O jornal francês "Le Figaro" revelou nesta quinta-feira que a irmã Marie-Simon-Pierre, cujo nome civil ainda é desconhecido, trabalha numa maternidade de Paris administrada por uma comunidade religiosa.
Segundo anunciou há poucos dias o vicariato de Roma, a freira estará presente na cerimônia de encerramento da fase diocesana do processo de beatificação de João Paulo 2º, no dia 2 de abril, dois anos após a sua morte.
O caso da religiosa, que sofreu a doença durante quatro anos, é o principal milagre recolhido pelo postulador da causa de beatificação, o padre Slawomir Oder.
O jornal francês revela trechos da carta que a irmã Marie-Simon-Pierre enviou ao Vaticano meses após a sua suposta cura. A doença foi diagnosticada em junho de 2001 e afetou o lado esquerdo do corpo da freira, que é canhota. Na época, a religiosa, que hoje tem 45 anos, trabalhava numa maternidade próxima à localidade de Aix-en-Provence, no sul da França.
A freira escreve que cada vez que via pela televisão o então papa, que também sofria o mal de Parkinson, admirava "sua força e coragem para lutar".
O papa morreu em 2 de abril de 2005. No mesmo mês, escreve a freira, a doença piorava "de semana em semana". "Eu me sentia diminuindo a cada dia, não podia mais escrever", conta ela na carta enviada ao Vaticano.
Fonte: A Noticia Digital
Autor: EFE
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