Mulher deixa filha dentro do carro durante festa de Carnaval

De A Tribuna On-line


Uma mulher de 26 anos foi presa na madrugada desta terça-feira no município de Jardim, em Mato Grosso do Sul, após deixar a filha de quatro anos dentro do carro durante uma festa de carnaval de rua, segundo informações da Polícia Civil e do Conselho Tutelar da cidade.

O investigador Davi Luiz Olinski disse que a criança começou a chorar e despertou a atenção de pessoas que passavam pela rua, que chamaram a polícia. Os responsáveis foram chamados pelo sistema de som e presos em flagrante pelo crime de abandono de incapaz.

Além da mulher, foi preso um homem que estava com ela. Segundo a polícia, os dois foram soltos após o pagamento de fiança.

O coordenador do conselho, Vandir Nogueira, disse que a mulher alegou que a filha dormia quando a deixou no carro e que a todo momento ia olhar como ela estava. Um dos vidros do carro estava parcialmente aberto.

A menina está em poder do Conselho Tutelar e será entregue à avó materna, que deverá assinar um termo de responsabilidade. As informações são do G1, da Globo.

http://atribunadigital.globo.com/bn_conteudo.asp?cod=340988&opr=81


Atriz italiana monopoliza olhares de celebridades no Rio

A atriz italiana Monica Belucci monopolizou os olhares das celebridades e dos quase famosos que ocuparam hoje os três andares do camarote da Cervejaria Noa Schin. Monica, que ontem causou arrepios e se tornou o principal destaque do camarote, hoje trocou de camiseta e atravessou para o outro lado da avenida com o marido, o diretor francês Vincent Cassel.

A atriz, que esbanja simpatia e posa para fotos com famosos tietes, quase protagonizou um episódio constrangedor. Por pouco, não entrou no banheiro masculino, no primeiro piso do camarote, onde há uma escura pista de dança, que, nos intervalos entre as escolas, é animada ao som do DJ Marcelinho da Lua. A atriz foi contida a poucos passos da porta do banheiro por um segurança.
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Photos de Monica Bellucci
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Gisele diz que não desfilará nua por Nova York


A esperança de milhões de nova-iorquinos em ver a brasileira Gisele Bündchen desfilar nua pelas ruas de Manhattan, em Nova York, durou pouco.

A brasleira declarou nesta segunda-feira ao site de celebridades "Hollyscoop" que não terá como pagar a aposta. No último sábado, Gisele, que namora Tom Brady, quarterback do New England Patriots, que se o time perdesse o Super Bowl para o New York Giants, ela andaria nua pelo centro da "Big Apple".
- Foi um grande erro meu, e gostaria de pedir desculpas por ter dito o que disse. Não sei onde eu estava com a cabeça quando fiz essa aposta. O centro de Manhattan parece um estacionamento a qualquer hora do dia. Levaria pelo menos 30 minutos para eu me deslocar do Theater District até a rua 34.

Gisele não perdeu o bom humor, e brincou com a situação.


- E se eu tivesse de ir até o "Naked Cowboy" e posar para fotos com cada turista que estivesse por lá? Seriam mais 30 minutos, pelo menos. Talvez eu devesse mostrar rapidamente os seios na Times Square... será que isso valeria? - perguntou a top brasileira.
http://www.tvcanal13.com.br/noticias/
gisele-diz-que-nao-desfilara-nua-por-nova-york-13747.asp


ABT apresenta os novos Audi AS4 e AS5


Em dezembro do ano passado a ABT Sportline apresentou no salão de Essen algumas atualizações para suas preparações da Audi e VW. Porém as fotos eram escassas e ruins.

Finalmente a ABT repassou novas fotos do AS4 e AS5, modelos baseados nos Audi A4 e A5 e modificados com novas rodas, suspensão esportiva, sistema de escape de fluxo livre, kit de carroceria e várias opções para melhorar a potência. Para ambos os modelos a opção mais poderosa é um 3.0 TDI de 300cv e espantosos 60kgfm de torque.
Modelos chegam aos 300cv de potência com kit alemão


Galeria de Fotos



















9 Fotos

Texto: Guilherme Lopes
Fotos: Divulgação
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Emparedados, Thalita e Fernando fazem pacto no BBB

O papo agora é entre emparedados. Thalita e Fernando se reúnem na varanda para conversar. A princípio, os dois rasgam seda um com o outro. "Nós somos muito parecidos", chega a dizer a ruiva. Mas o rumo da prosa logo muda para o descontentamento que une a dupla: a briga de ambos com Marcelo. Os dois dizem que não podiam imaginar a reação do psiquiatra depois da formação do Paredão.

Claro que a conversa não se limita ao brother de Presidente Prudente. Os rumos do jogo do BBB são trazidos à baila. Com a palavra, Fernando. "Acho que a Nat tem que abrir o olho. Ela está muito ingênua ainda", reclama o gerente de contas. A bartender não diz amém ao brother. "Ou não. É uma forma de ela levar isso como um jogo", reflete.

A dupla, em seguida, volta a falar sobre o Paredão triplo de logo mais. Ignorando Bianca, Thalita e Fernando fazem uma espécie de pacto emparedatório. "Independente de quem fique, que se faça justiça", frisa o carioca. "A Bianca disse que não vai comprar briga. Um de nós que fique. E que continue sua missão", devolve Thalita. "Não é possível que o mal vença o bem", afirma o gerente de contas. As informações são do site oficial.
http://atribunadigital.globo.com/bn_conteudo.asp?cod=340973&opr=571

BBB8: Thalita e Gy discutem na madrugada

Da Redação

A casa do Big Brother Brasil 8 não dormiu direito na madrugada da segunda-ferida, dia 4. Tudo por causa do revezamento na guarda do quarto do líder.

Como Natália e Marcos ainda estão cumprindo a missão do anjo-monstro, os outros brothers resolveram fazer companhia e também ficaram acordados. Isso foi o suficiente para gerar novas conversas e novas discussões, a maioria delas voltadas para o próximo paredão.

Normalmente calada, Gyselle puxou a emparedada Thalita para bater um papo, pois percebeu que as duas não se falavam desde a noite de domingo, quando a cajuína precisou escolher quais participantes estariam com Bianca na berlinda.

Gy assumiu que não tinha outro nome para indicar, além de Fernando – participante com quem tem menos contato. A bartender aproveitou a deixa e deu a entender que ela está sendo influenciada por Marcelo.

- Só toma cuidado com o que as pessoas dizem para você, avisou.

A moça de lábios carnudos, então, defendeu o amigo psiquiatra:

- Eu acho o Marcelo verdadeiro. Ele tem coisas contra você e eu, não. Você não me fez mal.

- O mal que eu te fiz foi te defender, respondeu a ruiva.

Gy agradeceu a preocupação da amiga, mas garantiu que nunca pediu isso. Com este comentário, a ruiva resolveu se afastar de vez da piauiense e não quis conversar mais.

Sem resolver as suas diferenças com Thalita, Gyselle foi à varanda do seu aposento real, onde estavam Bianca, Marcelo e o vigilante Marcos. A sister contou a sua tentativa de conversa e explicou:

- Ela está tão revoltada com você e comigo. Ela não quer conversar, contou para o psiquiatra.

A cajuína relatou para a produtora de modas que tem um jeito calado e que a ruiva pode ter interpretado isso de outra forma.

- Eu não estava conseguindo dormir por causa disso, explicou a líder, ressaltando que a obrigação da indicação a deixou reflexiva.

- Eu me distanciei de todo mundo quando atendi ao telefone. Como eu estava mal eu esperava que as pessoas falassem comigo, comentou Bianca, dando seu exemplo.

- Mas eu não sou de ficar bajulando as pessoas. Eu fui conversar com ela, mas ela não escuta. Eu sou difícil para conversar, eu não adulo nem a minha mãe, afirmou Gy.

Para Bianca, a mágoa de Thalita com Gyselle foi por causa do Paredão:

- Acho que ela pode ter ficado chateada de mesmo pedindo para você escolher ela para a berlinda, você não ter ido falar com ela.


Bianca tenta ajudar... Mas não consegue

Como uma boa súdita, a morena foi tentar convencer Thalita a fazer as pazes com Gyselle.

- Eu não estou nem aí para ela, disse a ruiva, com irritação.

Por mais que a produtora de modas tentasse mostrar o lado da piauiense, a bartender não quis nem escutar.

- Ontem depois do Paredão, em nenhuma hora ela veio falar comigo, nem hoje que eu estava com febre, ressentiu-se.

Para Thalita, a sister mostrou que não é sua amiga.

- Eu infelizmente espero dos outros o que eles não fazem por mim, desabafou.

A emparedada ruiva continuou a achar que o comportamento de Gy foi totalmente

Divulgação / TV Globo
influenciado por Marcelo.

- Ele está colocando ela contra mim, afirmou dúvida alguma.

Finalmente as pazes

Depois de tentar falar com Thalita, Bianca foi contar o resultado do papo para Gyselle. A sister do Rio disse que a ruiva está muito chateada porque a líder não lhe deu atenção.

Enquanto as duas conversavam, a ruiva as procurou e logo disse:

- Eu não sou rebelde. Eu sou carente!

Tal declaração fez com que os ânimos ficassem mais tranqüilos. As duas participantes então conversaram e perceberam que a briga foi fruto de um mal-entendido e procuram se acertar finalmente.

Após a conversa, Gy voltou a procurar Bianca. Mas, desta vez, a piauiense queria planejar um café-da-manhã caprichado para a ruiva que enfrentará o paredão no dia 5.

Após brigar, Marcelo pede desculpa para sua mãe

Marcelo se sentiu envergonhado pelo episódio , onde protagonizou um barraco ao discutir com Fernando. Mas ele afirmou que não está arrependido.
Depois que a poeira baixou, o mineiro se desculpou com sua mãe através do diário virtual:

“Mãezinha, para a senhora, que me ensinou a importância do “ser” ao invés do “ter”, que me ensinou os valores que trago aqui comigo, peço desculpas por parecer destemperado às vezes, mas não saberia ser de outra forma agora que não transparente”.

http://www.tvcanal13.com.br/noticias/
apos-brigarmarcelo-pede-desculpa-para-sua-mae-13778.asp




Internautas querem eliminar a "Cuca" do "Big Brother Brasil"

O "Big Brother Brasil" pintou a atriz e bartender Thalita Lippi, 30, como uma megera. Nesta terça-feira, ela estará no paredão, ao lado de Fernando e Bianca. Enquete realizada pela Folha Online (ainda com votação aberta) aponta que Thalita deverá ser eliminada. Em segundo lugar, aparece Fernando.
Divulgação
Cabelo de Thalita desperta comparação com o da Cuca do "Sítio do Picapau Amarelo"

Em blogs que acompanham o programa da Globo, é raro encontrar alguém disposto a defender Thalita. Devido ao cabelo ruivo, ela é comparada à personagem Cuca, do "Sítio do Picapau Amarelo". Os fãs do "BBB 8" também criticam os choros constantes da atriz. Em seu blog, Thalita recebe mais ataques do que elogios.

A última de Thalita foi sua briga com o médico Marcelo, que a chamou de "falsa". Na hora, Thalita foi contar para Fernando sobre o surto do psiquiatra, colocando lenha na fogueira. Os dois rapazes quase saíram no tapa.

A ruiva chegou a manifestar a intenção de sair da casa. Ao visitar o sambódromo, sentiu-se estrela com o assédio e voltou com um novo discurso. "Quero ficar e tirá-lo da casa", confessou, falando sobre Marcelo.

A filha da ex-atriz da Rede Globo, Nádia Lippi, protagonizou diversas cenas de choro, o que fez a produção do programa usar a expressão "tragédia grega" para relembrar os momentos da participante na casa. Ela já disse estar preocupada com sua imagem fora da casa, com medo de ser vista como vilã.

No começo do reality show, a ruiva se definiu como uma "mulher-viada". Bianca a chamou de "travesti". O que se viu no programa foi uma mulher de discurso debochado e polêmico, sangue quente e reações exageradas.

"Não tenho papas na língua. Sou muito honesta, tenho personalidade muito forte e não deixo de brigar pelo que quero", dizia Thalita antes de entrar na casa.

Folha Online


Na última nota, Vai-Vai conquista título

Vai-Vai é campeã em SP, seguida pela Mocidade, que ficou em segundo. Águia de Ouro e Camisa Verde e Branco são rebaixadas

AE
Comunidade lota a rua para comemorar título da escola

A escola de samba Vai-Vai conquistou, nesta terça-feira, pela 13ª vez o título do carnaval de São Paulo na última nota. Levando para a avenida o samba-enredo "Vai-Vai Acorda Brasil", a agremiação somou 90 pontos.

A Mocidade, com o enredo "Bem-vindo a São Paulo. Sabe por quê? Porque São Paulo é Tudo de Bom!!!", ficou em segundo lugar, também totalizando 90 pontos.

Como houve empate entre Mocidade e Vai-Vai, o valor mais alto dado para harmonia decidiu a campeã. Com isso, a Vai-Vai ganhou o carnaval 2008, pois na última nota deste quesito, a Vai-Vai recebeu 10 e a Mocidade, 9,75.

Caso essa nota também fosse semelhante, os próximos critérios de desempate seriam: evolução, bateria, fantasia, mestre-sala e porta-bandeira, comissão de frente, enredo, samba-enredo e alegoria.

Na terceira posição do carnaval em São Paulo ficou a Unidos de Vila Maria (89,75 pontos), com o enredo "Irashai-mase, Milênios de Cultura e Sabedoria no Centenário da Imigração Japonesa". Nas duas últimas posições, foram rebaixadas Águia de Ouro e Camisa Verde e Branco.

A maior campeã do carnaval em SP

“Magnífico e perfeito”, esses são apenas alguns dos adjetivos usados por especialistas para descrever o desfile da Vai-Vai. A escola veio ao carnaval de 2008 disposta a superar a terceira colocação conseguida no ano passado.

Com a conquista, a agremiação, que fez uma belíssima homenagem ao Instituto Bacarelli, associação que oferece gratuitamente formação musical e artística às crianças carentes da favela de Heliópolis, tornou-se a maior campeã do carnaval de São Paulo.

Novidades no regulamento

A ordem dos quesitos foi sorteada na tarde de segunda-feira, pela Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo, na presença dos presidentes das escolas de samba do grupo especial e de acesso do carnaval de São Paulo.

Este ano foram introduzidas novas regras no Regulamento Oficial do carnaval de 2008. Os quesitos foram reduzidos de 10 para nove, sendo que Letra do Samba e Melodia foram unificados passando a ser Samba Enredo. Além disso, na apuração, foi descartada a maior e a menor nota, sendo que cada escola poderia ter até 90 pontos.

Desfile das campeãs


O desfile das escolas de samba campeãs no carnaval 2008 de São Paulo acontece na sexta-feira, às 22h, no Anhembi. O tempo de cada desfile é de 60 minutos.

Ordem das apresentações

Vice-campeã do Grupo de Acesso

Campeã do Grupo de Acesso

Tom Maior

Rosas de Ouro

Vila Maria

Mocidade Alegre

Vai-Vai

(*com informações da Agência Estado)

Águia de Ouro e Camisa Verde e Branco são rebaixadas para o Grupo de Acesso
Redação 24HorasNews


A Águia de Ouro e a Camisa Verde e Branco tiveram a menor pontuação na apuração do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo e, em 2009, desfilarão pelo Grupo de Acesso. A Vai-Vai é a campeã deste ano.

A Águia apresentou no sambódromo os cinco sentidos aguçados pelo sorvete com o enredo "A Taça da Felicidade, Uma Viagem Pelos Sentidos às Delícias do Sorvete". Na apuração dos quesitos, a escola ficou com 87 pontos.

Durante o desfile, coreografias feitas pela bateria marcaram a apresentação. A escola desfilou com cerca de 3.500 componentes em 25 alas e teve problemas no quarto carro, o que causou um grande espaço entre os setores.

A Camisa Verde e Branco desfilou o enredo "Da Pré-História ao DNA: a História do Cabelo eu Vou Contar!" e obteve 86 pontos na apuração.

Durante o desfile, mostrou a importância histórica do cabelo por meio personagens mitológicos, de histórias infantis e crenças religiosas. A escola, que havia retornado do Grupo de Acesso, se apresentou com aproximadamente 3.000 componentes divididos em 25 alas.

http://www.24horasnews.com.br/index.php?mat=243968

Jovem alemão é multado por enviar mensagem de celular com imagem de seu pênis

Berlim, 4 fev (EFE).- Um alemão de 21 anos foi multado por enviar uma mensagem SMS de seu telefone celular com uma imagem de seus órgãos genitais para uma desconhecida.
A Audiência de Sondershausen, no estado de Turíngia, informou hoje que o jovem, cujo nome não foi divulgado, foi declarado culpado do crime de veiculação de material pornográfico, o que o levará a pagar uma multa de 150 euros (cerca de US$ 222), embora tenha fugido da prisão por ficar em liberdade condicional.

O acusado enviou, em março de 2007, uma mensagem pornográfica para um número escolhido aleatoriamente e que acabou sendo o de uma dona de casa.

"Tanto faz quem seja, mas... tem vontade de uma troca de fotos?", dizia a mensagem que o jovem enviou e que a receptora denunciou imediatamente à Polícia.

Ela apresentou como prova do crime a "imagem de um pênis com o saco escrotal" e descobriu que o rapaz tinha enviado outras mensagens similares.

Arrependido de seu ato e advertido de que poderia ser preso caso cometesse outro crime no espaço de um ano, o jovem disse ao tribunal que sua mensagem não era mais que uma brincadeira e se comprometeu a não enviar mais mensagens desta natureza. EFE jcb/fal

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Passeata contra as Farc será realizada em 131 cidades do mundo. Chávez ligado a tráfico de coca.

Campanha "Um milhão de vozes contra as Farc" acontece nesta segunda-feira

Uma manifestação internacional sob o lema "Não às Farc" (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) tomará as ruas de 131 cidades de todo o mundo nesta segunda-feira após uma convocação feita pela internet.

Um analista de sistemas da cidade colombiana de Barranquilla, Oscar Morales Guevara, lançou a campanha "Um milhão de vozes contra as Farc" no site de relacionamentos Facebook, conseguindo um feito inédito pela internet na Colômbia.

A cada dia, quinze novas pessoas aderiam ao grupo até ele crescer e alcançar 250 mil associados, viabilizando a organização do ato.

Apesar de os organizadores rejeitarem qualquer politização da manifestação contra as Farc, a convocação não obteve a unanimidade buscada.

Ángela de Pérez, esposa de Luis Eladio Pérez, que junto com os ex-congressistas Gloria Polanco e Orlando Beltrán serão libertados pela guerrilha, confirmou que sua família não participará das passeatas, por considerarem os atos "polarizados" e "politizados".

Enquanto os partidos Social de Unidade Nacional e o Conservador, ambos fiéis ao presidente Álvaro Uribe, e o Liberal, de oposição, anunciaram que participarão da passeata, o esquerdista Pólo Democrático Alternativo (PDA) preferiu convocar outra manifestação na Praça Bolívar.

O PDA se concentrará sob o lema "Pelo acordo humanitário: não à guerra, não ao seqüestro", manifestação aderida por sindicatos, e porque o partido que se distanciar da passeata que, em sua opinião, "foi aderida, entre outros, pelos líderes do paramilitarismo e que foi absorvida" pelo Governo de Uribe.
De qualquer forma, diz, "o PDA não pode permitir que sua atitude seja interpretada como conivente com as Farc, com o seqüestro e com os crimes de guerra".

À manifestação se somaram, além de instituições do Estado, vários municípios e praticamente toda a imprensa.

O protesto também encontrou outros opositores, como a comunidade indígena paez, que ganhou em 2001 o Prêmio Equatorial do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

Segundo os indígenas, o ato foi convocado unicamente contra as Farc e não contra todos os atores do conflito armado interno e suas práticas criminosas.

Os parentes dos militares e policiais reféns dos insurgentes, da Associação Colombiana de Parentes de Policiais Retidos por Grupos Guerrilheiros (Asfamipaz), preferiram assistir a um ato litúrgico na Igreja do Voto Nacional, em Bogotá, em vez de participar do protesto, disse à Agência Efe sua porta-voz, Marlene Orjuela.

A Igreja Católica da Colômbia uniu-se ao protesto no dia 28 de janeiro com um comunicado da Conferência Episcopal no qual convocava "todos os colombianos a aderiram à mobilização nacional de 4 de fevereiro para expressar, pacificamente, sua rejeição total ao seqüestro e seu desejo de paz e de reconciliação".

Espera-se que dezenas de milhares de manifestantes dos Estados Unidos, da União Européia (UE) e de muitos outros países se reúnam para condenar o "terrorismo" das Farc e exigirem a libertação dos reféns.

"Queremos que a comunidade internacional condene energicamente o terrorismo das Farc. É uma oportunidade para que todos, sem importar sua ideologia política, condenem as ações da guerrilha", disse à Agência Efe a coordenadora da passeata em Washington, Laura Busche.

Também são esperadas manifestações na Espanha, onde o coordenador de Madri, Camilo Garavito, disse à Efe que as cidades de Barcelona, San Sebastián, Bilbao, Valencia, Oviedo, Salamanca e Las Palmas de Gran Canaria, entre outras, se unirão ao protesto.

O debate no Facebook se dá entre aqueles a favor de focalizar o protesto contra as Farc e os que defendem a generalização da passeata contra todo tipo de violência na Colômbia, tanto dos guerrilheiros como das Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC) e do Exército de Libertação Nacional (ELN).

Diante desse impasse, os organizadores do protesto disseram em seu site (www.colombiasoyyo.com) que a mensagem é unicamente contra as Farc porque, se não for assim, a manifestação "perde seu sentido".

Além disso, o ELN "mantém diálogo com o Estado colombiano, as AUC foram desmanteladas e os grupos paramilitares que não se renderam são relativamente pequenos e não pretendem buscar legitimidade internacional".
Em sua página na internet, os organizadores dizem que essa passeata é tanto para aqueles que preferem uma solução militar ao conflito como para os que desejam uma negociação, já que tanto um quanto o outro são unânimes quanto à rejeição da existência das Farc.

Os organizadores sabem que as Farc vão ignorar a manifestação e afirmam em seu site que não são tão ingênuos a ponto de pensar que apenas porque 1 milhão ou 40 milhões de colombianos sairão às ruas amanhã a guerrilha decidirá se desmobilizar e se render.

Contudo, consideram que "é importante que a comunidade internacional saiba que não apoiamos às Farc e não os consideramos nosso Exército do povo". Agência EFE
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Jornal britânico liga Chávez a tráfico de coca

A edição deste domingo do jornal britânico The Observer traz uma reportagem sobre uma possível cooperação do governo do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e com o tráfico de cocaína da Colômbia.

Em um texto longo, de duas páginas, o jornalista John Carlin explora a ligação do Exército venezuelano com a guerrilha e afirma que "as Farc há muito se distanciaram de suas raízes revolucionárias de esquerda e são mais conhecidas como uma 'narco-guerrilha'", diz o texto.

Segundo ele, apesar do pouco impacto revolucionário do grupo colombiano, em comparação com os Sandinistas na Nicarágua, as Farc podem "sobreviver como grupo armado por causa dos lucros que tem com os sequestros, extorsões e envolvimento com o tráfico de cocaína".

Carlin afirma ter entrevistado quatro ex-guerrilheiros das Farc, além de fontes diplomáticas, policiais e dos serviços de inteligência de pelo menos cinco países durante a sua investigação jornalística.

A reportagem ressalta que, segundo os entrevistados, "não fosse pelo tráfico de cocaína, as Farc já teriam se dispersado".

Conivência

Um dos ex-guerrilheiros, chamado pelo jornalista de Rafael, afirmou que a "rota mais segura para transportar a cocaína para a Europa é pela Venezuela".

"O governo da Venezuela deixa as Farc operarem livremente no país, pois têm os mesmos ideais bolivaristas do governo", diz Rafael ao jornal.

O jornalista cita ainda que todas as fontes que entrevistou concordam que as Farc e representantes do governo da Venezuela operam juntos em solo, onde as atividades militares coincidem com as atividades do tráfico de drogas.

Ele ressalta que nenhum de seus entrevistados acusou Chávez de estar diretamente relacionado com o tráfico de drogas. No entanto, segundo ele, nenhuma das fontes acha possível que o presidente não tenha conhecimento sobre a conivência das forças armadas de seu país com a liderança das Farc e do envolvimento da guerrilha no tráfico de drogas.

A reportagem traz dados de que 600 toneladas da cocaína contrabandeada da Colômbia todos os anos passa pela Venezuela e que o tráfico para a Europa rende cerca de 7.5 bilhões de libras (R$25,7 bilhões) por ano.

Armas

O texto cita uma declaração de uma fonte diplomática que afirma que a infra-estrutura proporcionada pela Venezuela ao tráfico de cocaína expandiu de maneira significativa durante os últimos cinco anos do governo Chávez.

O jornalista ressalta que, segundo os ex-guerrilheiros que entrevistou, o governo da Venezuela não apenas fornece proteção armada a pelo menos quatro acampamentos das Farc no país, como "não interrompem atividades das fábricas de explosivos e programas de treinamento de bombas que acontecem dentro dos acampamentos".

Segundo um diplomata europeu citado pela reportagem, "este fenômeno pode corroer a Venezuela como um câncer".

No texto, o ex-guerrilheiro Rafael afirma que, em alguns casos, a Guarda Nacional da Venezuela fornece granadas e material explosivo para a fabricação de bombas para as Farc.

Uma fonte citada pelo jornalista afirma que essas movimentações acontecem em larga escala. "O que vemos é que as drogas saem da Colômbia para a Venezuela e as armas, da Venezuela para a Colômbia"

Impacto

O jornalista finaliza a reportagem citando uma fonte policial sobre a influência do governo da Venezuela no tráfico de drogas.

Segundo a fonte, "a verdade é que se a Venezuela colaborasse com a comunidade internacional, a diferença seria enorme. Poderíamos capturar duas toneladas de cocaína facilmente"

De acordo com Carlin, a mesma lógica pode ser aplicada com relação aos seqüestros realizados pela guerrilha.

Ele cita uma fonte que afirma que Chavez poderia forçar as Farc a libertarem a refém Ingrid Betancourt, ex-candidata à presidência da Colômbia

"Se Hugo Chavez quisesse, poderia forçar as Farc a libertar Betancourt amanhã pela manhã. Era só dizer: 'vocês a entregam ou o jogo acabou para vocês na Venezuela". A dependência das Farc com os venezuelanos é tão grande que eles não poderiam dizer não", conclui.

Fonte:G1

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Saída de Matilde do governo preocupa movimento negro

A crise provocada pelo uso irregular do cartão corporativo do governo, que culminou com a demissão da ministra Matilde Ribeiro (Igualdade Racial), atingiu tanto o movimento negro quanto as políticas voltadas ao setor. A opinião é de especialistas e integrantes do movimento negro ouvidos pela Folha. Alguns identificam a saída de Matilde como uma vitória de uma camada da sociedade contrária a ações anti-racismo.
"A saída da ministra é uma vitória das pessoas que não concordaram com a criação da própria secretaria. É uma vitória das pessoas contrárias às políticas de ações afirmativas para a população negra", diz Kabengele Munanga, professor de antropologia e diretor de estudos africanos da USP.

Com a saída de Matilde (PT-SP), Martvs das Chagas (PT-MG), até então o número dois da secretaria especial, assume como ministro interino. O presidente Lula decidirá sobre efetivá-lo ou não após o Carnaval.

Por conta do uso irregular do cartão corporativo, a ministra pediu demissão na sexta-feira(01/02).

"O movimento sai riscado. E a gente sabe que os que concentram a renda do país, onde a maioria não é negra, influenciaram contra a secretaria e contra a ministra", opina Edgard Moura Amaral, secretário nacional de formação dos agentes pastorais negros.

Em 2007, Matilde gastou R$ 171 mil com o cartão, incluindo gastos pessoais. Ela tentou resistir à crise até a audiência de anteontem com o presidente, mas não obteve retaguarda.
Para o professor Nelson Inocêncio, coordenador do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros da UnB (Universidade de Brasília), a demissão de Matilde traz um prejuízo conjunto.

"Na medida que existe um descontentamento com essa secretaria, tudo serve de pretexto. É um prejuízo à secretaria, às políticas e ao movimento", declara.
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Sob suspeita, 8 ministros já deixaram governo
João Prestes, com Agência Estado
Em cinco anos, escândalos envolvendo improbidade e corrupção derrubaram oito ministros do governo Lula. Matilde Ribeiro, da Igualdade Racial, foi a última a cair, após o fiasco da gastança com o cartão corporativo. Esse foi um caso clássico de abate rápido, embora não indolor. Outros ministros agonizaram nos cargos, gerando desgaste desnecessário ao governo.

A queda anterior à Matilde foi de Walfrido Mares Guia, que entregou a pasta de Relações Institucionais em 22 de novembro, minutos após ter sido denunciado pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, no caso do mensalão tucano.

Benedita da Silva (Assistência e Promoção Social) foi a primeira da lista de demissões, em 21 de janeiro de 2004. Em setembro de 2003, hospedou-se no Alvear, luxuoso hotel de Buenos Aires, com diária de US$ 400, à custa da União, para um café da manhã com evangélicos. Ela resistiu, mas perdeu a vaga.

Em 13 de março de 2004, o ministro dos Transportes, Anderson Adauto, chamuscado pela suspeita de ligação com um esquema de corrupção na Prefeitura de Iturama (MG), ficou sem a cadeira. Saiu da Esplanada e lançou-se para prefeito.

Já o ex-chefe da Casa Civil e deputado cassado José Dirceu (PT-SP) anunciou a sua saída em 16 de junho de 2005, dois dias após o então deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), autor da denúncia do mensalão, cobrar na TV a sua demissão. Dirceu foi o fiador das alianças que conduziram Lula ao Planalto.

Dirceu integrava o "núcleo duro" do primeiro mandato, assim como o ministro da Fazenda, Antonio Palocci (PT-SP) - hoje deputado -, outro membro do primeiro escalão que não resistiu a um escândalo. Elogiado até pela oposição e gozando de ampla confiança de Lula e do mercado, o petista entregou o posto em 27 de março de 2006.

O próximo a ceder o lugar foi Luiz Gushiken, outro ex-integrante do "núcleo duro". Rebaixado da Secretaria de Comunicação para o Núcleo de Assuntos Estratégicos, em meio ao escândalo do mensalão e à CPI dos Correios, ele se demitiu em 13 de novembro de 2006.

Fecha a lista o ex-titular de Minas e Energia Silas Rondeau. Ele perdeu a pasta em 22 de maio de 2007, três dias após ser apontado pela Polícia Federal como suspeito de ter recebido R$ 100 mil da Construtora Gautama, alvo da Operação Navalha. Com mais ou menos fritura, todos os ministros deixaram o cargo negando as denúncias.

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Cruz no tribunal - Juiz não é deus e advogado não é padre

por Eduardo Mahon

A maioria dos tribunais brasileiros tem cruzes cristãs enfeitando seus plenários, gabinetes ou espaços de convívio. E tribunais dos mais diversos — desde arbitrais, judiciais, de contas, enfim, toda a reunião de julgadores ou até mesmo administrações como o Ministério Público ou Ordem dos Advogados, está lá Jesus Cristo pregado na parede, completamente imóvel, passando a mensagem cristã, quando não católica, aos operadores que se valem dos serviços públicos. Mesmo na Câmara dos Deputados ou no Senado, jaz na cruz a imagem de Jesus, certamente num protesto silencioso contra o que se passa por aquelas bandas.

Está profundamente errada a orientação religiosa em espaços públicos. Não interessa se o Brasil é ou não um país cristão ou, mais especificamente, católico. Desde a fundação da República e, depois, com a derrocada da República Velha, a nação constitucionalmente adotou um viés laico e precisa tratar assuntos religiosos com muita distância.

Nas escolas de ensino fundamental e médio, costuma-se lecionar “ensino religioso” como um grande engodo de catequização católica ou evangélica, mais acessíveis aos professores pessimamente preparados. Já passou da hora de sabermos diferenciar o público do privado, o profano do religioso, a maioria da totalidade, a opinião pública da particular e o direito de exercitar crenças e doutrinas, com liberdade, mas não de impor a ninguém parâmetros de comportamento.

E o que dizer dos professores de “ensino religioso” que são, na verdade, padres da Igreja Católica, ou pastores, bispos ou outro cargo qualquer de patentes sobrenaturais da mais alta galhardia? Ora, se eu quiser matricular o filho numa escola religiosa, certamente gostaria da educação voltada para os valores vocacionais ou regulamentares das posturas daquele colégio. Mas, no ensino público, onde todos devem ter liberdade suficiente para optar, não sendo teleguiados ao sabor dos rebanhos mais ou menos expressivos? E como fica essa massa marginalizada de budistas, umbandistas, islâmicos, ateus, hindus, que não têm direito à valorização de suas crenças no espaço democrático público?

O fundamento do Estado leigo é o distanciamento institucional de vetores religiosos e separação absoluta das orientações doutrinárias majoritárias nacionais com as políticas públicas. Ensinar religião na escola não significa de forma alguma ministrar valores cristãos e sim ponderar sobre metafísica e história de todas as maiores e mais relevantes vertentes da humanidade. Crer no Messias e identificá-lo à figura de Jesus Nazareno é lugar-comum na América Latina, o que não confere a ninguém o direito de induzir semióticas cristãs no imaginário popular.

É que, para o cidadão comum, ao se deparar com símbolos-conceito em locais republicanos, evidentemente que imbricar um valor com outro é natural conseqüência. Assim, os juízes costumam se apropriar de imagens religiosas para fazer crer ao público no ofício misto de pajé, invocando forças sobrenaturais para si, identificando-o mesmo com certas divindades. Assim, é a clássica Têmis um tanto surrada pelo mau-gosto das aplicações vulgares em timbres e estátuas carnavalescas; da mesma forma, mais pudico e discreto, lá está também Jesus Cristo, fundador de uma dissensão religiosa judaica que certamente condenaria o uso de símbolos pagãos como a Têmis justiceira.

Vez por outra, há juízes que levam bíblias para audiências públicas, sessões de julgamento, chegando ao cúmulo de arriscar um versículo ou uma lição de moral emersa dos textos antigos. Mil vezes equivocados os magistrados que pretendem inculcar qualquer valor transcendental em suas sentenças, misturando o aspecto legal com obscuras interpretações religiosas. Questões atinentes à fé são pessoais ou comunitárias, mas jamais se confundem com as funções administrativas da República. Podem até ser alvo de discussão, debate, polêmica, mediação, mas nunca integrar-se no arcabouço simbólico institucional.

Nem se diga ser a cruz um elemento cultural imanente da população brasileira. Não. Porque nossa sociedade, embora essencialmente cristã, com católicos mais escriturados do que fervorosos, está assentada sobre pilares constitucionais que vedam manifestações institucionais de apreço ou preferência desta ou daquela corrente religiosa. Imaginem os leitores se cada parlamentar seguidor de outra enorme vertente religiosa pudesse inserir no plenário do Congresso Nacional o seu totem: teríamos ao lado da cruz, um buda, uma lua crescente, um elefante, um caboclo e toda a pletora de liturgias divorciadas do republicanismo laico.

Muita gente não entende o fundamento da República. Eu mesmo sou católico, freqüento missa, acredito na salvação cristã, comungo pela remissão de pecados, batizado, crismado, casado e toda a parafernália ritualística católica, mas não posso admitir o uso de enfeites religiosos que adornam espaços públicos. Uma coisa é a fé pessoal ou comunitária capaz de nos reunir semanalmente em torno do mistério da presença divina, com ou sem intermediários. Outra coisa muito diferente é sugerir ao público que os poderes republicanos adotam determinada linha religiosa ou aprovam passivamente o escambo entre ofícios públicos e dons místicos.

Juiz não é deus, advogado não é padre, promotor não é diácono, defensor público não é presbítero. Somos todos, um conjunto de profissionais essenciais à administração da Justiça. E é só. Se seremos salvos ou não, arderemos no mármore do inferno ou não, brindando no paraíso ou amargando o fel e sentindo pontadas de tridentes, pelos bons ou maus atos praticados, isso é uma outra história.

Revista Consultor Jurídico
Eduardo Mahon: é advogado em Mato Grosso e Brasília.
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Oito presos fogem de contêiner instalado na Lemos Brito

Cúpula da Secretaria de Segurança Pública culpou a empresa fornecedora do equipamento pelo incidente


Alan Rodrigues

A polêmica idéia da Secretaria de Segurança Pública (SSP) de utilizar compartimentos de carga para alojar presos de delegacias durante o Carnaval demonstrou toda a sua fragilidade. Uma falha do fornecedor, segundo a cúpula da SSP, provocou a fuga de oito detentos na noite de sexta-feira.
Eles utilizaram o próprio material de revestimento do contêiner para abrir um buraco no piso e escaparam pelo matagal, pulando o alambrado que cerca uma das laterais do Complexo Penitenciário Lemos Brito. Nenhum dos policiais encarregados de fazer a guarda dos contêineres percebeu a movimentação dos presos. Dos oito fugitivos, três haviam sido recapturados até o final da tarde de ontem.

Segundo o diretor geral da SSP, André Fernandes Brito, os presos arrancaram uma chapa de aço, de 1,5mm de espessura, que separa a pia instalada no compartimento do sifão. Com a chapa, abriram um buraco de cerca de 30cm x 20cm no piso de madeira, por onde escavaram o solo de brita saindo pela lateral do contêiner. Vestidos com o short laranja da farda penitenciária ou com sungas improvisadas com lençol, eles pularam o alambrado e foram vistos por um agente de guarda do presídio, que disparou um tiro de advertência. Os policiais – seis militares e dois civis –, que faziam a segurança dos contêineres, iniciaram a caça aos foragidos e dois deles foram recapturados em seguida: André Marcos Santos e Daniel Santos de Jesus.

Os outros seis conseguiram fugir pela mata e teriam chegado à Estação Pirajá, onde conseguiram transporte. Nove detentos que estavam no mesmo contêiner optaram por não fugir. Todos os presos do compartimento pertencem ao Complexo de Delegacias dos Barris e respondem por crimes de furto ou assalto à mão armada. Marcos Santos Brandão, Antônio Santos, Gilsonei Soares dos Santos, Jefferson Bezerra Reis, Cláudio Jorge Elói dos Santos e Jorge Luís Souza dos Santos continuam foragidos.

Descumprimento – O diretor geral da SSP, André Brito, culpou a fornecedora dos contêineres, a empresa Eurobravin, da cidade de Serra, no Espírito Santo, pelo descumprimento das especificações expressas no edital de aquisição dos compartimentos. Foi determinada a instalação de barras de ferro no piso, com espaçamento de 15cm, o que inviabilizaria a fuga.

Na prática, as barras estão colocadas com espaços de 28cm a 30cm, o que, segundo o diretor, não foi detectado na entrega dos equipamentos, devido à pintura que unificou a cor da madeira e das barras e pela impossibilidade de vistoriar o assoalho. “O guindaste não ergue muito o contêiner e ninguém quer ficar embaixo para olhar”, disse Brito, lembrando que cada compartimento pesa oito toneladas.

Para evitar novas fugas, o diretor anunciou o reforço de policiamento e a vistoria dos outros 20 contêiners. Ele aguardava a chegada de representantes da Eurobravin para soldar as barras de ferro não instaladas. Ao todo, 336 presos foram transferidos de delegacias para a área do complexo penitenciário, para serem alojados nos compartimentos de carga adaptados. Os presos capturados estão sendo autuados por dano qualificado.

O coordenador geral do Sindicato dos Servidores Penitenciários (Sinspeb), Luís Antônio Fonseca, esteve no complexo penitenciário e criticou a desarticulação entre as secretarias de Justiça e Segurança Pública, bem como entre as polícias Militar e Civil. “É louvável a iniciativa de tirar os presos das delegacias, mas trazer para o presídio é açodamento. Os contêineres não foram discutidos conosco”, reclamou. O coronel Valter Leite, responsável pelo complexo penitenciário, vinculado à Secretaria de Justiça, confirmou a falta de integração denunciada pelo sindicalista. Questionado sobre a fuga, limitou-se a dizer que “os contêineres são responsabilidade da Secretaria de Segurança”.

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(Leia mais sobre os contêineres na matéria abaixo)

Segurança/Alegoria de carnaval (Bahia)

Muito convincente a ambientação dos tais contêineres – pomposamente chamados de unidades prisionais móveis – destinados a acolher o excesso de contingente das delegacias situadas na jurisdição da efêmera cidade do carnaval. As camas forradas com lençóis floridos, as condições de higiene e o razoável espaço para circulação interna transformam os módulos em objeto de desejo de dez entre dez presos que disputam cada centímetro das pocilgas situadas nos porões das nossas infectas e abarrotadas cadeias convencionais. De todo modo, não dá para esquecer: por mais arrumadinhos que possam parecer, os caixotes são apenas uma solução paliativa – e tão passageira quanto o próprio Carnaval – para o crônico problema da superlotação carcerária. Na Quarta-feira de Cinzas, tudo volta ao normal...


Polêmica

Apesar do esforço de marketing desenvolvido pelo governo para melhorar a imagem dos contêineres e da forcinha dada pela OAB-BA – que através do presidente da Comissão de Direitos Humanos, Domingo Arjone – considerou os módulos “em boa situação de uso”, a OAB nacional resiste. O presidente da instituição, Cezar Britto, insiste que os módulos submetem os detentos a condições subumanas, vez que foram adaptados para receber pessoas, mas sua concepção original é para animais ou mercadorias. Há quem vislumbre nessa polêmica uma mera briga de egos.


Reforço

Dá para identificar sem muito esforço boa parte dos policiais militares trazidos do interior do estado para reforçar o esquema de segurança no carnaval de Salvador. Ao contrário de seus colegas da capital (a maioria de cara amarrada e com um mau humor evidente) os visitantes são mais descontraídos e nem sempre conseguem ficar imunes à mística da maior festa de rua do planeta. Um ou outro arrisca uma olhada nas atrações que desfilam em cima do trio e até trocam comentários entre si. Nada, entretanto, que comprometa a atuação ou os faça perder a compostura.

Estranho no ninho

Hummm... mas nem tudo é perfeito. Precisava mesmo incluir na Operação Carnaval os bravos rapazes da CPAC, a Companhia de Polícia de Ações em Caatinga? Treinados para atuar na zona rural e na erradicação de plantios de maconha, eles parecem meio deslocados em plena selva de pedra, com milhares de megawatts de potência zunindo ao pé do ouvido.

Guerra

Em menos de uma semana, dois adolescentes foram executados no bairro do Engenho Velho, como saldo da disputa entre facções rivais pelo espólio do traficante Éberson Souza dos Santos, o “Pitty”, morto pela polícia, em agosto do ano passado, no município de Candeias. Ao que parece, trata-se de uma guerra sem fim.

Apresentação em ‘off’

A Polícia Federal acaba de lançar uma novidade: a apresentação em off de presos! Isso mesmo. Convoca a imprensa para mostrar o autor de um crime durante entrevista coletiva, mas disponibiliza apenas suas fotografias. Não deixa de ser uma incongruência. Fotografar ou filmar não pode, mas é permitido reproduzir as imagens de documentos de identidade. Melhor faria a PF se enviasse as informações e as fotos por e-mail. Pouparia tempo e energia de todo mundo.

Batido

A morte do marinheiro birmanês Aung Nyein, que caiu do terceiro andar do apart hotel Sol Vitória Marina, no eternamente elegante Corredor da Vitória, centro da cidade, evidenciou o despreparo da polícia baiana. Dada por encerrada a perícia do quarto em que a vítima estava hospedada e de onde despencou para a morte, um repórter chamou a atenção para o que poderia ser um mero detalhe, caso não se tratasse de um local de encontro de cadáver. No vidro de uma das janelas, escrita com uma substância vermelha, a palavra “sexo”, passou despercebida da equipe do Departamento de Polícia Técnica.

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