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Funcionária do McDonald’s presa por dizer ao presidente que não tem dinheiro para comprar sapatos

Funcionária do McDonald’s presa por dizer ao presidente que não tem dinheiro para comprar sapatos

Uma trabalhadora do McDonald’s foi presa na semana passada porque confrontou o presidente da empresa e lhe disse que não tem dinheiro para comprar sapatos para seus filhos.

Nancy Salgado, de 26 anos, trabalha há 10 na rede de fast food. Durante uma reunião na Union League Club of Chicago na última sexta-feira, Nancy interrompeu a fala do presidente da companhia Jeff Stratton e expressou sua indignação.

Nancy Salgado trabalha de caixa no restaurante de comida rápida desde os 16 anos e nunca lhe subiram o salário. Essa foi a razão que a levou ir diretamente ao presidente de McDonald’s, interrompendo seu discurso em Union League Clube em Chicago.

Salgado foi detida e levada à polícia junto com outras seis pessoas.

“Ele tem que saber o que passam todos os empregados de McDonald’s. Estamos lutando dia a dia para cobrir às nossas necessidades em nossas casas, comprar coisas para nossos filhos”, disse Salgado em uma entrevista ao portal ‘The Real News.


“É muito difícil para mim alimentar meus dois filhos”, ela gritou durante o discurso de Stratton. “Você acha que isso é justo, que eu ganhe $8,25 dólares por hora depois de 10 anos no McDonald’s?”

“Tem 40 anos que eu estou aqui”, foi a única resposta do presidente ao microfone.

“A questão é que eu preciso de um aumento. Mas você não ajuda seus funcionários. Como isso é possível?”, ela perguntou.

Neste momento alguém se aproximou de Nancy e lhe disse apenas que estava sendo presa por ter “invadido a propriedade” e por ter interrompido a cerimônia.
video: https://www.youtube.com/user/TheYoungTurks?feature=watch

Procurada por uma repórter do The Real News Nancy explicou o caso: “a força que me sobreveio foi intensa, eu só me lembrei do rosto dos meus filhos, das coisas simples que eu não posso comprar para eles como um par de sapatos, coisas que todo mundo faz. E ele precisa saber o que todos nós no McDonald’s estamos passando. Estamos lutando no cotidiano para prover nossas necessidades em casa, comprar coisas para nossos filhos. E está ficando cada vez mais e mais difícil com o salário de fome que eles nos pagam”.

Nancy ainda trabalha no McDonald’s, mas tem medo de retaliações. As horas em que ela esteve presa foram descontadas e ela terá que repor no banco de horas.

No final de setembro milhares de empregados de restaurantes de comida rápida como McDonald’s, Taco Bell e Wendy’s protestaram por todo o país para conseguir melhores salários. Os ativistas pediram um aumento de quase o dobro do salário à hora, até 15 dólares, enquanto desde a Casa Branca quer incrementar o salário a 9 dólares. Os manifestantes reclamaram o direito a organizar seu próprio comitê de trabalhadores sem sofrer represálias.

O que você faz com um papel depois de usá-lo? Que tal plantá-lo ?


Papel Semente
O que você faz com um papel depois de usá-lo?  Que tal plantá-lo ?




O Papel Semente nasceu com o propósito para dar continuidade ao processo de reciclagem do papel. 

Ele, que foi produzido a partir de aparas usadas, virou um novo papel, que será novamente usado e agora sim poderá ir  para o lixo, talvez para debaixo da terra de um aterro sanitário. 

Mas como virou um papel semente, ele continua o ciclo do reaproveitamento da matéria, transformando-se em suporte para sementes, e até em adubo para as mesmas. 

Esta idéia já usada em algumas partes do mundo começou a ser adotada no Brasil a partir de 2008, depois que  um cartão comercial, feito com papel plantável, vindo de um outro país, chegou ás mãos de Leila Novak,  Presidente do Instituto Papel Solidário (IPS). 


Como fornecíamos papel para o IPS ela nos desafiou a desenvolver o "papel semente" por aqui.  Demorou alguns meses para surgir os primeiros bons resultados.
Com a ajuda de Paulo Candian, então diretor de vendas do Instituto e hoje diretor da Papel Semente, trilhamos um continuo processo de aperfeiçoamento. E como tudo que vem do trabalho coletivo dá resultados, finalmente chegamos ao definitivo Papel Semente Brasileiro. 

Nosso Papel Semente pode ser cortado, vincado, dobrado e impresso, como qualquer outro papel, porem com este grande diferencial, de poder ser plantado no final do seu processo de uso, dando lugar a uma flor, uma verdura, uma árvore ou um tempero.



                                               Plante esta idéia!

Resumo das noticias dos jornais de quinta 5/1/2012

quinta-feira, 05 de janeiro de 2012

O Globo

Manchete: Em 2012, de novo, verba contra enchente privilegia Pernambuco

Ministro diz que estado não pode ser discriminado só por ser o seu 

Reduto político do ministro Fernando Bezerra, Pernambuco tem, na previsão para 2012, a maior verba da Integração Nacional contra enchentes: R$ 81,4 bilhões, 11,6% dos recursos da pasta para o Programa de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres. O Rio, estado que mais sofreu com enchentes em 2011, terá 10,4%, e Santa Catarina, 4,4%. Em 2011, Pernambuco recebeu 21,9% da verba para prevenir desastres. Após intervenção da presidente Dilma na pasta, Bezerra disse ontem que não houve direcionamento político de verba e que Pernambuco não pode ser discriminado por ser seu estado. (Págs. 1, 3, 4, Merval Pereira e editorial "Dilma e as heranças malditas")

Foto legenda: Fernando Bezerra: "Não existe política partidária, nem política miúda, pequena” (Pág. 1)

Para Nova Iguaçu, só R$ 2,5 mil 

Nova Iguaçu, um dos 56 municípios prioritários para receber verba de prevenção contra enchentes, só ficou com R$ 2,5 mil em 2011. (Págs. 1 e 3)

'Em Friburgo, só rezando', diz Crea 

Após a 3ª vistoria desde a tragédia de um ano atrás, técnicos do Crea-RJ concluíram que obras de prevenção não foram feitas em Friburgo antes da temporada das chuvas. "Agora é preciso rezar para não ter enchente", disse Adacto Ottoni. (Págs. 1, 16 e 17) 

Em MG, temporais já mataram oito 

Voltou a chover forte ontem em Minas Gerais, onde oito pessoas já morreram por causa dos temporais. O número de cidades em situação de emergência, algumas delas com áreas totalmente isoladas, chegou a 66. (Págs. 1 e 5) 

Foto legenda: Águas de janeiro

Em Minas Gerais, o Rio Piranga transbordou e alagou a cidade de Ponte Nova. A chuva continua intensa no estado e 66 cidades estão em situação de emergência. (Pág. 1)

Dengue ameaça áreas turísticas

Rio é uma das 236 cidades em estado de alerta no verão

Destinos turísticos, como o Rio, estão entre as 236 cidades em estado de alerta contra a dengue, segundo o último levantamento do Ministério da Saúde. Em outros 48 municípios, o índice de infestação do mosquito já indica risco de surto neste verão, incluindo capitais como Cuiabá e Rio Branco. O ex-craque Ronaldo informou em seu Twitter que está com a doença. Ele passou as festas do fim de ano em Trancoso, no litoral baiano. (Págs. 1, 10 e 11) 

Rebouças enfim terá plano de emergência

A partir do dia 20, o Túnel Rebouças terá interrupções-relâmpago para testes do protocolo das ações a serem adotadas, a partir de fevereiro, em caso de acidentes: mobilização de equipes de socorro, desvio do tráfego e uso de equipamentos apropriados como extintores de incêndio e reboques de grande capacidade. (Págs. 1 e 14) 

Tabatinga é outro alvo de haitianos

Além de Brasileia, no Acre, Tabatinga, na fronteira do Amazonas com Colômbia e Peru, enfrenta a entrada em massa de haitianos: em cinco dias, 208 chegaram à cidade, que hoje abriga 1.249 em situação irregular. (Págs. 1 e 13) 

Brasil já é o 4º do mundo no Facebook

O país passou da vigésima para a quarta posição no mundo em número de usuários na rede social Facebook. Entre dezembro de 2010 e o fim do ano passado, o total pulou de quase 9 milhões para 35 milhões - alta de 300%. (Págs. 1 e 27) 

Republicanos vivem divisão ideológica

A vitória apertada do favorito Mitt Romney sobre o ultraconservador Rick Santorum nas primárias de Iowa evidenciaram o racha ideológico que vive o Partido Republicano nos EUA. Michele Bachman, do Tea Party, desistiu da disputa. (Págs. 1 e 29) 

Presidente alemão deixa ameaça a jornalista na secretária eletrônica (Págs. 1 e 30)

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Folha de S. Paulo

Manchete: PM promete cortar tráfico na cracolândia em um mês

Sem centro de apoio, previsto para abrir em 30 dias, usuários se espalham 

O comandante Álvaro Camilo afirmou que a Policia Militar vai "cortar" o tráfico na cracolândia em um mês. Segundo Camilo, em 30 dias, a polícia vai identificar os traficantes da área e impedir a chegada do crack. 

Sem a droga, os viciados ficam mais propensos a procurar tratamento, diz ele. (Págs. 1 e Cotidiano C1)

Foto-legenda: A alameda Dino Bueno ficou vazia ontem, após operação da Policia Militar na região da cracolândia; alguns moradores dispersados na ação ocuparam a praça Julio Prestes

Alckmin 'entrega' casas que continuam vazias

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) "entregou" em dezembro imóveis não concluídos em pelo menos três cidades paulistas.

Em São Bernardo, ao entregar 188 apartamentos, o tucano disse que os moradores já passariam o Natal ali. As unidades estão vazias. (Págs. 1 e Poder A4)

Brasil tem a 2ª maior entrada de dólares da história em 2011

A diferença entre a quantidade de dólares que entrou no Brasil e o montante que deixou o país foi de US$ 65,3 bilhões no ano passado. O saldo cambial é o segundo maior da história, abaixo dos US$ 87,5 bilhões de 2007. 

O aumento das exportações e a enxurrada de recursos para o mercado financeiro foram os responsáveis pelo alto volume. (Págs. 1 e Poder A7)
Romney vence 1ª previa eleitoral americana por apenas 8 votos

O republicano Mitt Romney, ex-governador de Massachusetts, venceu por 8 votos, em mais de 122 mil, a previa eleitoral do Estado de Iowa, primeira etapa da corrida pela Casa Branca. 

Com os mesmos 24,6% de votos, na prévia mais disputada da história do Estado, o ex-senador da Pensilvânia Rick Santorum ficou em segundo lugar e viu a candidatura ressuscitar. (Págs. 1 e Mundo A10)

União Europeia anuncia embargo ao petróleo do Irã

A União Europeia fechou um acordo preliminar para interromper a importação de petróleo do Irã. O objetivo é forçar o país a desistir de seu programa nuclear. 

A decisão vem no momento em que aumenta a tensão do país com Ocidente. Teerã minimizou o impacto da medida. (Págs. 1 e Mundo A12)

Vinicius Torres Freire: Brasil é cliente com muito bom crédito no exterior

O governo brasileiro tomou dinheiro emprestado no exterior a 3,5% ao ano, por um prazo de quase dez anos. Para quem viu o Brasil quebrar pelo menos meia dúzia de vezes (entre os 1980 e 2002), é um espanto. (Págs. 1 e Mercado B4)

Governo federal deixa de investir R$ 529 milhões contra chuvas (Págs. 1 e Cotidiano C8)

Editoriais

Leia "Aeroporto 2014", sobre os atrasos em investimentos na melhoria da infraestrutura do setor, e "Mau exemplo", acerca das greves de policiais. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: SP usa estratégia de "dor e sofrimento" na cracolândia

Com ação policial, Prefeitura e Estado querem que abstinência leve os usuários a aceitar ajuda 

A Prefeitura e o governo do Estado definiram medidas para tentar esvaziar a cracolândia, que resiste no centro de São Paulo desde os anos 90. A estratégia será de “dor e sofrimento" dos usuários de drogas, como a definiu o coordenador de Políticas sobre Drogas, Luiz Alberto Chaves de Oliveira. A ocupação policial, realizada anteontem, visa a dificultar a ação dos traficantes. O consumo não será tolerado, e a intenção é fazer com que a abstinência leve os usuários a aceitar a ajuda da assistência social. A presença da PM na região fez mais que dobrar o número de crianças e adolescentes atendidos em centro de convivência em frente à Praça Júlio Prestes, principal ponto de concentração de usuários de crack no centro. (Págs. 1 e Cidades C1) 

Dia tenso na região 

Ao contrário do previsto pela PM, a ocupação não tem facilitado o trabalho de agentes de saúde na cracolândia. Na manhã de ontem, o clima era tenso, enquanto as equipes tentavam convencer os dependentes a aceitar ajuda. (Págs. 1 e Cidades C1) 

Luiz Alberto Chaves 
Coordenador de Políticas sobre Drogas

"Como é que se leva o usuário de drogas a se tratar? Não é pela razão, é pelo sofrimento. Quem busca ajuda não suporta mais a situação. Dor e sofrimento é que fazem pedir ajuda" (Pág. 1) 

Intervenção do Planalto em ministério gera crise com PSB

A reação do governo ao direcionamento para Pernambuco de 90% das verbas do Ministério da Integração Nacional destinadas ao combate e prevenção de desastres naturais gerou crise com o PSB. O presidente do partido e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, não aceitou a decisão do Planalto de intervir na pasta e cobrou apoio ao ministro Fernando Bezerra Coelho. (Págs. 1 e Nacional A4)

Fernando Bezerra Coelho
Ministro da Integração Nacional

"Não se pode discriminar Pernambuco por ser o Estado do ministro" (Pág. 1)

Anvisa ignorou queixas de brasileiras contra prótese

Ao menos duas mulheres que usaram as próteses de silicone PIP e que tiveram problemas com o rompimento registraram queixas na Agência Nacional de Vigilância Sanitária em 2010 e nunca receberam resposta sobre o assunto. Na semana passada, a Anvisa disse não ter relatos de problemas. "Essas próteses acabaram com minha vida", afirma Jany Ferraz, que fez a queixa. (Págs. 1 e Vida A14) 

Estudante consegue na Justiça mudar nota do Enem

O Ministério da Educação alterou a nota do Enem de um estudante de São Paulo que teve a redação anulada. Por decisão judicial, a redação foi revisada e passou a ter 880 pontos de nota, numa escala que vai até mil. É a primeira vez que um aluno consegue na Justiça alterar o resultado do exame. O fato pôs em dúvida o sistema de correção da prova. (Págs. 1 e Vida A18) 

Entrada de dólar disparou em 2011, mas deve diminuir

O Brasil registrou em 2011 uma entrada de dólares de US$ 65,3 bilhões, o maior valor desde 2007, graças sobretudo às exportações. No último trimestre, porém, mais de US$ 3 bilhões foram enviados ao exterior, número que para analistas pode ser uma tendência para o início de 2012 e contribuir para manter o dólar acima de R$ 1,80. (Págs. 1 e Economia B1) 

Foto-legenda: A cirurgia de Cristina

Simpatizantes de Cristina Kirchner diante do hospital onde a presidente argentina foi operada de câncer na tireoide: volta ao trabalho dia 24. (Págs. 1 e Internacional A11) 

Mitt Romney sai na frente nas primárias (Págs. 1 e Internacional A10)

Tucano pede "mordaça" durante período eleitoral (Págs. 1 e Nacional A8)

PMs encerram greve, mas Polícia Civil para no CE (Págs. 1 e Cidades C3)

Dora Kramer

Loteamento irregular

A determinação de Dilma Rousseff para que as liberações passem a ser feitas sob o crivo da Casa Civil não anula a prática da influência política. (Págs. 1 e Nacional A8) 

Notas & Informações

O pessimismo da ONU

Previsão é de estagnação prolongada se os governos mantiverem a prioridade à austeridade fiscal. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense

Manchete: Acuado, ministro joga a crise para o governo

Pressionado pelo Planalto, que o obrigou a interromper as férias, e pelo PMDB, que cobiça sua vaga na Esplanada, o ministro da Integração Nacional defendeu-se atirando. Em entrevista, Fernando Bezerra Coelho admitiu que 90% dos repasses antienchentes feitos pela pasta foram mesmo para Pernambuco, sua terra natal. Mas afirmou que foi uma decisão de governo, com conhecimento da presidente Dilma. Sobre a falta de dinheiro para os municípios afetados pelas chuvas, apontou como responsável o Ministério das Cidades, chefiado pelo PMDB, que "tem um orçamento de R$ 11 bilhões para obras de prevenção a enchentes". 

PSB reage a possível fritura de Bezerra.

Chuva afeta 2 milhões de pessoas no Rio e em Minas.

Clima destrói lavouras e encarece alimentos. (Págs. 1, 2, 38, 10 3 Brasília-DF, 6)

“O repasse dos R$ 70 milhões (para Pernambuco) foi discutido com a Casa Civil, o Ministério do Planejamento e com o conhecimento e participação da presidente da Republica"

Fernando Bezerra Coelho, ministro da Integração Nacional

Bancos e cooperativas abrem guerra por servidor (Págs. 1 e 12)

Vacina age contra vírus igual ao HIV (Págs. 1 e 20)

Lei Seca: Justiça proíbe uso de Twitter contra blitzes

Por decisão do Tribunal de Justiça do Espírito Santo, provedores devem tirar do Facebook e Twitter perfis que alertam sobre blitzes para flagrar motoristas bebuns no estado. Quem desobedecer pode levar multa de até R$ 500 mil. (Págs. 1 e 7)

EUA: Visto mais rápido

A marcação e o atendimento na embaixada estão acelerados e o documento para viagem pode sair em dois dias. (Págs. 1 e 30)

Cristina: Tumor retirado

Médicos dizem que a cirurgia para combater o câncer na tireoide da presidente da Argentina foi bem-sucedida. (Págs. 1, 17 e 19)
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Valor Econômico

Manchete: MP vai regular direito a uso de redes das teles

O governo prepara uma medida provisória para regular o acesso de operadoras de telecomunicações e investidores à infraestrutura como rodovias, dutos, canaletas e postes que são utilizados para suportar a instalação de redes de comunicação pelo país. O texto pretende pôr fim às dificuldades que muitas empresas têm enfrentado para iniciar ou mesmo ampliar suas operações no setor.

O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Batista de Rezende, disse ao Valor que a situação atual inibe novos investimentos. “Vamos garantir o direito de passagem. Haverá obrigatoriedade de compartilhamento dessas estruturas”, afirmou. (Págs. 1 e A14)

Megaleilão de linhas de transmissão

O governo prepara para este ano o maior conjunto de licitações de redes de transmissão de energia elétrica previstas para serem instaladas no país até 2020. A extensão total que será oferecida chega a 8.154 quilômetros, 8% da malha nacional em operação. A previsão, conforme cronograma da Agência Nacional de Energia Elétrica, é de que mais de 4 mil km de linhas sejam licitados já no primeiro trimestre. Na relação de obras ligadas a essas redes está a construção de mais 20 subestações, usadas para conversão e distribuição de energia. Segundo estimativas da Empresa de Pesquisa Energética, o volume de recursos investidos em transmissão deverá quase quadruplicar neste ano, chegando a R$ 7,9 bilhões. (Págs. 1 e A4)

O ano da Copa já começou para máquinas

A indústria de máquinas pesadas aposta que 2012 será o ano da Copa para o setor. Para que o país esteja preparado a receber em 18 meses a Copa das Confederações — que antecede em um ano o Mundial —, muitas obras terão de ser aceleradas ou mesmo iniciadas. De olho na demanda, a Solaris, que aluga máquinas e equipamentos para construtoras, mapeou mais de 80 oportunidades ligadas aos grandes eventos esportivos e prevê investir cerca de US$ 50 milhões para adicionar 500 máquinas à frota — 65% delas importadas. Davi Morais, diretor da Sotreq, revendedora Caterpillar, afirma que a Copa já respondeu por cinco a dez pontos percentuais do avanço de 30% nas vendas de máquinas em 2011. A Sotreq e a Caterpillar planejaram os estoques para evitar restrições às entregas. (Págs. 1 e B7)

Racha republicano revigora Obama

Iowa pode ser o amuleto da sorte de Barack Obama. Foi em Iowa, quatro anos atrás, que o então futuro presidente dos EUA começou sua ascensão vertiginosa à candidatura pelo Partido Democrata. A julgar pelo resultado agonizante e dividido da corrida republicana na noite de terça-feira, o Estado poderá muito bem ser o local a partir de onde o presidente começará a construir sua reeleição.

Cinco anos após tentar ganhar apoio pela primeira vez no Estado, Mitt Romney não conseguiu mais de um quarto dos votos dos delegados republicanos. Não importa como se olhe para o que aconteceu na terça, Romney deixou a grande maioria de seu partido desanimada. E isso não deve mudar. (Págs. 1 e A11)

GP volta às origens e busca empresas em dificuldades

A decisão da GP Investimentos, anunciada na semana passada, de participar da reestruturação da Lupatech está sendo vista pelo mercado como indício de uma “volta às origens” da gestora de fundos de “private equity”, que já foi líder do segmento. Depois que sua carteira de aplicações foi abalada pela crise financeira de 2008, a GP reduziu em muito o valor médio dos investimentos e parece ter recuperado uma de suas vocações originais: unir-se a companhias em dificuldades em setores com potencial de consolidação.

No ano passado, a GP já havia adquirido o controle dos ativos da Laep, detentora da marca Parmalat, e,em 2009, da Invest Tur, ambas com problemas. (Págs. 1 e C1)

‘Spam social’ é a nova ameaça na internet

O Facebook e o Twitter se armam para enfrentar um novo inimigo: o “spam social”. Diferentemente dos tradicionais e-mails, que geralmente vêm de estranhos, essa nova espécie parece sempre vir de amigos. Criminosos acham a internet tentadora porque podem espalhar suas mensagens através de uma cadeia de fontes confiáveis. Esse tipo de spam ameaça a utilidade das redes sociais. Enfrentar spams requer uma equipe porque eles se movem rapidamente. O Facebook diz que bloqueia por dia 200 milhões de ataques a seu site. (Págs. 1 e B8)

Seca provoca perdas superiores a R$ 1 bilhão em Estados do Sul

A seca já provocou perdas agrícolas de R$ 500 milhões no Rio Grande do Sul e R$ 400 milhões em Santa Catarina. Estimativas dos governos estaduais indicam que as lavouras mais prejudicadas são as de milho e feijão. O Paraná também vê as condições de suas plantações se deteriorar com a falta de chuvas, mas não estimou perdas.

Os problemas climáticos — causados pelo fenômeno La Niña, que consiste no esfriamento das águas do Oceano Pacífico — estão concentrados no Sul e também podem prejudicar os campos de soja. As previsões meteorológicas indicam que as demais regiões do país não deverão ser afetadas de forma significativa pela estiagem. (Págs. 1 e B10)

Província de Rio Negro, na Argentina, libera mineração a céu aberto (Págs. 1 e A11)

Chineses avançam no setor de energia elétrica no Brasil (Págs. 1 e B7)

Simplificação do drawback

O governo brasileiro pretende reduzir as exigências e acelerar a liberação de processos de drawback, que isentam a importação de componentes para mercadorias destinadas à exportação. (Págs. 1 e A3)

Reajustes à vista

Pesquisa mostra que mais de 40% dos fabricantes e varejistas de alimentos e bebidas pretendem elevar os preços de seus produtos neste ano. No início de 2011, esse percentual era de 12%. Na média dos demais segmentos, 29% esperam aumentos. (Págs. 1 e B1)

Novo shopping em Volta Redonda

A CBS Previdência, fundo de pensão dos funcionários da CSN, vai investir R$ 150 milhões na construção de um shopping em Volta Redonda (RJ). O fundo, com patrimônio de R$ 4,3 bilhões, quer aumentar o capital investido no setor imobiliário. (Págs. 1 e B4)

Hotéis de luxo reagem

Pesquisa da Smith Travel Research aponta melhora da atividade no setor hoteleiro internacional, principalmente nos estabelecimentos de luxo. Para analistas, a situação está melhorando mais rapidamente para as classes abastadas que para as massas. (Págs. 1 e B4)

Clariant fecha com a OGX

A Clariant fechou contrato com a OGX para fornecer todo pacote de tratamentos químicos para a primeira plataforma de exploração da petroleira de Eike Batista. A multinacional suíça já presta o mesmo tipo de serviço à Petrobras. (Págs. 1 e B6)

Rússia libera mais frigoríficos

Mais quatro frigoríficos foram liberados para exportar à Rússia: duas plantas de carne suína e uma de aves da BRF, em Rio Verde (GO) e Uberlândia (MG), e uma de aves da Seara (Marfrig), em Amparo (SP). (Págs. 1 e B10)

Real lidera valorização desde 2005

O real se valorizou cerca de 45% entre 2005 e 2011 em relação às moedas dos principais parceiros comerciais do Brasil, a segunda maior alta mundial no período, segundo o BIS. (Págs. 1 e C2)

Fundos captam menos

O setor de fundos de investimentos encerrou o ano passado com captação líquida de R$ 84,9 bilhões, 25% menor que o recorde de R$ 113,9 bilhões registrado em 2010. (Págs. 1 e D1)

Ideias

Ribamar Oliveira

Dilma poderá ser obrigada a adotar contenção de gastos ainda mais estrita se a receita neste ano não for tão boa como em 2011. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Alexandre Schwartsman

A única forma de concluir que o BC “acertou o cenário” é supor que ele sempre mirou acima da meta. (Págs. 1 e A13)

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Estado de Minas

Manchete: Sobrou tempo. Faltou dinheiro

Ministérios com verbas para prevenção e recuperação de desastres ambientais têm baixa execução orçamentária e os recursos chegam a conta-gotas aos estados, inclusive a Minas O Ministério das Cidades gastou apenas R$ 2,3 bilhões dos R$ 22,5 bilhões orçados para 2011. Já o da Integração Nacional aplicou R$ 7,9 bilhões dos R$ 19 bilhões previstos. Foram reservados R$ 366 milhões para ações de prevenção. A pasta aprovou 34 propostas dos estados, num total de R$ 218 milhões prometidos para os próximos anos. Pernambuco, estado do ministro Fernando Bezerra, teve oito propostas aprovadas, somando R$ 98 milhões, o maior montante. Em sexto lugar, Minas emplacou só uma, no valor de R$ 10 milhões. Mesmo assim, Bezerra negou favorecimento a seu estado. Exemplo da dificuldade em obter verba, Divinópolis, em estado de emergência, espera há um ano e meio R$ 35 milhões do Ministério das Cidades para projeto de drenagem, ignorado no da Integração Nacional. (Págs. 1, 3, 4, 10, 15, 21 a 25 e 32)

E como a verba não chegou...

Os corpos de mais três vítimas das chuvas em Minas foram resgatados ontem. Um deles é o do segundo taxista soterrado pelo deslizamento de terra sobre a rodoviária de Ouro Preto. Os outros dois são de Guidoval, na Zona da Mata, cidade em que havia 8 mil pessoas isoladas. Dois municípios da região, uma das mais atingidas, foram os primeiros a decretar estado de calamidade pública: Cataguases e Dona Euzébia. Os alagamentos atingiram também vários bairros de BH e da região metropolitana, como Citrolândia, em Betim. O número oficial de desabrigados e desalojados no estado chegou a 10,3 mil. Mas podem ser muito mais, já que só em Cataguases seriam quase 9 mil, segundo a Defesa Civil municipal.

6 mil construções sob risco em BH

Defesa Civil vistoriou 10 mil construções regulares em 2011 e notificou 60% por algum tipo de perigo, recomendando intervenções imediatas. Uma delas foi o edifício que desabou no Caiçara, matando um morador.

Burocracia trava remoção no Anel

Famílias que serão retiradas de casas ao lado do Viaduto São Francisco dizem ter dificuldade para obter Bolsa-Aluguel da PBH. Dnit alerta para risco de a pista ceder e bombeiros farão monitoramento 24 horas no local.

Transporte de carga mais caro

Empresários do setor alertam que os estragos nas estradas aumentam o tempo de viagem e o gasto com combustível, além de triplicar o custo de manutenção da frota. A conta deve chegar ao consumidor

Saúde em tempos de chuva: Saiba como se prevenir de doenças trazidas pelas enchentes

Foto legenda: Desaparecidos

Duas pessoas foram arrastadas pelas águas do Rio Piranga, em Ponte Nova. Cidade está sem transporte público e água potável.

Foto legenda: Em risco

Deslizamentos ameaçam patrimônios culturais em Minas, como casarões de Ouro Preto. Situação se repete em pelo menos outras seis cidades do estado. (Págs. 1, 3, 4, 10, 15, 21 a 25 e 32)

IPVA: Lei encarece carro usado

Revendedores vão embutir no preço custo de quitação do imposto. (Págs. 1 e 12)

Pedágio: Área urbana livre para cobrar

Lei permite que prefeituras criem pontos de tributação nas cidades. (Págs. 1, 9 e Editorial 6)

Garagens: Vagas no subsolo da capital

BH lança consulta para licitação de 10 estacionamentos subterrâneos. (Págs. 1 e 27)

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Jornal do Commercio

Manchete: Bombeiros reequipados

Corporação recebeu 37 embarcações e ainda espera a chegada de oito jet-skis. Reforço é projetado para intervenções nas praias no verão e resgates durante o inverno, no caso de enchentes. Polícias também foram contempladas com veículos novos. (Págs. 1 e Cidades 3)

Bezerra Coelho nega favorecimento

Ministro da Integração rebate acusações de ter privilegiado Pernambuco na liberação de vergas, nega interferência do Planalto em sua pasta e garante que está forte no cargo. Dilma, segundo ele, sabia que parte do dinheiro seria para um complexo de barragens no Estado. (Págs. 1, 6 e 7)
Dengue avança em cidades sertanejas (Págs. 1 e Cidades 2)

Revisão inédita no Enem para nota de fera (Págs. 1 e Cidades 2)

Disputa grande (Págs. 1 e Cidades 2)

Política: Lula dá sequência à luta contra o câncer (Págs. 1 e 3)

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Zero Hora

Manchete: Baixo nível de barragens ameaça energia no Estado

Hidrelétricas da Região Sul fecharam o mês de dezembro com metade do volume histórico de água em reservatórios, fazendo soar alarme no órgão responsável pelo abastecimento no país. (Págs. 1, 4 e 5)

Estimativa: Estiagem vai chegar a 200 municípios, prevê Piratini

Governo estuda emitir decreto único de emergência para cidades atingidas. (Págs. 1 e 35)

Sem agilidade: Dinheiro para precatórios está parado

Depositados pelo governo, R$ 280 milhões aguardam aval da Justiça. (Págs. 1 e 8)
Eleição americana: As ideias do provável opositor de Obama

Mitt Romney saiu vitorioso na primeira prévia republicana em disputa acirrada em Iowa. (Págs. 1 e 30)

Secretariado gaúcho: Minirreforma de Tarso abre disputas no PT

À espera do retorno do governador, correntes articulam trocas de cadeiras. (Págs. 1 e 12)
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Brasil Econômico

Manchete: Brasil será o 3º em carros em 2016

Pesquisa realizada pela KPMG com 200 executivos de montadoras mostra que, em quatro anos, o país deverá responder por 19% da produção global de veículos, superado apenas pela China e pelos Estados Unidos. Em 2011, as vendas internas bateram recorde pela quinta vez consecutiva. (Págs. 1 e 4)

Exportadores garantiram enxurrada de dólares em 2011

Ingresso da moeda americana somou US$ 65 bilhões e foi o segundo maior da história do Brasil. (Págs. 1 e 8)

Kodak pode ser excluída da Bolsa de Nova York

Com ação cotada abaixo de US$ 1, empresa corre o risco de não ser negociada no pregão da Nyse. (Págs. 1 e 33)

Com Haddad e Chalita, educação domina campanha em SP (Págs. 1 e 12)

Ações da HRT desabam mais de 30% em apenas dois dias

A desconfiança quanto ao potencial de produção de óleo continua forçando a queda na cotação da empresa. (Págs. 1 e 34)

Foi mal, hein?

Conheça as mancadas que marcaram o mundo da tecnologia em 2011. Nem mesmo Zuckerberg escapou. (Págs. 1 e 24)

Exclusivo

Gigante dos resseguros, a Swiss Re monta sede no país e quer 8% do mercado em 5 anos, diz Rolf Steiner. (Págs. 1 e 32)

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PepsiCo anuncia compra da fabricante de biscoitos Mabel


PepsiCo anuncia compra da fabricante de biscoitos Mabel

A PepsiCo anunciou nesta quinta-feira (10) a compra do Grupo Mabel, fabricante de biscoitos e salgadinhos. O negócio ainda está sujeito à aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). A empresa não divulgou o valor do negócio.
O biscoito é o carro-chefe da produção da Mabel, que detém as marcas Mabel, Elbi’s, Kelly e Skiny. Já a PepsiCo é detentora das marcas Elma Chips, Quaker, Toddy e Toddynho.
O negócio será detalhado durante coletiva de imprensa às 16h30 em Goiânia, na sede da Mabel, com os principais acionistas da empresa.
"“A PepsiCo vem concentrando esforços na construção de seu portfólio global de macrosnacks", informou comunicado da PepsiCo.
No entanto, nos últimos anos o grupo apostou na diversificação para atender principalmente à emergente classe C. Em decorrência disso, os salgadinhos têm ganhado importante participação na receita da Mabel.

Disputa

Além da PepsiCo, disputavam o negócio as empresas multinacionais Bunge e a Bimbo.
A Mabel foi fundada em 1953 por imigrantes italianos. Inaugurou sua primeira fábrica em 1962, em Ribeirão Preto (SP), e o primeiro parque industrial, em Aparecida de Goiânia (GO), em 1975. Depois, vieram as fábricas do Rio de Janeiro (89); Três Lagoas (MS), em 98; Itaporanga D'Ajuda (SE), em 2000; e Araquari (SC), em 2004.
O forte crescimento no mercado a partir dos anos 90 foi similar à carreira política de um dos seus principais proprietários, Sandro Mabel. Ele foi eleito estadual em Goiás pelo PMDB em 1990 e federal em 1994, 2002, 2006 e 2010. Ele, porém, foi voto vencido dentre os acionistas, já que não queria vender a empresa.

Com informações do Valor Online



PepsiCo Buys Brazilian Cookie Maker Grupo Mabel


PepsiCo Inc. (PEP) acquired privately held Grupo Mabel, the second-largest maker of cookies in Latin America, in a bid to strengthen the food-and-beverage company's business in key emerging markets.


Mabel is a producer of cookies, crackers and snacks in Brazil under brands that include Mabel, Elbi's, Kelly and Skiny. It has five manufacturing plants and makes more than 200 products. Mabel will join PepsiCo's existing portfolio of brands in Brazil, which includes Elma Chips, Quaker, Toddy Chocolate Powder and Toddynho Chocolate Milk.


PepsiCo beat out other global food companies in an auction for Mabel, according to Brazilian media. Financial terms were not disclosed, though people familiar with the matter said the deal valued Mabel at $520 million.


The transaction, which was reported in the works last week, is subject to post-closing review by Brazil's Council for Economic Defense.


"PepsiCo continues to build its global macro-snacks portfolio and make strategic investments that will drive our business performance and unlock long-term growth opportunities," said John Compton, chief executive officer of PepsiCo Americas foods and global snacks group. "Brazil is an extremely important market for PepsiCo and this acquisition well positions us in a key segment in the snack category there."


PepsiCo has had handful of recent acquisitions and development projects in Latin America, including its purchase of Argentina-based cookies and crackers company Dilexis, the opening of a manufacturing plant in Brazil and an April deal to exclusively supply soft drinks to more than 1,000 Burger King Corp. restaurants in Latin America and the Caribbean.


Pepsi has seen double-digit sales increases in recent quarters, helped by acquisitions and growth in its snacks business and emerging markets. But like other consumer-products companies, its bottom line is being stung by sharply higher commodity costs, which are expected to rise close to $1.6 billion this year. The company is also investing heavily in a new ad campaign for its flagship Pepsi-Cola drink, which dropped to the No. 3 spot in the U.S. soda market last year, behind regular Coke and Diet Coke.


Last month, the company said its third-quarter earnings rose as price increases helped offset a jump in costs.


PepsiCo shares were up 0.5% at 62.54 in early trading.


http://online.wsj.com/article/BT-CO-20111110-711897.html

Japonesa Kirin compra 100% da Schincariol


Os irmãos Gilberto, José Augusto e Daniela Schincariol receberam, na quinta-feira, um cheque da Kirin de cerca de R$ 2,3 bilhões por sua participação de 49,5% na Schincariol, a segunda maior cervejaria brasileira. Lideradas pessoalmente por Gilberto Schincariol Júnior, de apenas 28 anos, as negociações entre as duas partes foram intensas nos últimos dois dias.

Segundo a companhia japonesa, o valor pago por 100% das ações da cervejaria brasileira, cerca de 6,2 bilhões de reais, é razoável perto do potencial de crescimento do mercado brasileiro de cerveja.

A Kirin até esteve disposta a pagar uma soma maior aos minoritários da Schincariol para solucionar a disputa, segundo apurou o iG. Mas, depois da decisão da Justiça, em outubro, que favoreceu a Kirin, os irmãos perderam força nas negociações, diz uma fonte especializada em fusões e aquisições. A defesa dos controladores alegava que os minoritários, embora recorressem ao direito de preferência, não tinham recursos para pagar os mesmos valores desembolsados pela Kirin. 

Em agosto, a Kirin pagou a Adriano e Alexandre Schincariol, primos de Gilberto, quase R$ 4 bilhões em dinheiro por sua participação de 50,45% no capital da cervejaria brasileira. Gilberto e seus irmãos, provavelmente, acreditavam que poderiam receber uma quantia equivalente a que havia sido paga aos controladores. Ir à Justiça para impedir que seus primos vendessem o controle da cervejaria foi uma aposta, avalia uma fonte.

Jun Makuta, um dos advogados da TozziniFreire, passou praticamente todo o dia 1º de maio sem bateria no celular. Quando recarregou o aparelho, à noite, notou várias ligações não atendidas – todas de um mesmo número. Ao retorná-las, naquele mesmo dia, foi atendido pelo gerente jurídico da Kirin, que convidava o escritório a assessorá-lo na Operação Zico.

É claro que a cervejaria japonesa não estava interessada em nenhum jogador brasileiro – nem mesmo o Galinho, que fez sucesso no Japão dos anos 90. Operação Zico era o codinome, escolhido pela Kirin, para um plano ambicioso: comprar a brasileira Schincariol e, com isso, entrar no país.

O maior problema, àquela altura, era tempo. A Kirin foi a última a entrar na briga, e teria apenas 15 dias para analisar a Schincariol e estruturar uma proposta. As outras interessadas – SABMiller, Diageo e Heineken – estavam mais adiantadas (oficialmente as empresas não comentam o assunto). Na verdade, o mandato de venda da Schincariol fora concedido ao BTG Pactual em fevereiro – e, desde então, o banco de investimentos buscava compradores. A Carlsberg afirmou que, no momento, concentrava seus esforços nas operações asiáticas.

O primeiro encontro entre os japoneses e a cúpula da Schincariol, em Itu, ocorreu em maio. Em meados de junho, a Kirin voltou à mesa de negociações, desta vez, em Nova York, em uma reunião no escritório local do BTG Pactual. Nem Adriano, nem Alexandre, participaram – apenas os assessores. “Foi mais uma conversa; nem apresentamos o preço”, diz Pedro Seraphim, que coordenou a operação pelo TozziniFreire.

Embora quisesse levar 100% da Schincariol, a Kirin aceitou avaliar apenas a parte dos sócios majoritários. Coube ao banco americano, em meados de junho, chegar a um valor próximo dos 3,95 bilhões de reais que a Kirin acabaria pagando pela fatia de 50,5% dos irmãos Alexandre e Adriano Schincariol.

Com o acerto, a companhia familiar, fundada em 1939 pelo filho de imigrantes italianos Primo Schincariol, torna-se parte de um dos maiores grupos de bebida do Japão. Adriano Schincariol fica na empresa até janeiro. Já o primo Gilberto deixa a empresa agora.
A Schincariol foi fundada em 1939 como fabricante de refrescos e hoje em dia possui mais de dez fábricas que produzem cerveja e outras bebidas não alcoólicas em diversos pontos do Brasil.


A Schincariol produz marcas de cerveja como Nova Schin, Devassa Bem Loura, Glacial, Baden Baden e Eisenbahn. Além da cerveja, que representa 81,6% de seu faturamento, o grupo produz refrigerantes, sucos de fruta e água mineral.


O grupo brasileiro, que emprega 10 mil pessoas, registrou um faturamento de R$ 2,85 bilhões em 2010 (US$ 1,634 bilhão).


mais
Patrocinadora do Carnaval de Salvador pelos últimos onze anos, a Schincariol perderá o posto para a Brahma em 2012. A marca da Ambev venceu a concorrência promovida pela organização do evento e investirá R$ 4,9 milhões na estrutura da festa para se tornar a patrocinadora oficial. 

Oferta do Carrefour por Pão de Açúcar gerou reação do grupo Casino

Abilio Diniz negocia fusão com Carrefour
Alexandre Melo
Do Diário do Grande ABC

As notícias de associação entre o Grupo Pão de Açúcar e o Carrefour no Brasil, antes negadas pelo empresário Abilio Diniz, foram confirmadas ontem ao mercado pelas varejistas.

A proposta é complexa e envolve aportes de R$ 3,910 bilhões do governo por meio do BNDESPar e de R$ 690 milhões do BTG Pactual.

Essa operação ainda está sujeita à aprovação dos acionistas das empresas envolvidas nos próximos 60 dias. Para criar a maior varejista do País será realizada incorporação do GPA pela Gama, empresa do BTG, assim os acionistas migrariam para nova companhia e a rede passa a ser subsidiária.

O passo seguinte é aumentar o capital da Nova Pão de Açúcar para incorporar a operação do Carrefour Brasil. Em determinado momento, o Carrefour França teria 50% da nova empresa e a outra metade pertenceria à Gama, que por sua vez, teria 11,7% das ações da varejista francesa, tornando-se o seu maior acionista.

TAMANHO - Nova Pão de Açúcar consolidaria-se como maior companhia de varejo na América do Sul com receita de R$ 65 bilhões, fatia correspondente a 27% do setor supermercadista. As redes somarão 2.234 pontos de venda e 213.931 funcionários. Apenas o faturamento será quase três vezes maior que o do concorrente Walmart, de R$ 22,3 bilhões. Na região, a presença do Pão de Açúcar quase triplicará. As atuais 27 lojas totalizarão 70 quando somadas às do Carrefour, isso se nenhuma loja for fechada.

O negócio será submetido à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica. Para o advogado, Mário Nogueira, "o órgão avaliará a quantidade de lojas das companhias no raio de três quilômetros para determinar se esse número pode prejudicar ou não os concorrentes".

Entretanto, o sócio francês do Pão de Açúcar, a rede Casino, que não foi consultada por Diniz sobre a negociação com o Carrefour - seu rival na Europa e América Latina - parece ser o principal empecilho. O empresário brasileiro foi à França para se encontrar com o sócio, que não o recebeu. O Casino exigiu convocação imediata de reunião do conselho de administração do Pão de Açúcar e classificou o episódio como "agressão".

O consultor Ricardo Fernandes Paixão considera que a fusão enfrentará barreiras no Sudeste, onde a presença das redes é mais forte. "O negócio ajudará a companhia a ganhar escala e as sinergias serão muito fortes. Já os fornecedores passarão por uma pressão brutal nas negociações."

Paixão diz que a situação do Carrefour está "cambaleante", pois a varejista vendeu 49% do seu banco ao Itaú e descobriu há alguns meses rombo bilionário nas finanças.

http://www.dgabc.com.br/News/5896094/abilio-diniz-negocia-fusao-com-carrefour.aspx

Brasil é 'eldorado para supermercados', diz jornal francês

Oferta do Carrefour por Pão de Açúcar gerou reação visceral do grupo Casino

O Brasil é um “eldorado” para o setor de supermercados, como indica a batalha de dois grandes grupos franceses em torno do brasileiro Pão de Açúcar, afirma nesta quarta-feira uma reportagem do jornal francês Le Figaro.

“O combate homérico” – nas palavras do jornal – entre os dois gigantes se justifica pelo fato de ambos estarem encontrando dificuldades no seu mercado de origem, “cada vez menos e menos adaptado aos hábitos de consumo nos países de economias maduras”, nas palavras de um ex-diretor do Carrefour.
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“Em contraste, o hipermercado é o formato é ideal para se beneficiar do crescimento dos países emergentes”, disse ele.

O Figaro sublinha que “as perspectivas de crescimento no Brasil são imensas”.

“O país é o terceiro mercado alimentar do mundo, atrás dos Estados Unidos e da China e à frente da Índia. E até o momento, a distribuição moderna não representa senão metade do mercado”, destaca a reportagem.

‘Queda-de-braço’

A proposta de fusão do Pão de Açúcar com o Carrefour, destaca o Le Monde , desperta a oposição visceral do grupo Casino, que divide o controle da rede brasileira com o empresário Abílio Diniz, em uma parceria que data de 1997.

O arquirrival francês do Carrefour “não tem intenção de abrir mão” de importante presença no mercado brasileiro e portanto a batalha tem tudo para ser “homérica”, destaca o Monde, ecoando as palavras do Figaro.

Se for concluída, a complexa operação colocaria os dois rivais na mesma empreitada, e “faria nascer um gigante da distribuição, controlando 31,5% do terceiro mercado mundial em termos de gastos alimentares, com um volume de negócios de US$ 30 bilhões de euros”.

O diário econômico Les Echos antecipa uma dura “queda de braço”. Para o jornal, o empresário Abílio Diniz, dono do grupo Pão de Açúcar, “mais uma vez soube esconder o jogo”.

“Depois de negar por muito tempo a existência de negociações com o Carrefour, e ter esboçado uma tentativa de conciliação com Jean-Charles Naouri (presidente do grupo Casino), desta vez ele vai direto ao assunto”, diz o jornal.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/06/110629_paodeacucar_press_pu.shtml

Pão de Açúcar engorda R$ 2,1 bilhões em um dia na Bolsa

Valor de mercado da rede de supermercados subiu a R$ 18,9 bilhões, após proposta de fusão com Carrefour

O Pão de Açúcar engordou R$ 2,128 bilhões em valor de mercado em apenas um dia. Esse foi o resultado do anúncio de que o Carrefour recebeu uma proposta para fundir suas operações com o grupo de Abílio Diniz, em uma operação liderada pelo BTG Pactual, do banqueiro André Esteves, com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Na operação, o Pão e Açúcar e o Carrefour vão compartilhar o controle do maior grupo de varejo do Brasil, o terceiro maior em vendas de alimentos do mundo, com faturamento estimado para R$ 70 bilhões para 2011.

O Pão de Açúcar valia R$ 16,836 bilhões na segunda-feira, resultado de 258,8 mil ações que custavam R$ 65,03. Mas, com a reviravolta de ontem, a rede de supermercados passou a valer R$ 18,964 bilhões, com ações que dispararam nada menos que 12,64% e fecharam cotadas em R$ 73,05.

Segundo analistas, a fusão é positiva, pois trará largos ganhos de escala, gerando uma companhia com capital original estimado, pelo próprio Pão de Açúcar, em R$ 4,6 bilhões. Cauê Pinheiro, da SLW, lembra que a companhia resultante da fusão será uma corporação global, e que o negócio terá um ótimo aproveitamento de sinergias. O fato relevante divulgado pelo Pão de Açúcar ao mercado cita um estudo da FGV apontando sinergias de R$ 8,4 bilhões.

Outro benefício do negócio é a criação de uma empresa apenas com ações ordinárias em Bolsa. Por darem direito de voto, essas ações normalmente valem mais que as PN.

O anúncio também fez subirem as ações do Carrefour em Paris, mas derrubou a cotação do sócio de Diniz no Pão de Açúcar, o também francês Casino. As ações do Groupe Casino registraram forte queda na bolsa de Paris. Os papéis da varejista fecharam em baixa de 5,61%, a 62,20 euros, enquanto o índice CAC, o principal da França, subiu 1,46%. O Carrefour subiu 2,84%, cotado em 27,20 euros. No ano, as ações caem 11,83%. Casino recua 14,74%, e o CAC sobe 1,24%.

Desde que surgiram os primeiro boatos envolvendo as conversações entre o Carrefour e Abilo Diniz, as ações do Casino estão em queda. No dia 20 de maio, pouco antes dos primeiros rumores, os papéis do Casino estavam cotados a 74,65 euros. Desde então, as cotações acumulam uma desvalorização de quase 17%.

http://economia.ig.com.br/mercados/pao+de+acucar+engorda+r+21+bilhoes+em+um+dia+na+bolsa/n1597051966973.html

Motivo da briga entre Diniz e Casino começa a ser desvendado

São paulo - O motivo da tensão entre o Casino e um dos sócios do Grupo Pão de Açúcar (GPA) começa a ser desvendado, segundo informações vindas da França. Tudo indica que Diniz tentou por diversas vezes, no último ano, renegociar a cláusula do acordo de acionistas que garantia ao Casino o direito de assumir o controle do Grupo Pão de Açúcar e nomear um dirigente a partir de 22 de junho de 2012. Tal investida teria criado desconforto nas relações entre ambos, já que o Casino não se mostrou disposto a renegociar.

A negociação com o Carrefour seria uma última cartada de Abílio para continuar no comando do grupo antes de vender completamente sua participação, tendo em vista que nenhum de seus filhos teria condições de sucedê-lo na empresa.

O presidente do Casino, Jean-Charles Naouri, havia incumbido quatro diretores de manter um relacionamento próximo com Abílio Diniz, de acordo com reportagem do Le Figaro. Os quatro deixaram o grupo e dois deles voltaram ao mercado como diretores do Carrefour. O mais correto é Pierre Bouchut, que é atual diretor Financeiro do grupo e antigo diretor-geral do Casino.

O presidente do Casino, Jean-Charles Naouri, havia incumbido quatro diretores de manter um relacionamento próximo com Abílio Diniz, de acordo com reportagem do Le Figaro. Os quatro deixaram o grupo e dois deles voltaram ao mercado como diretores do Carrefour. O mais correto é Pierre Bouchut, que é atual diretor Financeiro do grupo e antigo diretor-geral do Casino.

Outra baixa do Casino foi seu diretor para América do Sul, Francis Mauger, que se tornou diretor do Carrefour Property, braço imobiliário do varejista. Além disso, o ex-diretor de Fusões e Aquisições do Casino, Hakim Aouani, que havia participado por cinco anos do conselho de administração do Grupo Pão de Açúcar, deixou o varejista em 2010 para abrir a Euro Latina Finance, uma consultoria especializada em fusões e aquisições no Brasil. Aouani teria, segundo o jornal, ganhado novos clientes graças a seus antigos colegas de empresa, apesar de não afirmar que um deles era o Carrefour.

Apesar disso, as ações do GPA tiveram uma das maiores altas do mercado. Os papéis fecharam o pregão a R$ 66,29, com uma valorização de 6,4%, e lideraram as maiores altas do Ibovespa, que subiu 1,27%.

Negociações no Carrefour

Com todas as divergências que estão acontecendo entre o Casino e Diniz, o Carrefour resolveu na assembleia que aconteceu na última terça-feira. Por isso, o Carrefour está revisando suas opções para um potencial acordo com o Pão de Açúcar (Companhia Brasileira de Distribuição, ou CBD), se a joint venture entre a maior varejista brasileira e o Grupo Casino se desintegrar.

Segundo fontes do mercado, nenhuma decisão foi tomada sobre o assunto, em razão do estágio inicial de contato entre a companhia e o Pão de Açúcar, afirmou a fonte.
http://www.dci.com.br/Motivo-da-briga-entre-Diniz-e-Casino-comeca-a-ser-desvendado-11-376151.html

Sócio francês do Pão de Açúcar diz que Abilio Diniz ignora ética

Do UOL Economia, em São Paulo

A rede varejista francesa Casino, sócia do Pão de Açúcar, publicou anúncio nos principais jornais brasileiros nesta quarta-feira criticando duramente a proposta de fusão entre o Pão de Açúcar e o Carrefour (empresa também francesa).

No texto, chamado "Comunicado ao mercado", o Casino diz que o empresário Abilio Diniz, dirigente do Pão de Açúcar, desrespeitou a lei e a ética.

"O Carrefour e o sr. Abilio Diniz ignoraram deliberadamente tanto a lei e os contratos quanto os princípios fundamentais da ética comercial", diz a nota.

A assessoria de imprensa do Pão de Açúcar disse que a empresa já se pronunciou por meio da Comissão de Valores Imobiliários (CVM), órgão que fiscaliza o mercado de ações. Ontem, a empresa emitiu um comunicado dizendo que "recebeu, nesta data (quarta-feira, 28), correspondência que contempla uma proposta de associação das atividades da CBD com os negócios do Grupo Carrefour".

O Casino pagou em 2005 para assumir o controle do Pão de Açúcar a partir de julho de 2012. Se o negócio com o Carrefour for confirmado, o Casino perde esse comando. O Casino e o Carrefour são concorrentes na França.

A nota do Casino afirma que o Pão de Açúcar passou semanas negando informações e qualificou a operação de ilegal. "Trata-se de proposta estruturada em conjunto, em segredo e de forma ilegal."

O Casino, que já havido informado que pediria arbitragem internacional para impedir qualquer negócio do Pão do Açúcar com o Carrefour, voltou a mencionar na nota a disposição de uma batalha judicial para vetar o acordo. "O Casino vem a público para afirmar que deseja apenas o pleno e contínuo respeito à letra e ao espírito dos contratos em vigor. Estamos confiantes que as leis e as autoridades brasileiras não permitirão que prevaleça qualquer ameaça ou estratagema destinado a violar direitos legitimamente constituídos de acordo com as leis do país."
Veja a seguir a íntegra do anúncio divulgado pelo Casino:

"Comunicado ao Mercado

Após semanas de negar informação ao Casino, à Companhia Brasileira de Distribuição (CBD) e ao mercado, foram finalmente divulgados, ontem, os termos de uma operação envolvendo um fundo de investimentos, o sr. Abilio Diniz e o Carrefour. Trata-se de proposta estruturada em conjunto, em segredo e de forma ilegal, com o objetivo de frustrar as disposições do acordo de acionistas que regem a Companhia Brasileira de Distribuição (CBD) e, indiretamente expropriar do Casino os direitos de controle adquiridos e pagos no ano de 2005.

Ao conduzir estas negociações, o Carrefour e o sr. Abilio Diniz ignoraram deliberadamente tanto a lei e os contratos quanto os princípios fundamentais da ética comercial.

O Casino tem sido um acionista leal da CBD, comprometido e de longo prazo, desde 1999, quando foi convidado pelo sr. Abilio Diniz e sua família para se tornar o maior acionista da companhia, numa época em que a CBD passava por sérias dificuldades.

Em 2005, em nova demonstração de compromisso com o Brasil e com a CBD, o Casino adquiriu do sr. Abilio Diniz e de seus familiares o direito de se tornar controlador da CBD em 2012. Não se tratou então, como não se trata ainda hoje, de um investimento financeiro ou especulativo, mas, sim, de um compromisso de longo prazo no Brasil, por parte de quem tem mais de 110 anos de história no varejo.

Reafirmamos mais uma vez nosso compromisso com o Brasil e com a CBD, bem como com seus colaboradores, sua administração, seus clientes, seus fornecedores e demais stakeholders.

Também queremos reiterar nosso apoio ao crescimento continuado da CBD, respeitando sempre sua identidade e nacionalidade brasileira.

O Casino vem a público para afirmar que deseja apenas o pleno e contínuo respeito à letra e ao espírito dos contratos em vigor. Estamos confiantes que as leis e as autoridades brasileiras não permitirão que prevaleça qualquer ameaça ou estratagema destinado a violar direitos legitimamente constituídos de acordo com as leis do país."
http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2011/06/29/socio-frances-do-pao-de-acucar-diz-que-abilio-diniz-ignora-etica.jhtm