ferrovia de Carajás impediu as atividades de 10 mil empregados e prejudicou o transporte de passageiros e de insumos.

A Vale negou que sem-terra tenham se ferido no local, como afirma o MST. "Ao avistar os invasores, o maquinista acionou os freios de emergência e parou a composição", diz a nota. Segundo a Vale, a ferrovia foi desocupada à tarde e o tráfego normalizado depois da chegada das Polícias Federal e Militar e do pedido de reintegração de posse, atendido pela Justiça Federal de Marabá.

Sem-terra invadem usina, banco e liberam pedágio

Além da quantidade de protestos pelo País, o Movimento dos Sem-Terra (MST) optou também por diversificar as ações, ontem, na Jornada Nacional de Luta pela Reforma Agrária e em homenagem aos mortos no massacre de Eldorado dos Carajás (PA). As manifestações incluíram invasão de praças de pedágio, ocupações da Hidrelétrica de Xingó e de um banco, caminhadas e bloqueio de estradas.
As invasões de pedágio no Paraná ocorreram durante a manhã e atingiram 11 das 27 praças do Estado. Três foram desocupadas logo depois. Os funcionários foram orientados a deixar as praças para evitar confronto. Os sem-terra levantaram as cancelas e os carros passaram sem pagar tarifa. Em nota, o movimento acentuou que "os pedágios são um dos principais entraves da agricultura camponesa e familiar".

Dezenas de integrantes do MST ocuparam parte das instalações da Companhia Hidrelétrica de Xingó, em Canindé do São Francisco (SE), a 213 quilômetros de Aracaju, até o começo da noite. Os sem-terra reivindicam o reinício das obras no Assentamento Jacaré-Curituba. O diretor de Operações, Mozart Bandeira, disse que a empresa tomou as providências necessárias - inclusive judiciais.

Cerca de 150 sem-terra invadiram a agência do Banco do Brasil em Sorocaba (SP). A agência tinha iniciado o atendimento quando ocorreu a invasão, às 10 horas. Durante 20 minutos, o acesso à agência foi bloqueado. A Polícia Militar interveio e houve um princípio de confronto entre sem-terra e policiais. Por volta das 13h30, desocuparam o banco. Em Alagoas, sem-terra ocuparam o prédio em reforma da Assembléia.

No Rio, mantiveram a Rodovia Presidente Dutra fechada no sentido São Paulo por cerca de uma hora pela manhã, próximo ao município de Piraí. Sem-terra também ocuparam agências da Caixa Econômica Federal em Campos dos Goytacazes e Volta Redonda. Na Bahia, 50 sem-terra interditaram um trecho da BA-263, em Itambé, a 566 quilômetros de Salvador. Trabalhadores rurais bloquearam duas rodovias federais e invadiram quatro fazendas no Ceará. Cerca de 300 integrantes do MST bloquearam a BR-070, que liga Mato Grosso à Bolívia. Em Pernambuco, três mil pessoas realizaram protesto nas principais ruas do Recife.

Cerca de 150 manifestantes ocuparam a Fazenda Saltinho, em Americana (SP), usada pela Usina Ester para plantar cana-de-açúcar. Em Jequitaí (MG), 500 sem-terra invadiram a Fazenda Correntes.

Os 800 sem-terra que haviam invadido o pátio em torno do prédio da Receita Federal, em Porto Alegre (RS), saíram no final da manhã de ontem. Em Ribeirão Preto (SP), a ocupação da Secretaria Municipal da Educação durou três horas. Depois de quase oito horas de ocupação da sede do Incra, em Boa Vista (RR), manifestantes deixaram o órgão. As informações são do O Estado de S. Paulo

*C/ Ricardo Rodrigues, Tiago Décimo, Elder Ogliari, Brás Henrique, Ana Luísa Westphalen, Raquel Massote, José Maria Tomazela e Clarissa Thomé e Carmen Pompeu, Monica Bernardes, Antônio Carlos Garcia, Nelson Francisco e Anderson Vasconcelos



Senadora critica ações realizadas pelo MST

Ao discursar hoje no plenário do Senado Federal, a senadora Kátia Abreu (DEM-TO) criticou as ações realizadas no dia anterior pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O movimento realizou ocupações e protestos em diversas partes do país com o objetivo, conforme anunciou, de lembrar os 12 anos do massacre ocorrido em Eldorado dos Carajás.

"Essas invasões são abusivas", declarou Kátia Abreu.

Para a senadora, "o MST não respeita o direito de propriedade e pretende implantar no Brasil um socialismo autoritário". Ela afirmou que "tais ações são antecipadamente comunicadas ao governo e à imprensa, mas ninguém se previne nem tenta fazer algo; e esse ninguém é o governo federal".

- Não vimos em nenhum momento uma ação firme do governo para coibir esses atos - disse a senadora, para quem "o MST perdeu o foco ao ocupar locais onde há empresas que nada têm a ver com a política governamental de reforma agrária".

Kátia Abreu destacou ainda a nota divulgada pela Companhia Vale do Rio Doce, na qual a empresa protesta contra o bloqueio realizado pelo MST na Estrada de Ferro Carajás, de propriedade da mineradora, na quinta-feira. Nesse texto, a empresa declara que "ontem, dia 16, a Vale já tinha avisado à Polícia Militar do Pará sobre a possibilidade de invasão e, mesmo assim, as autoridades da área de segurança não tomaram as medidas necessárias para evitar mais esse crime". Ao comentar a nota, a senadora criticou a atuação da governadora do Pará, Ana Júlia Carepa.

Kátia Abreu também avaliou que os assentamentos provenientes da reforma agrária tornaram-se "um transtorno" para os municípios. Ela argumentou que "isso não ocorre por causa dos assentados", mas porque essas pessoas não estariam tendo acesso à infra-estrutura necessária para viabilizar suas atividades. De acordo com a senadora, o governo federal faz apenas os assentamentos e "joga para as prefeituras todo o ônus, que envolve energia, água e estradas, entre outros itens".

Expurgo no Ipea

Expurgo no Ipea

Pela primeira vez em mais de 40 anos um grupo de pesquisadores não-alinhados à política do governo foi demitido pela direção do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), agora subordinado ao Ministério Extraordinário de Assuntos Estratégicos, comandado pelo professor Roberto Mangabeira Unger. Ao determinar o afastamento dos economistas Fabio Giambiagi, Otávio Tourinho, Gervásio Castro de Rezende e Régis Bonelli, o recém-nomeado presidente da instituição, Márcio Pochmann, adotou uma linha de ação desconhecida até mesmo durante o período militar, quando os profissionais do Ipea puderam produzir e publicar numerosos trabalhos de crítica à política oficial.

Os dois primeiros são funcionários do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e estavam cedidos, havia alguns anos, ao Ipea. A nova direção do instituto decidiu não renovar seus contratos.

Com explicação semelhante, o governo da Venezuela promoveu o fechamento de um canal de televisão: apenas deixou de renovar sua concessão. É a democracia venezuelana, louvada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e agora adotada no Ipea como linha administrativa. Os novos problemas do instituto começaram quando o presidente da República o transferiu do Ministério do Planejamento para a área do ministro Mangabeira Unger.

Oficialmente, portanto, os dois economistas não estão sendo afastados por motivo ideológico, embora sejam conhecidos como críticos da política do governo. O caso mais notório é o de Fabio Giambiagi, nome familiar a quem acompanha os debates sobre política fiscal e previdência. Ele tem sido um defensor importante da contenção dos gastos públicos e foi um dos proponentes de uma política para equilíbrio total das contas governamentais. Tem-se notabilizado, também, por estudos a respeito da Previdência e pela defesa de uma nova reforma do sistema.

Bonelli e Rezende são aposentados, mas continuavam prestando serviços ao Ipea. São pesquisadores com respeitável produção, renome profissional e importante currículo de participação nos debates públicos. Foram convidados a sair, sob alegação de irregularidades em seus contratos.

Em entrevistas, Pochmann negou o expurgo e afirmou ser ele também um crítico da política econômica, mencionando seus ataques à política de juros. Mas essas críticas têm sido também as do ministro da Fazenda, Guido Mantega, e do vice-presidente da República, José Alencar, membro do PRB e responsável pela indicação de Mangabeira Unger. É, portanto, uma crítica alinhada.

Choques eram esperados. Ao tomar posse, Márcio Pochmann defendeu num discurso o aumento do gasto público, necessário, segundo ele, para a superação do raquitismo estatal - como se não estivesse falando de um Estado balofo e perdulário. Pochmann tem defendido também o aumento de contratações, como se o inchaço da folha de pagamentos fosse o remédio para uma administração pública pesada, ineficiente e sujeita, desde o começo da gestão petista, ao aparelhamento político.

Em artigo recente, Pochmann comparou o moderno agronegócio brasileiro à agricultura colonial (quando a produção era extensiva, baseada na mão-de-obra escrava e exportada apenas para a metrópole). O artigo, uma defesa da intervenção estatal na produção de biocombustíveis, seria apenas cômico, se não fosse assinado pelo presidente de um dos mais importantes centros brasileiros de pesquisa.

O contraste entre o nível acadêmico de Pochmann e o dos quatro profissionais por ele descartados não é, no entanto, o dado mais importante. Relevante, acima de tudo, é o abandono de um padrão de liberdade de opinião mantido, até agora, em toda a história do Ipea, desde o período militar. Essa mudança marca não só a direção do Ipea, mas também o ministério dirigido pelo professor Mangabeira Unger e o Palácio do Planalto. Essa marca é ignóbil e identifica um estilo de gestão e de política.

Se Márcio Pochmann tomou a iniciativa de afastar os quatro economistas, carrega todo o peso da decisão infame. Se apenas cumpriu uma ordem, sem se revoltar e sem pedir demissão, tornou-se cúmplice de uma ação indesculpável. Esse ato escandaloso pode ser o começo da destruição de um dos últimos centros de excelência do governo brasileiro. Para o presidente Lula, admirador de Chávez, isso pode não fazer diferença. Mas é uma estranha marca no currículo de dois professores universitários, Unger e Pochmann.


http://www.cebrap.org.br/imagens/arquivos/ipea.jpg

Marcio Pochmann


http://cyber.law.harvard.edu/nesson/blog/wp-content/moeda02.jpg

Roberto Mangabeira Unger


Fabio Giambiagi


Gervásio Castro de Rezende


Luiz Inácio Lula da Silva

Estudo indica que plantas reagem à música clássica

Planta
Cultivadores poderiam fazer 'sessões de música' nas plantações

http://www.geografiaparatodos.com.br/img/paisagem/plantacao_de_arroz_em_fukushima_japao.jpg
Um estudo realizado por pesquisadores sul-coreanos sugere que expor as plantas ao som de música pode estimular seu crescimento.

Os pesquisadores, do Instituto Nacional de Agricultura Biotecnológia da Coréia do Sul, expuseram uma plantação de arroz ao som de 14 fragmentos de música clássica, enquanto monitoravam seu nível de atividade genética.

A atividade genética ocorre quando o código de DNA dos genes recebe "instruções" para realizar processos biológicos como o crescimento.

Os estudiosos ficaram surpresos ao perceber que o barulho provocou a reação em dois genes, rbcS e Ald. Como estes também são conhecidos por apresentar resposta à presença da luz, os cientistas resolveram repetir a experiência no escuro, observando os mesmos resultados.

Os pesquisadores não souberam explicar por que as plantas reagiram às ondas sonoras, mas especulam que as mudanças genéticas observadas podem ativar outros genes responsáveis pelo crescimento.

Os pesquisadores esperam que os resultados possam ajudar os cultivadores. Eles poderiam, sugerem os cientistas, promover sessões de música nas áreas de cultivo para impulsionar o crescimento das plantas.

A imagem “http://www.bbc.co.uk/portuguese/images/furniture/banner.gif” contém erros e não pode ser exibida.