Guerrilha disse em comunicado nesta sexta (4) que Emmanuel foi "seqüestrado" por Uribe. As Farc comunicaram que o menino foi afastado das "operações bélicas".
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) reconheceram em comunicado nesta sexta-feira (4) que o menino Emmanuel — filho da refém Clara Rojas, com um guerrilheiro — está em Bogotá, "seqüestrado" pelo presidente colombiano, Álvaro Uribe. O anúncio foi divulgado pela "Agência Bolivariana de Imprensa" ("ABP").
O anúncio foi feito depois que um teste de DNA revelou com um alto grau de probabilidade que uma criança que está sob proteção do governo colombiano é Emmanuel.
A guerrilha disse nesta sexta (4) que o menino foi entregue na capital colombiana a "pessoas honradas enquanto o acordo humanitário estava sendo assinado".
O comunicado, assinado pelo Secretariado do Estado-Maior Central das Farc e datado de 2 de janeiro de 2008, indica que "Emmanuel não podia estar no meio das operações bélicas do Plano Patriota, dos bombardeios e dos combates, da movimentação permanente e das imprevisibilidades da floresta".
Por isso, "a criança, de pai guerrilheiro, tinha sido levada para Bogotá".
Para as Farc, com a "intensificação das operações bélicas na área, Uribe indica a desativação da transcendental gestão humanitária do presidente venezuelano, Hugo Chávez, semeando a desconfiança entre os delegados internacionais".
Ele também estaria criando novos obstáculos "a uma decisão unilateral que expressa a vontade política das Farc de levar em frente a troca de prisioneiros".
O grupo negociou com Chávez, com uma missão de delegados de sete países e com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) entregar Clara Rojas, seu filho Emmanuel e a ex-congressista Consuelo González de Perdomo.
A operação de resgate, que começou na semana passada, se frustrou no último dia de 2007 porque a guerrilha não entregou as coordenadas do local onde os seqüestrados deveriam ser resgatados.
Segundo as Farc, o Governo seqüestrou Emmanuel em Bogotá "com o infeliz objetivo de sabotar sua entrega, a de sua mãe Clara Rojas e a de Consuelo González de Perdomo, ao Presidente da República Bolivariana da Venezuela, Hugo Chávez".
Após insistir em dizer que Uribe obstinadamente se "negou a desmilitarizar Pradera e Florida (dois municípios do sudoeste colombiano) para discutir o acordo humanitário", as Farc agora não "assumirão nenhum compromisso para que que não digam que estamos descumprindo".
"O processo de libertação de Clara Rojas e Consuelo González de Perdomo, seguirá seu curso, tal como dissemos ao Governo da República Bolivariana da Venezuela", informou o grupo.
"Para isso, não estamos pedindo ao senhor Uribe nenhum corredor de segurança", ressaltaram.
"Reiteramos, e ratificamos, é a necessidade da desmilitarização de Pradera e de Florida para imediatamente verificar e realizar o primeiro encontro para acordar a troca humanitária, que, em todo caso, deve contar com o acompanhamento da comunidade internacional", indicaram as Farc.
O grupo pediu a Chávez, "acima destas vicissitudes", que mantenha "viva a esperança da troca através de seu conseqüente compromisso humanitário", que consideram necessário para a busca de uma solução política e diplomática ao conflito social e armado que vive a Colômbia.
O anúncio foi feito depois que um teste de DNA revelou com um alto grau de probabilidade que uma criança que está sob proteção do governo colombiano é Emmanuel.
A guerrilha disse nesta sexta (4) que o menino foi entregue na capital colombiana a "pessoas honradas enquanto o acordo humanitário estava sendo assinado".
O comunicado, assinado pelo Secretariado do Estado-Maior Central das Farc e datado de 2 de janeiro de 2008, indica que "Emmanuel não podia estar no meio das operações bélicas do Plano Patriota, dos bombardeios e dos combates, da movimentação permanente e das imprevisibilidades da floresta".
Por isso, "a criança, de pai guerrilheiro, tinha sido levada para Bogotá".
Para as Farc, com a "intensificação das operações bélicas na área, Uribe indica a desativação da transcendental gestão humanitária do presidente venezuelano, Hugo Chávez, semeando a desconfiança entre os delegados internacionais".
Ele também estaria criando novos obstáculos "a uma decisão unilateral que expressa a vontade política das Farc de levar em frente a troca de prisioneiros".
O grupo negociou com Chávez, com uma missão de delegados de sete países e com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) entregar Clara Rojas, seu filho Emmanuel e a ex-congressista Consuelo González de Perdomo.
A operação de resgate, que começou na semana passada, se frustrou no último dia de 2007 porque a guerrilha não entregou as coordenadas do local onde os seqüestrados deveriam ser resgatados.
Segundo as Farc, o Governo seqüestrou Emmanuel em Bogotá "com o infeliz objetivo de sabotar sua entrega, a de sua mãe Clara Rojas e a de Consuelo González de Perdomo, ao Presidente da República Bolivariana da Venezuela, Hugo Chávez".
Após insistir em dizer que Uribe obstinadamente se "negou a desmilitarizar Pradera e Florida (dois municípios do sudoeste colombiano) para discutir o acordo humanitário", as Farc agora não "assumirão nenhum compromisso para que que não digam que estamos descumprindo".
"O processo de libertação de Clara Rojas e Consuelo González de Perdomo, seguirá seu curso, tal como dissemos ao Governo da República Bolivariana da Venezuela", informou o grupo.
"Para isso, não estamos pedindo ao senhor Uribe nenhum corredor de segurança", ressaltaram.
"Reiteramos, e ratificamos, é a necessidade da desmilitarização de Pradera e de Florida para imediatamente verificar e realizar o primeiro encontro para acordar a troca humanitária, que, em todo caso, deve contar com o acompanhamento da comunidade internacional", indicaram as Farc.
O grupo pediu a Chávez, "acima destas vicissitudes", que mantenha "viva a esperança da troca através de seu conseqüente compromisso humanitário", que consideram necessário para a busca de uma solução política e diplomática ao conflito social e armado que vive a Colômbia.