A era dos neobaixinhos

Sucesso da dupla Palavra Cantada, de música infantil educativa, e fracasso de Xuxa na TV e no cinema parecem ser um sinal de que os pais hoje buscam produtos culturais de melhor qualidade para as crianças

Eduardo Knapp/Folha Imagem
Sandra Peres e Paulo Tatit, no estúdio do Palavra Cantada, com o cãozinho Pepe, que ganhou uma música em sua homenagem no CD "Carnaval'
LAURA MATTOS
DA REPORTAGEM LOCAL

Super Xuxa luta contra o baixo astral: a apresentadora perdeu seu programa diário na Globo e camela para chegar a 300 mil espectadores no cinema, resultado chocho para quem contava bilheteria em milhão. A rainha dos baixinhos não manda no reino dos neobaixinhos, filhos de uma geração politicamente correta, que vêem programa educativo na TV paga, cantam música de qualidade, ouvem falar sobre aquecimento global, aprendem a reciclar lixo e até lêem poesia.
Nessa nova era -em que pais parecem estar mais preocupados com o consumo cultural das crianças- nomes como o duo musical Palavra Cantada, antes restritos a filhos de "moderninhos" e "intelectuais", ganham o grande público.
A dupla mescla a formação clássica de Sandra Peres, 44, e a popular de Paulo Tatit, 52, e tem a proposta de criar canções infantis de qualidade. Começou em 1994 vendendo CDs pelo telefone e correio. Em um esquema totalmente independente, sem o apoio de uma grande gravadora, atingiu a marca de 14 títulos lançados com 1,4 milhão de cópias vendidas e prepara a turnê do CD "Carnaval", que inclui shows no litoral e no Citibank Hall de São Paulo, em 2 e 3 de fevereiro. O álbum tem a participação de Arnaldo Antunes e seu filho, Bras, e de Mônica Salmaso. Para este ano, a dupla negocia um programa de TV com um canal fechado e um aberto.
"O sucesso do Palavra Cantada reflete uma tendência de mudança na concepção da infância", opina a educadora Gisela Wajskop, diretora do Instituto Superior de Educação de São Paulo - Singularidades.
Ela conta que foi convidada a dar uma palestra na Globo, anos atrás, quando a emissora acreditou que poderia transformar o programa da Xuxa em algo educativo. "O problema é que a Xuxa nunca teve essa imagem", analisa Wajskop.
Para a educadora, os pais, "que antes deixavam os filhos dançar na boquinha da garrafa, começaram a ficar mais críticos". "Isso tem a ver também com a melhoria da escolaridade no país e com os resultados negativos da geração cujos pais delegaram a educação a babás, enquanto trabalhavam para ganhar mais, achando que assim os filhos seriam felizes", afirma.
Em sua opinião, "a classe média passou a intuir que o consumo de produtos culturais mais educativos poderia melhorar a formação dos filhos, raciocínio antes mais restrito à elite".
Wajskop também aponta a "pressão da mídia" e iniciativas como a do Palavra Cantada. "Eles insistiram na marginalidade e na qualidade e criaram um espaço antes inexistente."
Tatit conta que ainda hoje, apesar do sucesso, o "dinheiro é muito apertado" e é preciso correr atrás de patrocinadores para CDs e shows. Peres lembra que tudo ficou mais difícil com a pirataria -sim, pais politicamente corretos também copiam CDs no computador.
"Nós mesmos produzimos e gravamos o nosso CD, e o Palavra Cantada só continua a existir em razão da venda dos discos. O show mal se paga."

Som das loiras
Apesar das dificuldades, Peres afirma que hoje há um mercado de música para criança, o que nem existia quando eles começaram. "A música infantil era a que chegava pela TV, cantada pelas apresentadoras. Hoje tem muita gente fazendo música infantil de qualidade."
Quem também faz sucesso nesse mercado é Hélio Ziskind, autor de sucessos do programa "Cocoricó", da Cultura, que iniciou a carreira ao lado de Tatit, no grupo alternativo Rumo.
http://www.emusic.com/img/album/109/217/10921757_155_155.jpeg
Para Tatit, o Palavra Cantada já atingiu o topo dentro de um esquema independente. "Sabemos que, para crescer mais, precisamos ir para a televisão." Canções como "Sopa" e "Rato" só chegaram à periferia, no início desta década, graças à veiculação de clipes do Palavra Cantada na TV Cultura.
Na opinião de Peres, as crianças gostam "do humor e da poesia das músicas", que não devem ter "intenção de criar modismos". Tatit diz que, ao compor, preocupa-se "menos com o que vai dizer e mais com como dirá". "Busco construir uma sintaxe que as convença."
Além disso, o que ajudou foi a parceria com escolas, que usam as músicas da dupla nas aulas. "Os professores são a nossa rádio. As crianças chegam em casa cantando, e os pais vão atrás de nossos CDs", afirma Peres.
As escolas têm mesmo sido uma das responsáveis pelo surgimento dos neobaixinhos. "Os educadores percebem cada vez mais a importância de preservar a cultura, o folclore, de resgatar cantigas de roda e brincadeiras antigas", diz Silvia Amaral, conselheira da Associação Brasileira de Psicopedagogia.
Ela faz duas importantes ressalvas: "Esse movimento ainda não é tão intenso na rede pública e nem todos os pais têm essa preocupação com qualidade".

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq2701200807.htm
Crianças não rejeitam boas novidades
BIA ABRAMO

COLUNISTA DA FOLHA

Se há algo de arrogância quando se fazem generalizações sobre o gosto do público, no caso específico das crianças, há uma verdadeira incompreensão. O "gosto" delas é mais misterioso e mais flexível do que se imagina.
Na TV, qualquer coisa que pareça minimamente colorido, agitado e barulhento atrai a atenção e é capaz de grudá-las na frente do aparelho. Isso explica, em parte, o longo reinado das apresentadoras loiras, de modos sedutores e merchandising pesado.
Mas não deixa de ser verdade que programas com teor educativo mais bem elaborado, maior sofisticação visual e narrativa e referências culturais mais amplas também podem funcionar quando são oferecidos. Todas as vezes em que a TV apostou em atrações nessa linha, como a TV Cultura nos anos 80 e 90, a resposta foi melhor do que se esperava.
Isso porque crianças gostam de conhecer coisas novas e não rejeitam a priori, como fazem muitos adultos, aquilo que é mais desafiador.
O sucesso mais ou menos surpreendente da turma do "Cocoricó" e do grupo Palavra Cantada, bem como do canal Discovery Kids, por exemplo, apontam para uma nova onda de entretenimento infantil mais "inteligente" que, espera-se, dure mais do que império de Xuxa.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq2701200808.htm



Chile: Polícia descarta que Maddie esteja no Chile

Santiago - A polícia chilena descartou neste sábado que a menina britânica Madeleine McCann, desaparecida em Portugal em Maio passado, esteja no Chile, como havia anunciado uma testemunha.

A Brigada de Localização de Pessoas da polícia descartou a versão depois de investigar a denúncia feita no dia 20 de Janeiro, quando uma testemunha afirmou ter visto a menina ao lado de um casal que visitava um museu na pequena cidae de Vicuña, 500 km ao nordeste de Santiago.

O chefe dessa brigada, Segundo Leyton, disse aos jornalistas que se tratou de uma confusão.

A possível presença de Madeleine no Chile foi publicada neste sábado pelos principais jornais chilenos.

A polícia chilena confirmou que investigava a informação.

De acordo com Leyton, a testemunha afirmou que Madeleine estava ao lado de uma mulher e um homem que "se parece muito com a pessoa que aparece na imprensa", uma referência ao retrato falado de um cidadão que foi visto perto do quarto da família McCann em Praia da Luz (Portugal), onde a criança desapareceu no dia 3 de Maio.
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Juiz condena a multa fiel da Igreja Universal em MS que pediu indenização contra jornal

Juiz condena a multa fiel da Igreja Universal em MS que pediu indenização contra jornal
João Prestes, com informações da Folha S. Paulo
O juiz estadual Alessandro Leite Pereira, de Bataguaçu (MS), condenou Carlos Alberto Lima, fiel da Igreja Universal do Reino de Deus, ao pagamento de multa, custas judiciais, despesas e honorários advocatícios, arbitrados em R$ 800, por agir de má fé em ação que pedia indenização contra uma reportagem publicada no dia 15 de dezembro pelo jornal Folha de São Paulo.

"A postura adotada pelo autor [...] demonstra a existência de inquestionável má-fé, pois deturpa o conteúdo da reportagem para, inserindo-se individualmente nela, buscar indevidamente o recebimento de valor indenizatório", escreveu o juiz em decisão anunciada anteontem (24).

Lima e outros fiéis da Igreja Universal do Reino de Deus moveram ações simultâneas alegando terem se sentido ofendidos pela reportagem "Universal chega aos 30 anos com império empresarial", da repórter Elvira Lobato, em que relata o crescimento financeiro da instituição, transformando-se em um conglomerado empresarial.

Para os fiéis, a reportagem teria insinuado que os membros da Igreja Universal são inidôneos e que o dízimo pago por eles é produto de crime. Na ação eles argumentaram, ainda, que ouviram gozações de conhecidos.

"Se o autor está sendo vítima de chacotas de terceiras pessoas (...), é contra estas pessoas que o demandante deve direcionar a demanda", escreveu o juiz. Segundo ele, Lima não tem legitimidade por não ter sido citado na reportagem. Ainda cabe recurso à decisão. Leia abaixo a íntegra da matéria da jornalista Elvira Lobato:

ELVIRA LOBATO

DA SUCURSAL DO RIO

Em 30 anos de existência, completados em julho, a Igreja Universal do Reino de Deus construiu não apenas um império de radiodifusão, mas um conglomerado empresarial em torno dela. Além das 23 emissoras de TV e 40 de rádio, o levantamento da Folha identificou 19 empresas registradas em nome de 32 membros da igreja, na maioria bispos.

Entre elas, dois jornais diários -"Hoje em Dia", de Belo Horizonte, e "Correio do Povo", de Porto Alegre- , as gráficas Ediminas e Universal, quatro empresas de participações (que são acionistas de outras empresas), uma agência de turismo, uma imobiliária, uma empresa de seguro saúde.

A Iurd tem também sua própria empresa de táxi aéreo, a Alliance Jet, de Sorocaba (SP). Segundo informação da empresa, fatura cerca de R$ 500 mil mensais, tem três aviões, um deles adquirido por US$ 28 milhões, neste ano.

Segundo a Junta Comercial de São Paulo, ela pertence a Adilson Higino da Silva, bispo auxiliar de São Paulo, e à MJC Empreendimentos e Participações, a qual, por sua vez, pertence aos bispos Darlan de Ávila, Marco Antônio Pereira e ao mesmo Adilson.

Modelo acionário

O modelo acionário da Alliance Jet se repete em quase todas as empresas ligadas à Universal. Os jornais diários foram adquiridos na negociação de compra de TVs. O ""Correio do Povo"" -segundo jornal em circulação do Rio Grande do Sul, com um média diária de 155 mil exemplares- fez parte do pacote que incluiu a TV Guaíba e duas rádios.

O negócio foi fechado no último carnaval, por cerca de R$ 100 milhões. O jornal foi comprado em nome da TV Record de São Paulo e do Rio.

São acionistas da Ediminas , que edita o jornal mineiro ""Hoje em Dia", o bispo Marcelo Silva e o ex-deputado federal e ex-bispo Carlos Rodrigues. Segundo a Folha apurou, a editora recebe R$ 0,25 por exemplar para imprimir o jornal semanal da igreja, o ""Folha Universal", que tem tiragem de 2 milhões de exemplares.

A relação entre a Igreja Universal e as empresas dos bispos é obscura. Muitas delas têm sede em endereços da Iurd. Um exemplo é a Cremo Empreendimentos, que funciona como um braço financeiro da igreja. Ela pertence à Unimetro (outra empresa da Iurd) e ao bispo João Leite. A Cremo é quem financia os bispos na compra de empresas.

Por trás da Unimetro está a Cableinvest, registrada no paraíso fiscal de Jersey, no Canal da Mancha. O elo aparece nos registros da empresa na Junta Comercial de São Paulo. Uma hipótese é que os dízimos dos fieis sejam esquentados em paraísos fiscais.

Troca-troca

Quando um bispo entra em atrito com a igreja, ou se envolve em escândalos -caso de parlamentares-, rapidamente, as ações mudam de mãos.

Foi o que aconteceu com o ex-bispo e ex-deputado federal Wanderval Santos (que pertencia ao PL de São Paulo), denunciado pelo Ministério Público por envolvimento com a máfia das sanguessugas. Depois que o escândalo veio à tona, ele deixou a igreja e vendeu as ações que possuía na Rádio Liberdade (de João Pessoa, Paraíba) e na Rádio Continental (de Florianópolis, Santa Catarina).

Como a maioria dos que perdem o posto, Wanderval não fala sobre o assunto, e protege a imagem da igreja. "Os homens podem ter seus erros, mas a igreja é santa", afirmou. Procurado pela Folha, disse que vendeu as rádios porque "só dão prejuízo" e por ter se cansado da política, e que sobrevive como vendedor de seguros e de perfumes.

O ex-deputado Carlos Rodrigues deixou de ser acionistas de três TVs -Record do Rio, Itajaí e Xanxerê (SC)- depois que se envolveu no escândalo do mensalão, mas ainda figura como sócio da Ediminas e também de quatro rádios.

Ele tem dado recados de que não pretende abrir mão das rádios. Procurado pela Folha, não quis dar entrevista.

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Filho de comerciante é libertado de cativeiro após 10 dias

De A Tribuna On-line


O filho de um comerciante de Ribeirão Preto, cidade a 319 quilômetros da capital, foi libertado nesta sexta pela polícia após dez dias de seqüestro. O resgate não foi pago, segundo a polícia.

Gabriel Faria Junior, de 27 anos, foi seqüestrado em frente à loja de automóveis da família. Ele estava num cativeiro numa casa na periferia da cidade, no Jardim Flamboyant. Os policiais chegaram até ele após prender dois suspeitos.

No local, dois bandidos e a mulher de um deles também foram presos. O rapaz mal conseguia falar quando os policiais chegaram ao cativeiro e o libertaram.

Segundo a polícia, desde o início do seqüestro, os criminosos fizeram um contato pedindo R$ 500 mil. Uma ligação feita de um celular foi grampeada pelos policiais e ajudou na resolução do crime. Ele já está em casa com familiares e passa bem. As informações são do Globo Online.


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Preso ex-delegado de SP que ganhou 17 vezes na loteria

De A Tribuna On-line


A polícia prendeu neste sábado o ex-delegado Luiz Ozilak Nunes da Silva, acusado de contrabando, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

Ozilak, que estava foragido desde março de 2006, foi demitido do cargo em setembro passado pelo governo de São Paulo. O ex-policial também ficou conhecido por ter ganhado 17 vezes na loteria. Todas num curto período: quatro meses em 2001.

A prisão foi confirmada pela Secretaria de Segurança de São Paulo. O ex-delegado foi preso perto da casa dele, no Morumbi (Zona Oeste), em seu veículo, em uma ação conjunta da Polícia Militar e do Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc).

Na tarde deste sábado, Luiz Ozilak foi levado à corregedoria da Polícia Civil de São Paulo. As informações são do Globo Online.

http://www.atribuna.com.br/


Mensagens para túmulos

Epitáfios...
A criatividade que circula na Internet não tem fim. Veja as sugestões de mensagens para túmulos no estilo aqui jaz:

Espírita – Volto já!

Viciado – Enfim, pó.

Alcoólatra – Enfim, sóbrio.

Policial – Tá olhando o quê? Circulando, circulando.

Funcionário público – É no túmulo ao lado.

Hipocondríaco – Eu não dizia que tava doente?

Garanhão – Eternamente rígido.

Prostituta – Agora só a terra vai comer.

Dercy – Puta que pariu, até que enfim.

Corregedor da PM é exonerado por causa de blog

Dois dias depois de afirmar em seu blog na internet que o soldado mal pago é presa fácil da corrupção, o corregedor interno da Polícia Militar, coronel Ricardo Paúl, foi exonerado do cargo pelo comandante-geral da corporação, coronel Ubiratan Ângelo. A Polícia Militar não informou os motivos da exoneração, mas o coronel Paúl pode ter sido derrubado pela manifestação de suas opiniões num blog particular, na internet, além de sua participação ativa no movimento de reivindicação salarial do oficial da PM.

No mesmo dia em que o jornal 'O Globo' publicou as fotos de PMs saqueando um caminhão de bebidas em Lins de Vasconcelos, então corregedor da PM publicou em seu blog um post afirmando que um soldado mal pago e sem condições de trabalho se torna presa fácil para os corruptos ativos de cada esquina:

"O Soldado – o herói social por excelência – mal pago e sem as condições de trabalho, está desmotivado, fisicamente desgastado pelo segundo emprego, desestabilizado emocionalmente e se transforma em uma “presa” fácil para os corruptos ativos de cada esquina. Portanto, sem a cidadania dos Militares de Polícia e dos Bombeiros Militares, nunca existirá segurança pública. (...) Aliás, a própria justiça fica seriamente ameaçada, considerando que o Soldado é o primeiro a ter contato com o crime. (...)", afirma no blog.

A declaração pode ter sido interpretada como uma justificativa para a atitude dos policiais. Além disso, o governador Sérgio Cabral estaria também insatisfeito com o blog do corregedor interno, onde o oficial divulgava opiniões consideradas polêmicas.

De acordo com reportagem publicada neste sábado no jornal 'O Globo', a decisão de afastar Paúl da corregedoria ocorreu depois que o coronel Ubiratan foi advertido pelo governador, que estava insatisfeito com a lentidão da corregedoria na apuração de desvios de conduta de policiais militares. Após o episódio do desvio da cerveja, o governador decidiu que as denúncias mais graves contra PMs passariam a ser investigadas pela Corregedoria Geral Unificada, esvaziando a Corregedoria interna.

O coronel vai assumir a Diretoria de Ensino da Polícia Militar, cujo comandante, coronel Mauro Assad Couto, será o novo corregedor. Esta semana ele participou de duas reuniões no Clube de Oficiais da PM, nos preparativos de manifestação de PMs, que reivindicarão melhorias salariais na Praia de Ipanema, neste domingo. O coronel Assad já havia ocupado o cargo, de onde foi afastado após a posse do novo comando geral da PM. Colega de turma de Ubiratan, Paúl ocupava o cargo desde 2005 e, segundo fontes da PM, estaria interessado em deixar o posto, após ter sofrido vários desgastes.

O caso do policias que foram flagrados saqueando um caminhão roubado causou indignação entre as autoridades: o próprio secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, questionou a credibilidade da polícia com a população. Para o ex-secretário nacional de Segurança Pública, coronel José Vicente da Silva Filho, no entanto, um dos fatores que acabam contribuindo para esse tipo de atitude dos policiais é justamente a tolerância das autoridades com a violência dos agentes em operações no Rio.

Da Agência O Globo
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A imprensa acuada

A divulgação feita pela Federação Internacional de Jornalistas, revelando que, em 2007, 135 profissionais da imprensa foram assassinados, e mais 37 morreram em acidentes, trabalhando, nos leva a refletir sobre os riscos no exercício dessa profissão.

O Iraque é assustador com 250 profissionais mortos desde a invasão e ocupação pelos Estados Unidos. Mas mortes violentas também ocorreram no Paquistão, na Somália, México, Siri Lanka e Afeganistão. Os números de 2007, conforme reportagem do JP, são superiores à média histórica, mas 2006 foi definido pela Federação como o mais sangrento da história do jornalismo.

Os perigos, no entanto, não se restringem às zonas de guerra e não são apenas os homicídios e ameaças que perseguem os profissionais. Matéria assinada por Angélica Pinheiro e Airon Maciel, na Revista Imprensa, mostra as formas diversas como longe dos centros urbanos, no Brasil, jornalistas são calados pelo poder local e pela força do crime organizado. Favorece essa situação a dimensão continental do país.

Benoit Harvieu, coordenador do escritório das Américas da Organização Repórteres sem Fronteiras, cita a tentativa de assassinato do jornalista João Carlos Alckimin, que denunciou as ligações da polícia com a máfia dos caça-níqueis em São Paulo. Outro exemplo dado é o do repórter do Jornal do Porto, Carlos Barbon, no ano passado. Barbon foi o primeiro a denunciar o envolvimento de vereadores com a exploração sexual de adolescentes em Mato Grosso do Sul. Também é lembrado o assassinato de Samuel Ramon, apresentador do Programa “A Voz do Povo”. Ele convidava os ouvintes a comentarem a vida política da cidade e denunciava o tráfico de drogas e a alta criminalidade na região onde vivia. Outro caso que chocou a imprensa foram os dias seguidos de ameaças contra a jornalista Maria Mazzei. Mazzei denunciou o roubo de cadáveres e tráfico de corpos no Instituto Médico Legal do Rio de Janeiro.

Não são poucas, entretanto, as formas de manter a imprensa acuada. Hoje há mais processos contra grandes grupos jornalísticos que jornalistas nas redações, segundo matéria publicada por Laura Diniz e Márcio Cheer. A maior parcela dos processos é ajuizada por juízes, advogados, promotores e políticos. Juízes e advogados, naturalmente, são os que mais vencem e a predominância é de ações cíveis de natureza indenizatória. Se tiver de pagar por todas as ações indenizatórias de uma só vez, considerando R$ 20 mil por ação, a imprensa brasileira terá que desembolsar R$ 65 milhões de uma vez só.

Enquanto cresce perigosamente o percentual de condenações, é preciso refletir que a Lei de Imprensa que vigora ainda hoje foi criada durante a ditadura militar, sem contar que as ações judiciais são movidas por dano moral e não por crime de imprensa. Segundo alguns advogados, porque esse tipo de crime prescreve em apenas dois anos.

Mas é espantoso: o jornalista Marcelo Auler foi condenado a pagar mil salários mínimos em favor do juiz José Maria Mello Porto. Com esse tipo de ameaça pendendo sobre a cabeça fica difícil o exercício tranqüilo da profissão. Para que se tenha uma idéia, o grupo O Globo (emissoras, jornais e revistas), as editoras Abril e Três e os jornais O Estado de São Paulo e Folha de São Paulo, respondem juntos a nada menos que 3.342 ações. E ninguém que se arrisque a calcular o número de ações judiciais contra jornalistas no país inteiro.
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Lenny Kravitz admite estar há 3 anos em abstinência sexual

SÃO PAULO - O músico norte-americano Lenny Kravitz, de 43 anos, admitiu, em entrevista à revista Maxim, que está há três anos sem praticar relações sexuais e prometeu manter a abstinência ate encontrar o "par perfeito".

"É só uma promessa que eu fiz ate me casar. No ponto que me encontro, a mulher precisa ter algo a mais, além de um corpo bonito, mas mente e espírito também", disse o cantor a revista.

Ele foi casado com a atriz Lisa Bonet, em 1987 e se divorciou em 1993. Após Bonet, há boatos de que Kravitz se envolveu com algumas das mulheres mais desejadas de Hollywood, como Nicole Kidman, Madonna e Penelope Cruz.

Ele também namorou a modelo brasileira Adriana Lima.

Lenny Kravitz

Reuters

Lenny Kravitz

Felipão diz que bunda grande ficará fora da Eurocopa

A Eurocopa 2008 na Áustria e na Suíça já começou para o técnico da seleção portuguesa, Luiz Felipe Scolari. O brasileiro disse em entrevista ao canal Sportv, de Portugal, que jogadores terão de se cuidar para disputar a competição.

No melhor estilo Felipão, o treinador disse que aqueles que estão com dois ou três quilos a mais, com a bunda grande, menos preocupados com o futebol e mais com a noite ou desfiles de moda, ou não têm uma vida mais regrada, podem perder o ônibus (em referência à convocação para a seleção).

Felipão ressaltou que não estava brincando e que o aviso era sério e servia para todos os jogadores. Ele garantiu que acompanha atentamente o comportamento dos atletas, dentro e fora do campo.
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Fábio Assunção é detido por estar acompanhado de traficante

Galã foi preso para averiguação pela Polícia Federal; família assume que ator é viciado em cocaína

SÃO PAULO - O ator Fábio Assunção, que estava acompanhado de um traficante que foi preso dentro de um flat da capital, foi detido para averiguação pela Polícia Federal. Não foi divulgada a data do ocorrido.

Por meio de sua assessoria de imprensa, o galã - que reagiu com bom humor aos boatos - agradeceu a preocupação e disse que apenas deu um depoimento num caso que corre em segredo de justiça, sobre o qual não pode falar e que não o diz respeito diretamente.


Familiares do ator confirmaram que Assunção faz tratamento contra o vício de cocaína.

Disseram, também, que já haviam denunciado o traficante porque o criminoso oferecia drogas ao ator toda vez que vinha a São Paulo.

Fábio Assunção foi levado para a Superintendência da Polícia Federal na Lapa, onde prestou depoimento como testemunha por cerca de duas horas e depois foi liberado.

A Polícia militar desconhecia a informação, assim como a Secretaria de Segurança Pública. Não foi encontrada a assessoria da polícia federal.


De acordo com informações divulgadas pela emissora carioca, Fábio Assunção voltou ao trabalho nesta sexta-feira, 25, e se reuniu, na Central Globo de Produção, com o diretor Ricardo Waddington e as atrizes Claudia Raia e Mariana Ximenes para leitura de texto.

Insuportável

Fábio Assunção ficou no topo da enquete promovida pela Agência Estado entre os principais fotógrafos de celebridade. A intenção era saber quem é a estrela mais simpática e a mais insuportável. Assunção recebeu o título de mais insuportável.

Fábio Assunção prestou depoimento como testemunha e depois foi liberado

Divulgação

Fábio Assunção prestou depoimento como testemunha e depois foi liberado

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Homem que feriu duas pessoas na Sé gritava 'SP me mata', diz padre

Testemunhas que viram o tumulto provocado por um homem na missa na Catedral da Sé que celebrou os 454 anos da cidade de São Paulo na manhã desta sexta-feira (25) disseram que o acusado tinha nas mãos uma faca e um cavaquinho e, mesmo após ser imobilizado, gritava: “São Paulo me mata!”.

O homem, que foi identificado como morador de rua da Praça da Sé, foi detido depois de ferir duas pessoas que estavam na missa e tentaram detê-lo quando viram a faca. “Ele não tinha a intenção de fazer um atentado. Não sabia o que estava fazendo, estava bêbado”, disse o padre Juarez Pedro de Castro, secretário de comunicação da Arquidiocese de São Paulo que presenciou o tumulto.

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Segundo o padre, o tumulto aconteceu a cerca de 20 metros das autoridades que estavam no local. O acusado estava atrás de um cordão de isolamento, onde se acumulavam fiéis que acompanhavam a missa. Estavam presentes o prefeito Gilberto Kassab (DEM), os ministros do Trabalho, Carlos Lupi, e da Previdência Social, Luiz Marinho, o senador Eduardo Suplicy e o secretário de Segurança Pública, Ronaldo Marzagão.

O arcebispo de São Paulo, cardeal d. Odilo Scherer, não interrompeu a homilia em razão do tumulto. À Agência Estado, ele disse ter sido lamentável a invasão do homem na missa. Porém, na sua avaliação, o ocorrido não prejudicou a celebração religiosa. "Certamente foi um incidente lamentável e isso indica que se deve ter o máximo de atenção à segurança, mesmo na igreja, embora certamente esse não seja o lugar para se praticar violência", afirmou ele, após a missa.

As vítimas, um professor da pastoral da Igreja e um capitão da polícia militar que fazia a segurança de Marzagão, teriam se ferido ao tentar imobilizar o homem, depois de perceberem que ele estava armado com uma faca. Mais cedo, a polícia chegou a informar que havia três feridos.

De acordo com o coronel Álvaro Camilo, comandante do policiamento do Centro, o homem era um morador de rua que vivia na região da Sé. “Ele é um cidadão conhecido daqui. Sempre faz algum tipo de bagunça", disse. O coronel informou que o suspeito responde a processos.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, ele tem passagens por furto e roubo. Ainda de acordo com Camilo, o homem não tinha objetivos definidos ao entrar na igreja nesta manhã. Mesmo assim, o coronel defendeu a imobilização dele. “Se os seguranças não fizessem isso, ele poderia ter ferido mais pessoas”, disse.

Os dois feridos foram levados ao pronto-socorro do Hospital Vergueiro. Após serem medicados, eles foram liberados. Eles tiveram ferimentos leves.

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Figueirense vence Rio Branco-SP e leva título

Time catarinense faz 2 a 0 e fica com o caneco da Copinha pela primeira vez
O Figueirense é o dono da Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2008. Após 20 dias de competição e com 88 participantes, o time catarinense garantiu o título ao vencer o Rio Branco-SP, por 2 a 0, na manhã desta sexta-feira, na cidade de São Paulo, que comemora 454 anos. É a primeira vez que uma equipe de Santa Catarina fica com a taça da Copinha.

A partida foi disputada no estádio Nicolau Alayon, campo acanhado do clube Nacional, na capital paulista. O Pacaembu, tradicional palco das decisões da Copinha, está em reforma. O Morumbi chegou a ser cogitado, mas como os dois grandes que foram até as semifinais – Internacional e São Paulo – perderam, a Federação Paulista de Futebol achou exagero levar uma partida com duas equipes de menor torcida para um estádio com capacidade para 80 mil pessoas. As arquibancadas do Nacional nem ficaram cheias, mas o gramado ruim, prejudicado pelo excesso de chuvas e jogos seguidos, atrapalhou demais.

As duas equipes, que jamais tinham chegado à final da Copa São Paulo, começaram se arriscando no ataque. O Rio Branco, com característica mais ofensiva e que foi invicto até a decisão, tomou a iniciativa primeiro. Mas o time do interior paulista errava demais. E foi o Figueirense quem aproveitou melhor as chances. Aos 35 minutos do primeiro tempo, após uma boa troca de passes, Massari achou Marcelo na área, que dominou, escolheu o canto e balançou a rede.

No segundo tempo, o Rio Branco partiu para cima, mas o Figueira também não deixou de atacar. Além disso, o goleiro Gustavo, de Santa Catarina, fez várias defesas importantes. E, novamente, os catarinenses foram mais eficientes. Aos 23 minutos, Marquinhos aproveitou uma bola que sobrou no ataque, ajeitou no peito e chutou cruzado. Antes de comemorar o gol, o atacante ainda viu o goleiro Alisson falhar feio.

Muito atrás no placar e vendo o tempo passar, o time de Americana foi para o tudo ou nada. Só que teve mais um problema. Índio, dois minutos depois de substituir Tiago Silva, se machucou. Como o técnico Marcos Sartore já tinha feito as três trocas, ele teve de ir até o fim no sacrifício e mancando. Assim, o Figueira, que ainda perdeu um pênalti nos acréscimos, não foi mais ameaçado e só esperou a hora de gritar “é campeão!!!”.

Até o título, o Figueirense disputou oito partidas e passou por seis cidades diferentes do estado de São Paulo. A campanha do campeão registra sete vitórias (Vila Nova-GO, Vilavelhense-ES, Palmeiras-SP, União São João-SP, São Carlos-SP, São Paulo-SP e Rio Branco-SP) e uma única derrota, ainda na primeira fase (Paec-SP). Melhor defesa da competição, o Figueira levou só três gols e marcou 12.
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