Exames serão aplicados nesta terça-feira (15) pela Secretaria de Estado da Educação
Nesta terça-feira (15), cerca de 3,6 milhões de alunos da rede estadual paulista vão fazer uma prova para avaliar seu conhecimento de português e matemática após recuperação de 42 dias. Mas o conteúdo do exame vazou e caiu na internet, direto na caixa de e-mail de professores de São Paulo.
Ao todo, são 14 exames diferentes, com 40 questões de português e de matemática, além de uma redação, aplicados para estudantes de 5ª a 8ª série do ensino fundamental e dos três anos do ensino médio. Quem tirar boa nota no exame, escapa de uma nova recuperação aos sábados.
Roberto Guido, diretor do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), foi informado de que as perguntas circulavam pelo interior do estado. “Tivemos uma denúncia de que as provas estavam sendo reproduzidas em uma copiadora de Birigui (a 518 km da capital)”, disse. “Depois recebemos as questões por e-mail de professores, e vimos que era algo generalizado.”
De acordo com a Secretaria de Estado da Educação, as provas serão ministradas mesmo com o vazamento das questões. Segundo a assessoria de imprensa da secretaria, o aluno que tiver acesso à prova e fraudar o exame será o maior prejudicado, pois não saberá avaliar seu grau de conhecimento.
Para Guido, a violação do sigilo do exame tem outro motivo: “O vazamento só pode ter o objetivo de facilitar o desempenho do aluno. O estado decidiu fazer uma recuperação centralizada e quer mostrar que 42 dias são suficientes para os estudantes aprenderem”, afirma. A secretaria argumenta que, se fosse para facilitar o aluno, não haveria sentido de executar uma avaliação.
Prejuízo para a escola
Segundo a secretaria, a prova é um dos mecanismos que vão medir se o aluno tem conhecimento ou não da matéria. Se o professor julgar necessário, pode determinar que o estudante, mesmo com bom desempenho no exame, realize nova recuperação.
Além disso, de acordo com a secretaria, no fim do ano será aplicado o Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp). As escolas que conseguirem melhores avanços na nota de seus estudantes, com relação a 2007, receberão bônus. “Se o estudante enganar nesta prova da recuperação, pode ter uma nota ruim no Saresp e prejudicar a escola”, informou a assessoria de imprensa da secretaria.
Por nota, a secretaria informou também que “tentará verificar como ocorreu esta divulgação antecipada. Os únicos funcionários com acesso às provas são os diretores de escolas, que, por meio de senha, acessam um site que guarda as avaliações. A recomendação da Secretaria foi que as provas fossem impressas pelos diretores somente nesta terça-feira”.
Ao todo, são 14 exames diferentes, com 40 questões de português e de matemática, além de uma redação, aplicados para estudantes de 5ª a 8ª série do ensino fundamental e dos três anos do ensino médio. Quem tirar boa nota no exame, escapa de uma nova recuperação aos sábados.
Roberto Guido, diretor do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), foi informado de que as perguntas circulavam pelo interior do estado. “Tivemos uma denúncia de que as provas estavam sendo reproduzidas em uma copiadora de Birigui (a 518 km da capital)”, disse. “Depois recebemos as questões por e-mail de professores, e vimos que era algo generalizado.”
De acordo com a Secretaria de Estado da Educação, as provas serão ministradas mesmo com o vazamento das questões. Segundo a assessoria de imprensa da secretaria, o aluno que tiver acesso à prova e fraudar o exame será o maior prejudicado, pois não saberá avaliar seu grau de conhecimento.
Para Guido, a violação do sigilo do exame tem outro motivo: “O vazamento só pode ter o objetivo de facilitar o desempenho do aluno. O estado decidiu fazer uma recuperação centralizada e quer mostrar que 42 dias são suficientes para os estudantes aprenderem”, afirma. A secretaria argumenta que, se fosse para facilitar o aluno, não haveria sentido de executar uma avaliação.
Prejuízo para a escola
Segundo a secretaria, a prova é um dos mecanismos que vão medir se o aluno tem conhecimento ou não da matéria. Se o professor julgar necessário, pode determinar que o estudante, mesmo com bom desempenho no exame, realize nova recuperação.
Além disso, de acordo com a secretaria, no fim do ano será aplicado o Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp). As escolas que conseguirem melhores avanços na nota de seus estudantes, com relação a 2007, receberão bônus. “Se o estudante enganar nesta prova da recuperação, pode ter uma nota ruim no Saresp e prejudicar a escola”, informou a assessoria de imprensa da secretaria.
Por nota, a secretaria informou também que “tentará verificar como ocorreu esta divulgação antecipada. Os únicos funcionários com acesso às provas são os diretores de escolas, que, por meio de senha, acessam um site que guarda as avaliações. A recomendação da Secretaria foi que as provas fossem impressas pelos diretores somente nesta terça-feira”.