Franca devolve vacina contra febre amarela ao Estado

A Prefeitura de Franca (a 400 quilômetros de São Paulo) suspendeu a campanha de vacinação contra a febre amarela, que tinha início previsto para hoje. A administração afirma que recebeu do governo do Estado 100 mil doses de vacina contra a doença com um diluente errado e, por isso, adiou a campanha de imunização.

A Secretaria Municipal da Saúde informou que já enviou as doses de volta ao governo do Estado de São Paulo, mas ainda não tem data para receber novos lotes e nem para realizar a vacinação.

A Secretaria de Estado da Saúde, porém, disse desconhecer o problema. A pasta informou que a prefeitura não enviou os lotes de volta nem a alertou sobre o suposto erro.

Por meio da assessoria de imprensa, a secretaria informou ainda que apenas recebe a vacina do Ministério da Saúde e a repassa aos municípios. Ninguém foi encontrado no ministério ontem para comentar o assunto.

Sem registro

Franca não registrou neste ano nenhum caso suspeito de febre amarela.

Já a vizinha Ribeirão Preto (a 314 quilômetros de São Paulo), que tem um caso suspeito neste ano --o primeiro já foi descartado em fevereiro--, recebeu 135 mil doses da vacina contra a febre amarela há cerca de duas semanas, mas não houve problemas, segundo o secretário da Saúde, Oswaldo Cruz Franco --parte das doses, de acordo com ele, já foi aplicada.

Jogador acusado de racismo é preso



O volante Ivo, do América-RN, foi preso em flagrante na tarde desta segunda-feira sob acusação de racismo durante o jogo em que o seu time venceu o Potiguar por 3 a 2, no estádio Leonardo Nogueira, em Mossoró (assista ao vídeo). O jogador teria chamado um policial militar de "macaco". Ele saiu de campo algemado e foi levado dentro de uma viatura para uma delegacia.

De acordo com o jornal "Diário de Natal", o incidente ocorreu no fim do primeiro tempo, logo após Ivo ser expulso de campo.

- Na hora em que o juiz solicitou a presença da PM, nos deslocamos e, ao passarmos ao lado do jogador, ele chamou de macaco um policial do Grupo Tático Operacional. Ele disse que não iria, foi preciso usar força física - relata ao mesmo jornal o capitão Maximiliano, que deu voz de prisão a Ivo e o algemou.

Os jogadores do time rubro ficaram revoltados com a prisão do companheiro.

- Nós somos pais de família. Polícia tem que prender bandido, nós estamos trabalhando - diz o zagueiro Emerson.

Ivo André de Almeida, 29 anos, está preso na delegacia de Mossoró e tentará liberdade provisória para retornar a Natal. Ele foi enquadrado no artigo 140, 3° parágrafo - injuriar alguém com a utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência -, que prevê pena de um a três anos de prisão.

O volante nega ter xingado o policial:

- Quando vieram me prender, eu não entendi o que estava se passando, porque não cometi nenhuma atitude preconceituosa. Temo pela minha carreira, pela minha família, porque, apesar de saber que sou inocente, será muito difícil a regeneração da minha imagem. Peço para as pessoas que estiverem me acusando que procurem as imagens na TV, pois sei que não acharão nada - diz o jogador.

Apesar da vitória do América, o título da Taça Cidade de Natal, segundo turno do Campeonato Potiguar, ficou com o time de Mossoró, que havia vencido o primeiro jogo por 3 a 0. A final do campeonato será entre Potiguar e ABC.

Casagrande se recupera bem do vício de cocaina e heroína

Casão abre o jogo

Luta contra a dependência / Casagrande afirma que está se recuperando bem, em uma clínica, do vício em cocaína e heroína

Walter Casagrande Jr., ex-jogador do Corinthians e comentarista da Rede Globo, vai ganhando sua batalha contra as drogas. Ele deu sexta-feira seu primeiro depoimento após ter sido internado há sete meses numa clínica de reabilitação para dependentes químicos. Falou à revista Época, da Editora Globo, na clínica Greenwood, em Itapecerica da Serra, onde continua seu tratamento intensivo, longe de amigos e com a família somente para as sessões de terapia.

Casão engordou 20kg desde que foi internado, em setembro. Pesa hoje 92kg. Segundo a revista, que foi para as bancas no final de semana, Casagrande passa bem e está consciente do que precisa fazer para abandonar o vício em cocaína e o uso eventual de heroína. “As pessoas que gostam de mim podem ficar tranqüilas: estou me tratando bem.”

O ex-atleta levou quatro meses para enxergar sua dependência. “A recuperação é muito mais difícil do que se afundar, mas posso falar com certeza que é muito mais prazeroso estar se recuperando e limpo do que estar usando drogas.”

O ex-jogador se envolveu num acidente em setembro de 2007. Ele estava acompanhado da mulher. O Jeep Cherokee que o ex-atleta dirigia capotou no cruzamento da Rua Tito com Rua Catão, na Vila Romana, na Capital. Casagrande ainda bateu em outros cinco carros que estavam estacionados nas imediações. Ambos ficaram levemente feridos e foram levados para o Hospital das Clínicas.

Revelado no Corinthians, Casagrande iniciou sua carreira em 1980.

Retornou ao Corinthians em 1982, quando fez parte da Democracia Corintiana, movimento que dizia respeito tanto ao esporte quanto à política. Os jogadores se mobilizavam em contrariedade às concentrações antes dos jogos, bem como apoiavam o movimento das Diretas Já. Durante esta época, Casagrande viveu a melhor fase de sua carreira, jogando ao lado de craques como Wladimir, Zenon, Biro-Biro e Sócrates. (Da Agência Estado)


VÍCIO

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overdoses teve Casagrande entre 2005 e 2007

Compare a versão do pai e madrasta de Isabella com as conclusões da polícia

Compare a versão do pai e madrasta de Isabella com as conclusões da polícia

Casal concedeu entrevista exclusiva ao Fantástico no último domingo (20).
Eles alegam que são 'totalmente inocentes', mas a investigação compromete casal.

A defesa, numa frase: “somos totalmente inocentes”. Esta foi a tese que o pai e a madrasta de Isabella defenderam no último domingo (20), em entrevista exclusiva ao Fantástico.

Repórter : - Vocês não mataram Isabella?

Anna C. Jatobá: Não, em hipótese alguma. Nunca. O que mais dói é as pessoas falarem que nós somos os assassinos de Isabella e na nossa cabeça saber que não fizemos nada”, afirmaram.

Na entrevista exclusiva ao repórter da Tv Globo Valmir Salaro, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá contestaram o trabalho da perícia.

Repórter: - O laudo aponta até sangue no carro de vocês?
Anna C. Jatobá: - Eu fui a última pessoa a sair do carro. Quando ele subiu pra deixar ela lá em cima, eu tava dentro do carro com o Pietro e o Cauã dormindo. Ninguém tinha se machucado.

Segundo a polícia científica, Isabella chegou machucada ao prédio. Havia sangue em três pontos do carro da família.

- Vocês não usaram a fralda para limpar sangue?
Anna C. Jatobá: Não, isso não existe.


Os peritos dizem que a fralda foi usada para estancar sangue de um ferimento na testa da menina no trajeto entre a garagem e o apartamento. Eles encontraram a fralda mergulhada na água, com um produto para tirar manchas. Mesmo assim, identificaram o sangue de Isabella.

- Você alguma vez bateu na sua filha?
A. Nardonni:
- Nunca encostei um dedo na minha filha.
Anna C. Jatobá: - Eu também nunca encostei o dedo nela na minha vida.

Em depoimento, a mãe de Isabella, Ana Carolina de Oliveira, disse que a menina nunca se queixou de maus tratos na casa do pai, mas voltava com marcas arroxeadas.

Segundo a madrasta, tudo brincadeira de criança. “O Pietro às vezes chegou a beliscar ela, morder ela, quando era menorzinho. Ela nunca chegou a bater nele, ela nunca respondeu pra ninguém“, disse Anna Jatobá.

- Testemunhas diziam que vocês não tinham uma vida tão harmoniosa e que vocês viviam brigando.
A.Nardonni: - Brigas todo casal tem, mas não do jeito que estão vinculando na mídia. Brigas nossas normais como qualquer outro casal.

Anna C. Jatobá: Neste apartamento novo nós nunca tínhamos brigado.

Vários vizinhos do prédio onde o casal morava antes de mudar para o edifício London disseram à polícia que testemunharam brigas violentas do casal. Um deles declarou que as brigas, coincidentemente, ocorriam nos fins de semana, quando Isabella estava na companhia de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá.

Um casal que mora ao lado do edifício London disse ao Jornal Nacional e à policia que, dez minutos antes de Isabella cair, Anna Jatobá teve uma forte discussão com Alexandre, fazendo uso de muitos palavrões.

- Vocês afirmam, reafirmam que uma terceira pessoa entrou e matou isabela?
Anna C. Jatobá:
- com certeza.

- Por que alguém agiria com tanta brutalidade?
Anna C. Jatobá:
- Isso é o que a gente se pergunta todas as noites, todos os dias

A.Nardonni: A gente para pra pensar como alguém poderia fazer isso com uma criança.


A delegada que investiga o caso afirma que Alexandre Nardonni e Anna Carolina são as únicas pessoas que tiveram acesso à vítima pouco antes dos fatos.

Segundo os peritos, a única forma de entrar no prédio seria escalando os muros , mas não foi encontrado nenhum vestígio de invasão.

A polícia científica também não encontrou no apartamento nenhuma marca de pessoa estranha à família.

- É uma acusação grave, de que você (A.Jatobá) teria asfixiado e você (A.Nardonni) jogado da janela?
Anna C. Jatobá:
- Uma coisa terrível. Nunca encostei o dedo nela. Eu sou mãe! Você acha que o que eu não quero para o filho dos outros, vou querer para os meus filhos. Isso não tem cabimento o que estão falando.

Os legistas atestam que as marcas de esganadura em Isabella são compatíveis com as mãos da madrasta. E os peritos concluíram que o sangue de Isabella pingou de uma de altura de pelo menos um metro e vinte e cinco - compatível com a altura de Alexandre Nardonni carregando uma criança.

Outra conclusão da perícia: a camiseta de Alexandre tinha sinais da rede de proteção da janela. A sujeira e a pressão exercida sobre a tela deixaram as marcas da trama na camiseta dele.

Segundo os peritos, a camiseta não teria as marcas, se Alexandre tivesse apenas olhado pelo buraco da rede, como ele diz.

As marcas na camiseta indicam, segundo a perícia, que ele pressionou firmemente o corpo contra a tela, com os braços esticados - posição em que estava o agressor, quando Isabella foi jogada.

Durante a entrevista, o casal estava acompanhado dos pais e de um dos advogados. Nas declarações de trinta e cinco minutos que foram ao ar no Fantástico, o casal sempre descartou as conclusões da perícia com negativas genéricas. Eles aparentaram estar emocionados e fizeram questão de dizer o tempo inteiro que tinham uma vida familiar harmoniosa.

“As vezes ela tomava banho comigo, ela fazia um coração no box, no vapor e dizia : 'Tia Carol, olha o amor que eu sinto por você' e eu fazia um box inteiro”, contou Anna Carolina Jatobá.


"A verdade vai vir à tona. E eu não vou ficar sossegado enquanto não encontrar a pessoa que fez isso com ela", disse Nardonni.


Encerrada busca por padre desaparecido em SC

Encerrada busca por padre desaparecido em SC

De A Tribuna On-line


O trabalho de busca pelo padre Adelir de Carli, por ar, foi encerrado às 17 horas desta segunda-feira, em Santa Catarina. O religioso desapareceu desde que saiu do Paraná, no domingo, pendurado em mil balões de festa. As aeronaves deixaram de sobrevoar a região por causa do anoitecer.


O trabalho deve ser retomado na manhã desta terça-feira com apoio de um helicóptero do Grupo de Patrulhamento Aéreo da Polícia Militar de Santa Catarina e uma aeronave da Marinha. Apenas os barcos pesqueiros voluntários e um navio rastreador da Marinha permanecem, nesta segunda-feira, à procura do religioso na área onde ele teria feito o último contato.

Carli queria voar por 20 horas, mas o mau tempo o levou em direção ao mar catarinense.

As buscas se concentram a cerca de 30 quilômetros da costa. O comando da Capitania dos Portos de Santa Catarina informou que todos trabalham contra o tempo para localizar o padre.

Pedido de ajuda

No domingo pela manhã, com chuva, o padre rezou uma missa especial. Às 13 horas, mesmo com o tempo ruim, ele decolou, levado por mil balões coloridos.

No meio da tarde, fez um pedido de ajuda. "Preciso entrar em contato com o pessoal, para que eles me ensinem a operar esse GPS, para dar as coordenadas de latitude e longitude, que é a única forma que alguém por terra possa saber onde eu estou".

O último contato ocorreu pouco antes das 21 horas. Pedaços de balões já foram encontrados em praias de Santa Catarina.

Primeiro vôo

O padre já viajou do Paraná para a Argentina no dia 13 de janeiro deste ano. Ele levantou vôo na cidade de Ampére (PR). Os balões atingiram 5,3 mil metros de altitude. Depois de quatro horas de vôo, o pouso foi em San Antônio, já em território argentino – a 110 quilômetros de onde partiu. Para se aproximar do chão e pousar, o padre usou um estilete: foi furando e soltando uma parte dos balões.

Depois do feito, o religioso já tinha planejado o segundo vôo com balões, marcado para este domingo. Naquela ocasião, ele disse que pretendia ficar 20 horas no céu. "Escolhi o dia 20 de abril porque é justamente na lua cheia. Uma alegria você poder contemplar aquele luar espetacular", disse o religioso após voltar da Argentina, em janeiro. As informações são do G1, da Globo.

Isabella teria morrido mesmo sem queda, afirma laudo do IML

Isabella teria morrido mesmo sem queda, afirma laudo do IML

De A Tribuna On-line


O laudo do Instituto Médico-Legal (IML) sobre o caso Isabella Nardoni, obtido pelo "Jornal Nacional", revela que a menina teria morrido mesmo se não tivesse sido atirada da janela do prédio no Carandiru, na Zona Norte de São Paulo. O documento que foi entregue à Polícia Civil e ao Ministério Público traz conclusões importantes sobre a causa da morte menina e sobre os momentos que antecederam o assassinato.

Os três médicos-legistas que examinaram o corpo de Isabella adiaram em uma semana a entrega do laudo. Eles estudaram, consultaram outros especialistas e finalmente chegaram a um consenso. A causa da morte foi asfixia seguida de politraumatismo. Os legistas concluíram que, mesmo antes de ser jogada, Isabella estava condenada à morte pela esganadura que havia sofrido.

Pelo relato dos legistas, é possível concluir que a menina foi esganada dentro do apartamento. O principal indício disso é o fato de que, quando bateu no gramado, a menina ainda estava viva. Isso indica que a asfixia aconteceu minutos antes. Segundo os legistas, se o intervalo entre a esganadura e a queda fosse maior, ela já teria chegado morta ao solo.

Sete minutos


Todo o processo de asfixia, de acordo com os legistas, durou cerca de sete minutos. O agressor apertou o pescoço de Isabella por cerca de três minutos. Com dificuldade para respirar, ela desmaiou. Ela podia ter se recuperado com massagem cardíaca e respiração boca a boca. Mas, sem socorro, Isabella piorou. Pressão e batimentos cardíacos diminuíram vertiginosamente. Nesse momento, é possível que a menina tenha sofrido uma convulsão. Havia secreções no nariz e nos pulmões dela.

Quando foi esganada, Isabella estava mais baixa do que o agressor - é o que demonstram as marcas das mãos deixadas no pescoço dela. A menina tinha um corte acima do olho esquerdo, de meio centímetro de comprimento e quatro milímetros de profundidade. O ferimento foi provocado por objetos como uma chave ou a ponta de um anel.

Há indícios que reforçam a convicção de que Isabella foi asfixiada na sala: a quantidade de sangue encontrada perto do sofá demonstra que a menina ficou parada ali. E o rastro de gotas de sangue, mais intenso na entrada, diminui no caminho para o quarto, o que indica que a menina já estava desmaiada quando foi levada na direção da janela.

Ferimento no carro?

A coagulação do sangue no ferimento que Isabella tinha na testa demonstra que ela foi machucada pelo menos dez minutos antes de ser jogada. Essa informação coincide com o laudo da perícia, que encontrou sangue da menina no carro da família. Isso sugere que ela foi ferida antes de subir para o apartamento. A quantidade de sangue na entrada da casa demonstra que ela chegou ferida, mas consciente.

A menina tinha ferimentos internos na boca e um corte na língua, provocados pela pressão dos lábios contra os dentes. Trata-se de uma possível tentativa de calar a criança. O impacto do corpo contra o solo, de uma altura de vinte metros e a uma velocidade de 78 km/h, provocou hemorragia interna e fratura no pulso.

Os médicos não conseguiram descobrir se a fratura na bacia foi consequência da queda. Existe a possibilidade de que, antes de ser atirada pela janela, Isabella tenha sido jogada violentamente contra o chão. As informações são do G1, da Globo.

Carmen Silva, a Flora de "Mulheres Apaixonadas", morre no RS

Carmen Silva, a Flora de "Mulheres Apaixonadas", morre no RS


A atriz Carmen Silva morreu nesta segunda-feira aos 92 anos em Porto Alegre, informou o Sistema de Saúde da Madre de Deus.

Divulgação/TV Globo
Atriz Carmem Silva morreu aos 92 anos nesta segunda-feira em Porto Alegre
Atriz Carmem Silva morreu aos 92 anos nesta segunda-feira em Porto Alegre

O hospital se negou a fornecer mais informações.

Silva fez sucesso por seu papel como Flora na novela "Mulheres Apaixonadas" (2003), do autor Manoel Carlos.

Ela contracenava com o ator Oswaldo Louzada, que morreu em 22 de fevereiro deste ano.

Ambos faziam um casal de idosos que sofriam maus-tratos da neta, Dóris, interpretada por Regiane Alves.

A trama, do núcleo de Ricardo Waddington, teve direção de Ary Coslov e Marcelo Travesso. A direção geral foi do próprio Waddington, com Rogério Gomes e José Luiz Villamarim.


Elogiada, Britney Spears volta a participar de seriado na TV

da Folha Online

A cantora Britney Spears, 26, fará uma nova participação no seriado "How I Met Your Mother", da rede norte-americana CBS, informa o site da revista "People".

Mark J. Terrill/AP
Cantora Britney Spears volta a participar de seriado da rede CBS

A pop star, que foi hospitalizada duas vezes em janeiro para avaliações psiquiátricas, dará vida novamente a Abby, a secretária de um consultório de dermatologia. O novo convite surgiu após o estrondoso sucesso da primeira aparição da cantora, bastante elogiada entre os telespectadores e fãs da série.

"O seriado é empolgante, assim como Britney. Ela se divertiu tanto da primeira vez que decidiu participar de novo. Foi uma decisão mútua", afirma uma fonte à publicação.

Na trama, a personagem de Spears, que apareceu pela primeira vez no programa no último dia 24 de março, se apaixona por um dos protagonistas da série, interpretado pelo ator Josh Radnor.

"Trabalhar em 'How I Met Your Mother' tem sido incrível. Todos, inclusive elenco, equipe e produtores, têm sido maravilhosos, e Abby é uma garota muito divertida de interpretar. Estou me divertindo loucamente!", afirmou a cantora em sua primeira participação no seriado por meio de nota divulgada pela CBS.

A cantora passou por uma fase conturbada a partir do final de 2006, quando se separou de Kevin Federline. Foi para clínicas de reabilitação, perdeu a custódia dos dois filhos e esteve sob tratamento psiquiátrico.

Madonna pode receber R$ 40 mi por dois shows em Dubai

Madonna pode receber R$ 40 mi por dois shows em Dubai
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da Folha Online

A cantora norte-americana Madonna, 49, está prestes a fechar o contrato mais lucrativo de sua carreira, informa o jornal britânico "The Sun".

Madonna --que no próximo dia 28 lança seu álbum "Hard Candy"-- está finalizando as negociações para cantar em duas apresentações em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, no mês de novembro, pela impressionante quantia de R$ 40 milhões.

Para efeito de comparação, este valor equivale a um quinto do contrato de 10 anos que a cantora assinou com a gravadora Live Nation. Por uma década de trabalho, ela receberá R$ 220 milhões.

Pelos cálculos do "The Sun", se um dos shows --pelo qual receberia R$ 25 milhões-- tiver 1h30 de duração, Madonna ganhará cerca de R$ 280 mil por minuto de apresentação.

O outro show que a cantora pode fazer no local será durante a festa privada de um xeque não identificado, pelo qual receberia os outros R$ 15 milhões.

"Madonna pode quebrar mais um recorde tocando no mais lucrativo show de sua carreira --ou da carreira de qualquer artista. Ela também está prestes a concordar em cantar em uma festa privada. Seria a primeira vez em sua carreira", afirma uma fonte ao tablóide inglês.

Recentemente, Madonna declarou em uma entrevista por telefone à rádio nova-iorquina Z100-FM que não cantaria mais alguns hits de seu passado, exceto se recebesse uma quantia milionária pela apresentação.

"Eu não sei se poderei voltar a cantar 'Holiday' ou 'Like A Virgin' novamente algum dia. Eu simplesmente não posso, a não ser que alguém me pague algo como US$ 30 milhões", afirmou.

Caso Isabella - Como mataram Isabella

Como Alexandre e Anna mataram Isabella

Revista Veja conta os detalhes do crime e a vida pregressa do pai de Isabella

Fonte: Revista Veja

FATO: Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, acompanhados dos dois filhos e de Isabella, participaram de uma festa no prédio onde moram os pais de Anna Carolina, em Guarulhos. A comemoração se deu por volta das 21 horas no salão de festas. Em dado momento, Nardoni se enfureceu com o que seria uma má-criação de Isabella. Gritou com ela e lhe deu um safanão. A menina caiu no chão. Ainda nervoso, ele disse à filha chorosa: "Você vai ver quando chegar em casa"
Da Redação

Da Redação
Alexandre Nardoni
EVIDÊNCIA: câmeras do prédio dos pais de Anna Carolina registraram imagens de Isabella brincando na festa. A agressão de Nardoni foi presenciada por convidados que prestaram depoimento à polícia

FATO: já no carro, de volta para casa, Nardoni e Anna Carolina começaram a espancar Isabella. A madrasta asfixiou-a a ponto de a menina desmaiar. Quando chegaram ao prédio, Isabella sangrava. O casal embrulhou a menina em uma fralda de pano para evitar que o sangue pingasse no trajeto até o apartamento

EVIDÊNCIA: a convicção de que Isabella já subiu ferida se deve ao fato de a perícia ter detectado marcas de sangue no carro de Nardoni. O DNA do sangue é o mesmo de Isabella. Também foram encontrados no carro fios de cabelo da menina com bulbos. Isso significa que ela teve os cabelos puxados com força. O tamanho das marcas no pescoço de Isabella é compatível com o das mãos de Anna Carolina. A polícia encontrou a fralda que foi usada para envolver a menina lavada e pendurada no varal do apartamento – mas ainda foi possível encontrar vestígios de sangue.

FATO: o casal entrou em casa com Isabella no colo de Nardoni. O sangue começou a pingar já no hall do apartamento

EVIDÊNCIA: a perícia detectou marcas de sangue de Isabella em vários lugares: no hall, na entrada do apartamento, no corredor, no quarto da menina e no quarto dos irmãos. Também havia sinais de sangue na sola do sapato de Anna Carolina

FATO: Anna Carolina e Nardoni iniciaram uma feroz discussão. Decidiram, então, simular um crime cometido por um suposto invasor. A polícia não encontrou indício nenhum da presença de um terceiro adulto no apartamento

EVIDÊNCIA: vizinhos relataram à polícia ter escutado gritos e palavrões proferidos por Anna Carolina

FATO: com uma faca e uma tesoura, Nardoni cortou a tela de proteção do quarto dos meninos. Antes disso, limpou com uma toalha, que depois foi lavada, o sangue que escorria de um corte na testa de Isabella

EVIDÊNCIA: a perícia encontrou resíduos de tela na roupa que Nardoni usava naquela noite e vestígios do sangue de Isabella na toalha lavada e pendurada no varal

FATO: Nardoni jogou a filha pela janela

EVIDÊNCIA: a perícia concluiu que é do seu chinelo a pegada encontrada no lençol da cama próxima à janela. Ele apoiou um dos pés na cama para lançar a filha. O buraco está a 1,60 metro de altura do chão, altura aproximada de Anna Carolina. A perícia concluiu que só alguém mais alto do que ela, como Nardoni, teria força suficiente para erguer Isabella, que pesava 25 quilos e media 1,13 metro de altura, até o buraco na tela

FATO: assim que Isabella caiu, Anna Carolina telefonou para o pai. Em seguida, Nardoni ligou para o seu e só então desceu para ver a filha caída

EVIDÊNCIA: os registros das ligações feitas pelo casal mostraram que não houve tentativa de pedir socorro médico. O resgate foi solicitado por vizinhos

FATO: Anna Carolina desceu em seguida, com seus dois filhos, e começou a gritar que o prédio não tinha segurança. Dirigiu palavrões a todos à sua volta e chamou o marido de "incompetente"

EVIDÊNCIA: vizinhos relataram a cena em depoimento à polícia

FATO: os bombeiros chegaram e tentaram reanimar Isabella. A menina foi declarada morta a caminho do hospital.

“Um vagabundo que sempre viveu às custas do pai”

De Juliana Linhares:

(...) Alexandre Nardoni, de 29 anos, sempre teve uma vida confortável. Quando era estudante de faculdade, tinha um Vectra último modelo, comprado pelo pai, e uma moto esportiva Honda CBR 900 RR (hoje avaliada em 60 000 reais). Era dono de uma concessionária de motos e fazia estágio no escritório do pai, o advogado tributarista Antonio Nardoni.

Apesar de ter se formado em direito em 2006 pelas Faculdades Integradas de Guarulhos, Nardoni ainda está impedido de exercer a advocacia, já que fracassou nas três tentativas de passar no exame da OAB: em abril e em agosto de 2007 e em janeiro deste ano. Em todas as ocasiões, foi reprovado ainda na primeira fase das provas.

Nardoni se apresentava como "consultor jurídico" e dizia trabalhar no escritório de Antonio Nardoni, localizado no bairro de Santana, Zona Norte de São Paulo. Mas tanto funcionários do prédio onde fica o escritório quanto um vizinho de porta do advogado afirmaram nunca ter visto Alexandre Nardoni por lá. Amigos dizem que o sustento do rapaz e de sua família ainda provinha do pai.

O apartamento na Zona Norte de São Paulo em que Nardoni morava com a mulher e os dois filhos – com três quartos, piscina, sauna, quadra poliesportiva e sala de ginástica, avaliado em 250.000 reais – também foi presente de Antonio Nardoni.

Na época em que Alexandre Nardoni começou a namorar Ana Carolina Oliveira, a mãe de Isabella, tinha 21 anos de idade e fama de "filhinho de papai", como dizia, em tom jocoso, a mãe de Ana Carolina, Rosa Maria Cunha de Oliveira, que no princípio não aprovou o namorado da filha.



Após indiciar casal, polícia ouve hoje avô e tia de Isabella

O avô paterno e a tia de Isabella Nardoni serão ouvidos na tarde deste sábado como parte das investigações sobre a morte da menina. Ontem (18), no mesmo dia em que a criança completaria seis anos, o pai e a madrasta foram ouvidos e indiciados pelo crime.

A expectativa é de que os depoimentos de Antônio Nardoni e da filha dele, Cristiane, comecem por volta das 16h. Ao menos 58 pessoas já prestaram depoimento desde que a menina foi assassinada, em 29 de março último.

Isabella, que passava o fim de semana com o pai e com a madrasta, foi jogada do sexto andar do prédio onde o casal morava, na zona norte de São Paulo. Reportagem de André Caramante, da Folha, publicada na Folha Online na última terça (15), revelou que que, para a Polícia Civil e para o Ministério Público, Alexandre jogou a filha de seu apartamento após Anna Carolina ter tentado asfixiá-la.

Alexandre e Anna Carolina ficaram aproximadamente 17 horas no 9º DP (Carandiru), entre a manhã de ontem e a madrugada de hoje. Eles foram ouvidos e indiciados por homicídio.

Após deixar a delegacia, recusaram escolta policial e seguiram para Guarulhos (Grande São Paulo), onde moram os pais de Anna Carolina e onde estão os dois filhos do casal --de um e de três anos.

Desde o início das investigações, o casal nega as acusações e diz que uma terceira pessoa invadiu o apartamento e matou Isabella.

Tumulto

Alexandre e Anna Carolina foram levados à delegacia para prestar depoimento na manhã desta sexta, sob forte esquema de segurança e sob a presença maciça da imprensa e de curiosos que chamavam os dois de "assassinos".

Eles tiveram dificuldade para deixar a casa dos pais de Alexandre, também na zona norte. O casal, que sairia em carro particular, deixou a casa protegido por escudos da polícia e seguiu em direção ao DP em um veículo da Polícia Civil, sob gritos de "assassinos". Pedras foram jogadas. Em frente à delegacia, apesar do forte esquema de segurança montado, um grupo de manifestantes aguardava a chegada do casal, também recebido com gritos de "assassinos".

Também ontem, um dos advogados disse que a família "está sendo julgada com crueldade". "Não julguem para não serem julgados", afirmou Ricardo Martins.


Rua fica interditada para depoimentos de avô e de tia de Isabella

da Folha Online

A rua dos Camarés, onde fica o 9º DP (Carandiru, zona norte de São Paulo), permanece interditada nesta sábado para os depoimentos de Antonio Nardoni e Cristiane, avô e tia da menina Isabella, assassinada no dia 29 de março.

Ambos serão ouvidos na tarde deste sábado. O isolamento da delegacia foi preparado já para os depoimentos de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, pai e madrasta da menina, ouvidos ontem (18) e indiciados pelo crime.

O casal permaneceu aproximadamente 17 horas na delegacia e enfrentou manifestações. Eles deixaram o DP por volta das 4h30 e seguiram até Guarulhos (Grande São Paulo), onde moram os pais da moça e onde estão os filhos do casal --de um e de três anos.

Sangue em carro determinou indiciamento de pai e madrasta
Marcas de sangue deixadas por um corte na testa da menina Isabella Nardoni, 5, dentro do Ford Ka de seu pai, Alexandre Alves Nardoni, 29, e também nos sapatos de Anna Carolina Jatobá, 24, madrasta da menina, somadas aos depoimentos de várias testemunhas que ouviram uma intensa briga entre o casal, foram primordiais para que a polícia os indiciasse pela morte da menina.

Nos últimos dias, vários trechos de laudos do IC (Instituto de Criminalística) e do IML (Instituto Médico Legal) vazaram com informações incorretas e, ontem, com a entrega à polícia dos documentos oficiais, muitas foram corrigidas.

Havia sangue de Isabella no encosto traseiro do banco do motorista, na face da lateral esquerda da cadeirinha do irmão mais novo da menina e no assoalho. Isso comprova, segundo os peritos, que as agressões contra Isabella começaram ainda dentro do veículo e desmonta a versão de Nardoni e da mulher de que não sabiam como o corte constatado na testa da menina foi causado.

A polícia acredita na possibilidade de a madrasta ter dado um tapa na menina e que a agressão a fez bater a cabeça no braço esquerda da cadeirinha.

A menina sangrou muito e uma fralda do irmão mais novo foi usada para estancar o sangue. Já no apartamento, onde foi apreendido um bilhete com "frases de descontentamento desconexas" e com a letra de Anna, Nardoni e a mulher teriam usado uma toalha para limpar o rosto da menina.

Na versão construída pela polícia, o casal teria brigado por ciúmes e Anna Jatobá tentou asfixiar a menina, que desfaleceu. As marcas no pescoço de Isabella correspondem com as das mãos da madrasta.

Para encobrir a violência e por achar que Isabella estava morta, o pai a lançou, com a cabeça para baixo, já que foram achadas marcas das mãos dela entre o 6º e o 5º andares do prédio que indicam essa posição,

Outro indício que leva a polícia a acreditar que Nardoni estava com a filha em seu apartamento no momento em que ela foi lançada pela janela foram as marcas de sangue achadas no hall do apartamento, na sala, no corredor, perto do banheiro, no dormitório dos meninos e no lençol do quarto de Isabella. As manchas de sangue caíram no chão de uma altura de 1,25m e são compatíveis com a altura de Nardoni, segundo os peritos do IC, a carregando no colo.

As marcas de sangue correspondem às mesmas de um adulto caminhando. À distância, as marcas equivalem aos passos de um adulto com o porte físico de Nardoni.

A fratura encontrada no pulso direito de Isabella, segundo os peritos, foi causada por uma atitude de defesa, muito provavelmente quando a menina era agredida pela madrasta.

Foram encontradas duas marcas correspondentes às dos chinelos que Nardoni usava na noite do crime. Para a perícia, elas foram deixadas quando ele acessou a janela por onde arremessou a filha. No quarto havia duas camas de solteiro, uma encostada à outra.

Quando Nardoni subiu nas camas, muito provavelmente com a filha no colo, ele se desequilibrou e as camas se separaram, fazendo com que o lençol que as envolvia caísse. A tela da janela havia sido cortada com uma faca e com um tesoura.

Uma das pegadas estava em um lençol na cama posicionada perto da janela. Essa marca é do chinelo do pé direito de Nardoni. A segunda marca é de um escorregão e corresponde ao pé esquerdo dele. O espaço entre as duas pegadas é compatível com o de um adulto e com as características de Nardoni. As pegadas o colocam, tecnicamente, na cena do crime.

Os peritos também acharam marcas de sangue de Isabella em um par de calçados que Anna usava na noite do crime. Como testemunhas afirmam que ela não chegou perto de Isabella quando a menina foi encontrada caída, essa evidência também a coloca na cena do crime, dentro do apartamento em que vivia com a família.


Marcas no pescoço de Isabella são compatíveis com mãos da madrasta
Os peritos da Polícia Técnico-Científica de São Paulo concluíram que as marcas encontradas no pescoço da menina Isabella Nardoni, 5, morta no último dia 29 de março, são compatíveis com as mãos da madrasta dela, Anna Carolina Jatobá, de acordo com informações do “Jornal Nacional”, da Rede Globo.

Essa informação, somada a outros resultados, foi o que levou a Polícia Civil a indiciar Jatobá e o pai de Isabella, Alexandre Nardoni, por homicídio doloso (com intenção de matar), nesta sexta-feira, data em que a menina completaria seis anos. Com o indiciamento, o casal se tornou oficialmente suspeito de matar a menina.

Isabella, que passava o fim de semana com o pai e a madrasta, foi jogada do sexto andar do prédio em que o pai mora, na zona norte de São Paulo.

Para a Polícia Civil, a madrasta agrediu Isabella e, na seqüência, Alexandre cortou a grade de proteção de uma janela de seu apartamento e jogou a menina. Desde o início das investigações, o casal nega as acusações e diz que uma terceira pessoa, provavelmente um criminoso, foi o autor do assassinato.

“O caso está praticamente solucionado”, afirmou o delegado Aldo Galiano Júnior, diretor do Decap (Departamento de Polícia Judiciária da Capital).

Justiça concede liberdade para Roberto Cabrini

Justiça concede liberdade para Roberto Cabrini

O judiciário paulista concedeu a liberdade para o jornalista Francisco Roberto Cabrini, de 47 anos, da TV Record, detido com cocaína na noite da última terça-feira, na zona sul da capital paulista. Cabrini deve deixar a carceragem do 13ª DP, no bairro da Casa Verde, assim que a ordem de soltura chegar ao distrito policial.

Os advogados de defesa de Cabrini sustentaram a tese de que o jornalista foi vítima de uma armação, conforme carta de Cabrini divulgada à imprensa, na qual ele alega estar sendo "vítima de uma armação, em virtude de estar investigando assuntos que incomodam a muitas pessoas".


Advogado: Cabrini defendia profissão ao usar droga
Redação Terra

O advogado de Roberto Cabrini, Renato Martins, afirmou hoje que o jornalista foi obrigado a ser filmado consumindo cocaína não apenas para manter sua integridade física e conservar boas relações com fontes no mundo do crime, mas também para defender sua carreira profissional. "Meu cliente precisava de uma prova da veracidade de sua entrevista com o líder do PCC, era também sua reputação jornalística o que estava em jogo", disse.



Cabrini, repórter da Rede Record, foi detido com cocaína por volta das 18h da última terça-feira na saída de uma favela na zona sul de São Paulo após uma abordagem policial. O flagrante foi relaxado pela justiça e Cabrini foi libertado na noite de ontem.

A prisão por tráfico de drogas, segundo a polícia, foi baseada na quantidade da droga, mais de 10 gramas, e no fato de estar dividida em papelotes. Presa com ele, Nadir Dias, conhecida como Nádia, tinha na bolsa um pendrive que mostra o jornalista fazendo uso de cocaína.

Cabrini alega que Nádia foi sua intermediária na relação com o líder do PCC, Marcos Camacho, o Marcola, em uma entrevista que veiculou em 2006. A mulher confirma que o começo de sua relação com Cabrini foi como fonte, mas depois disso teriam se tornado amantes. De acordo com o jornalista, encontrou Nádia na tarde em que foi preso porque ela teria prometido entregar uma fita que comprovasse a veracidade da entrevista com o líder do PCC.

O advogado afirma que todas as circunstâncias da prisão, e "tudo o que Nádia (mulher presa com Cabrini) fez", principalmente o vídeo, comprovam a má fé da antiga fonte do jornalista. "A simples existência do vídeo com meu cliente mostra que a intenção desta mulher era extorqui-lo", disse Martins.

Pouco antes de serem presos, ela teria dito que iria buscar um DVD com o depoimento de Marcola e, logo em seguida, chegaram as viaturas policiais para o flagrante.

Nádia diz que sua intenção ao produzir o vídeo, há seis meses, era trocá-lo por uma carta que o jornalista teria e que a vinculava ao PCC.

A Polícia Civil pretende seguir investigando a ligação entre Roberto Cabrini e a mulher presa com ele, Nadir Dias, a Nádia. Segundo o delegado titular do 100 Distrito Policial (Jardim Herculano), Ulisses Pascolati, há fortes indícios de que os dois mantivessem uma relação que "ultrapassa a de jornalista e fonte".

Pascolati pretende pedir a quebra do sigilo telefônico dos dois nos próximos dias.


Que droga...
Roberto Cabrini foi solto e a história de sua prisão não deve ter próximos capítulos, mas já tem gente com medo que a história vire moda como tudo que aparece na TV. Imagina se suspeitos sob investigação da imprensa resolvem agora aprender a “plantar” droga em carro de repórter. Seria um duro golpe na quase extinta reportagem policial, a verdadeira, bem diferente dessa de transcrever B.O. de delegacia como notícia.

CASO ISABELLA - PAI FAZ O DEPOIMENTO

De A Tribuna On-line


O depoimento do pai de Isabella, Alexandre Nardoni, já durava mais de cinco horas às 16h30 desta sexta-feira. Ele começou a ser ouvido por policiais às 11h30, no 9º Distrito Policial, no Carandiru, Zona Norte de São Paulo, onde é investigada a morte da menina, que completaria 6 anos hoje.

Confusão

De manhã, ao sair para prestar depoimento, Alexandre Nardoni e a madrasta de Isabella, Anna Carolina Jatobá, tiveram dificuldade para deixar o sobrado da família Nardoni porque uma multidão se aglomerou em frente à residência.

Uma escolta da polícia foi chamada e, só depois de 20 minutos, Alexandre e Anna Carolina conseguiram deixar o local. O casal seguiu em um carro da polícia para a delegacia do Carandiru. Eles foram recebidos por uma multidão, que gritava.

Os advogados Marco Polo Levorin, Ricardo Martins e Rogério Neres também estão no 9º DP. Dois deles acompanham o depoimento de Alexandre. Enquanto o marido presta depoimento, Anna Carolina aguarda em uma sala anexa, acompanhada de um terceiro advogado.


Ela será a próxima a ser ouvida pelos delegados Calixto Calil Filho, titular do distrito, e Renata Pontes, delegada-assistente. Alexandre e Anna não são obrigados a responder a todas as perguntas. Se a polícia achar necessário, será feita uma acareação entre o pai e a madrasta de Isabella. Existe a possibilidade de o casal ser indiciado pelo homicídio após os depoimentos.


Trabalho dos legistas


Depois de 17 dias debruçados sobre o caso, os legistas que analisaram o corpo de Isabella Nardoni concluíram como foi a morte da menina de 5 anos.

Os pontos do relato feito à polícia foram os seguintes:

- Isabella foi vítima de esganadura dentro do apartamento;

- O assassino apertou o pescoço dela por três minutos;


- Isabella teve parada respiratória. A pulsação e os batimentos cardíacos diminuíram;


- Desmaiada, a menina foi jogada pela janela;


- A queda foi determinante para a morte;


- A causa da morte foi politraumatismo. Isabella sofreu várias fraturas;


- E teve o estado agravado pela asfixia de que foi vitima dentro do apartamento.



Segundo os legistas, Isabella teria chance de sobreviver à asfixia, se fosse socorrida imediatamente, embora parecesse morta. As informações são do G1, da Globo.


Após tumultos, polícia isola frente da casa da família Nardoni

da Folha Online

A polícia isolou na tarde desta sexta-feira a área localizada em frente à casa da família Nardoni, na região do Tucuruvi (zona norte de São Paulo), alvo de recentes manifestações devido à morte da menina Isabella.

O isolamento atinge a calçada e parte da rua. Os curiosos foram afastados, e jornalistas confinados em uma área próxima ao imóvel.

Na manhã de hoje, o casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá --pai e madrasta da criança- tiveram dificuldades para deixar a casa para depor no 9º DP (Carandiru, também na zona norte).

Além de jornalistas, muitos curiosos cercavam a casa. O casal tentou sair sair por volta das 10h25, mas devido à confusão, o veículo recuou novamente à garagem, atrasando a saída. Policiais militares foram obrigados a montar um cordão de isolamento em frente ao imóvel.

Alexandre e Anna Carolina, que sairiam em carro particular, deixaram a casa protegidos por escudos da polícia e seguiram em direção à delegacia em um veículo do GOE, sob gritos de "assassinos". Seguranças particulares, contratados pela família Nardoni, também permanecem na residência.

Durante a confusão, o supervisor do GOE (Grupo de Operações Especiais, da Polícia Civil), Luis Antonio Pinheiro, foi atingido de leve por uma pedra. Ele estava no banco de carona do veículo da polícia que levou o casal para depoimento no 9º DP.

Na manhã de hoje, o advogado do pai e da madrasta de Isabella afirmou que a família Nardoni "está sendo julgada com crueldade" "Não julguem para não serem julgados", disse.

Delegacia

Um esquema de segurança foi montado no 9º DP para o depoimento do casal. A rua foi isolada, e a imprensa confinada em uma área.

Apesar disso, ao menos 300 pessoas se concentraram em frente à delegacia e também receberam o casal com gritos de "assassinos".

Polícia não descarta acareação entre pai e madrasta de Isabella

A expectativa é de que o depoimento do casal dure mais de seis horas

Camila Tuchlinski - Agência Estado

SÃO PAULO - A polícia não descarta a possibilidade de fazer uma acareação entre Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, pai e madrasta da menina Isabella Nardoni, que prestam depoimentos no 9º Distrito Policial, na zona norte de São Paulo, nesta sexta-feira, 18. O pai de Isabella começou a depor pouco antes das 12 horas e a previsão é a de que o depoimento dure até seis horas.

Em seguida, a madrasta da menina será ouvida e a expectativa é a de que o seu depoimento leve outras seis horas. Uma eventual acareação entre Alexandre e Anna Carolina poderia ser pedida a qualquer momento, independentemente do término ou não dos depoimentos.

Alexandre depõe em uma sala na qual estão dois dos três advogados de defesa, o delegado Calixto Calil Filho, a delegada-assistente Renata Pontes e o promotor Francisco Cembranelli. Em outra sala, Anna Carolina Jatobá está acompanhada de outro advogado de defesa do casal. A polícia já tem em mãos todos os laudos do Instituto Médico Legal (IML). Os laudos do Instituto de Criminalística (IC), que vão apontar o que aconteceu dentro do apartamento no dia do crime, podem chegar à tarde.

Laudos do caso Isabella ainda não foram divulgados oficialmente

Os laudos do caso Isabella ainda não tinham sido divulgados oficialmente até as 16h20 desta sexta-feira (18). No meio da semana, havia sido informado que as análises feitas pelo Instituto de Criminalística (IC) e pelo Instituto Médico-Legal (IML) estariam prontas nesta sexta.

Extra-oficialmente foi confirmado, e divulgado pela imprensa, que o sangue encontrado no apartamento do 6º andar do Edifício London, na Zona Norte de São Paulo, era de Isabella e que a menina poderia não ter morrido se não tivesse sido jogada.

Depois de 17 dias debruçados sobre o caso, os legistas que analisaram o corpo de Isabella Nardoni concluíram como foi a morte da menina de 5 anos.

Os pontos do relato feito à polícia foram os seguintes:

- Isabella foi vítima de esganadura dentro do apartamento;
- O assassino apertou o pescoço dela por três minutos;
- Isabella teve parada respiratória. A pulsação e os batimentos cardíacos diminuíram;
- Desmaiada, a menina foi jogada pela janela;
- A queda foi determinante para a morte;
- A causa da morte foi politraumatismo. Isabella sofreu várias fraturas;
- E teve o estado agravado pela asfixia de que foi vitima dentro do apartamento.

Segundo os legistas, Isabella teria chance de sobreviver à asfixia, se fosse socorrida imediatamente, embora parecesse morta.

Depoimentos

O pai de Isabella, Alexandre Nardoni, no final da tarde, continuava prestando depoimento no 9º Distrito Policial, no Carandiru, Zona Norte de São Paulo, onde é investigada a morte da filha dele, a menina Isabella, que completaria 6 anos nesta sexta-feira. O depoimento começou às 11h30.

De manhã, ao sair para prestar depoimento, Alexandre Nardoni e a madrasta de Isabella, Anna Carolina Jatobá, tiveram dificuldade para deixar o sobrado da família Nardoni porque uma multidão se aglomerou em frente à residência.

Uma escolta da polícia foi chamada e, só depois de 20 minutos, Alexandre e Anna Carolina conseguiram deixar o local. O casal seguiu em um carro da polícia para a delegacia do Carandiru. Eles foram recebidos por uma multidão, que gritava.

Os advogados Marco Polo Levorin, Ricardo Martins e Rogério Neresestão no 9º DP. Dois deles acompanham o depoimento de Alexandre. Enquanto o marido presta depoimento, Anna Carolina aguarda em uma sala anexa, acompanhada de um terceiro advogado.

Ela será a próxima a ser ouvida pelos delegados Calixto Calil Filho, titular do distrito, e Renata Pontes, delegada-assistente. Alexandre e Anna não são obrigados a responder a todas as perguntas. Se a polícia achar necessário, será feita uma acareação entre o pai e a madrasta de Isabella. Existe a possibilidade de o casal ser indiciado pelo homicídio após os depoimentos.

Linux - Governo federal admite migração 'emperrada' para software livre

Governo federal admite migração 'emperrada' para software livre


Por Taís Fuoco

PORTO ALEGRE (Reuters) - O governo federal admite que a prática não acompanhou o discurso no que se refere à adoção do software livre nas instâncias federais. Além de casos isolados, como Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, além das empresas de tecnologia do governo, como Dataprev e Serpro, os sistemas de código aberto não avançaram muito em secretarias e ministérios.

Para Corinto Meffe, gerente de inovação tecnológica do Ministério do Planejamento, "existe um nível de migração nos bancos federais e empresas de tecnologia, mas nas secretarias especiais e alguns ministérios a adoção ainda emperra".

Durante o 9o Fórum Internacional de Software Livre, ele afirmou que não é possível mensurar o nível de adoção do software livre na esfera pública porque em muitas consultorias e serviços contratados há softwares embutidos que não são contabilizados. De qualquer forma, Meffe afirmou que "em todos os ministérios há alguma coisa de software livre".

Para ele, o orçamento e a capacidade tecnológica de cada pasta é que determinam a agilidade ou a lentidão nesse tipo de migração.

A Dataprev, por exemplo, responsável por processar todos os benefícios e aposentadorias do INSS no país, tem planos de levar os sistemas livres aos 40 mil computadores que integram sua rede, mas isso não tem prazo para acontecer.

"Depois de substituirmos os mainframes, a idéia é que o software livre chegue na ponta, a todos os microcomputadores, mas isso não é algo que se faça da noite para o dia. Só o desenvolvimento pode levar uns dois anos", afirmou Lino Kieling, presidente da Dataprev, presente ao mesmo evento.

Todas as máquinas novas --sejam notebooks, desktops ou servidores--, adquiridas desde o ano passado já são configuradas com sistemas abertos. A empresa admite que tem "um legado muito forte" em sistemas proprietários e que, por isso, a migração não é tão rápida.

De acordo com Kieling, até março de 2010 a Dataprev devolverá à atual fornecedora --a norte-americana Unisys -- os três mainframes que sustentam a operação da empresa pública. Eles serão substituídos por máquinas com softwares desenvolvidos internamente, baseados em código aberto.

"A idéia é garantir a independência de fornecedor", afirmou o executivo. Segundo sua estimativa, a economia só em manutenção do sistema será de 1 milhão de reais mensais.

Segundo Kieling, nas novas máquinas que estão sendo implantadas com software livre, "a resistência por parte dos funcionários ainda existe", mas trata-se de um processo de "conquista" que, no caso da Dataprev, envolve palestras e treinamento para que se habituem com a nova interface.

LINUX NO AUTO-ATENDIMENTO

No Banco do Brasil, que passou a adotar software livre desde 2003 na infra-estrutura tecnológica, o próximo passo será levar os sistemas de código aberto para os terminais de auto-atendimento do público, que são 40 mil em todo o Brasil, de cerca de 40 modelos diferentes e diversos fornecedores.

Segundo Vilson Carlos Pastro, gerente de software livre do BB, dos cerca de 60 mil terminais internos das agências, mais de 52 mil migraram para sistemas abertos desde 2003.

"Deixamos sempre uma margem, um legado com o outro sistema operacional para manter a interatividade com os clientes", afirmou.

O processo de substituir o sistema operacional dos terminais usados pelo público será gradual, de acordo com o executivo. Até a metade deste ano, o BB migrará "alguns poucos terminais", ainda como um teste, para avaliar a receptividade e o desempenho dos novos softwares.

"O caixa eletrônico é um dos pontos mais críticos. Por isso, o tempo (da migração) vai depender da evolução e da facilidade de adoção", explicou Pastro.

No que se refere aos servidores que sustentam a operação do banco, a migração, entretanto, já alcançou 100 por cento dos 5,5 mil equipamentos.