De A Tribuna On-line
A beatificação da catarinense Albertina Berkenbrock pelo Vaticano está marcada para este sábado. Morta de forma trágica na comunidade rural de São Luiz, no interior de Santa Catarina, no começo do século passado, a menina ganhou fama de milagreira.
Filha de agricultores, Albertina estava no meio do mato à procura de um boi quando foi atacada por um empregado da família. Ela tinha doze anos, resistiu a uma tentativa de estupro e morreu degolada por um punhal. Pouco tempo depois surgiu a fama.Segundo religiosos da região, um ano depois da sua morte as pessoas iam ao local em que ela morreu para rezar. Numa dessas vezes, um colega de Albertina, que era paralítico, voltou a andar. O caso fez com que sua fama se espalhasse pela região.
Para o Vaticano, não era necessário nem um milagre para que a menina fosse beatilificada. A Igreja Católica vai transformar Albertina em beata porque reconheceu um caso de martírio. Um mártir é alguém que derrama o próprio sangue em nome de um valor do evangelho.
Segundo a avaliação dos católicos, a menina teria preferido dar sua vida por amor a Cristo para defender os valores que ele trouxe, especialmente o da castidade.
O palco em frente à catedral erguida no pequeno povoado está pronto para a cerimônia. A família de Albertina comemora. O irmão dela, Vandolino Berkenbrock, esperou 90 anos pelo dia da beatificação: “tô feliz, muito feliz, deu para chegar o dia, né?”. As informações são do G1, da Globo.
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