Parapan começa domingo

ParaPan: Equipe brasileira possui 360 integrantes

Gazeta Press /

Para tentar conquistar a liderança no quadro de medalhas nos Jogos Parapan-americanos do Rio de Janeiro, o Brasil contará com uma delegação de 360 pessoas, entre atletas e comissão técnica, muitos favoritos em suas modalidades.

Serão 50 competidores no atletismo, 24 no basquete em cadeira de rodas (12 no feminino e mais 12 no masculino), dez no futebol de cinco, 12 no futebol de sete, 18 no halterofilismo, 21 no judô, 60 na natação, 28 no tênis de mesa, quatro no tênis em cadeira de rodas e 12 no vôlei sentado.

O atletismo brasileiro levará ao Estádio João Havelange, em competições que começam no dia 13 e terminam apenas em 19 de agosto, uma das equipes mais fortes de sua história. Serão 50 atletas, sendo que 21 deles estão entre os quatro melhores do mundo em suas provas. Além disso, há seis competidores
nacionais que detêm os recordes mundiais de suas especialidades, o que deve garantir muitas medalhas ao Brasil.

Entre os brasileiros, o grande nome é Adria Santos. Dona de 12 medalhas
paraolímpicas, ela é atual campeã parapan-americana dos 100m rasos e deve fazer sua despedida da competição no Rio de Janeiro.
COSMO ON LINE

Vento forte no Rio derruba parte do muro do estádio Engenhão

Técnicos já estão no local para averiguar os danos.
Prefeitura diz que o incidente não vai atrapalhar o Parapan.
Alba Valéria Mendonça
G1
Fila para entrar no Engenhão durante o Pan do Rio (Foto: G1)

A forte ventania que atingiu o Rio de Janeiro na tarde deste sábado (11) derrubou parte do muro interno do Estádio Engenhão, inaugurado no final de junho deste ano.

Segundo a secretaria de obras da prefeitura do Rio, cerca de 15 metros do muro desabaram. O trecho que caiu fica na área leste do estádio, no acesso pela Rua Doutor Padilha.

De acordo com o Corpo dos Bombeiros do Méier, ninguém ficou ferido.

O consórcio que construiu o estádio já foi notificado e técnicos da Defesa Civil e engenheiros estão no local.

A prefeitura comunica que este incidente não interfere na realização dos Jogos Parapan-americanos, que começam neste domingo (12).

Engenhão é o apelido dado ao estádio olímpico João Havelange, construído especialmente para o Pan do Rio, realizado no mês passado.

O estádio demorou três anos para ser construído e custou cerca de R$ 380 milhões. Ele foi inaugurado no dia 29 de junho com o jogo de futebol entre o Fluminense e o Botafogo.

G1

Tocha do Parapan passa pelo Morro da Urca e surpreende turistas

A tocha dos Jogos Parapan-americanos passou neste sábado (11) por um dos pontos turísticos mais famosos do Rio de Janeiro, o Morro da Urca.Para muitos turistas que aguardavam a hora de pegar o bondinho do Pão de Açúcar para chegar ao morro, a passagem da chama foi uma surpresa.

Alguns questionavam o que estava acontecendo. Outros perguntavam "Quem é Pretinha?”, a jogadora da seleção brasileira de futebol feminino que levou a tocha até o Morro da Urca, a 220 metros de altitude. Dentro do bondinho, por questões de segurança, Pretinha levou a chama em uma lanterna. No morro, a tocha foi acesa e a jogadora a entregou ao atleta Sandro Soares, ala esquerda da seleção masculina de futebol de cinco – esporte praticado por cegos ou deficientes visuais em uma quadra de futsal adaptada.

Depois de conquistar medalha de ouro nos Jogos Pan-americanos, Pretinha não esperava o convite para participar do revezamento do Parapan. “Fiquei feliz de lembrarem de mim e de representar o futebol feminino”.

Soares disse esperar que a jogadora “o inspire” na competição. “Nosso desafio é conquistar uma vaga na Paraolímpiada de 2008 [em Pequim, na China]”, disse o jogador, que tem 26 anos e perdeu a visão aos sete.

Do Morro da Urca, a chama foi levada de carro ao bairro do Leblon, onde o revezamento recomeçou até a Praça do Leme. O revezamento inédito da tocha Parapan-americana começou por volta das 10 horas da manhã, no Monumento aos Pracinhas, no Aterro do Flamengo.

Depois, seguiu para a Marina da Glória e atravessou de barco a Baía de Guanabara. Passou pelo Morro da Urca e foi para orla da Zona Sul do Rio. Participaram do evento os atletas Marcelinho (vôlei), José Luiz Pacheco (automobilismo), Pará (pólo aquático) e os atores Marcos Frota e Isabel Fillardis.

A abertura oficial dos jogos será neste domingo (12), na Arena Multiuso. A chama será levada de carro até o local, onde três pessoas realizarão um trajeto interno. A pira Parapan-americana será acesa e levada para a Vila, onde ficará até o fim da competição.

Fonte: Agência Brasil


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Parapan começa com revezamento inédito da tocha
Rio de Janeiro

Pela primeira vez na história, foi realizado o revezamento da tocha Parapan-americana. O evento foi aberto na manhã de hoje (11), no Monumento aos Pracinhas, que fica no Aterro do Flamengo. As informações são da Agência Brasil.

A tocha foi acesa na chama eterna, um fogo que queima permanentemente no local, representando o sacrifício dos combatentes que morreram durante a Segunda Guerra Mundial.

Para o presidente do Comitê Organizador dos Jogos Pan-americanos, Carlos Nuzman, o campeonato inaugura uma nova era no movimento paraolímpico das Américas.

Segundo ele, a participação dos atletas será uma demonstração de esforço, vontade e superação. Ele assegurou que o comitê está disponibilizando a mesma estrutura usada nos Jogos Pan-americanos e que todos os locais têm acessibilidade para os atletas com deficiência.

O presidente do Comitê Paraolímpico das Américas, Andrew Parsons, acendeu a tocha na chama eterna, destacando a emoção, como brasileiro e carioca, de participar do evento.

Na avaliação dele, a realização do Parapan logo depois da edição dos Jogos Pan-americanos é o reconhecimento ao trabalho dos atletas. “Essa edição do Parapan vai mudar o movimento paraolímpico nas Américas”.

O primeiro atleta a carregar a tocha pelas ruas do Rio foi o maratonista Antônio Maciel, que perdeu as pernas em um acidente de carro e hoje usa próteses para praticar o esporte. “Ser o primeiro a fazer a abertura dos jogos é muito emocionante, não tenho nem palavras”.

O esportista José Hernane também participou do revezamento. Ele teve que amputar as duas pernas há oito anos por causa de um derrame. Hoje, pratica remo e natação.

Para Hernane, a realização do Parapan no Rio deve servir como estímulo a outras pessoas com deficiência. “Hoje um dia você não pode achar que porque é deficiente vai ficar dentro de casa. Tem mais é que ir em frente”.

Após ser acesa no Aterro do Flamengo, a tocha foi conduzida por atletas e personalidades por diversos pontos do Rio de Janeiro. O roteiro inclui a travessia de barco pela Baia da Guanabara, o Pão de Açúcar e as praias da cidade.

A abertura oficial do evento será amanhã (12), na Arena Multiuso. As disputas começam na segunda-feira e vão até o dia 19 de agosto. Cerca de 1,3 mil atletas de 25 países vão competir em dez modalidades.

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