Vivendo sozinho sem sentir solidão
Por María Jesús Ribas / EFE
Divorciadas, separadas, viúvas, jovens solteiras. Cada vez mais mulheres decidem viver sozinhas por sua própria escolha após enfrentar alguma situação difícil em suas vidas, ou simplesmente pelo fato de quererem desfrutar de uma experiência que pode ser enriquecedora e ajudar no crescimento pessoal, quando é uma decisão voluntária.
Muitas pessoas têm medo de ficar sozinhas mesmo que apenas por um dia. Outras não suportam o silêncio desta solidão. Quando estão em casa, mantêm sempre a televisão ligada para se sentirem acompanhadas, falam no telefone por horas e horas ou se conectam à internet a todo instante para aplacar a sensação de vazio interior.
Mas viver sozinha, mesmo que apenas por um tempo e fruto de uma decisão premeditada, ajuda a crescer como pessoa, a vencer medos e a explorar as próprias capacidades. Quando a pessoa supera o desassossego inicial e o medo do desconhecido, a sensação pode ser embriagadora e apaixonante.
Na verdade, muitas mulheres que passam pela experiência de viver sozinhas pensam muito antes de iniciar uma convivência e renunciar aos "doces frutos" da solidão. Elas se acostumaram a viver livres e muitas vezes não se sentem dispostas a tomar iniciativas que tirem essa encantadora sensação de liberdade.
De acordo com os testemunhos de muitas mulheres que decidiram viver sozinhas e com psicólogos, ficar sozinha é algo positivo porque: ajuda a esclarecer a mente.
Quando ocorrem situações de estresse no âmbito familiar ou de trabalho, ficar sozinha por um momento ajuda a se distanciar do conflito e a encontrar uma melhor solução para ele. É possível avaliar melhor os aspectos favoráveis e desfavoráveis de um assunto, sem que ninguém influencie.
Permite vencer o medo de se olhar por dentro : Muitas pessoas optam por viver rodeadas de barulho, atividades e gente para não enfrentar a si próprias. Mas, ao ficarem sozinhas, após certo tempo, percebem que estar só não é tão terrível e inclusive pode ser agradável, uma oportunidade de refletir, corrigir erros e definir metas na vida.
Melhora as relações pessoais: Ao estar mais relaxado, é mais fácil evitar conflitos com os outros e, caso eles surjam, a pessoa estará em melhores condições para resolvê-los, já que o autoconhecimento oferece outra perspectiva das coisas. Além disso, a pessoa passa a avaliar melhor as relações e utiliza todos os recursos para se socializar melhor.
A pessoa passa a ser 100% ela mesma: Quando duas pessoas vivem juntas, acabam entrando em simbiose, mesmo que essa não seja a vontade delas. Com isso, acabam renunciando a características da própria personalidade que produzem bem-estar, porque não podem compartilhá-las com o outro. Por outro lado, quando a pessoa vive só, sente que controla a própria vida, dá curso a suas inquietações, tem mais tempo para ela e para se focar no trabalho, nas afeições e na vida social.
Divorciadas, separadas, viúvas, jovens solteiras. Cada vez mais mulheres decidem viver sozinhas por sua própria escolha após enfrentar alguma situação difícil em suas vidas, ou simplesmente pelo fato de quererem desfrutar de uma experiência que pode ser enriquecedora e ajudar no crescimento pessoal, quando é uma decisão voluntária.
Muitas pessoas têm medo de ficar sozinhas mesmo que apenas por um dia. Outras não suportam o silêncio desta solidão. Quando estão em casa, mantêm sempre a televisão ligada para se sentirem acompanhadas, falam no telefone por horas e horas ou se conectam à internet a todo instante para aplacar a sensação de vazio interior.
Mas viver sozinha, mesmo que apenas por um tempo e fruto de uma decisão premeditada, ajuda a crescer como pessoa, a vencer medos e a explorar as próprias capacidades. Quando a pessoa supera o desassossego inicial e o medo do desconhecido, a sensação pode ser embriagadora e apaixonante.
Na verdade, muitas mulheres que passam pela experiência de viver sozinhas pensam muito antes de iniciar uma convivência e renunciar aos "doces frutos" da solidão. Elas se acostumaram a viver livres e muitas vezes não se sentem dispostas a tomar iniciativas que tirem essa encantadora sensação de liberdade.
De acordo com os testemunhos de muitas mulheres que decidiram viver sozinhas e com psicólogos, ficar sozinha é algo positivo porque: ajuda a esclarecer a mente.
Quando ocorrem situações de estresse no âmbito familiar ou de trabalho, ficar sozinha por um momento ajuda a se distanciar do conflito e a encontrar uma melhor solução para ele. É possível avaliar melhor os aspectos favoráveis e desfavoráveis de um assunto, sem que ninguém influencie.
Permite vencer o medo de se olhar por dentro : Muitas pessoas optam por viver rodeadas de barulho, atividades e gente para não enfrentar a si próprias. Mas, ao ficarem sozinhas, após certo tempo, percebem que estar só não é tão terrível e inclusive pode ser agradável, uma oportunidade de refletir, corrigir erros e definir metas na vida.
Melhora as relações pessoais: Ao estar mais relaxado, é mais fácil evitar conflitos com os outros e, caso eles surjam, a pessoa estará em melhores condições para resolvê-los, já que o autoconhecimento oferece outra perspectiva das coisas. Além disso, a pessoa passa a avaliar melhor as relações e utiliza todos os recursos para se socializar melhor.
A pessoa passa a ser 100% ela mesma: Quando duas pessoas vivem juntas, acabam entrando em simbiose, mesmo que essa não seja a vontade delas. Com isso, acabam renunciando a características da própria personalidade que produzem bem-estar, porque não podem compartilhá-las com o outro. Por outro lado, quando a pessoa vive só, sente que controla a própria vida, dá curso a suas inquietações, tem mais tempo para ela e para se focar no trabalho, nas afeições e na vida social.