pode ser condenado a 70 anos de prisão nos Estados Unidos e multa de até US$ 1,75 milhão
Por Rodrigo Martin de Macedo
Um assunto que ganha as páginas de jornais internacionais, da provável extradição do hacker inglês Gary McKinnon, tem um de seus detalhes mais interessantes pouco mencionado. O responsável pela maior invasão a computadores militares de todos os tempos utilizou uma conexão discada de 56k.
De acordo com o site Valleywag, McKinnon invadiu computadores de agências militares americanas e da NASA entre 2001 e 2002, causando o desligamento das redes por 24 horas e prejuízo estimado em US$ 700 mil.
O invasor se aproveitou que as máquinas de tais organizações utilizavam o Windows sem qualquer proteção de senha, e varreu as redes americanas atrás de evidências de existência de vida alienígena.
Até hoje, com a evolução das tecnologias de acesso para a chamada banda larga, ninguém conseguiu causar mais confusão que o hacker londrino, que é acusado de parar 2 mil computadores com invasão a 97 máquinas, conforme noticiou o site Gizmodo.
Mesmo que tenha sido admirável seu feito, o hacker que utilizava o codinome Solo está sendo tratado como um criminoso perigoso e pode ser condenado a 70 anos de prisão nos Estados Unidos e multa de até US$ 1,75 milhão caso realmente seja extraditado.
Hacker que invadiu Defesa dos EUA pode ser extraditado
Portal Maratimba
Britânico é acusado de invadir computadores da Nasa, Exército e Marinha americana. McKinnon pode ser condenado a 70 anos de prisão
Foto: AP | |
LONDRES - Um britânico acusado de entrar em redes de computadores da Nasa e na rede do Departamento de Defesa americano teve o recurso rejeitado e pode ser extraditado para os Estados Unidos para julgamento. Gary McKinnon, de 42 anos, poderá ser condenado a 70 anos de prisão se for considerado culpado nos Estados Unidos de sabotar sistemas de defesa vitais.
As autoridades americanas acusam McKinnon de conseguir acesso a 97 computadores militares americanos e da Nasa a partir de sua casa em Londres entre os anos de 2001 e 2002, com a intenção de intimidar o governo dos Estados Unidos.
Segundo os promotores, McKinnon alterou e apagou arquivos em uma Estação Naval Aérea pouco tempo depois dos ataques de 11 de setembro de 2001, o que levou sistemas importantes a ficarem inoperantes.
McKinnon, que foi preso em 2002 e nunca foi acusado no Reino Unido, admitiu que invadiu computadores nos Estados Unidos, mas afirmou que seus motivos eram inofensivos e inocentes. Ele nega que tenha tentado sabotar os sistemas e diz que apenas queria encontrar provas da existência de Objetos Voadores Não Identificados (Ovnis) que, segundo ele, estariam sendo mantidos por autoridades americanas.
Os advogados de McKinnon afirmaram que vão entrar com recurso na Corte Européia para que ele não seja extraditado. McKinnon perdeu o primeiro caso em 2006 e decidiu entrar com recurso na Câmara dos Lordes, que no caso, funciona como o Supremo Tribunal Britânico. O governo dos Estados Unidos alega que McKinnon cometeu a maior invasão de computadores militares da história.
"Gary McKinnon não é um terrorista e muito menos um simpatizante de terroristas. Seu caso poderia ser analisado de forma apropriada por nossas próprias autoridades", afirmaram os advogados de McKinnon em uma declaração. "Acreditamos que o governo britânico não o processou para que o governo americano faça dele um exemplo. Autoridades americanas envolvidas neste caso já declararam que querem vê-lo "fritar"", acrescentaram.
Os Estados Unidos acusam McKinnon de, entre fevereiro de 2001 e março de 2002, ter invadido dezenas de computadores do Exército, Marinha, Força Aérea e Departamento de Defesa, além de 16 computadores da Nasa.
Nos últimos anos as autoridades americanas estão processando todos que invadem os computadores do governo ou do setor de defesa dos Estados Unidos. Em 1997, dois adolescentes da Califórnia e três israelenses foram presos por invadirem os computadores do Pentágono. Naquele caso os três israelenses não foram extraditados, foram julgados em Israel.
As autoridades americanas acusam McKinnon de conseguir acesso a 97 computadores militares americanos e da Nasa a partir de sua casa em Londres entre os anos de 2001 e 2002, com a intenção de intimidar o governo dos Estados Unidos.
Segundo os promotores, McKinnon alterou e apagou arquivos em uma Estação Naval Aérea pouco tempo depois dos ataques de 11 de setembro de 2001, o que levou sistemas importantes a ficarem inoperantes.
McKinnon, que foi preso em 2002 e nunca foi acusado no Reino Unido, admitiu que invadiu computadores nos Estados Unidos, mas afirmou que seus motivos eram inofensivos e inocentes. Ele nega que tenha tentado sabotar os sistemas e diz que apenas queria encontrar provas da existência de Objetos Voadores Não Identificados (Ovnis) que, segundo ele, estariam sendo mantidos por autoridades americanas.
Os advogados de McKinnon afirmaram que vão entrar com recurso na Corte Européia para que ele não seja extraditado. McKinnon perdeu o primeiro caso em 2006 e decidiu entrar com recurso na Câmara dos Lordes, que no caso, funciona como o Supremo Tribunal Britânico. O governo dos Estados Unidos alega que McKinnon cometeu a maior invasão de computadores militares da história.
"Gary McKinnon não é um terrorista e muito menos um simpatizante de terroristas. Seu caso poderia ser analisado de forma apropriada por nossas próprias autoridades", afirmaram os advogados de McKinnon em uma declaração. "Acreditamos que o governo britânico não o processou para que o governo americano faça dele um exemplo. Autoridades americanas envolvidas neste caso já declararam que querem vê-lo "fritar"", acrescentaram.
Os Estados Unidos acusam McKinnon de, entre fevereiro de 2001 e março de 2002, ter invadido dezenas de computadores do Exército, Marinha, Força Aérea e Departamento de Defesa, além de 16 computadores da Nasa.
Nos últimos anos as autoridades americanas estão processando todos que invadem os computadores do governo ou do setor de defesa dos Estados Unidos. Em 1997, dois adolescentes da Califórnia e três israelenses foram presos por invadirem os computadores do Pentágono. Naquele caso os três israelenses não foram extraditados, foram julgados em Israel.