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Polícia ouve suspeito de ligação com morte de homossexuais

Polícia ouve suspeito de ligação com morte de homossexuais
Policial militar reformado presta depoimento na tarde desta segunda (16)

Globo.com/G1

Após uma nova morte ocorrida no fim de semana, a polícia ouve na tarde desta segunda-feira (16) um PM reformado que havia sido preso em dezembro suspeito de participação na morte de homossexuais no Parque dos Paturis, em Carapicuíba, na Grande São Paulo. Ele acabou libertado após cumprir prisão temporária.

Ao todo, 14 homossexuais foram mortos desde 2007 no município e os corpos, localizados na região do parque. O último caso aconteceu neste domingo, quando um homem foi encontrado morto com sinais de violência física em uma rua vizinha ao parque. Uma testemunha disse à polícia que ele era homossexual assumido e freqüentador do local.

De acordo com o delegado seccional de Carapicuíba, Paulo Fortunato, o suspeito foi identificado por uma testemunha como autor da morte de um homossexual em 19 de agosto de 2008 no município. Na ocasião, a vítima levou sete tiros, que atravessaram o seu corpo. Os projéteis nunca foram localizados. Ele foi denunciado pelo Ministério Público pela morte deste homem e de um outro em Osasco, na Grande São Paulo, também homossexual.

Segundo Fortunato, a Justiça aceitou a denúncia. O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Ronaldo Marzagão, esteve na delegacia seccional e anunciou que o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) irá auxiliar as investigações do caso. “Quero deixar à disposição das autoridades toda a estrutura da polícia para ajudar nas investigações e elucidação dos delitos”, disse.

Ligação entre os casos

A polícia investiga se há realmente ligação entre todos os casos, mas destaca características semelhantes. Além do fato de serem homossexuais, em 12 dos casos as vítimas foram mortas a tiros compatíveis com revólver de calibre 38. A maioria deles morreu atingida na região da cabeça. E apenas um caso anterior e neste de domingo a morte ocorreu por agressão com objeto contundente, possivelmente pauladas.

“Não se consegue materializar se todos os casos estão interligados, mas grande parte sim”, disse o delegado geral da Polícia Civil de São Paulo, Maurício Freire, que também esteve em Carapicuíba nesta segunda. Questionado se há a possibilidade de, inclusive, o crime de domingo estar nesta lista, ele respondeu que sim. “Em muitos casos, as provas indicam que estão”, afirmou.

Ainda segundo Freire, uma das hipóteses investigadas é o de crime de intolerância, por isso a unidade do DHPP especializada nestes casos também acompanhará as investigações.

Histórico

Em dezembro de 2008, um policial militar aposentado foi preso por suspeita de envolvimento no assassinato de 13 homossexuais no Parque dos Paturis. Os crimes ocorreram entre fevereiro de 2007 e agosto de 2008. Ele cumpria prisão temporária de 30 dias no Presídio Romão Gomes, da PM, e acabou solto em janeiro deste ano.

Quase todas as 13 vítimas foram mortas com vários tiros na parte superior do corpo. E foram encontradas com ferimentos na cabeça, no tórax, na nuca, no rosto e na testa. Segundo a investigação, a maioria se encontrou com o assassino dentro do parque.

http://eptv.globo.com/noticias/noticias_interna.aspx?250799

Cantora alemã de 16 anos é operada e se transforma na mais jovem transexual

Tô pronta!

Mais jovem transexual do mundo conclui processo de redesignação sexual
Por Redação

Há alguns meses o Mix publicou uma matéria sobre Kim Petras (reproduzida abaixo), aprendiz de cantora e modelo alemã de 16 anos que seria a pessoa mais jovem do mundo a iniciar um processo de redesignação sexual. A candidata a estrela nascida Tim começou a fazer tratamento hormonal aos 12 e no mês de janeiro concluiu sua mudança. Um hospital universitário de Frankfurt realizou a cirurgia de redesignação. A autorização judicial para o procedimento veio em dezembro de 2008 depois de um parecer dado por uma junta de psicólogos. Os profissionais afirmaram que Kim era de fato uma menina no corpo de um menino.


Em recente entrevista ao jornal britânico "The Sun", Kim disse que desde os 2 anos de idade sentia vontade de ser menina. Perguntam-me se me sinto como uma mulher agora. Mas a verdade é que sempre me senti como uma mulher. Eu simplesmente vim no corpo errado", afirmou a moça.
http://mixbrasil.uol.com.br/mp/upload/noticia/4_63_71104.shtml

Púbere

22/10/2008
Cantora de 16 anos é a mais jovem a começar processo de readequação sexual
Por Irving Alves

Quem vê a loirinha na foto ao lado dificilmente diria que ela nasceu menino. Kim Petras, cantora alemã de apenas 16 anos, é possivelmente a pessoa mais jovem a iniciar um tratamento de redesignação sexual.


Aos 12, Kim, até então conhecida como Tim, passou por várias perícias médicas até que ficasse comprovado que ela era um caso típico de transexualidade. Teve início então o tratamento hormonal para interromper as manifestações masculinas da puberdade e ela agora recebe hormônios para começar a desenvolver formas femininas e preparar-se para a futura cirurgia.


A história de Kim gerou um debate entre a comunidade médica sobre qual seria o melhor momento para iniciar tratamentos deste tipo. Atualmente, alguns países permitem a interrupção da puberdade através de hormônios, pensando em tornar o processo de mudança de sexo mais tranquilo.

Hoje, o mais importante para Kim é, definitivamente, a música. A moça, que fisicamente lembra a Baby Spice Emma Bunton, está fazendo um relativo sucesso na Europa. O single "Last Forever", lançado este ano, rendeu milhares de acessos no Youtube e MySpace, além de alguns remixes.

Enquanto sua condição é comentada mundo afora, Kim concentra suas forças na divulgação da canção "Fade Away", que dá uma dica do sonho que a loirinha está decidida a perseguir: ser uma estrela do pop. Quando perguntada sobre o tratamento a que se submete, Kim parece não dar muita importância: "Minha música é o mais importante para mim no momento. Sei que meu passado fará com que as pessoas sobre a questão, não posso escapar. Só espero ser algum dia mais reconhecida por minha música que pelo meu passado".


Tudo bem que a carreira de Kim Petras está só no começo e ela terá que ralar muito para realizar o desejo de ser um fenômeno da música mundial. Se a gravadora Joyce Records, com a qual Kim tem contrato, cercar a moça com um time competente de produtores, pode ser que sua voz caia de vez no mainstream.

Enquanto isso, visite o MySpace e o canal de Kim no Youtube.


Galeria















BU SARIŞIN ALMAN GÜZELİ BİR ZAMANLAR ERKEKTİ
Dünyanın cinsiyet değiştiren en genç ismi Kim Petras.12 yaşından beri hormon tedavisi görüyor.
Haber turu
BİR ZAMANLAR ERKEKTİ

Her şey gizlilikle yapıldı. Alman Sağlık Servisi'ne para yatırıldı ve öncelikle psikologların onayı alındı.Uzmanlar onun vücudu için "bir kızınkinden ayırmak olanaksız" ifadesinde bulundu.
Dünyanın cinsiyet değiştiren en genç ismi Kim Petras.12 yaşından beri hormon tedavisi görüyor. 16 yaşında cinsiyet değiştiren genç, kolay kolay kimsenin fark edemeyeceği yepyeni bir görünüme ve cinsiyete kavuşmanın mutluluğunu yaşıyor artık.
Modellik yapan ve bir de müzik albümü çıkaran Kim'le ailesi gurur duyuyor. Babası ilk başta kabul etmenin zor olduğunu itiraf etse de, kızlarının isteklerini yerine getirmedeki azmine hayran kaldığını belirtiyor.
16 yaşına kadar ameliyat olmayı bekleyen Kim, doğumgününden sonra yasal olarak operasyon geçirme hakkını kazanmış.Kendini kadın gibi hissettiğini söyleyen genç kız, "Gerçek şu ki kendimi her zaman bir kadın gibi hissettim.Sadece yanlış bir vücuda sahiptim" diyor.
En genç transseksüel, istediği kıyafeti giyebiliyor, saçlarını kuaförde türlü şekillerde yaptırabiliyor. Şimdi güzel bir kadın olmanın gururunu yaşayan Kim, fotoğraflarına baktıkça cinsiyet değiştirmekle ne kadar doğru bir tercih yaptığını sözlerine ekliyor.
http://www.pressturk.com/detay.php?d=34834

World's youngest transsexual can't wait to make a splash in her bikini

From ANI

London, Feb 05: The youngest teenager in the world to have a sex change procedure has opened up about the operation that made her a girl.
German Kim Petras was born Tim but wanted to be a girl from the age of two.

The operation - conducted secretly last month - was authorised after psychologists confirmed that Kim was "without doubt a girl in a boy's body".

Kim, now aged 16, is famous in Germany for having started hormone replacement therapy as part of her gender transition by the age of 12.

"I was asked if I feel like a woman now - but the truth is I have always felt like a woman - I just ended up in the wrong body," the Sun quoted her, as saying.

"I can enjoy swimming, and bikinis, go in the changing rooms without a problem, everything has changed because of this operation. I just can't wait to put on my favourite bathing suit and go swimming like I've never done before.

"I had to wait until my 16th birthday but once that was past I was able legally to have the operation," she added.

Dr Bernd Meyenburg, who treats patients with identity disorders at the University of Frankfurt Hospital, said: "Very few youth psychiatrists have any experience with transsexual developments. The families wander from one psychiatrist to the next.

"I was always against such operations on children so young but after seeing how happy one of my patients was and how well adjusted after returning from having the operation abroad while still a teenager - I realised that in some cases it is the right decision.

"Kim is such a case - she always knew what she wanted," Meyenburg added.

Kim has a modelling career behind her and has launched a CD of music to critical acclaim.

Copyright Asian News International/DailyIndia.com
http://www.appleactionews.com/site/art_main.php?iss_id=20090205&sec_id=10793140&art_id=12168775

Em Ribeirão Preto, casal gay consegue adoção definitiva de quatro irmãos

A Grande Família


Em Ribeirão Preto, casal gay consegue adoção definitiva de quatro irmãos
Por Redação


O casal de Ribeirão tem sete filhos! Haja amor...

Uma ótima notícia para casais gays que querem adotar crianças vem de Ribeirão Preto. Um casal morador da cidade que já havia conquistado a guarda de provisória de quatro irmãos em 2006 acaba de conseguir a adoção definitiva das crianças. A decisão é do esclarecido juiz Paulo Cesar Gentille e foi proferida nesta quarta-feira, 14. Os cabeleireiros João Amâncio, 36 anos, e Edson Paulo Torres, 43, foram autorizados a adotar Ana Beatriz (6 anos), Willian (8), Carolina (10) e Suellen (12).

João e Edson vivem juntos há 17 anos e já contam com três filhos biológicos. Isso significa que a família do casal passar a contar com sete filhos. A história dos irmãos recém adotados é mais uma entre várias muito parecidas. As quatro crianças, então com idades que variavam de 1 a 7 anos, foram internadas juntas no Centro de Abrigo e Apoio à Adoção de Ribeirão Preto (Caribe) em outubro de 2003, depois dos pais biológicos perderem, por abandono, a guarda das crianças.

A lei de adoção prevê que os irmãos não sejam separados e, por isso, as quatro crianças ficaram internadas até outubro de 2006 _até esse momento, nenhum casal "tradicional" se interessou em adotar os quatro juntos_, e então o casal gay conseguiu a guarda provisória dos quatro. Suellen, então com 10 anos, escreveu uma carta ao juiz Paulo César Gentile pedindo para que se fosse necessário, ele separasse a família mas que todos fossem adotados.

O juiz passou a estudar alternativas prevendo que seria impossível que uma família adotasse os quatro juntos. Só então autorizou as visitas de João e Edson às crianças. O casal passou a pedir a guarda dos quatro juntos. A Justiça concedeu o pedido no dia 22 de dezembro de 2006, a três dias do natal. Na ocasião, João e Edson disseram à imprensa local: "Já somos uma família. Nos amamos muito e, embora com todas as dificuldades, fico muito feliz por a Justiça ter entendido que o amor independe de opção sexual".

LGBT excluídos da lei de adoção

LGBT excluídos da lei de adoção
Lésbicas criticam decisão em entrevista

Por Redação
http://dykerama.uol.com.br/




Crédito: Reprodução
Kátia e Lidiane criticaram deputados




A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (20) o projeto de lei que estabelece novas regras para a adoção de crianças e adolescentes. O projeto sofreu algumas mudanças, como a retirada da possibilidade de casais homossexuais adotarem crianças.


Em entrevista ao jornal “Folha de São Paulo”, o deputado João Matos (PMDB-SC), autor da emenda, disse que a justificativa dos que se opuseram à adoção por casais do mesmo sexo é a de que a união civil de homossexuais ainda não é reconhecida formalmente.


O jornal “Bom Dia Brasil”, da TV Globo, comentou a decisão da Câmara na manhã desta quinta-feira. A reportagem entrevistou o casal Kátia e Lidiane, que adotou Caio com a autorização de um juiz.


Kátia criticou a decisão dos deputados. “Isso para nós foi um retrocesso. Uma demonstração de descompasso dos nossos defensores, dos nossos eleitos para defender nossos direitos lá”, disse.


Preconceito
Para a advogada especializada em Direitos de Homossexuais, Sylvia Maria Mendonça do Amaral, a exclusão de casais homossexuais da nova Lei Nacional de Adoção mostra preconceito do Legislativo.

"Essa atitude do nosso Legislativo demonstra uma falta de conexão com a realidade da nova sociedade e das novas famílias. É preocupante, pois demonstra o forte preconceito dos nossos parlamentares com os casais formados por pessoas do mesmo sexo. A existência do preconceito é clara neste caso, já que, para a aprovação do projeto, a condição foi a retirada do artigo que tratava da adoção por homossexuais", diz.

A advogada afirma que a retirada da possibilidade de adoção por homossexuais é reflexo de uma forte pressão da bancada evangélica da Câmara. "O Legislativo não está acompanhando o compasso do Poder Judiciário. Alguns juízes já vêm concedendo o direito de adoção para casais homossexuais. Grande parte dos legisladores e julgadores do país não reconhece direitos como liberdade, igualdade e dignidade, assegurados pela Constituição Federal, a todos os cidadãos. Aos homossexuais muitos direitos não são conferidos e o pouco que se faz parece vir mesmo do Poder Judiciário", conclui Sylvia, autora do livro "Manual Prático dos Direitos de Homossexuais e Transexuais".

CDHU abre espaço a solteiros e gays

Agência Estado
Como só era concedido às famílias tradicionais, os que fugiam do perfil nem se candidatavam.

A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) reviu o conceito de família e, agora, passa a conceder financiamento para casais homossexuais, solitários com mais de 25 anos, famílias mononucleares (pais ou mães solteiros) e anaparentais, como avós e netos, tios e sobrinhos, irmãos ou primos, além de uniões baseadas não no parentesco, mas na ligação afetiva. Até então, a CDHU só aceitava como beneficiários de seus programa homens e mulheres casados ou registrados em união estável.

"A atualização do conceito de família passa, sobretudo, pelo princípio da igualdade e tem base na Constituição. Não dá mais para entender a família como fruto do casamento entre homens e mulheres. A companhia já entendia isso, mas ainda tinha a família tradicional como prioridade", diz Rosália Bardaro, diretora de Assuntos Jurídicos e Regularização Fundiária da CDHU.

Idosos sozinhos já eram contemplados porque o Estatuto do Idoso prevê cota de 3% das unidades habitacionais para pessoas acima de 60 anos - a CDHU pratica 5%. O mesmo para deficientes físicos. A companhia discute qual será a porcentagem para novos perfis de família e critérios de atendimento. Mas algumas famílias já são atendidas.

Essa nova demanda se tornou evidente nos projetos de reurbanização de favelas e de erradicação de cortiços, que começam a sair do papel. Há duas formas de atuação da CDHU. Nos novos conjuntos, abre-se financiamento à população em geral com renda entre um e dez salários mínimos (R$ 415 a R$ 4.150). Como só era concedido às famílias tradicionais, os que fugiam do perfil nem se candidatavam. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Sargentos homossexuais são transferidos para Brasília

AGÊNCIA ESTADO

via Yahoo

Os sargentos do Exército Laci Marinho de Araújo e Fernando de Alcântara de Figueiredo, que assumiram, publicamente, o relacionamento homossexual, foram transferidos hoje, contra a vontade, de São Paulo para Brasília. Araújo está detido na Base Aérea da capital federal, sob acusação de deserção. O senador Eduardo Suplicy (PT-SP), que negocia com o Ministério da Defesa e a Força uma solução para o caso, esteve com ele hoje.

Figueiredo foi hoje ao Senado para aguardar notícias do companheiro. Figueiredo denunciou ao Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe) ter sido forçado a embarcar num avião Bandeirante rumo à capital. Segundo o advogado do Condepe, Lúcio França, ele relatou que os dois foram retirados do Hospital Militar do Cambuci, na capital paulista, num helicóptero militar. A dupla de militares assumiu a relação gay, em entrevista à revista Época.

Logo depois de a publicação chegar às bancas, no fim de semana, eles passaram a receber ameaças de morte e tiveram o apartamento funcional em Brasília depredado. Os episódios foram relatados por Figueiredo ao Condepe. Para França, o caso expõe a homofobia no Exército. "É evidente que é uma questão homofóbica", disse. "Eles tiveram a coragem de se expor. Desde então, têm passado por graves violações aos seus direitos humanos e de expressão." A reportagem tentou contato por telefone o Exército, mas obteve retorno.

Araújo rebateu a acusação de deserção e afirmou ter se afastado do trabalho por questões psiquiátricas. Os laudos do Exército, no entanto, negam a doença. Para pôr fim à duvida, o Condepe enviou hoje ao hospital militar um médico psiquiatra independente, representante do Conselho Regional de Medicina (CRM) de São Paulo. O médico Paulo César Sampaio diagnosticou que o sargento sofre de "psicose orgânica, estresse traumático e depressão". Mesmo assim, os militares mantiveram o sargento preso e o transferiram para Brasília.

Militar homossexual acusa Exército de agressão

AGÊNCIA ESTADO - VIA YAHOO

O sargento do Exército Fernando Alcântara de Figueiredo, de 32 anos, acusa homens das Forças Armadas de agredir, ofender e destratar seu companheiro, o também sargento Laci Marinho de Araújo, de 36 anos. O episódio teria acontecido ontem, por volta das 15 horas, na Base Aérea de Brasília. Figueiredo e Araújo assumiram, recentemente, viverem um relacionamento amoroso.

Na madrugada da última quarta, Araújo foi preso pelo Exército logo após contar, em entrevista ao vivo no programa Super Pop da Rede TV!, que é gay. Ele estava acompanhado de Figueiredo e foi levado sob acusação de abandono de suas funções na instituição. O militar passou a noite no Hospital-Geral do Exército, no Cambuci, zona sul de São Paulo. Ele recebeu permissão das Forças Armadas para ficar com seu companheiro.

Ontem, os dois sargentos deixaram a unidade médica em um helicóptero e desembarcaram em Brasília. Mas, ao chegar, Figueiredo disse que foi obrigado por dez homens armados com fuzis a se separar do companheiro. "Fiquei apavorado e me senti na década de 70 (época da ditadura militar). Algemaram o Laci, jogaram ele no chão, até o colocarem num Opala preto." "É uma grande injustiça, porque o Exército nos garantiu, ainda em São Paulo, que eu poderia acompanhar o Laci o tempo todo e mesmo ao chegarmos a Brasília ele iria para um hospital comigo."

De acordo com o advogado Francisco Lúcio França, do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe), foi preciso acionar a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República. "Queremos um acompanhamento do caso." Figueiredo foi informado ontem à noite que terá de solicitar à Justiça Militar uma liberação se quiser visitar o sargento internado.

Comissão

Ontem, Figueiredo procurou o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), que afirmou ter sido criada comissão para acompanhar o caso. Em visita ao hospital, onde o sargento está internado, Suplicy contou que Araújo aparenta estar muito tenso. O sargento afirma ter parado de servir o Exército por sofrer de esclerose múltipla. À noite, Figueiredo esteve na Conferência Nacional sobre Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais, que teve a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Filha da Gretchen, critica apresentadora

Filha da Gretchen, critica apresentadora
Alagoas 24 horas

Rio - Thammy, filha da dançarina Gretchen, que é homossexual assumida, criticou a apresentadora Astrid Fontenelle sobre as declarações contra a exibição de um beijo gay na novela global Duas Caras.

Astrid disse que mostrar o beijo entre Bernardinho (Thiago Mendonça) e Carlão (Lugui Palhares) seria desnecessário.

Thammy rebateu a afirmação dizendo: "muito me espanta ela falar que teve uma relação de 20 anos com um casal de amigos gays e nunca viu os dois se beijando. Das duas uma: ou eles não eram gays ou não se sentiam à vontade com a amizade dela".

Segundo a filha de Gretchen, "já passou da hora da TV mostrar um beijo gay, mostrar que é apenas um beijo, nada mais".

"Só podemos evoluir quando mostrarmos de uma vez por todas as crianças, aos idosos e aos jovens que independente da forma de amor, o que vale é o respeito", completou a ex-modelo.

As informações são do Terra


Corinthians é o time preferido da Parada Gay, aponta enquete de TV

Corinthians é o time preferido da Parada Gay, aponta enquete de TV

O programa "Mesa Redonda", exibido pela TV Gazeta, fez uma enquete na Parada Gay de São Paulo, realizada neste domingo (25). A atração queria saber qual o time preferido dos participantes --um atalho talvez para deduzir a dimensão do público GLS em seu público-alvo (torcedores de futebol) ou difundir pechas e estigmas.

Em primeiro lugar, com 48% da preferência, ficou o Corinthians. A segunda colocação, com 33% das menções, apareceu o São Paulo. Palmeiras e Santos ocuparam a terceira e quarta posição, respectivamente.

A Parada Gay foi um dos destaques do "Mesa Redonda". O programa ouviu transgêneros (montadas, por exemplo) e transexuais (operadas) para repercutir o caso do jogador Ronaldo com uma travesti.

Proibição do casamento gay é inconstitucional, declara Justiça da Califórnia

Tio Sam News - Foto:/AFP
SAN FRANCISCO, EUA (AFP) - A Suprema Corte da Califórnia decidiu nesta quinta-feira que a proibição estatal do casamento gay é inconstitucional, dando, assim, liberdade para pessoas do mesmo sexo se casarem no estado mais povoado dos Estados Unidos.

Em uma decisão que, segundo especialistas, poderá ter impacto em todo o país, o tribunal argumentou que permitir o matrimônio legal apenas entre um homem e uma mulher é discriminatório, segundo um extenso documento da Corte.

"Limitar a designação de matrimônio à união 'entre um homem e uma mulher' é inconstitucional e deve ser retirado do estatuto", considerou em um comunicado o presidente da Corte, Ron George.

Com essa decisão, abrem-se tecnicamente as portas para casamentos de pessoas de mesmo sexo na Califórnia (oeste), que se torna o segundo estado do país, depois de Massachusetts (nordeste), em reconhecer esse direito a comunidade homossexual.

Em Nova Jersey e Vermont (nordeste) existem leis que garantem ao casal gay uma série de direitos legais similares aos de um casamento heterossexual, como herança e divisão de bens.


Casório: Gilberto Braga e Edgard assinam estabilidade

Márcio de Souza/ TV Globo

Casório: Gilberto Braga e Edgard assinam estabilidade

Da Redação

O autor Gilberto Braga e o arquiteto Edgard Moura Brasil assinaram um contrato de estabilidade de relação. O evento aconteceu em um cartório do Rio de Janeiro e comemorou os mais de 30 anos de união do casal.

Segundo o jornal O Dia desta terça-feira, dia 1, depois de firmar o compromisso, os dois partiram para Paris. A viagem foi uma espécie de lua-de-mel.

Atualmente, Gilberto Braga está de férias das telinhas. A última novela do escritor foi Paraíso Tropical, exibida pela Globo.

Carlos Melia, argentino que ostenta faixa de Mr. Gay Internacional, passou por São Paulo a mil

Rasante
25/2/2008

Carlos Melia, argentino que ostenta faixa de Mr. Gay Internacional, passou por São Paulo a mil
Por Augusto Rossi


O ganhador do concurso Mr. Gay internacional, o argentino Carlos Meliá chegou a São Paulo na sexta-feira, 22, com muito fôlego para sua agenda cheia de compromissos.

O belo, de sorriso (lindo) fácil, foi recebido pelo hotel Tryp Paulista, recepcionado por Clovis Casemiro, da Tam Viagens, e Cida Alves, querida gerente do Hotel. Falaram rapidamente sobre a importância de se ter bons hotéis para receber bem o público gay na parada gay. Em seguida, encontrou André Fischer para uma longa entrevista para revista JUNIOR, motivo maior pela sua presença no Brasil.

Na parte da tarde, cumpriu uma agenda política, encontrando com Franco Reinaudo, presidente da Abrat GLS, para conhecer a sede da entidade e saber mais sobre a seu trabalho a frente de eventos turísticos e comerciais voltado para o empresariado gay. Esteve presente o presidente Cássio Rodrigues, da Coordenadoria de Assuntos da Diversidade Sexual, a CADS. Em seguida, visitou a sede da CADS, onde foi recebido pelo assessor e produtor de eventos da entidade, Eduardo Cardoso. Eles falaram sobre a importância do Brasil criar e realizar mais eventos para poder educar a comunidade GLBT.

Carlos Meliá acha importante usar a sua imagem para promover campanhas de DSTs AIDS e não somente usar sua beleza para estampar páginas de revistas. Falaram também sobre as diferenças da cena gay e políticas de Buenos Aires e São Paulo.

Na mesma tarde participou de um ensaio de fotos para a revista JUNIOR e deu algumas entrevistas relatando sobre sua experiência de vida e participação na final do concurso Internacional. Entre uma entrevista e outra, teve tempo para cuidar da sua beleza portenha na clínica Maison Depil e fez uma rápida passagem pelo clube Bubu após o jantar no restaurante Teatrix.

No sábado, 23, começou o dia com entrevistas em programas de TV, e manteve a agenda até às 13h, quando retornou para o hotel e recebeu Murilo Moura Sarno, vice presidente da organização da Parada de São Paulo. Murilo falou sobre as 158 uniões homoafetivas registradas em cartórios da cidade de São Paulo e convidou Carlos para a Parada 2008.

Na tarde de sábado, recebeu jornalistas de revistas, sites e jornais no hotel e concedeu entrevistas até às 21h. Carlos retornou no domingo pela manhã para Buenos Aires e na quarta-feira, 28, prepara as malas para passar três meses em Nova York.

A imagem “http://mixbrasil.uol.com.br/mp/images/logo.jpg” contém erros e não pode ser exibida.

Família diz apoiar homossexualidade de médico do "Big Brother"

A família de Marcelo Arantes, participante do "Big Brother Brasil 8", recebeu, com naturalidade, a notícia de que o "psiquiatra" é gay.

Reprodução
Psiquiatra Marcelo Arantes confessou ser gay a BBB Thalita Lippi nesta sexta-feira (11)
Psiquiatra Marcelo Arantes confessou ser gay a BBB Thalita Lippi nesta sexta-feira (11)

"Minha família é civilizada. Não temos nenhum problema com a homossexualidade", disse Marcos Oliveira Arantes, 27, irmão de Marcelo.

Questionado sobre os relacionamentos do irmão, Marcos afirmou que ele já namorou mulheres quando mais novo. Os rumores sobre a orientação sexual do participante do "Big Brother" surgiram após declaração do diretor do programa Boninho de que um dos homens seria gay.

Outros jogadores do "BBB 8" levantaram suspeitas sobre a orientação sexual de Marcelo, que confessou hoje ser homossexual à Thalita. Na estréia do programa a bartender se declarou como uma "mulher-viada".

O blog Glam Addict, ligado a amigos do diretor do programa, informou que, nos bastidores, comenta-se que são quatro gays na casa (dois homens e duas mulheres).

Antes da estréia, jornais populares do Rio e São Paulo especulavam que a produtora de moda Bianca Jahara seria lésbica, mas a família dela negou.

Urso

Divulgação
urso Rogério Munhoz
Urso Rogério Munhoz

A comunidade gay usa a expressão "urso" para homossexuais gordinhos. Em São Paulo, há festas específicas para essa tribo (Woof e Ursound), realizadas uma vez por mês.

O primeiro urso a se assumir na TV foi o professor e produtor de eventos Rogério Munhoz, durante um programa na MTV ("20 Poucos Anos" em 2000). Nos EUA, os "bears" (ursos, em inglês) constituem uma comunidade forte no meio homossexual.

Em São Paulo, na parada gay do ano passado, os gordinhos levaram sua bandeira --uma pata de urso. O produtor Augusto Rossi, da festa Woof, quer promover na semana da parada deste ano, em maio, um concurso de beleza voltado para os gordinhos gays. A idéia é escolher o urso mais bonito do país, o Mr. Bear Brasil.

Colegas de Marcelo contam que ele já era assumido na época em que estudava na USP. A última barbaridade do programa: na hora do almoço, o gerente de contas Fernando protagonizou uma conversa escatológica (ele disse soltar flatulências na piscina), deixando os outros da mesa horrorizados.

Folha Online

Nós não demitiríamos professoras homossexuais

Por: Dourados News
Dourados: “Nós não demitiríamos professoras homossexuais
O secretário de Educação de Dourados, Leopoldo Van Suypene, afirmou durante a abertura da 1ª Reunião Ampliada da Conferência Estadual de Educação, que se o caso das professoras de Campo Grande demitidas por serem homossexuais fosse em Dourados ele não as teria demitido.


Segundo Leopoldo a atitude tomada no caso foi extremista. “Elas foram demitidas de forma ditatorial e por discriminação. Aqui em Dourados isso nunca iria acontecer porque jamais fizemos isso e jamais vamos demitir alguém por suas opções sexuais ou por sua ideologia partidária”, disse Leopoldo.

A reunião onde a declaração foi dada é uma espécie de conferência municipal que decidirá como serão apresentados os pontos principais decididos por Dourados para a Conferência Estadual nos dias 13 e 14 em Campo Grande.

Histórico do caso
No final de abril, Carmem Geraldo, 52 anos, e Noir Marques, 38, duas professoras da rede pública de Campo Grande, foram demitidas da Escola Professora Onira Rosa dos Santos por serem homossexuais. Elas se conheceram em uma escola rural quando passaram a dividir um alojamento. Apaixonaram- se e resolveram ficar juntas. Um dia contaram sobre o relacionamento para uma colega e a história se espalhou. Na semana seguinte, foram chamadas à sala da diretora da escola e dispensadas. Carmem não pôde nem se despedir dos alunos.

O argumento da diretora era que, se o caso chegasse “ao conhecimento da comunidade, as conseqüências seriam desastrosas”, conforme justificado na ata de reunião da escola. O prefeito da cidade, Nelson Trad Filho, defende a decisão. Em entrevista à Rede Globo, disse que aquilo “é inadmissível, porque a escola é feita para ensinar e para aprender”. O casal entrou com um pedido de indenização contra a prefeitura.

Mais sobre o assunto>

CDDH apoiará professoras homossexuais que foram demitidas
O presidente do Centro de Defesa dos Diretos Humanos Marçal de Souza Tupã-Y (CDDH), Paulo Ângelo de Souza informou hoje que irá atuar na defesa das professoras homossexuais que foram demitidas após a descoberta de seu relacionamento. Segundo Paulo, Carmem Silvia Geraldo, de 52 anos, e Noir Rondora Marques, de 38, procuraram o Centro. Elas trabalharam na Escola Municipal Onira dos Santos Rosa, na zona rural de Campo Grande.


O CDDH oferecerá suporte jurídico, mesmo as professoras já contando com outro advogado, que pede indenização à prefeitura. Um dossiê sobre o caso está sendo organizado, onde se argumenta que as provas incriminatórias são ilegais, já que foram apresentadas após as demissões. Nenhuma sindicância foi realizada para apurar a legalidade das demissões.

“Ele (o prefeito) não tem provas. Se tem, está apresentando depois, o que é errado”, argumentou o presidente do CDDH. O CDDH juntamente com o Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais em Educação (ACP) e com a Fetems (Federação dos Trabalhadores na Educação de Mato Grosso do Sul) vão pressionar a administração municipal para assumir a responsabilidade pelo caso.

As duas professoras não sabiam do processo administrativo que havia sido aberto contra elas, que acabou no rompimento de contrato de uma, e na remoção de outra. Já o prefeito afirma que levantou sindicância com provas de que as professoras usavam o local para o romance, incluindo fotos, bilhetes e o depoimento de uma professora que diz ter sido assediada.

Homem confessa assassinato de irmão gay de humorista da Globo

Claudio manoel: "Do fundo do meu coração, espero que você apodreça na prisão”.

O humorista do Casseta e Planeta, Cláudio Manuel, esteve de frente com o assassino do irmão na 7ª Delegacia de Sergipe e disse: "Do fundo do meu coração, espero que você apodreça na prisão”.

Sidclei Costa Silva, 23 anos, confessou o assassinato de Mauro José Mascarenhas Pimentel dos Santos, 46 anos, irmão de Cláudio Manoel ("Seu Creysson" do Casseta & Planeta), ocorrido na semana passada em Salvador. Ele foi preso na manhã de ontem, 13/11, em Aracaju.

Segundo a polícia, Silva teria conhecido a vítima na tarde, em 5/11.
Mauro foi encontrado morto a facadas no banheiro de seu apartamento, no bairro da Federação, horas depois de acertar um "programa” por R$50 com Sidclay, que acabara de conhecer em um restaurante do Porto da Barra.
O acusado roubou celular e outros pertences da vitima.

Cláudio Manoel admitiu que seu irmão foi imprudente ao levar um desconhecido para sua casa, mas advertiu que “não podemos responsabilizar a vítima por um crime monstruoso”.

Através das informações fornecidas por um amigo de Silva é que a polícia chegou ao suspeito.
Silva confessou o crime na casa de sua mãe, em Aracaju, Sergipe, alegando que a vítima o atacou primeiro e não pagou o valor acertado.

Silva tem antecedentes criminais por furto.

O homossexual José Mauro trabalhava como gerente de documentação e pesquisa do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (Irdeb).


Mauro José Mascarenhas Pimentel dos Santos, irmão do humorista Cláudio Manoel
(Foto: UOL)

Time argentino vence o Mundial gay de futebol, em Buenos Aires

da Folha Online
da France Presse

A equipe argentina Los Dogos conquistou neste domingo o título do Mundial gay de futebol ao vencer o time inglês Stonewall, por 1 a 0, em Buenos Aires.
Com a derrota, o Stonewall perdeu a chance de conquistar o bicampeonato. Os Dogos, por sua vez, já garantiram vaga na próxima edição do torneio, que será realizada, em Londres, em 2008.
Esta foi a primeira vez que a competição, que já está em sua décima edição, foi disputada na América Latina.
"A torcida nos acompanhou. Espero que seja sempre assim. Ganhamos dos campeões do mundo e estamos felizes", disse o treinador dos argentinos, Néstor Gammella, após a partida realizada no estádio do clube Defensores de Belgrano.
Participaram do Mundial 28 equipes, cujo objetivo era "jogar contra a homofobia e a discriminação".

Juiz arquiva queixa de Richarlyson e diz que futebol "é viril"

"Futebol é varonil, não homossexual"

Juiz rejeita queixa-crime de Richarlyson e escreve que "esta situação, incomum, do mundo moderno, precisa ser rebatida"

Sentença é considerada "homofóbica" por advogado do jogador, que recorre e pede processo disciplinar contra o magistrado no CNJ

MARIANA BASTOS
RICARDO PERRONE
DA REPORTAGEM LOCAL

Depois de gerar polêmica no futebol, o episódio que envolve o são-paulino Richarlyson e o diretor administrativo do Palmeiras, José Cyrillo Jr., ganhou contornos mais agudos na Justiça. A queixa-crime apresentada pelo volante contra o cartola foi arquivada pelo juiz Manoel Maximiano Junqueira Filho, que, em sua sentença, classifica o futebol de "jogo viril, varonil, não homossexual".
O jogador foi à Justiça após o dirigente citar o seu nome ao responder uma pergunta sobre homossexualismo no futebol em programa da TV Record.
A Folha teve acesso ao despacho de quatro páginas no qual o magistrado relaciona os motivos para o arquivamento, no último dia 5 de julho.
No documento, o juiz sugere que, se [o atleta] fosse homossexual, "melhor seria que abandonasse os gramados".
Em outro trecho, Junqueira Filho diz que "quem se recorda da Copa do Mundo de 1970, quem viu o escrete de ouro jogando (...) jamais conceberia um ídolo ser homossexual".
A seguir, ele afirma: "Não que um homossexual não possa jogar bola. Pois que jogue, querendo. Mas forme seu time e inicie uma Federação".
Por fim, Junqueira Filho utiliza uma estrofe popular antes de proferir a sentença: "Cada um na sua área, cada macaco no seu galho, cada galo em seu terreiro, cada rei em seu baralho. É assim que penso".
Renato Salge Prata, um dos advogados de Richarlyson no caso, já entrou com uma apelação contra a decisão do juiz. Ele também encaminhou reclamação contra Junqueira Filho ao Conselho Nacional de Justiça. Alegou homofobia por parte do juiz e espera que ele responda a processo disciplinar.
O advogado também pediu para que, se o caso for reaberto, não retorne ao mesmo juiz.
"Foi uma decisão esdrúxula e homofóbica. Ele confundiu juiz de direito com árbitro de futebol", afirmou Prata.
Richarlyson assinou a apelação, mas seus advogados não lhe mostraram a sentença. Avaliam que seu conteúdo poderia perturbar o jogador. "É um assunto que precisa ser conversado com tempo."
Cyrillo Jr. disse que não sabia da decisão. "Uns dois dias depois, fui ao mesmo programa de TV e me retratei, dei minhas explicações, nunca o chamei de homossexual. Então, não há motivo para um tête-à-tête", disse o cartola.
A Folha tentou entrar em contato com o juiz logo após ter acesso ao documento às 18h30 de ontem, mas o fórum dispensou todos mais cedo devido à greve do metrô em SP. Ainda tentou contato por intermédio de familiares, mas não conseguiu. A assessoria do TJ também não atendeu as ligações.
A polêmica que envolve Richarlyson teve início no final de junho. Indagado no programa "Debate Bola", da Record, sobre a possibilidade de haver um atleta homossexual no elenco palmeirense disposto a assumir publicamente sua condição, Cyrillo começou a responder dizendo: "O Richarlyson quase foi do Palmeiras".
A pergunta surgiu dias após a coluna Zapping, do jornal "Agora", informar, sem citar nomes, que um atleta de um grande clube paulista estaria negociando com a Globo para assumir a homossexualidade.
Após as declaração de Cyrillo Jr., os advogados entraram com uma queixa-crime contra ele com base no artigo 22 da Lei de Imprensa, que trata de injúria por meio da mídia. A pena prevista é de detenção, de um mês a um ano, ou multa de até dez salários mínimos.

Blog pesquisa palavra homossexual no Google Earth e descobre futilidades curiosas

Mapa Gay


Foto: reprodução


Foto: reprodução



O blog americano Queerty fez uma busca no Gloogle Earth usando as palavras "gay", "queer", e "homossexual". Ótima idéia, por sinal. Eles encontraram 4.140.545 locações geográficas para a palavra gay. A revolucionária livraria de Nova York, Blue Stocking Books, ganhou no número de rastros. O jornal de Milwaukee, Queer Life News, apareceu em 23.432 localidade diferentes, ganhando em quantidade de localidades quando se busca a palavra queer.

Ironicamente, quando buscaram a palavra homossexual, acharam 24.742 localidades para a associação Homossexuais Anônimos. A associação se descreve como discrente na homossexulidade e que os gays só existem por causa do mundo péssimo em que vivemos e, por isso, estão confusos. A tal da associação é tão anônima que nem mesmo os satélites do Google conseguem rastreá-las. Quando o Queerty deu um zoom na área indicada como localidade dos Homossexuais Anônimos, o lugar simplesmente desaparecia. O blog questionou: "Será que o Google está encobrindo organizações anti-gay ou há poderes ainda maiores por trás disso?"

Teoria da conspiração total. Para dar uma animada na coisa, eles ainda pocuraram as localidades identificadas com a palavra "fag" - viadinho - e, por incrível que pareça, só um lugar no mundo apareceu: a incrível Islândia.

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Cartola do Palmeiras dá gafe na TV e revela suposto jogador gay; veja vídeo


De Milton Neves, ontem ao vivo no "Debate Bola", da Record, para José Cyrillo Júnior, diretor-administrativo do Palmeiras: "É do Palmeiras o jogador que vai assumir na televisão que é homossexual?" Cyrillo respondeu: "Não, o Richarlyson quase foi do Palmeiras. O procurador dele assinou um pré-contrato com o Palmeiras, mas no dia seguinte ele foi para o São Paulo". "Você chutou o balde", disse Milton Neves. Veja o vídeo no final da matéria.

Outro lado

A assessoria do São Paulo diz que o comentário de Cyrillo foi visto com surpresa e que os advogados do clube já estão com a fita do programa para tomar as devidas providências.

Folha Online

A declaração do diretor administrativo do Palmeiras, José Cyrillo Júnior, que citou Richarlyson como homossexual, causou decepção na diretoria do São Paulo, clube defendido pelo jogador. O dirigente palmeirense falou sobre o assunto no programa "Debate Bola", da TV Record, na última terça-feira. A fita do programa foi encaminhada ao departamento jurídico do Tricolor. O diretor jurídico, Kalil Rocha Abdalla, ainda não viu o teipe, mas acha que o próprio atleta deveria tomar uma providência.

- Vamos estudar quais medidas jurídicas tomaremos. Mas o Richarlyson deveria processar o dirigente do Palmeiras, mesmo que o São Paulo não o faça - sugere Abdalla, por telefone, ao Globoesporte.com.

Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco, vice de futebol do Tricolor, reprova a declaração do dirigente do rival. Para ele, o clube tem que fazer algo a respeito.

- Lamentamos o que aconteceu. O assunto será avaliado na esfera jurídica e vamos aguardar. Foi uma afirmação leviana e infeliz - destaca Leco, por telefone, ao Globoesporte.com.

O assunto surgiu com uma notícia divulgada pela "Folha Online" na segunda-feira. A coluna informava que um jogador de um grande clube paulistano estaria negociando com o "Fantástico" para assumir sua condição de homossexual. Perguntado sobre o assunto no programa de TV, Cyrillo citou o nome de Richarlyson.

Entidade que apóia jogadores classifica como lamentável declarações de palmeirense

Globoesporte.com

Arquivo
Cyrillo é um dos homens fortes
da diretoria do Palmeiras

Através de um comunicado oficial assinado pelo presidente Rinaldo José Martorelli, o Sindicato dos Atletas Profissionais do Estado de São Paulo criticou a polêmica criada pelo fato de que um jogador de um grande clube paulista talvez seja homossexual. Na última terça-feira, o vice-presidente de futebol do Palmeiras, José Cyrillo Júnior, disse, em um programa de TV, que o jogador seria o volante Richarlyson, do São Paulo.

- É lamentável, deplorável e injustificável que com todo o desenvolvimento da sociedade os órgãos de imprensa, público, torcedores e dirigentes tratem a questão do homossexualismo com base em chacotas e deboche – traz o comunicado.

O texto foi enviado nesta quarta-feira à imprensa, um dia depois de o dirigente alviverde falar sobre o assunto em um programa da "TV Record". Cyrillo foi procurado nesta quarta-feira pela reportagem do Globoesporte.com, mas não quis comentar fato.

- Apoiamos todo o atleta, independente de sua cor, raça, religião ou opção sexual, haja vista, ser um assunto de sua estrita esfera particular. Acreditamos que o fato de o atleta ter uma opção sexual diferente da maioria, em nenhum aspecto interfere no desempenho de suas atividades, ao que, consideremos fora de propósito qualquer ilação acerca da discussão sobre a sexualidade dos atletas – apresenta outro trecho do comunicado.

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Através da assessoria de imprensa, Cyrillo explicou que deu a declaração induzido por comentários feitos pelos participantes do programa durante o intervalo comercial. O dirigente descartou dar uma entrevista exclusivamente para explicar suas falas.

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SP: comunidade no orkut promete Orgulho Hétero no domingo



A comunidade "Parada do Orgulho Hétero", que se mobiliza através do site de relacionamento Orkut, promete uma Parada Hétero para este domingo, 17/06, no Vão Livre do Masp, mesmo local onde funcionou o lounge do MixBrasil na última Parada do Orgulho Gay, domingo passado.

A "Parada" está marcada para às 15h. Até a noite de quinta-feira, 95 membros da comunidade prometiam ir até o Masp pela "liberdade de expressão. 95? Tá faltando hétero no mercado mesmo.

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Transexual muda documento e poderá casar com homem

O Globo Online

Um transexual de Ribeirão Preto, identificado pelas iniciais, O.L.F., de 30 anos, conseguiu na Justiça a autorização para modificar seu nome e sexo no registro de nascimento.

O nome novo teria as iniciais M.L.L. e o sexo agora é feminino. De acordo com o defensor público Paulo Giostri, que cuidou do caso, o novo registro de nascimento não conterá menção alguma à cirurgia de troca de sexo realizada por M.L.L., e permitirá que todos os outros documentos sejam também alterados. Segundo o defensor, a alteração do registro permitirá inclusive que M. se case futuramente com um homem.


- Em geral, os juízes mandam lançar no registro de nascimento a modificação do sexo, mas, neste caso, não haverá menção - diz Giostri.

Para o defensor, M. nasceu com o fenótipo masculino, mas desenvolveu uma identidade psicológica feminina.

- A decisão garante o respeito aos direitos constitucionais ao nome e à identidade sexual do indivíduo - afirma.

Giostri relata que exames psicológicos realizados em M.L.L. detectaram um índice global de feminilidade de 82%.


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