Brasil tem 143 mil milionários, maior número da América Latina
PARIS (AFP) - A América Latina se tornou a terceira região do mundo onde houve o maior aumento do número de milionários em 2007, com o Brasil na liderança, de acordo com um estudo anual do banco americano Merrill Lynch e da consultoria de informática Capgemini, divulgado nesta terça-feira.
O mundo tem agora mais de 10 milhões de milionários, segundo o estudo, que destaca um aumento 6% em relação a 2006, quando havia 9,5 milhões.
Ocupando o terceiro lugar, com sua agricultura próspera, seus metais e o etanol, o Brasil, atrás da Índia e da China, é o país onde mais aumentou a quantidade de grandes fortunas (19,1%). No total, há 143 mil milionários brasileiros.
Em todo o mundo, a quantidade de "fortunas enormes" (mais de 30 milhões de dólares de patrimônio financeiro) aumentou ainda mais: 8,8%. No grupo dos "super-ricos", há 103.320 pessoas, segundo o estudo.
A fortuna acumulada de 10,1 milhões de milionários alcançou, em 2007, os 40,7 trilhões de dólares, ou seja, um aumento de 9,4% em relação a 2006, enquanto o crescimento mundial foi de apenas 5,1%.
Tanto no caso do Oriente Médio (+15,6%) e do Leste Europeu (+14,3%) - as duas regiões que lideram o ranking - como na América Latina (+12,2%), o progresso é resultado dos preços das matérias-primas e do desenvolvimento de novos mercados financeiros.
A entrada de capitais privados na América Latina duplicou em 2007. Nesse contexto, a Bolsa de São Paulo, com seu principal indicador, o Bovespa, ficou em quarto lugar mundial pela importância de suas ações e lucros.
A prosperidade dos dois campeões da lista vem, antes de tudo, de seu formidável crescimento: a Índia apresenta um avanço de 22,7% (123 mil milionários) e a China, 20,3% (415 mil milionários).
Já a Rússia, graças a seu petróleo e a seu gás, ostenta a 10ª posição (14,4%, com 136 mil milionários), ainda que o ritmo de enriquecimento tenha sido mais lento, em comparação a 2006. Eslováquia (16% e 4.000 milionários) e República Tcheca (15% e 17.000) também estão entre os dez primeiros, em termos de aumento no número de novos-ricos.
Longe desses números espetaculares, a Europa e a América do Norte, com modestas taxas de crescimento econômico, contentam-se com ver sua população de milionários aumentar 5,3% e 4,4%, respectivamente. Ambos continuam, porém, a abrigar o maior número de ricaços (3,1 e 3,3 milhões), contra 2,8, na Ásia-Pacífico; 0,4, na América Latina e no Oriente Médio; e 0,1, na África.
Para 2008, a evolução da população mundial de milionários dependerá, principalmente, do esfriamento econômico esperado nos países centrais e do controle da inflação nos países emergentes, avaliam os autores do relatório.
O estudo mostra também que a crise financeira que explodiu no verão passado (hemisfério norte) já incidiu sobre a maneira como os ricos investem seus ativos financeiros, com 44% deles preferindo liquidez, depósitos e obrigações, que são menos arriscados do que as ações.
Além disso, há um forte desenvolvimento dos investimentos desse grupo nas energias renováveis: em 2007, foram 117 bilhões de dólares (+41% em dois anos), sobretudo, solar e eólica.
O estudo abrange 71 países que representam 98% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial e 99% da capitalização na Bolsa mundial.
O mundo tem agora mais de 10 milhões de milionários, segundo o estudo, que destaca um aumento 6% em relação a 2006, quando havia 9,5 milhões.
Ocupando o terceiro lugar, com sua agricultura próspera, seus metais e o etanol, o Brasil, atrás da Índia e da China, é o país onde mais aumentou a quantidade de grandes fortunas (19,1%). No total, há 143 mil milionários brasileiros.
Em todo o mundo, a quantidade de "fortunas enormes" (mais de 30 milhões de dólares de patrimônio financeiro) aumentou ainda mais: 8,8%. No grupo dos "super-ricos", há 103.320 pessoas, segundo o estudo.
A fortuna acumulada de 10,1 milhões de milionários alcançou, em 2007, os 40,7 trilhões de dólares, ou seja, um aumento de 9,4% em relação a 2006, enquanto o crescimento mundial foi de apenas 5,1%.
Tanto no caso do Oriente Médio (+15,6%) e do Leste Europeu (+14,3%) - as duas regiões que lideram o ranking - como na América Latina (+12,2%), o progresso é resultado dos preços das matérias-primas e do desenvolvimento de novos mercados financeiros.
A entrada de capitais privados na América Latina duplicou em 2007. Nesse contexto, a Bolsa de São Paulo, com seu principal indicador, o Bovespa, ficou em quarto lugar mundial pela importância de suas ações e lucros.
A prosperidade dos dois campeões da lista vem, antes de tudo, de seu formidável crescimento: a Índia apresenta um avanço de 22,7% (123 mil milionários) e a China, 20,3% (415 mil milionários).
Já a Rússia, graças a seu petróleo e a seu gás, ostenta a 10ª posição (14,4%, com 136 mil milionários), ainda que o ritmo de enriquecimento tenha sido mais lento, em comparação a 2006. Eslováquia (16% e 4.000 milionários) e República Tcheca (15% e 17.000) também estão entre os dez primeiros, em termos de aumento no número de novos-ricos.
Longe desses números espetaculares, a Europa e a América do Norte, com modestas taxas de crescimento econômico, contentam-se com ver sua população de milionários aumentar 5,3% e 4,4%, respectivamente. Ambos continuam, porém, a abrigar o maior número de ricaços (3,1 e 3,3 milhões), contra 2,8, na Ásia-Pacífico; 0,4, na América Latina e no Oriente Médio; e 0,1, na África.
Para 2008, a evolução da população mundial de milionários dependerá, principalmente, do esfriamento econômico esperado nos países centrais e do controle da inflação nos países emergentes, avaliam os autores do relatório.
O estudo mostra também que a crise financeira que explodiu no verão passado (hemisfério norte) já incidiu sobre a maneira como os ricos investem seus ativos financeiros, com 44% deles preferindo liquidez, depósitos e obrigações, que são menos arriscados do que as ações.
Além disso, há um forte desenvolvimento dos investimentos desse grupo nas energias renováveis: em 2007, foram 117 bilhões de dólares (+41% em dois anos), sobretudo, solar e eólica.
O estudo abrange 71 países que representam 98% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial e 99% da capitalização na Bolsa mundial.