Acidente de trem no Rio de Janeiro

http://g1.globo.com/Noticias/Rio/foto/0,,11439252,00.jpg
ML já identificou 6 das 8 vítimas do acidente com trens

Agência Estado /

Sete corpos dos oito mortos no choque entre dois trens na noite de ontem em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, já foram identificados no Instituto Médico Legal da cidade. As famílias de Renan Pedrosa Moreira (18 anos), Jessé da Silva Louroza (70), Severino Inácio da Silva (46), Jerônimo Pereira dos Santos (30) e Érica da Silva (25), e Rosângela Teófilo identificaram os familiares entre as oito vítimas cujos corpos foram levados ao IML.

"Ela foi comprar um nebulizador para o filho de dois anos e aconteceu essa tragédia", disse Ana Paula Silva, prima de Érica, uma das identificadas. "A mãe e o marido dela estão sedados diante do choque e a criança chama o tempo todo pela mãe".

Bombeiros e técnicos da Supervia trabalham no local do acidente, na estação de Austin, para retirar as composições avariadas dos trilhos.

Supervia aponta erro em lista de identificados no IML

A Supervia corrigiu hoje uma informação divulgada por familiares das vítimas do acidente com dois trens ontem em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Segundo a empresa, Lourival Ribeiro do Nascimento, de 50 anos, está vivo. Ele era maquinista de uns dos trens e saltou pouco antes da colisão. Nascimento permanece internado no hospital Cardiotrauma - seu quadro é estável. Seu nome havia sido incluído entre as vítimas identificadas no Instituto Médico Legal da cidade.
COSMO ON LINE
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

Polícia apura se houve falha humana em choque de trens
A polícia do Rio de Janeiro começou hoje a percorrer hospitais para ouvir relato das vítimas do choque de dois trens ocorridos ontem em Nova Iguaçu. Os investigadores trabalham com duas hipóteses: falha humana ou de sinalização. "Desde ontem a gente está verificando que foi falha operacional", afirmou o delegado Fábio Pacífico Marques. Os peritos estiveram no local do acidente e recolheram evidências que podem ajudar a esclarecer as causas da tragédia. O laudo fica pronto em 30 dias.

O Ministério Público do Rio informou que existem dois inquéritos sobre a falta de conservação da linha férrea. O sindicato dos ferroviários diz que a sinalização é ineficiente e falta manutenção na malha. Cerca de 50 pessoas trabalham na retirada dos destroços do acidente. Equipes da concessionária Supervia também vão analisar o que pode ter causado o acidente e um laudo deve sair em 10 dias. A empresa vai ouvir os dois maquinistas e o operador que monitorava a linha. O governador do Rio, Sérgio Cabral, pediu rigor nas investigações. As informações são do Jornal Hoje, da TV Globo. (AE)
A imagem “http://www.reporterdiario.com.br/imagens/reporterdiario_logo.gif” contém erros e não pode ser exibida.
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

Para sindicato, acidente está relacionado à falta de manutenção

Por Redação, com agências de notícias - do Rio de Janeiro

Na avaliação do presidente do Sindicato dos Ferroviários da Central do Brasil, Valmir de Lemos, as causas do maior acidente ferroviário dos últimos sete anos, com dois trens nesta quinta-feira em Nova Iguaçu, estão relacionadas à falta de manutenção adequada na linha férrea.
Vladimir possui um relatório sobre irregularidades que o sindicato afirma denunciar há seis anos. Entre elas está a falta de parafusos para as placas de ferro que sustentam os trilhos aos dormentes.

— O trem tombou antes de bater na traseira do outro. Alguns desvios estão velhos por falta de manutenção e ele provavelmente se abriu — disse Lemos.

O prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias, reclamou da concessionária SuperVia e disse ser necessário rever a relação com a empresa: — Agradeço a rede de solidariedade que se montou, mas temos de rever a relação com a SuperVia. Naquele local acontecem acidentes e atropelamentos sistematicamente. É necessário ter uma passarela — reclamou.

Supervia não pode ser tratada como “Judas”

O governador Sérgio Cabral descartou nesta sexta-feira a possibilidade da Supervia perder a concessão de serviços ferroviários no Estado em razão do acidente Segundo ele, não se pode tratar a empresa como "Judas" e é preciso reconhecer os investimentos feitos pela Supervia nos últimos anos.

O governador disse que vai esperar o relatório que será realizado pela Secretaria Estadual de Transportes e pela agência reguladora do setor antes de falar sobre eventuais sanções.
Cabral afirmou que é preciso evitar precipitações e discursos demagógicos e que o momento é de prestar solidariedade às vítimas.

A imagem “http://www.correiodobrasil.com.br/imagens/logo_correio_brasil.gif” contém erros e não pode ser exibida.

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

Moradores cobram "pela vista" do acidente entre trens no RJ

RIO DE JANEIRO - Alguns moradores da beira da linha do trem, próximo à estação Austin, em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense, chegam a cobrar de R$ 50 a R$ 200 para que, de cima das lajes das suas casas, a imprensa possa fazer imagens do local do acidente. Pelo menos oito pessoas morreram e 101 ficaram feridas. O acidente envolvendo dois trens aconteceu na tarde da última quinta-feira. Sob o olhar dos curiosos, pelo menos 50 homens da concessionária Supervia, responsável pela administração do transporte ferroviário do ramal da Central do Brasil, continuam trabalhos de retirada de destroços. A linha 2 da ferrovia foi liberada por volta das 12h30.
A imagem “http://images.ig.com.br/publicador/ultimosegundo/300/49/49/359016.us_vista_acidente_trens_209_279.jpg” contém erros e não pode ser exibida.
ULTIMO SEGUNDO

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Prefeitura pede que moradores doem sangue
Por Redação, com agências de notícias - do Rio de Janeiro

A Prefeitura Municipal de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, fez um pedido, para que moradores da cidade e de outras localidades da região metropolitana do Rio de Janeiro doem sangue no Hospital da Posse, onde parte das vítimas do acidente com dois trens, ocorrido na tarde da última quinta-feira, foi socorrida. Há preocupação de que o estoque de sangue da unidade hospitalar fique comprometido devido ao grande número de atendimentos realizados nas últimas horas.

O acidente que envolveu dois trens nas proximidades da Estação Austin, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e deixou pelo menos oito mortos, ocorreu quando um trem com cerca de 800 passageiros, com destino à estação Japeri, colidiu com o último vagão de um outro trem, que estava vazio, e trocava de linha.

Com o impacto, o primeiro vagão do trem de passageiros descarrilou. O acidente aconteceu por volta das 16h10, horário que antecede o de maior movimento nos trens suburbanos do Rio de Janeiro.

A imagem “http://www.correiodobrasil.com.br/imagens/logo_correio_brasil.gif” contém erros e não pode ser exibida.