Banco Central anuncia superação da meta do governo em R$ 17 bilhões
O Banco Central anunciou ontem que a economia feita pelo setor público brasileiro para o pagamento de juros é recorde e já supera a meta do governo para 2007 em mais de R$ 17 bilhões.
O superávit primário elevado, aliado ao crescimento da economia e à inflação, contribuiu para reduzir o endividamento do país a 42,6% do PIB (Produto Interno Bruto) no mês passado, menor patamar desde dezembro de 1998, quando a relação dívida/PIB estava em 38,9%.
A expectativa do Banco Central é que, em dezembro, o endividamento fique em, no mínimo, 43,5% do PIB, também menor valor anual desde 1998.
Segundo o chefe de departamento econômico do Banco Central, Altamir Lopes, o que surpreendeu foi o resultado das estatais, que registraram no mês um superávit de apenas R$ 26 milhões.
O governo central, em compensação, fez um superávit fiscal de R$ 4,784 bilhões. Estados e municípios registraram um superávit de R$ 2 bilhões.
Nos últimos meses, a queda do endividamento tem sido reflexo do resultado primário e do crescimento do PIB. A inflação relativamente elevada também tem contribuído para reduzir a relação. É que o indicador é usado para trazer os valores do PIB a preços correntes para efeitos de cálculo da relação dívida/PIB.
“A tendência de queda mostra a sustentabilidade da dívida. Isso reduz o risco e a percepção dos investidores e pode se refletir em um custo mais baixo da dívida”, afirmou Altamir Lopes .
Em 12 meses encerrados em novembro, o superávit primário ficou em patamar equivalente a 4,22% do PIB.
A dívida pública brasileira é a soma do que devem governos federal, estaduais e municipais. Esse valor, chamado de dívida líquida do setor público, desconta as dívidas que os governos têm a receber de empresas privadas ou de outros governos.
Dólar fecha ano a R$ 1,777
O dólar fechou 2007 em alta durante o último pregão do mercado financeiro realizado ontem em meio a novas preocupações com o mercado de crédito após a divulgação de dados negativos sobre o setor imobiliário norte-americano, onde a venda de imóveis caiu 9% em novembro, na comparação com outubro.
Mas no ano a moeda norte-americana, que encerrou cotada a R$ 1,777, acumulou forte queda de 16,8%, o dobro da desvalorização registrada em 2006, de 8,13%. Em dezembro, o dólar recuou 0,95%.
O risco Brasil subiu dez pontos-básicos, para 215 pontos, no final da tarde.
Para os economistas, o desempenho e valorização do real frente ao dólar se mostraram muito bons.
A tendência de queda da moeda permitiu que o país acumulasse reservas recordes no ano. No exterior, a moeda voltou a cair.
http://www.bomdiasorocaba.com.br/index.asp?jbd=2
O Banco Central anunciou ontem que a economia feita pelo setor público brasileiro para o pagamento de juros é recorde e já supera a meta do governo para 2007 em mais de R$ 17 bilhões.
O superávit primário elevado, aliado ao crescimento da economia e à inflação, contribuiu para reduzir o endividamento do país a 42,6% do PIB (Produto Interno Bruto) no mês passado, menor patamar desde dezembro de 1998, quando a relação dívida/PIB estava em 38,9%.
A expectativa do Banco Central é que, em dezembro, o endividamento fique em, no mínimo, 43,5% do PIB, também menor valor anual desde 1998.
Segundo o chefe de departamento econômico do Banco Central, Altamir Lopes, o que surpreendeu foi o resultado das estatais, que registraram no mês um superávit de apenas R$ 26 milhões.
O governo central, em compensação, fez um superávit fiscal de R$ 4,784 bilhões. Estados e municípios registraram um superávit de R$ 2 bilhões.
Nos últimos meses, a queda do endividamento tem sido reflexo do resultado primário e do crescimento do PIB. A inflação relativamente elevada também tem contribuído para reduzir a relação. É que o indicador é usado para trazer os valores do PIB a preços correntes para efeitos de cálculo da relação dívida/PIB.
“A tendência de queda mostra a sustentabilidade da dívida. Isso reduz o risco e a percepção dos investidores e pode se refletir em um custo mais baixo da dívida”, afirmou Altamir Lopes .
Em 12 meses encerrados em novembro, o superávit primário ficou em patamar equivalente a 4,22% do PIB.
A dívida pública brasileira é a soma do que devem governos federal, estaduais e municipais. Esse valor, chamado de dívida líquida do setor público, desconta as dívidas que os governos têm a receber de empresas privadas ou de outros governos.
Dólar fecha ano a R$ 1,777
O dólar fechou 2007 em alta durante o último pregão do mercado financeiro realizado ontem em meio a novas preocupações com o mercado de crédito após a divulgação de dados negativos sobre o setor imobiliário norte-americano, onde a venda de imóveis caiu 9% em novembro, na comparação com outubro.
Mas no ano a moeda norte-americana, que encerrou cotada a R$ 1,777, acumulou forte queda de 16,8%, o dobro da desvalorização registrada em 2006, de 8,13%. Em dezembro, o dólar recuou 0,95%.
O risco Brasil subiu dez pontos-básicos, para 215 pontos, no final da tarde.
Para os economistas, o desempenho e valorização do real frente ao dólar se mostraram muito bons.
A tendência de queda da moeda permitiu que o país acumulasse reservas recordes no ano. No exterior, a moeda voltou a cair.
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