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Excesso de câmeras digitais preocupa fabricantes japoneses

Saturação do mercado japonês e altos estoques afetam o balanço das fabricantes

Efe


TÓQUIO - Os principais fabricantes de câmeras digitais japoneses aceleram a redução de estoques a fim de evitar quedas de preços e abrir passagem para novos lançamentos, informou nesta segunda-feira a imprensa econômica local.

Devido ao curto ciclo de vida das câmeras digitais, os fabricantes japoneses temem que os produtos armazenados fiquem obsoletos e gerem prejuízos ou pouca liquidez, diz o jornal Nikkei, que cita o caso da Pentax.

A empresa introduziu novos modelos de câmeras digitais no final do março, último mês do ano fiscal, aumentando o tempo de duração de seus estoques.

Ainda em março, a Olympus conseguiu cortar em 0,4 mês o tempo de armazenamento das câmeras digitais para menos de 1,4 mês, freando assim a queda de preços que afetou os outros fabricantes.

A previsão de vendas de câmeras digitais japonesas é de 93,8 milhões de unidades para o ano fiscal em curso - um aumento de 19% em relação ao ano anterior, segundo as mesmas fontes.

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Pedem ao Japão suprimir decreto contra os nikkeis

O decreto ministerial que o Ministério da Justiça do Japão adotou para controlar os antecedentes criminais dos nikkeis de terceira geração deve ser suprimido porque representa uma discriminação em represália ao assassinato de uma menina japonesa nas mãos do peruano Torres Yagi em novembro de 2005, disse Genichi Yamaguchi, advogado japonês que luta pelas causas dos imigrantes latino-americanos.

"Imagine se os Estados Unidos mudarem sua lei de Imigração contra os sul-coreanos porque a matança de estudantes na Universidade de Virginia foi cometida por um jovem dessa nacionalidade. Não seria aceitável. Não se pode julgar uma pessoa pelo fato de pertencer a um grupo, mas a Imigração do Japão o faz", defendeu Yamaguchi.

Até onde se sabe sobre o decreto, que entrou em vigor em 29 de abril de 2006, os nikkeis com o visto de "teijuusha" (longa permanência) devem apresentar uma ficha limpa de antecedentes criminais em troca da renovação do visto. Mas segundo Yamaguchi, isso é desnecessário porque a atual Lei de Imigração do Japão já estabelece o requisito "ter bom comportamento" para morar no país.

O decreto foi questionado em várias oportunidades porque se aplica de forma retroativa, ou seja, comete um grave erro jurídico ao representar uma dupla pena para imigrantes que já solucionaram assuntos pendentes com a Justiça. "A norma discrimina muito mais os imigrantes da América Latina do que outros grupos estrangeiros", afirmou Yamaguchi.

Para explicar melhor a visão dos japoneses frente ao caso, o advogado citou como exemplo a posição do jornal Sankei. "Quando ocorreu o caso Torres Yagi eles disseram: com isso os japoneses devem colocar-se em alerta diante do aumento dos crimes praticados por estrangeiros. Em relação ao episódio de Virginia escreveram: os cidadãos dos EUA não devem discriminar os asiáticos depois desse caso", explicou. "Isso parece brincadeira", afirmou.

No início do mês, um peruano sansei recebeu novamente seu visto de teijuusha que havia perdido um ano antes, vítima do decreto mencionado. O Departamento de Imigração anulou seu visto devido a um acidente de trânsito, no qual arranhou a porta do carro de um japonês em 2001. O caso havia sido encerrado com o pagamento de uma multa.

Por esse motivo, Yamaguchi e o peruano se preparam para acusar o Estado japonês pelo dano emocional causado com a aplicação de um decreto discriminatório e inconstitucional.

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Japão começa a enfrentar escassez de água

Falta de chuva no inverno e primavera provoca escassez de água: racionamento já começou no sul

ipcdigital.com

O racionamento de água já começou na ilha de Shikoku (Ehime, Kagawa, Kochi e Tokushima), onde a escassez é particularmente séria. Nas escolas da província de Kagawa, ao sul do Japão, o café da manhã à base de arroz foi trocado pelo pão para economizar água.

O nível de água no reservatório Sameura na província de Kochi diminuiu até 31,6% até o dia 20. Geralmente o nível na represa é em torno de 86,7% de sua capacidade.

Devido à redução da água nessa represa o abastecimento nas províncias de Tokushima e Kagawa está sob racionamento.

O Ministério do Transporte, Terras e Infraestrutura do Japão, que controla os reservatórios de água do país, avisou que o nível de água na represa de Saemura pode chegar a zero se não chover até o dia 1 de julho.

A situação mais difícil se observa em Kagawa, onde as chuvas foram mais raras e porque a província não tem nenhum outro rio principal. A população e os alunos das escolas em sete cidades e quatro distritos deixaram de usar as piscinas.

Além de Shikoku, as restrições para o uso da água também se estender para três represas em Honshu* até a próxima semana, a região mais povoada do Japão.

A escassez de água tambén afeta as áreas próximas ao Mar do Japão que registrou o menor índice de chuva e neve desde o início das estatísticas meteorológicas no inverno de 1961-1962. A quantidade de neve na região de Hokuriku (Fukui, Ishikawa e Toyama) ficou 9% abaixo do nível normal.

(*) Honshu: inclui as regiões Tohoku, Kanto, Chubu, Kansai, Chugoku e Shikoku

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Empresa no Japão oferece juros baixos para quem é 'inteligente'

http://www.gemoney.com/images/397773_GE_blue_logo_140.jpgUma empresa de serviços financeiros no Japão está oferecendo financiamento para casa própria com juros mais baixos para clientes considerados inteligentes, que têm bons empregos, falam bem inglês ou dominam o uso de computadores.

As reduções oferecidas pela GE Consumer Finance, o braço financeiro da General Electric Co., podem chegar a até um ponto percentual por ano, dependendo do tipo de trabalho e das habilidades do comprador e de integrantes de sua família.

De acordo com a agência de notícias Kyodo News, entre os vinte tipos de profissionais que serão privilegiados estão advogados, contadores, médicos, intérpretes e economistas.

http://links.ig.com.br/img/sites/14122005191044406.gifA imagem “http://images.ig.com.br/publicador/ultimosegundo/335/84/84/10355.logo_bbc_logos_43_100.jpg” contém erros e não pode ser exibida.

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Mitsubishi e Kirin construirão usina de etanol no Japão

Por Risa Maeda

TÓQUIO (Reuters) - A Mitsubishi Corp., maior trading do Japão, e a Kirin Brewery Co. Ltd., segunda maior cervejaria do país, irão participar de um projeto de etanol patrocinado pelo governo e construirão uma unidade produtora na ilha de Hokkaido.

Um consórcio formado pelas duas empresas e a Japan Chemical Engineering & Machinery Co. Ltd. ganhou uma concessão para construir uma usina, num projeto avaliado em 48,5 milhões de dólares, informou a Mitsubishi na terça-feira.

Um porta-voz da empresa afirmou que o etanol no mercado doméstico é uma das áreas de maior interesse da Mitsubishi, que desde março tem um acordo com o grupo brasileiro São Martinho.

Pela parceria, a trading japonesa assumiu 10 por cento de uma usina em construção em Goiás do grupo e receberá, pelo prazo de 30 anos, 30 por cento do álcool produzido na unidade.

O governo japonês tem promovido o uso de combustíveis não-fósseis para combater a mudança climática. Em maio, o Ministério da Agricultura disse que elevaria a produção local de etanol para 31 milhões de litros por ano ao subsidiar três grupos regionais, incluindo este projeto.

Um sindicato de produtores da região onde a usina ficará informou que o governo deve assumir metade dos custos de instalação da usina.

A construção vai começar em outubro, com a produção sendo iniciada em março de 2009, disse a Mitsubishi. A unidade deverá produzir 15 milhões de litros de etanol por ano a partir de beterraba e trigo de baixa qualidade colhido nas proximidades.

A Kirin, que deverá fornecer tecnologia na área de fermentação, segue os passos de concorrentes como a Asahi Breweries Ltd., maior cervejaria do Japão, que tem uma unidade patrocinada pelo governo para produzir etanol de cana-de-açúcar na ilha Ie.

A Sapporo Holdings Ltd., em uma joint-venture com quatro outras empresas, opera uma usina em Osaka, usando resíduos de madeira de construção como matéria-prima.

Mas as unidades construídas até agora e as previstas são pequenas quando comparadas com a capacidade anual de 50 milhões a 500 milhões de litros de uma planta norte-americana.

O Japão é o segundo maior consumidor de gasolina, demandando cerca de 60 bilhões de litros/ano, e é quase que totalmente dependente de petróleo importado. No ano passado produziu apenas 30 mil litros de etanol em usinas subsidiadas pelo governo.

http://news.bbc.co.uk/olmedia/1370000/images/_1374795_reuters300.jpg

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Japão tem a primeira arraia gigante nascida em cativeiro

Em um vídeo do parto, o bebê, enrolado, desliza para fora do corpo da mãe

Associated Press


AP
O bebê arraia, primeiro a nascer em cativeiro, nadando no aquário

TÓQUIO - A primeira arraia gigante a nascer em cativeiro chegou a um aquário japonês, informa a instituição. O bebê arraia nasceu neste domingo, 17, em um tanque gigantesco do Aquário Churaumi, de Okinawa, mais de um ano após o acasalamento dos pais, informa nota publicada no website da instituição.

Em um vídeo que mostra o parto, o bebê, enrolado como um tubo, desliza para fora do corpo da mãe, e imediatamente abre as nadadeiras e começa a se mover. A cena, registrada pelo aquário, foi transmitida pela TV japonesa.

De acordo com o aquário, o bebê tem quase 2 metros de envergadura.

Segundo um representante do aquário, Minoru Toda, pouco se sabe da vida das arraias, e o registro da gestação e do nascimento produzirá importantes dados científicos.

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Cão ganha hospital no Japão





O aumento da população mais velha não é só de humanos no Japão. Devido ao grande número de cães seniores, com donos sem tempo para cuidá-los, mas dispostos a oferecer conforto, foi aberto ontem o primeiro hospital para cachorro na província de Tochigui. Médicos veterinários, enfermeiros, nutricionistas e até acupunturistas foram contratados para atender até 20 cães por mês, "pacientes" que pagam cerca de US$ 820,00. Para não estressá-los, brincadeiras e atividades também compõem o atendimento especial, tudo para deixar os donos sossegados.

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Pena de morte deve acabar (no Japão), diz homem inocentado

Primeiro-ministro Shinzo Abe pressiona para elevar o número de execuções, denunciam ativistas

Tokyo - ipcdigital.com e agências
Sakae Menda, ex-condenado à morte por matar um casal a facadas em Hitoyoshi (Kumamoto) e considerado inocente depois de passar 34 anos no Presídio de Fukuoka, durante a entrevista coletiva no Clube de Correspondentes Estrangeiros do Japão em Tokyo (Reuters)

Sakae Menda, ex-condenado à morte por matar um casal a facadas em Hitoyoshi (Kumamoto) e considerado inocente depois de passar 34 anos no Presídio de Fukuoka, durante a entrevista coletiva no Clube de Correspondentes Estrangeiros do Japão em Tokyo


Ativistas a favor da abolição da pena de morte acusaram no dia 11 o governo do Japão de aumentar o número de execuções e aos meios de comunicação do país de silenciar diante da situação.

"Muitas pessoas interpretam a pena capital como algo comum, como os dias ensolarados e os dias nublados, e em grande parte isso é culpa da imprensa que se faz de ignorante sobre o assunto", afirmou Nobuto Hosaka, secretário geral da Liga Parlamentar contra a Pena de Morte.

Hosaka, junto com a advogada Kazuko Ito, o ex-condenado à morte Sakae Menda e o embaixador dinamarquês no Japão, Freddy Svane, participaram em uma conferência sobre a pena capital no Japão no Clube de Correspondentes Estrangeiros, em Tokyo.

Svane acusou o primeiro-ministro Shinzo Abe e seu Executivo de pressionar para elevar o número de execuções, ao mesmo tempo em que alertou sobre uma nova lei pendente de aprovação que contribuirá para aumentar o número de presos no corredor da morte. "Com essa lei, nos casos de assassinato, os parentes dos falecidos poderão solicitar diretamente a pena que querem que seja aplicada sobre o acusado, o que fará aumentar as condenações à morte", disse Hosaka.

Atualmente existem no Japão 101 presos no corredor da morte, em situação de isolamento e que desconhecem a data de sua execução, que se mantém em segredo até o último momento.

Kazuko, advogada que enfrentou vários casos de pena capital, denunciou, por sua vez, a situação que sofrem aqueles que apóiam em público a abolição da pena de morte porque "recebem ameaças e grande parte da culpa do que acontece é dos meios de comunicação".

*******

SAKAE MENDA - Foi o primeiro japonês sentenciado à pena de morte que foi declarado inocente depois. Desde os 23 anos de idade - quando foi preso - até ser libertado aos 57 anos, passou 34 anos e 6 meses na prisão. Em um documentário sobre sua vida, Menda narra como foi o martírio de viver todos esses anos esperando "o dia da execução". Da prisão, ele enviou cerca de mil cartas a um religioso, que serviram de base para um filme. "Nesses 34 anos apertei a mão de 70 pessoas que seguiram para a forca antes de mim. Por toda a minha experiência posso dizer que a pena de morte não deve existir", disse.


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Do Japão, mulher briga por guarda dos filhos em Bauru


Esteticista coloca na internet relato do caso e pede agilidade da Justiça

Do Japão, a esteticista Maria Lúcia Aguado Okada briga pela guarda dos filhos, que vivem em Bauru, com a ajuda da internet. Ela montou a comunidade “Injustiça em Bauru” no site de relacionamentos Orkut e um blog (injusticaembauru.blogspot.com), onde narra com detalhes sua versão dos fatos que culminaram com a guarda provisória das crianças favorável a seu ex-marido Maurício Turini.

Maria Lúcia aponta que decidiu tornar os fatos público para tentar agilizar o caso na Justiça. A guarda provisória dura quatro anos. O processo está na 1 Vara da Família de Bauru.

As duas crianças – uma menina e um menino, hoje com 11 e 8 anos, respectivamente – nasceram no Japão, para onde Maria Lúcia e Turini se mudaram em 1991 após se casarem em Bauru.

Maria Lúcia conta que seu filho desenvolveu um tumor no ouvido e decidiu voltar ao Brasil para tratamento no Centro Boldrini, em Campinas. Ela trouxe também a filha. Turini permaneceu no Japão. O tratamento durou dois anos. No período o pai, segundo a esteticista, teria visitado o menino apenas uma vez. A criança se recuperou e ela retornou para o Japão com os filhos. A esteticista conta ter encontrado uma carta onde o marido comunicava sua volta ao Brasil, pedia o divórcio e abria mão da guarda das crianças.

Ao voltar para o Brasil para a continuidade do tratamento do filho, ela recebeu a intimação para a audiência onde foi determinada a guarda provisória das crianças para Turini.

Após separação, mãe diz ter visitado crianças duas vezes em quatro anos
Maria Lúcia conta que conseguiu apenas dois encontros com as crianças em quatro anos, o último em maio deste ano.

Fotos e vídeos do encontro estão na comunidade que ela montou no Orkut. A esteticista afirma que a guarda foi concedida a seu ex-marido com base em alegações de maus tratos e abandono, que ela rebate com relatos de testemunhas do Centro Boldrini e extensa documentação, além de centenas de fotos.

O BOM DIA tentou contato com o ex-marido de Maria Lúcia, Maurício Turini, pelo celular, mas as ligações caíram na caixa postal. A mãe dela, Maryla de Lourdes Aguado Omachi, que auxilia a guarda das crianças, também não foi encontrada no endereço que consta em lista telefônica.
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Fungo mortal ameaça população de rãs no Japão

O Japão confirmou nesta segunda-feira o primeiro caso de rãs selvagens afetadas por um fungo mortal que já dizimou populações de anuros em todo o mundo. Segundo pesquisadores, o fungo foi detectado pela primeira vez há seis meses, em animais trazidos do exterior.
Um grupo de cientistas da Universidade de Azabu e do Instituto Nacional para Estudos do Meio Ambiente detectou restos do fungo mortal em quatro rãs selvagens da província de Kanagawa, perto de Tóquio. Elas faziam parte de um grupo de 132 rãs de 23 diferentes espécies analisadas em todo o país.

O estudo mostrou que o fungo está presente em 31,9% dos animais analisados. Os pesquisadores acreditam que o fungo quitrídio, descrito pela primeira vez em 1998, é o responsável pelo desaparecimento de muitas rãs nos últimos anos, incluindo espécies na América Central e Austrália.

Ainda segundo cientistas, o fungo, transmitido pela água ou por contato direto, não foi tão mortal na América do Norte e Europa. O quitrídio foi detectado pela primeira vez no Japão há seis meses, na propriedade de um criador de rãs, em Tóquio. Todos os anuros existente no local ficaram doentes e morreram.
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Japão cria arroz com vacina contra cólera

Estudo pode permitir fabricação de vacinas eficazes de fácil distribuição.
Arroz transgênico "vacinado" não precisa de refrigeração para ser preservado.
Mais uma maravilha da tecnociência: um grupo de pesquisadores da Universidade de Tóquio, no Japão, criou uma vacina contra o vibrião da cólera feita de arroz transgênico.

Segundo os pesquisadores, a versão "comível" da vacina tem várias vantagens: primeiro, dispensa o uso de agulhas para ministrá-la. Segundo, e talvez mais importante, não precisa de refrigeração para ser preservada.

Ainda será preciso realizar muitos testes antes que o arroz "vacinado" esteja disponível para o cidadão comum. Hoje, ele foi apenas testado em laboratório, com testes preliminares em camundongos.

Para produzir o arroz anticólera, os cientistas encabeçados por Tomonori Nochi tiveram de alterar geneticamente a planta para que ela produzisse uma substância presente no vibrião da cólera. Esse composto, denominado sub-unidade da toxina B da cólera, é justamente um dos responsáveis pelo disparo de uma resposta do sistema imunológico.

Após fazer as alterações genéticas, os cientistas constataram que o arroz de fato possuía essa substância e decidiram testá-lo em camundongos, constatando que eles produziam anticorpos para a doença. Também constataram, em experimentos in vitro, que a digestão não era capaz de neutralizar o efeito.

Foto

Arroz vira vacina? (Foto: Reprodução)

"Como elas não precisam nem de refrigeração, nem de agulha, essas vacinas baseadas em arroz oferecem uma estratégia altamente prática e financeiramente viável para vacinar oralmente grandes populações contra infecções das mucosas, incluindo aquelas que podem resultar de um ato de bioterrorismo", afirmam Nochi e seus colegas, em estudo publicado na edição desta semana da revista da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, a "PNAS".

Para os cientistas, a cólera não é a única doença que pode ser atacada dessa maneira. Outras vacinas poderiam surgir de manipulação genética do arroz, e, segundo eles, a pesquisa beneficiaria sobretudo os países em desenvolvimento, "onde a necessidade é geralmente maior".
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Completada a primeira exportação de etanol para o Japão

Petrobrás exporta 73 mil litros de etanol para o Japão
Rio, 11 - A Petrobrás informou hoje que completou, no último dia 7, a primeira operação de exportação de álcool para o Japão. Segundo a estatal, foram 73 mil litros de etanol para consumo industrial, que foram desembarcados na cidade de Kobe. A operação foi realizada pela Brazil-Japan Ethanol, empresa resultada de uma parceria entre a Petrobrás e a estatal japonesa Nippon Alcohol Hanbai.

"Apesar do volume envolvido não ser expressivo, esta exportação é importante para avaliar todas as etapas do processo da logística envolvida e o seu impacto na qualidade final do produto, que vai desde a origem na usina no Brasil até o cliente final no Japão", avaliou a Petrobrás, em nota distribuída à imprensa. Segundo a companhia, é a primeira importação de etanol desde a desregulamentação do mercado japonês, ocorrida em abril de 2006.

De acordo com a nota, "o mercado potencial de álcool industrial no Japão é da ordem de 300 milhões de litros por ano, com alta exigência de qualidade e padronização".
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Alegria e festa no Japão por próxima beatificação de 188 mártires

ACI

A Conferência de Bispos Católicos do Japão (CBCJ) informou que o Papa Bento XVI aprovou e assinou o decreto para a beatificação do Padre Jesuíta Pedro Kibe e seus 187 companheiros mártires.

Através de seu Presidente e Bispo de Nagoya, Dom Jun'ichi Nomura; a CBCJ indicou que logo depois de inteirar-se da aprovação se nomeou uma comissão preparatória que se encarregará de organizar as atividades prévias ao grande acontecimento e elaborar o programa da celebração.

"Eles (os beatos) são postos para a imitação de outros cristãos como modelos exemplares de vida cristã", afirma o comunicado emitido pela CBCJ, que será a encarregada de determinar a data da beatificação.

Os mártires, em sua maioria laicos, foram perseguidos por sua fé cristã entre 1603 e 1639. Entre eles há cinco religiosos; "cidadãos; donas de casa; homens e mulheres, crianças e idosos, que se fascinaram com a primeira evangelização; famílias inteiras gostosas de morrer juntas; amos e servos; gente sem nome, das classes mais baixas; inclusive incapacitados físicos. Todos eles representam a variedade de pessoas que viviam distintos estados de vida", assinala o documento da CBCJ.

"Não eram ativistas políticos que lutavam pelos direitos humanos, gritando contra um regime que negou a liberdade de religião. Foram pessoas de profunda e genuína fé, que entregaram sua própria vida pelo que acreditavam. Eles nos dão muito que pensar a nós", finaliza a nota.

O processo para a Beatificação se abriu em 1996, com ocasião do 400° aniversário do martírio de Nagasaki e entre eles figuram Paolo Miki e seus companheiros, Grazia Hosawaka, Ludovico Ibaragi, Michael Kozaki e Takayam Ukon. No Japão os católicos são uma minoria: 1.127 milhões.

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