Mostrando postagens com marcador Informatica. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Informatica. Mostrar todas as postagens

O mundo todo cobra explicacoes sobre espionagem americana

O mundo todo cobra explicações sobre espionagem americana

Europeus e americanos trocam acusações de espionagem

Quarta-feira (30) foi marcada por denúncias de ambos os lados que envolveram até o Vaticano

Os Estados Unidos e a Europa trocaram acusações nesta quarta-feira (30) em meio à tempestade provocada pelo escândalo da espionagem americana, que pode envolver também o Vaticano.

Alemanha e França negaram ontem as informações segundo as quais teriam espionado os Estados Unidos, enquanto Washington voltou a rejeitar as acusações de interceptação das comunicações na Europa e nas Nações Unidas.

O porta-voz da ONU, Martin Nesirky, declarou na quarta-feira que a organização entrou em contato com os Estados Unidos para discutir a questão.

— As autoridades americanas asseguraram que as comunicações nas Nações Unidas não foram grampeadas e não serão no futuro.

O diretor do serviço de inteligência exterior alemão BND, Gerhard Schindler, garantiu à revista Die Zeit que "não são realizadas operações de vigilância das telecomunicações a partir da embaixada alemã em Washington".

O diretor nacional da inteligência americana, James Clapper, e o diretor da Agência de Segurança Nacional americana (NSA), general Keith Alexander, disseram na terça-feira (29) ao Congresso americano que países aliados realizam atividades de espionagem contra os Estados Unidos.

O porta-voz da chanceler Angela Merkel, Steffen Seibert, também negou implicitamente as acusações, citando uma recente declaração de Schindler.

No jornal Bild, ele havia afirmado em 25 de outubro: "Uma operação de inteligência tendo como alvo os Estados Unidos da América não existe. Eventuais registros realizados por acaso por nossos sistemas técnicos são apagados".

Uma delegação da chancelaria e dos serviços secretos alemães se reuniu na quarta em Washington com representantes do governo dos Estados Unidos para discutir o mal-estar.

Além disso, "como anunciado, o presidente do BND e do Escritório de Proteção da Constituição (serviço de inteligência interna) também viajarão nos próximos dias a Washington para reuniões", acrescentou Seibert, após as revelações de espionagem das comunicações telefônicas da chanceler Angela Merkel.

Vaticano
Paralelamente, a revista italiana Panorama, pertencente ao grupo do ex-premiê Silvio Berlusconi, indicou que as escutas telefônicas feitas pelos americanos também teriam tido como alvos o Vaticano e o papa Bento 16.

Das 46 milhões de ligações interceptadas na Itália, várias do Vaticano estariam envolvidas, segundo a Panorama, que não fornece fontes no artigo da revista que chegará às bancas na quinta-feira (31), mas que foi antecipado para a imprensa.

O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, minimizou a importância dessa informação.

— Não temos informação alguma a esse respeito e, de qualquer maneira, isso não nos preocupa.

Os Estados Unidos negaram categoricamente na terça-feira as revelações do jornal francês Le Monde, do espanhol El Mundo e do italiano L'Espresso sobre a interceptação das comunicações dos cidadãos europeus pela NSA.

O Le Monde e o El Mundo informaram nos últimos dias, com base em documentos fornecidos pelo ex-consultor da NSA Edward Snowden, que a agência americana havia espionado mais de 70 milhões de chamadas telefônicas na França e 60 milhões na Espanha no período de um mês.

O diretor da NSA também confirmou as revelações do jornal The Wall Street Journal, segundo as quais, as interceptações telefônicas praticadas nesses países e atribuídas a essa agência foram realizadas pelos serviços secretos europeus e depois fornecidas à agência americana.

"Para ser perfeitamente claro, não recolhemos informações sobre cidadãos europeus", afirmou o general Alexander sob juramento ao Congressos

O ex-consultor de inteligência Edward Snowden já havia dito em uma entrevista publicada em julho pela Der Spiegel que os agentes da agência americana "trabalhavam de mãos dadas com os alemães e com a maioria dos outros Estados ocidentais".

O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, anunciou nesta quarta que o diretor do serviço secreto da Espanha comparecerá a uma comissão parlamentar para falar sobre a espionagem supostamente realizada pelos Estados Unidos no país.

O conservador, que defendeu a posição do governo, reiterou que, caso as escutas telefônicas dos Estados Unidos na Espanha sejam confirmadas, são atos "inapropriados e inaceitáveis entre sócios e amigos".

A Casa Branca já assegurou estar revisando suas práticas de espionagem, mas se mantém vaga quanto a promessas.

Uma autoridade americana declarou à AFP, no entanto, que a administração Obama considera a possibilidade de declarar ilegais as escutas de conversas de líderes amigos.

Enquanto isso, um grupo de parlamentares europeus deixou Washington nesta quarta sem descobrir detalhes sobre a espionagem americana, após visita de três dias em que se reuniram com funcionários e congressistas em Washington.

"Temos mais informação, mas não temos respostas claras sobre se houve espionagem indiscriminada e em massa a cidadãos europeus. Não temos estas respostas", afirmou o eurodeputado espanhol Salvador Sedou, após a entrevista coletiva realizada na sede da UE na capital americana.

China cobra explicações dos EUA após denúncia de espionagem

Jornal australiano afirma que embaixada do país da Oceania em Pequim é usada como QG de espiões americanos

A China cobrou explicações dos Estados Unidos após reportagem de um jornal australiano afirmar que embaixadas da Austrália, incluindo a localizada em Pequim, são usadas ​​como parte de uma operação de espionagem liderada pelos EUA. Citando documentos vazados pelo ex-analista Edward Snowden, o jornal The Sydney Morning Herald disse nesta quinta-feira que a coleta de informações ocorre em embaixadas australianas na Ásia, bem como em outras missões diplomáticas, sem o conhecimento da maioria dos diplomatas australianos.

Falando sob condição de anonimato, um funcionário do órgão de Inteligência e Defesa australiana disse que Snowden tinha "amplo acesso aos detalhes da inteligência e comunicações de cooperações entre os EUA e a Austrália". Para o funcionário, "a divulgação de operações altamente sensíveis irá danificar capacidades de inteligência da Austrália. Há também o risco de complicações graves em nossas relações com os nossos vizinhos", disse.

"A China está extremamente preocupada com este relato e exige que os Estados Unidos ofereçam um esclarecimento e uma explicação", disse Hua Chunying, porta-voz da chancelaria chinesa, em entrevista coletiva. "Também exigimos que as embaixadas estrangeiras na China e suas equipes respeitem a Convenção de Viena e outros tratados internacionais e não se envolvam em quaisquer atividades que não estejam de acordo com o seu estatuto prejudicando a segurança e os interesses da China", acrescentou.

China e Austrália têm um consenso para aumentar a cooperação, e ambos veem um ao outro como uma oportunidade de desenvolvimento, disse Chunying. Acredita-se que os próprios serviços de segurança da China mantenham uma sofisticada operação de grampos e vigilância, pelo menos internamente, embora o governo negue acusações de que tenta invadir redes de computadores no exterior.

Internet – Nesta quarta-feira, o diretor da Agência de Segurança Nacional americana (NSA, na sigla em inglês), general Keith Alexander, contestou a alegação feita pelo jornal The Washington Post afirmando que a agência acessa ilegalmente os servidores do Google e Yahoo no exterior. De acordo com a reportagem, a NSA vasculhou diretamente os canais de comunicação usados pelas redes dos gigantes da internet para copiar e transferir enormes volumes de e-mails e outras informações entre centros de dados fora dos EUA.

"A NSA não invade nenhuma base de dados. Seria ilegal fazer isso. Posso afirmar que não temos acesso aos servidores do Google e Yahoo. Só fazemos por meio de ordem judicial", disse Alexander em um evento sobre cibersegurança na capital Washington.

Mercosul condena "espionagem global" dos Estados Unidos

Chanceleres do Mercosul condenaram nesta quarta-feira (30) aquilo que chamaram de "espionagem global" conduzida pelos Estados Unidos. As declarações foram dadas pelo ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Elías Jaua --que citou a espionagem sofrida pela presidente Dilma Rousseff--, após uma reunião em Caracas.

"Nós condenamos o sistema de inteligência global desenvolvido pelo governo dos Estados Unidos, que envolveu em espionagem a presidente Dilma Rousseff", disse Jaua à TV Telesur após a reunião. As informações são da agência de notícias AFP.

O programa de espionagem dos EUA --inclusive o monitoramento da presidente Dilma-- foi revelado a partir de documentos secretos divulgados por Edward Snowden, ex-consultor da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês).

As recentes novas descobertas, de que a agência teria espionado até mesmo líderes da União Europeia, tem aumentado a pressão sobre o governo dos EUA para que revise a forma como coleta informações --o principal argumento das autoridades norte-americanas é o combate ao terrorismo.

O tema da espionagem, especialmente a vigilância online, foi abordado em Caracas em uma reunião de chanceleres e ministros de Economia e Finanças. Na sessão de encerramento do encontro, que contou com a presença do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, Jaua afirmou que o Mercosul reafirmava sua condenação à espionagem.

"Abordamos também as medidas necessárias [a tomar], tanto pelos governos quanto por todos os setores da nossa sociedade", concluiu Jaua.

NSA nega invasão ilegal em tráfego do Google e Yahoo

Agência de Segurança Nacional, em parceria com órgão de inteligência britânico, coletaria dados de usuários no exterior sem autorização judicial e de forma mais ampla do que se pensava, afirma 'The Washington Post'

O diretor da Agência de Segurança Nacional americana (NSA, na sigla em inglês), general Keith Alexander, contestou a reportagem publicada nesta quarta-feira pelo jornal The Washington Post que afirma que a agência acessa ilegalmente os servidores do Google e Yahoo no exterior. De acordo com a reportagem, a NSA vasculhou diretamente os canais de comunicação usados pelas redes dos gigantes da internet para copiar e transferir enormes volumes de e-mails e outras informações entre centros de dados fora dos EUA. 

"A NSA não invade nenhuma base de dados. Seria ilegal fazer isso. Posso afirmar que não temos acesso aos servidores do Google e Yahoo. Só fazemos por meio de ordem judicial", disse Alexander em um evento sobre cibersegurança na capital Washington. "Tudo o que nós fazemos com esses servidores, as companhias trabalham conosco. Elas são obrigadas a trabalhar conosco. O tribunal não diz 'Por favor, vocês podem trabalhar com eles e enviar dados?'. Isso é uma obrigação. São requerimentos específicos feitos por ordens judiciais", prosseguiu o general.

Segundo os documentos citados pelo Washington Post, que foram fornecidos por Edward Snowden, o ex-analista de inteligência que delatou os programas de espionagem dos EUA, a NSA opera em parceria com seu correspondente britânico, o GCHQ (Government Communications Headquarters ). Os dois órgãos partilhariam um programa chamado "Muscular", que permite a ambos os organismos de inteligência recuperar dados que trafegam nas fibras ópticas utilizadas pelas companhias. Como outras grandes empresas, o Google e o Yahoo constantemente enviam dados por cabos ópticos, partilhados ou exclusivos.  

Segundo o jornal, que também entrevistou funcionários de inteligência de alto escalão, o "Muscular" é uma parte secreta do programa "Prisma" – este último, que veio à tona no início da série de delações de Snowden, permite à NSA obter dados das empresas de tecnologia com a autorização da Justiça. Revelações anteriores feitas por Snowden davam conta de espionagem em material do Google e outras gigantes da internet dentro dos EUA sob ordem judicial.

Já a interceptação agora revelada parece demonstrar que a agência se aproveitava da escassez de restrições em suas atividades no exterior para explorar, de forma mais intensa do que se imaginava, os dados das empresas. Por isso, não há supervisão da Corte de Vigilância da Inteligência Estrangeira, o tribunal americano que autoriza operações de espionagem. Atuar fora dos Estados Unidos daria à NSA mais liberdade do que agir dentro do país, onde é necessária a obtenção de mandados judiciais para levar essas operações adiante.

Um documento de 30 de janeiro de 2013 mencionado pelo jornal mostra que cerca de 181 milhões de elementos foram coletados nos 30 dias anteriores. As informações incluiriam desde metadados – o sumário com hora, data, local, remetende e destinatário das mensagens eletrônicas – a elementos de texto e documentos de áudio ou vídeo. O volume de dados dos e-mails interceptados estaria sendo copiado e armazenado pela NSA. 

Reação – O responsável jurídico do Google, David Drummond, garantiu que o grupo não está envolvido nas intercepções e se disse "escandalizado" com seu alcance. "Estamos preocupados há muito tempo com a possibilidade desse tipo de vigilância e, por isso, continuamos colocando códigos em cada vez mais serviços e links do Google, especialmente nos links que se veem no 'slide' (divulgado pelo jornal)", afirmou Drummond.

"Não damos acesso aos nossos sistemas a nenhum governo, incluindo o governo dos Estados Unidos. Estamos escandalizados com o alcance dessas intercepções realizadas pelo governo a partir das nossas próprias redes privadas de fibra (óptica), que mostram a necessidade de uma reforma urgente", acrescentou.

Uma porta-voz do Yahoo declarou que a empresa tem "rigorosos controles em vigor para proteger a segurança dos nossos centros de dados, e não demos acesso aos nossos centros de dados para a NSA ou para qualquer outra agência governamental".

Espionagem da NSA inclui invasão a data centers de Google e Yahoo!, diz jornal

A agência nacional de segurança dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês) teria secretamente invadido as conexões de comunicação com os data centers do Google e do Yahoo! em todo o mundo, de acordo com novas informações divulgadas por Edward Snowden, o ex-agente da CIA que revelou o esquema de espionagem internacional da operação PRISM em junho deste ano. Segundo o Washington Post, outros oficiais confirmaram as informações sobre a nova operação tornada pública.

Ao grampear os links, a NSA teria coletado dados de centenas de milhões de usuários, muitos dos quais americanos - a agência, a princípio, não tem permissão para investigar cidadãos dos EUA. A NSA não guarda tudo o que analisa, mas ainda assim, segundo o Post, "guarda muita coisa".

De acordo com um documento ultra secreto datado de 9 de janeiro deste ano, os diretórios da NSA enviam milhões de relatórios das redes internas do Google do Yahoo! por dia para os data centers da agência em sua sede de Fort Meade. No 30 dias anteriores ao documento, os processadores de campo coletaram 181.280.466 milhões de registros, entre meta dados - como quem enviou e recebeu e-mails - a conteúdos que incluem texto, áudio e vídeo.

A principal ferramenta usada no novo esquema de espionagem se chamaria Muscular, um projeto em parceria com a agência de segurança britânica (GCHQ). É assim que NSA e GCHQ desviam fluxos inteiros de informação via cabos de fibra óptica que as levam aos data centers dos gigantes do Vale do Silício americano.

Representantes da Casa Branca e do escritório da Diretoria Nacional de Inteligência - a quem a NSA responde - negaram-se a confirmar, negar ou explicar ao Post por que a agência grampeou os data centers. No escândalo do Prism, uma corte confirmou que Google e Yahoo!, entre outras, davam acesso à NSA a seus arquivos, o que causou admiração quanto à necessidade de agência, que tem arsenal tecnológico para espionagens do gênero, recorrer a grampos para obter os dados.

Em nota, o Google afirmou que está "perturbado com as alegações de que o governo intercepta o tráfego entre data centers", e garantiu que não estava ciente da atividade. "Há tempos estamos preocupados com a possibilidade desse tipo de intromissão, motivo pelo qual continuamos a estender a encriptação pela web e pelos links e serviços do Google", continua a nota de Mountain View.

"Temos controles estritos em funcionamento para proteger a segurança de nossos data centers, e não demos acesso aos nossos data centers à NSA nem a nenhuma agência do governo", disse uma porta-voz do Yahoo!.

A infiltração no sistema dos gigantes da internet foi possível, segundo o Post, graças à arquitetura dos sistemas, que transmite dados entre data centers nos quatro cantos do mundo para evitar perda de informações e lentidões no tráfego. No caso do Yahoo!, por exemplo, às vezes há transferências de arquivos inteiros de e-mails de uma determinada conta - anos e anos de mensagens arquivadas - entre um continente e outro.

Grampear esses links de comunicação deixa a NSA interceptar dados em tempo real para "dar uma olhada retrospectiva nas atividades de um alvo", segundo um dos documentos internos vazados. Mas, para chegar lá, a agência precisa contornar muitas barreiras de segurança instaladas pelas empresas.

Um blog do Google, por exemplo, afirma que a empresa "vai muito longe para proteger dados de data centers e propriedade intelectual neles", o que inclui auditoria férrea dos controles de acesso, câmeras sensíveis ao calor, guardas 24 horas e verificação biométrica de identidades.

As empresas também gastariam uma boa soma comprando links por serem mais velozes, seguros e confiáveis. Nos últimos, por exemplo, cada companhia é apontada como tendo comprado ou alugado milhares de quilômetros de fibra óptica para uso exclusivo. Tudo isso, segundo fontes internas, teria levado as gigantes do Vale do Silício a acreditarem que estavam protegidas de espionagens.

O sistema de espionagem revelado nessa quarta-feira começa com a GCHQ armazenando todo o tráfego interceptado a um buffer, capaz de guardar de três a cinco dias de dados antes de precisar de mais espaço. Ali, uma ferramenta especial da NSA desempacota e decodifica as informações dos dois principais tipos usados por Yahoo! e Google, passa-as através de uma série de filtros e seleciona o que a NSA quer "combater" e o que não.

Do Google, por exemplo, a apresentação que integra os documentos vazados hoje detalhe que o principal interesse é nas informações coletadas pelo web crawlers, que indexam a web. Os slides alegam que a coleta de dados dos data centers ajudou a encontrar importantes pistas contra governos estrangeiros hostis descritos nos documentos.

Chefes da inteligência dos Estados Unidos defendem espionagem

O principal diretor da inteligência dos Estados Unidos afirmou na terça-feira (29) que descobrir as intenções de líderes estrangeiros é e sempre foi um dos objetivos das agências de espionagem norte-americanas e de outros países.
O diretor de Inteligência Nacional, James Clapper, declarou que é crucial saber se o que os líderes mundiais dizem coincide com o que eles fazem. A declaração foi dada durante uma audiência no Comitê de Inteligência da Câmara dos Representantes.

“Desde que eu comecei a trabalhar na inteligência, há 50 anos, as intenções dos chefes de Estado, em qualquer forma em que são expressas, estão na essência do que coletamos e analisamos”, afirmou Clapper, que atualmente supervisiona 16 agências de inteligência dos EUA.
“É inestimável para nós saber de onde os países vêm, quais são suas políticas e qual impacto estas podem ter em nós, dentro de uma grande variedade de temas”, acrescentou.

Ao ser perguntado se aliados também espionam os EUA, Clapper respondeu que sim, e adicionou que o monitoramento de líderes estrangeiros sempre esteve no cerne da espionagem internacional.
As operações de espionagem dos EUA estão sob fortes críticas após as denúncias de que a Agência de Segurança Nacional (NSA) teria monitorado as comunicações de 35 líderes mundiais. Entre eles estariam a chanceler alemã Angela Merkel, e a presidente Dilma Rousseff.

As revelações, com base em documentos vazados pelo ex-analista da NSA Edward Snowden, foram recebidas com indignação na Europa, apesar de os EUA até agora não terem confirmado se Merkel seria ou não um dos alvos da espionagem. Também não foi esclarecido até que ponto o presidente Barack Obama saberia dessas práticas da NSA.

O presidente do Comitê de Inteligência da Câmara, Mike Rogers, evitou fazer perguntas específicas sobre as denúncias mais recentes. Rogers perguntou a Clapper se a melhor maneira de obter informações sobre os planos de um chefe de Estado é se aproximar dele ou obter acesso às suas comunicações. A resposta foi sim.

Espionagem feita por aliados

O diretor-geral da NSA, general Keith Alexander, também foi ouvido pelo comitê. Ele assegurou que as denúncias de que a sua agência teria coletado informações de milhões de ligações telefônicas em toda a Europa seriam completamente falsas.

Segundo ele, os dados apresentados nas denúncias, feitas pela imprensa europeia, não foram coletados pela NSA, mas por aliados estrangeiros. Alexander afirmou que jornalistas teriam interpretado erroneamente algumas das informações vazadas à imprensa. “Eles, assim como a pessoa que vazou os dados, não entenderam o que estavam analisando”, disse.

“Essas não são informações que nós coletamos sobre cidadãos europeus. São informações que nós e nossos aliados da Otan coletamos conjuntamente para a defesa de nossos países e em apoio a nossas operações militares”, explicou o general.

As denúncias foram feitas por jornais da França, da Espanha e da Itália. A promotoria pública da Espanha anunciou nesta terça-feira que abriu um inquérito preliminar para determinar se a vigilância da NSA cometeu de fato algum crime.

Também o diário americano “The Wall Street Journal” afirma que agências de inteligência da França e da Espanha espionaram os cidadãos desses países e repassaram os dados para a NSA. Se confirmadas, essas denúncias poderão causar grande constrangimento aos países europeus que protestaram com veemência contra a suposta espionagem aos dados pessoais de seus cidadãos.

Rara concordância

A audiência da terça-feira ocorreu num momento em que diversas revisões dos programas da NSA estão sendo ordenadas pela Casa Branca e pelo Congresso. Horas antes, o governo dos EUA já havia anunciado que Obama havia ordenado uma ampla revisão das práticas de vigilância do país, e que mudanças estariam sendo consideradas.

Um alto oficial do governo afirmou que Obama estaria até mesmo considerando banir o monitoramento de conversas telefônicas dos líderes de países aliados por parte das agências de espionagem americanas.

Nesta terça-feira, em rara concordância, o líder do governo no Senado, Harry Reid (do Partido Democrata), e o presidente da Câmara, John Boehner (Partido Republicano), concordaram que chegou a hora de realizar uma revisão minuciosa das atividades da NSA. (Com agências internacionais)

Internet brasileira terá um marco civil regulatório a partir do próximo ano

Lula quer regular internet

Presidente encomendou marco regulatório que definirá direitos e obrigações dos cidadãos na rede de computadores

Encomendado por Lula, marco regulatório definirá direitos e deveres dos internautas

Mário Coelho

Por determinação do presidente Lula, a internet brasileira terá um marco civil regulatório a partir do próximo ano. O projeto, ainda em fase de discussão com a sociedade, deve originar uma legislação que preveja direitos e deveres dos internautas no uso dos meios digitais. A proposta aborta de vez a intenção inicial do Ministério da Justiça (MJ) de criar uma lei altamente restritiva para a internet.

Até março deste ano, a Secretaria de Assuntos Legislativos do MJ trabalhava a minuta de um projeto que pretendia aumentar o rigor na identificação dos internautas, exigindo dos provedores de acesso dados como o número do RG e o nome dos pais de quem está atrás do computador durante toda a navegação. Como o Congresso em Foco mostrou em março, o objetivo, na época, era coibir a prática de crimes na rede.

A minuta do MJ foi considerada, na época, um retrocesso em relação ao Projeto de Lei 84/99, elaborado pelo senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG). Apelidado de “AI 5 digital”, a proposta do tucano tem enfrentado uma série de resistências de membros da sociedade civil e até mesmo dentro do parlamento. Aprovado no Senado, ele agora tramita na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informação (CTCI).

“A pressão popular gerou a demanda específica do presidente Lula”, afirmou o coordenador do projeto, Guilherme Alberto de Almeida, ao Congresso em Foco. Ele conta que a mobilização contra o projeto de crimes na internet fez o Palácio do Planalto mudar sua visão sobre o tema. A tese de um marco civil era, até então, defendida especialmente por professores do curso de direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

“Estamos buscando contribuições qualificadas”, disse o professor de direito da FGV Ronaldo Lemos, à Agência Estado. Ele explica que o próprio Ministério da Justiça moderará a discussão. Podem participar pessoas físicas ou instituições, que terão peso igual. “Ganha o debate quem melhor expor sua opinião.”

Em 26 de junho, Lula já havia dado a senha publicamente para a mudança de rumo da pasta. Ao participar do 10° Fórum Internacional Software Livre, em Porto Alegre (RS), o presidente afirmou que “no governo dele é proibido proibir”. Quando chegou ao local do encontro, Lula foi recebido por participantes do fórum com uma faixa pedindo o veto ao substitutivo de Azeredo.

“Essa lei que está aí, essa lei que está aí, não visa corrigir abuso de internet. Ela, na verdade, quer fazer censura. O que nós precisamos, quem sabe, é mudar o Código Civil, quem sabe seja mudar qualquer coisa. O que nós precisamos é responsabilizar as pessoas que trabalham com a questão digital, com a internet. É responsabilizar, mas não proibir ou condenar”, disse Lula no Fórum.

Em 29 de outubro, o MJ lançou um blog para começar a discussão sobre o tema. O debate ocorre tanto virtualmente, pela rede de computadores, quanto em reuniões em diversas cidades. Na última sexta-feira (20), por exemplo, parlamentares, professores e membros do Ministério Público discutiram a elaboração da nova legislação. “Na consulta em São Paulo, estava toda a comunidade. Representantes dos ministérios da Cultura e da Justiça discutiram os direitos do cidadão na internet”, afirmou o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), que participou do evento.

Polêmicas

Dois temas, até agora, têm monopolizado o debate. A guarda dos logs – registros de entrada e saída dos usuários na rede – e o direito à privacidade são as questões mais sensíveis e que devem exigir muita conversa e negociação entre as partes. “Nesse momento, queremos mais ouvir do que escrever”, disse Guilherme Almeida.

No projeto que tramita na Câmara e na proposta abortada pelo ministério, provedores seriam obrigados a guardar todos os registros de conexão de seus usuários – hórário de log on e log off – em seus arquivos. A do MJ ia além. Para combater práticas criminosas na internet, a proposta era aumentar a vigilância sobre os internautas.

O coordenador do projeto adianta que a intenção é enviar o texto ao Congresso até março do ano que vem. Apesar de afirmar que a discussão vai ditar os prazos, trabalha com 17 de dezembro para encerrar a primeira fase de debates. Com o recesso de fim de ano, a ideia é elaborar uma minuta e coloca-la no blog para discussão em janeiro. Feitas novas sugestões, aí sim ele estaria pronto para o debate final pelos parlamentares.

Mas, enquanto o projeto não é enviado ao Congresso, o PL de Azeredo continua tramitando. Para o deputado Paulo Teixeira, “ele já caducou”. “Ele perdeu o timming pelo número de matérias que ele quis incorporar. Acabou perdendo a força”, opinou.

Mas ele adianta que pelo menos quatro artigos devem ser aproveitados por ele e pelo deputado Julio Semeghini (PSDB-SP), relator da matéria na CTCI. Entre eles, o roubo de senhas e a invasão e destruição de redes internas. O que restou do projeto deve virar um projeto à parte.

Além disso, o governo ainda não decidiu como vai enviar o texto do marco civil para apreciação dos parlamentares. Existe a possibilidade de ser um projeto de lei do Executivo. Ou, até mesmo, de a autoria ser compartilhada por Teixeira e Semeghini.

Fonte: Congresso em Foco
http://congressoemfoco.ig.com.br/noticia.asp?cod_canal=1&cod_publicacao=30724

Microsoft terá que pagar quase US$ 300 milhões por infringir patente

Microsoft terá que pagar quase US$ 300 milhões por infringir patente

Foto: Fayaz Kabli/ReutersSentença de tribunal federal dos EUA é favorável à empresa canadense.
Decisão proíbe venda de produto que abra ".XML", ".DOCX" ou ".DOCM".

Da Reuters

Foto: Fayaz Kabli/Reuters
A gigante fundada por Bill Gates sofre nova derrota na justiça. (Foto: Fayaz Kabli/Reuters)

A Microsoft terá que pagar mais de US$ 290 milhões em indenização à companhia de software canadense i4i por infringir uma patente, de acordo com determinação de Um tribunal federal dos Estados Unidos.

A i4i, fabricante de software para manipulação de documentos, reclamou em um processo de 2007 que a Microsoft infringiu intencionalmente uma de suas patentes no aplicativo de processamento de texto e no sistema operacional Vista.

A decisão final da corte norte-americana do Distrito do Texas foi feita após a divulgação em 20 de maio de uma sentença do júri a favor da i4i.

A sentença também proíbe permanentemente a Microsoft de vender quaisquer produtos que possam abrir documentos com as extensões ".XML", ".DOCX" ou ".DOCM".

A Microsoft informou que planeja recorrer da decisão.

"Acreditamos claramente que as evidências demonstraram que não houve infração da nossa parte e que a patente da i4i é inválida", disse o porta-voz da Microsoft Kevin Kutz.

Printer Jam: clipe com uma impressora muito doida

Quem diria - e o barulho da impressora virou música veja isso aqui
Sabe o barulhinho daquelas impressoras um pouco mais antigas, do vaivém do cartucho sobre o papel? Há quem tenha até saudade. Pois veja este clipe da música chamada 'Printer Jam', do Mistabishi. A dica é do LikeCool.
Luciana van Deursen Loew
Blue Bus


Piratas virtuais violam dados de 45 mil funcionários de agência de aviação dos EUA

Piratas virtuais violam dados de 45 mil funcionários de agência de aviação dos EUA

da Folha Online

A FAA (agência federal de aviação dos Estados Unidos) informou que piratas virtuais invadiram sua rede e furtaram dados de funcionários do órgão. Dois dos 48 arquivos presentes no servidor violado continham dados pessoais de 45 mil funcionários e aposentados - essas pessoas estavam nos arquivos da agência até fevereiro de 2006.

A agência afirma que o sistema invadido não tinha relação com sistemas de controle de tráfego aéreo ou outros mecanismos operacionais. A FAA informa que está tomando as medidas necessárias para evitar que isso ocorra novamente.

O furto na agência representa mais um episódio entre os recentes problemas com dados governamentais. No ano passado, o Ministério da Defesa do Reino Unido admitiu o extravio de um arquivo de memória portátil com detalhes pessoais de 100 mil integrantes das forças armadas.

A memória continha nomes, residências, números de passaportes, datas de nascimentos e detalhes das carteiras de habilitação de militares da Royal Navy --Marinha-- e da Royal Air Force (RAF --Aeronáutica).

Polaroid reinventa a foto instantânea para a geração digital

AFP

Polaroid reinventa a foto instantânea para a geração digital



LAS VEGAS, EUA (AFP) - A Polaroid lançou na quinta-feira a versão digital das fotografias instantâneas que tornaram a empresa famosa, uma câmera que inclui uma impressora sem tinta, a PoGo, pequena o suficiente para ser carregada a todos os lados.

A inovação, apresentada no Consumers Electronic Show (CES) de Las Vegas, foi lançada dois anos depois do fim da produção das câmeras Polaroid instantâneas com filme.

A PoGo retoma a tecnologia da impressora Zink, lançada há um ano e comercializada desde junho, que pode imprimir sobre papel térmico colorido as fotos enviadas por telefones celulares e outros aparelhos portáteis.

"Basta pressionar um botão para escolher entre as fotos digitais da câmera, enquadrá-las ou retocá-las, e imprimir em cores, em menos de 60 segundos, imagens de 5 x 7 cm, tudo em apenas um aparelho", destaca a Polaroid.

"É a versão digital de nossa câmera instantânea, que os consumidores adoram desde os anos 70", afirmou o diretor geral de imagens digitais da Polaroid, Jon Pollock.

A Polaroid, que recorreu à proteção de lei de falências (Capítulo 11) mês passado para fazer uma reestruturação, garante que não é mais necessário sacudir as fotos impressas para acelerar a revelação da imagem.

A câmera fotográfica instantânea PoGo mede 11,75 x 7,5 cm e pesa menos de 300 gramas. A foto impressa sai da parte de trás da máquina e não por baixo, como acontecia na versão tradicional.

O aparelho será comercializado nos Estados Unidos a partir de março a 200 dólares.

Free the Photos.




http://www.presheva.com/pc/2008/polaroid_pogo.jpg

Agência de notícias divulga obituário de Steve Jobs

Agência de notícias divulga obituário de Steve Jobs

da Folha Online

A agência de notícias Bloomberg distribuiu na quarta-feira (28), por engano, um obituário incompleto de Steve Jobs, executivo-chefe da Apple. O rascunho de uma extensa reportagem sobre o executivo trazia inclusive nomes de pessoas a serem contatadas para falarem sobre ele, informa o blog Circuito Integrado.

É comum que veículos de comunicação preparem reportagens com antecedência sobre pessoas que estão doentes, para agilizar o trabalho dos jornalistas em caso de morte.

John G. Mabanglo /Efe
Steve Jobs, durante o lançamento do iPhone 3G; magreza gerou especulações sobre saúde
Steve Jobs, durante o lançamento do iPhone 3G; magreza gerou especulações

O texto, reproduzido pelo blog Gawker.com destaca as realizações de Steve Jobs, como o computador Macintosh, o iPod, e o iPhone, além do filme "Toy Story", de quando ele era executivo-chefe dos estúdios Pixar.

Também traz declarações elogiosas de Bill Gates, da Microsoft. "Em termos de líderes inspirativos, Steve Jobs é realmente o melhor que eu já conheci", disse Gates, em janeiro deste ano.

Entre as pessoas que deveriam ser consultadas para a produção final do texto estão Steve Wozniak, co-fundador da Apple, Heidi Roizen, ex-namorada de Jobs, e Eric Schmidt, executivo-chefe do Google.

Erro

Depois de perceber o erro, a Bloomberg reconheceu a falha e retirou o texto do ar. "Uma reportagem incompleta que fazia referência à Apple foi inadvertidamente publicado pela Bloomberg News", informou a agência, em nota. "O texto não deveria ter sido publicado e foi retirado do ar".

O incidente ocorre ao mesmo tempo em que ganham força os rumores sobre o estado de saúde de Jobs --em junho, durante a Worldwide Developers Conference, em San Francisco, em que o iPhone 3G foi apresentado, Jobs pareceu mais magro que o comum.

Parte das preocupações no mercado existe em razão de a Apple estar profundamente ligada a Jobs, que ainda não tem um sucessor. É consenso no mercado que Jobs é de vital importância para os negócios da Apple. E, quando ele teve câncer, a informação só foi divulgada com o tratamento em andamento.

Em julho, o jornal "The New York Times" informou que Steve Jobs considerava exagerados esses rumores. Ele estaria apenas enfrentado problemas alimentares em razão da cirurgia para a retirada do câncer.

Microsoft pede indenização no STJ de empresa brasileira que instalou softwares irregulares

Pedido de indenização da Microsoft contra empresa brasileira chega ao STJ

da Folha Online

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) vai apreciar na quarta-feira (21) o pedido de indenização da companhia de tecnologia Microsoft contra uma empresa de engenharia do Rio de Janeiro pelo suposto uso sem licença de softwares.

A Microsoft tenta restabelecer decisão favorável a ela concedida em primeiro grau, segundo a assessoria de imprensa do tribunal. A disputa judicial começou em 1998, quando a gigante da informática ajuizou ação contra a empresa Sergen - Serviços Gerais de Engenharia e conseguiu autorização para vistoriar computadores nos quais estariam instalados softwares irregulares.

Como teriam sido detectadas centenas de programas sem licença, a Microsoft ingressou com pedido de perdas e danos contra a Sergen. A empresa, por sua vez, afirma ter apresentado todas as licenças dos programas.

O juiz estabeleceu então o valor da causa em três mil vezes o preço de cada software utilizado ilegalmente --mas a decisão foi revertida em apelação da Sergen no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Pen-drives espertos para todos os gostos

Agência Estado
"Não adianta querer colocar programas que ocupem quase toda a memória do dispositivo..."

Encontrados em qualquer esquina em diferentes cores, formatos e preços, pendrives nada mais são que memórias flash - um dispositivo para armazenamento de dados capaz de reter as informações mesmo na ausência de energia - coladas a um conector USB. Certo? Certo. Só que essa simplicidade esconde um potencial notável para organizar seu dia-a-dia.

Tem um calendário instalado no PC de casa com todos os seus compromissos e quer levá-los no bolso para verificar quando chegar ao trabalho? Apele para o pendrive. Não agüenta ser obrigado a usar o Internet Explorer naquela máquina engessada do cibercafé? Seu Firefox com todos os favoritos e add-ons a pleno vapor também podem ir para o acessório.

Para dotar seu pendrive de esperteza, basta conferir algumas informações. Primeiro: qual o fabricante. Segundo: qual a capacidade do aparelhinho. Terceiro: quanto de espaço livre ele ainda tem e qual o tamanho médio dos arquivos que você costuma transportar.

Caso você tenha um modelo da série Cruzer, da Sandisk, ou um DataTraveler Enterprise, da Kingston, seu pendrive já é mais inteligente do que lhe parecia até a leitura dessa matéria. Ambos os modelos vêm com softwares embarcados de fábrica que podem rodar em qualquer máquina com Windows. Os Cruzer trazem versões-teste de antivírus e Skype. Já os DataTraveler Entrerprise vêm equipados com um aplicativo de segurança que permite encriptar os dados salvos.

Mas mesmo modelos de marcas obscuras - ou cartões de memória - podem ser turbinados. Basta uma busca por "apps" em ferramentas de busca como Google, Snap ou Yahoo. Também vale a pena olhar em portais especializados como o SnapFiles, o PendriveApps e o AppStick.


Se você tem um dispositivo antigo, com 128 MB ou 512 MB, e o usa para levar a setlist da semana ou montes de documentos para os computadores com os quais lida, é bom considerar instalar apenas os aplicativos essenciais. "Não adianta querer colocar programas que ocupem quase toda a memória do dispositivo, pois dessa forma você foge de seu foco, que é exatamente transportar e transferir arquivos", analisa o gerente de mídias sociais da Agência Frog Robert Rodrigues.

Caso tenha mais espaço livre - por carregar apenas alguns pdfs, por exemplo - ou um pendrive robusto, com mais de 1 GB, vale a pena investir em um pacote recheado de novidades. É possível, por exemplo, além dos aplicativos de escritório e segurança, levar passatempos e joguinhos.

Os pacotes ou gerenciadores de aplicativos portáteis são uma espécie de sistema operacional do pendrive. Além de já trazerem uma série de aplicativos, criam um pequeno menu Iniciar, semelhante ao visto no Windows. Localizado na bandeja de sistemas, à direita na barra de ferramentas, e aberto automaticamente pelo simples espetar do pendrive na porta USB, esse menu permite visualização e acesso rápidos a todos os programas instalados no acessório bem como aos documentos e outros arquivos guardados ali.

Também facilitam o gerenciamento do espaço no pendrive, mostrando quanto é ocupado pelos aplicativos instalados. Os pacotes mais populares são os gratuitos PortableApps, ASuite e PStart. Todos podem ser customizados, com a adição de aplicativos.

Mas também existem versões proprietárias como o Ceedo - que sai a US$ 39, mas oferece uma versão para testes livre por 45 dias - e o U3, que ao contrário dos outros pacotes não pode ser baixado, vindo exclusivamente configurado de fábrica em pendrives da Sandisk.

Embora os aplicativos portáteis possam rodar sem o gerenciador - basta usar o caminho tradicional, escolhendo em Meu Computador a opção do drive removível correspondente ao pendrive para explorar o conteúdo do acessório e abrir os programas -, eles são recomendados para quem não sabe exatamente o que deve instalar no pendrive ou preza pela facilidade de acesso.

"Para quem está começando, o pacote é a melhor escolha porque não deixa dúvidas sobre como colocar os aplicativos no pendrive. Conta a favor também a facilidade trazida pelo menu", garante o operador de computador Anderson Dias Ivo. "Eu ainda prefiro o pacote porque não perco tempo garimpando apps na internet". As informações são do O Estado de S. Paulo/Link

Tudo que o você sempre quis saber sobre acesso à internet pelo celular

Tudo que o você sempre quis saber sobre acesso à internet pelo celular

O Povo

O acesso pode ser feito por todo celular que possua tecnologia WAP, seja ele pré ou pós-pago

Como acessar a internet do telefone celular? O que é wap e como utilizar via celular? O que é EDGE, GPRS e HSDPA? Quanto custa utilizar estes recursos? Estas são algumas das principais dúvidas feitas por muitos usuários de telefonia móvel pós e pré-pagos, levantadas pela wapja.net, empresa especializada no desenvolvimento de sites para celulares.


"Embora o Brasil registre hoje cerca de 127 milhões de aparelhos, onde aproximadamente 70% já possuem acesso à internet, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o levantamento feito pela equipe wapja.net constatou que muitos usuários ainda têm dúvidas básicas como, por exemplo, como acessar a rede pelos aparelhos" explica Guilherme Lara gerente de marketing da Wapja.net.

Com tanta demanda, declara Guilherme, "este foi um dos principais motivos que nos levou a criar um banco de dados com as principais dúvidas dos usuários de internet móvel no Brasil, com assuntos que vão desde os básicos até os mais complexos. As mais freqüentes, no entanto são referentes à tarifa e como acessar a web pelo celular." diz Guilherme.

Abaixo, seguem as 10 dúvidas mais freqüentes sobre internet móvel selecionadas pela equipe do wapja.net:

1 - Como acessar a internet do celular? E via wap?
O acesso é feito pelo browser do celular, geralmente indicado pelo ícone de um globo. Para acessar via wap, obrigatoriamente o internauta utiliza a rede da operadora, portando, o serviço é cobrado. Dependendo do plano, a cobrança é feita por tráfego de dados ou tempo de navegação, esta última para quem tem telefone pré pago.

2 - Como é cobrado o acesso à internet via wap no celular (R$/kbytes) e quanto custa?
Depende do que está sendo acessado e baixado como e-mails, sites, conteúdos com texto e/ou imagem, que geralmente é cobrado de acordo com o tráfego de dados, ou seja, o número de kbytes baixados durante a navegação. Visualizar um texto, por exemplo, demanda um tráfego menor que baixar uma imagem ou um vídeo. Portanto, uma dica para pagar menos seria sempre recorrer a sites com interface mais simples, desenvolvidos especialmente para celulares. E consultar sempre a operadora sobre as formas de cobrança e planos de dados. Ficar atento também se o usuário possuir um plano pré-pago, neste caso as operadoras podem cobrar por tempo de acesso.

3 - Há acesso a internet gratuitamente?
Sim, o usuário tem como opção fazer o acesso à internet via wi-fi em um hot spot, que são locais que fornecem este tipo de conexão a seus clientes. Este acesso não depende da operadora e sim do aparelho, que pode trazer, ou não este recurso. Esta é uma alternativa para o mobinauta porque a partir do momento que ele encontra um hot spot e consegue habitá-lo no aparelho, o tráfego de dados não passa mais pela operadora e, dessa forma, sai a custo zero para ele.

4 - Quais as tecnologias de transmissão de dados utilizadas no Brasil?
Hoje, o consumidor brasileiro conta as seguintes tecnologias para transmissão de dados GPRS, EDGE e WCDMA/HSDPA.


Na prática o GPRS tem uma taxa máxima de 26 a 40 kbit/s. Essa tecnologia faz parte dos celulares da 2,5G. O EDGE é uma evolução da tecnologia 2,5G e por isso pode ser considerado da família 3G. E na prática sua velocidade pode chegar até 384kbps. Estas duas tecnologias operam em nas faixas de freqüência de 850MHz a 1900MHz

WCDMA e HSDPA é o 3G propriamente dito. Sendo que a segunda é ainda mais rápida e o que há de mais moderno por aqui. As duas redes operam em freqüências de até 2100MHz e com pico de velocidade de até 7.2Mbits/s. Mas os picos de velocidade são controladas pelas operadoras.

5 - O que é EDGE, GPRS, WCDMA/HSDPA, CDMA/EV-DO
São tecnologias de transmissão de dados que operam em diferentes freqüências, possibilitando ao internauta navegar na internet e fazer download de textos e imagens pelo próprio aparelho.

6 - O que é 3G?
3G é a terceira geração da tecnologia de celulares, que possibilita a transmissão e dados em alta velocidade. Além dos celulares, é possível utilizar a tecnologia em notebooks e desktops, por meio de um modem fornecido pelas operadoras. O plano de banda larga 3G é pago por mês e o internauta deve negociar a velocidade e o limite de tráfego de dados, ou seja, quantidade de kbytes baixados durante a navegação com a operadora. Da mesma forma que é feito com os serviços de internet fixa feito hoje.

7 - É aconselhável utilizar o celular como modem?
É possível fazer a conexão. Mas para garantir um bom desempenho é mais aconselhável o usuário adquirir um plano de banda larga 3G juntamente com o modem na operadora.

8- Como faço uma vídeo chamada e como ela é tarifada?
Para efetuar vídeo chamadas o usuário precisa adquirir um plano 3G da operadora. Além disso seu aparelho e o aparelho do receptor devem ser compatíveis com o serviço. Assim como chamadas de voz, a vídeo chamada também é tarifada por minuto. A tarifa pode chegar a R$ 0,60/min.

9 - A visualização das páginas (sites) da internet pelo celular 3G é idêntica à visualização que se tem nos browsers dos computadores? Ou seja, as páginas aparecem no visor do celular da mesma forma que aparecem na tela do computador? Se não forem idênticas, em que se diferem?

Esta é uma questão bastante técnica. Hoje um dos maiores desafios dos desenvolvedores de internet móvel é ajustar o conteúdo à tela dos aparelhos. Enquanto na internet via desktop as medidas são bem definidas de tamanhos e resoluções de tela, via mobile existem milhares de tamanhos, resoluções e configurações específicas para cada aparelho e que variam de cada fabricante. Alguns recursos que funcionam no desktop não funcionam no celular, como animações e alguns arquivos de vídeo e áudio.

Por isso, para que uma página seja bem visualizada no celular é preciso que ela seja adaptada e pensada para esta nova mídia. E não só em relação ao conteúdo que deve ficar devidamente ajustável à tela, mas também ao tipo de arquivo que o celular suporta. Quando o internauta acessa uma página que não está preparada para o celular, é bem provável que alguns elementos não carreguem e a sua visualização e usabilidade fique prejudicada. Caso isso aconteça não tomar como via de regra. Já existem muitos mobile sites bem construídos e pensados para o celular.

10 - Hoje em dia a velocidade da banda larga de celular chega 3.1 Mbps, essa velocidade pode aumentar durante o tempo?

A rede 3G que já existe em algumas cidades no Brasil já nos possibilita chegar a 7.2MB/s. Mas, por enquanto, as operadoras restringem a velocidade a fim de conhecer primeiro o comportamento do consumidor e a demanda do mercado. É bastante provável que a velocidade aumente gradualmente com o passar do tempo de acordo com a procura e a necessidade do mercado.

Google Docs é simples, mas funcional

Google Docs é simples, mas funcional


GUSTAVO VILLAS BOAS
da Folha de S. Paulo

O Google Docs (docs.google.com) tem apresentação direta, com poucas funções, em português. Para entrar, é preciso ter uma conta Google (como Gmail ou Orkut).

O usuário é recebido em um gerenciador de arquivos, com os documentos criados ou compatíveis com os três aplicativos disponíveis: Docs, para edição de texto, Planilha (com função semelhante ao Excel) e Apresentação (tipo PowerPoint). Nesse menu é feita toda a navegação entre os arquivos on-line. Para enviar um arquivo armazenado no disco rígido do computador, nesse menu inicial, clique em Fazer upload.

Depois de abrir ou criar um documento novo, uma opção para voltar ao gerenciador é clicar no botão Salvar e fechar. Para gravar um documento no disco rígido, selecione um documento, vá em Mais ações, e escolha Salvar como [um tipo de arquivo]. Se você marcar mais de um arquivo, só é possível baixá-los simultaneamente em um pacote compactado, todos no formato HTML.

O navegador de arquivos é simples, com funções de organização interessantes. Por exemplo: a estrelinha ao lado do nome de cada arquivo é uma espécie de Favoritos. Clicar sobre ela e preenchê-la joga aquele documento para a pasta Com estrela. Além disso, é possível etiquetar pastas com uma cor específica sobre seu nome.

Outro bom recurso é checar as alterações gravadas. Para isso, nesse menu inicial, clique sobre Mais ações e escolha Revisões. Selecione um documento --a ferramenta vai mostrar como ele estava a cada momento em que foi gravado-- e é possível comparar duas ou mais versões. O programa marca automaticamente onde estão as mudanças nos textos. E, claro, existe um buscador para dentro de seus textos.

Falta formatação

O ambiente de edição de texto pode frustar quem quer um concorrente com recursos semelhantes ao do pago Word ou do gratuito OpenOffice, por exemplo. Para começar, são apenas 12 opções de fontes. Outro problema é a falta de recursos para gerenciar o tamanho do recuo da primeira linha de um parágrafo ou as limitadas opções de espaçamento entre textos (para usar espaçamento, vá ao menu Editar e em Estilos de documentos).

Nos testes, fazer pequenas alterações invisíveis no documento, como colocar padrões de formatação predefinidos em linhas em branco criou problemas na versão aberta em um software instalado no PC. Até trocou a fonte, que existia nos dois aplicativos.