Cantora Gilmelândia lança single produzido por Rick Bonadio.
Luiz Caldas e Carlinhos Brown anunciaram discos de rock.
Lígia Nogueira Do G1, em São Paulo
Foto: Divulgação
A cantora baiana Gilmelândia. (Foto: Divulgação)
Depois de Luiz Caldas e Carlinhos Brown, que recentemente se envolveram em projetos dedicados ao rock, com álbuns previstos para este ano, chegou a vez da cantora baiana Gilmelândia se aproximar do gênero. Conhecida no meio da axé music por ter substituído Netinho na Banda Beijo nos anos 90, quando era chamada apenas de "Gil", ela aposta agora em uma virada na carreira solo, que inclui um álbum produzido por Rick Bonadio.
O produtor, que atualmente trabalha no próximo disco de inéditas dos Titãs - além de ter sido responsável por consolidar a carreira do CPM 22 e apresentar ao público adolescente as bandas NXZero e Hateen - assina a primeira música de trabalho da fase “moderna” de Gilmelândia. Intitulada “Dominado”, a canção de levada reggaeton foi composta pelos conterrâneos Tenison Del Rey, Edu Casanova e Jorge Papapá. O single já está disponível em formato digital.
“O artista tem de inovar tanto na música, ser ligado no que está acontecendo no mundo, quanto no visual. Os fãs gostam disso, e já faz parte da minha personalidade também”, conta a morena de 36 anos. Depois de uma década trabalhando com um empresário de Salvador, ela acaba de fechar contrato com uma nova produtora.
“Sentei com a diretora de marketing e nós conversamos sobre a possibilidade de cortar o cabelo. Tudo começou assim. Pesquisamos alguns cortes e mudei logo o visual. Até a Ivete [Sangalo] estava doida pra me ver. Aqui em Salvador várias amigas já cortaram o cabelo parecido com o meu, acharam que eu fiquei mais jovem”, diz a artista.
'Modernoso'
“Quando começamos a falar sobre um produtor, pedi para ser um cara moderno, que estivesse antenado com as coisas. Ela sugeriu o Rick Bonadio, e a gente combinou de bater um papo. Senti logo de cara que ele é uma pessoa muito alegre, pra frente. Ele me mostrou umas tendências e foi muito massa. A música nova fala de uma maneira engraçada sobre coisas que acontecem na vida das pessoas e acabam nos dominando. O Rick disse que o ragga estava em alta e eu achei o resultado ótimo. Ele deitou no chão, tocou violão, e pronto, a parceria deu certo. Eu estava querendo essa influência dele, essa modernidade.”
Segundo Gil, metade do repertório do novo disco, previsto para meados de 2009, já está gravado. “Escolhi lançar o single na internet porque eu acho moderno. Além disso, no mundo em que a gente vive, de pirataria, acho que é bom para a carreira. É uma maneira de levar a música para outros públicos.”
“Eu nunca tinha trabalhado com nenhum artista de música baiana", declarou Bonadio. "Mas todas essas grandes cantoras da Bahia transcendem a música regional”.
Gil define o novo trabalho como “modernoso”. “Se você pegar a minha discografia, vai ver que tem de tudo: já fiz samba com Caetano Veloso, reggae com Daniela Mercury, embolada com Elba Ramalho. Sempre fui uma cantora muito eclética, tanto que quando saí em carreira solo fiquei à vontade para gravar outros estilos."
"A Ivete, por exemplo, misturou elementos orientais em 'Dalila'; já a Claudinha [Leitte] apareceu com umas coisas eletrônicas. Eu quis o Rick Bonadio porque ele tem influência pop e rock. A gente vai fazer essa junção e tudo vai dar certo”, diz Gilmelândia, finalizando: “Eu gosto de cantar. Aonde a música vai me levar, está nas mãos do destino.”
O produtor, que atualmente trabalha no próximo disco de inéditas dos Titãs - além de ter sido responsável por consolidar a carreira do CPM 22 e apresentar ao público adolescente as bandas NXZero e Hateen - assina a primeira música de trabalho da fase “moderna” de Gilmelândia. Intitulada “Dominado”, a canção de levada reggaeton foi composta pelos conterrâneos Tenison Del Rey, Edu Casanova e Jorge Papapá. O single já está disponível em formato digital.
“O artista tem de inovar tanto na música, ser ligado no que está acontecendo no mundo, quanto no visual. Os fãs gostam disso, e já faz parte da minha personalidade também”, conta a morena de 36 anos. Depois de uma década trabalhando com um empresário de Salvador, ela acaba de fechar contrato com uma nova produtora.
“Sentei com a diretora de marketing e nós conversamos sobre a possibilidade de cortar o cabelo. Tudo começou assim. Pesquisamos alguns cortes e mudei logo o visual. Até a Ivete [Sangalo] estava doida pra me ver. Aqui em Salvador várias amigas já cortaram o cabelo parecido com o meu, acharam que eu fiquei mais jovem”, diz a artista.
'Modernoso'
“Quando começamos a falar sobre um produtor, pedi para ser um cara moderno, que estivesse antenado com as coisas. Ela sugeriu o Rick Bonadio, e a gente combinou de bater um papo. Senti logo de cara que ele é uma pessoa muito alegre, pra frente. Ele me mostrou umas tendências e foi muito massa. A música nova fala de uma maneira engraçada sobre coisas que acontecem na vida das pessoas e acabam nos dominando. O Rick disse que o ragga estava em alta e eu achei o resultado ótimo. Ele deitou no chão, tocou violão, e pronto, a parceria deu certo. Eu estava querendo essa influência dele, essa modernidade.”
Segundo Gil, metade do repertório do novo disco, previsto para meados de 2009, já está gravado. “Escolhi lançar o single na internet porque eu acho moderno. Além disso, no mundo em que a gente vive, de pirataria, acho que é bom para a carreira. É uma maneira de levar a música para outros públicos.”
“Eu nunca tinha trabalhado com nenhum artista de música baiana", declarou Bonadio. "Mas todas essas grandes cantoras da Bahia transcendem a música regional”.
Gil define o novo trabalho como “modernoso”. “Se você pegar a minha discografia, vai ver que tem de tudo: já fiz samba com Caetano Veloso, reggae com Daniela Mercury, embolada com Elba Ramalho. Sempre fui uma cantora muito eclética, tanto que quando saí em carreira solo fiquei à vontade para gravar outros estilos."
"A Ivete, por exemplo, misturou elementos orientais em 'Dalila'; já a Claudinha [Leitte] apareceu com umas coisas eletrônicas. Eu quis o Rick Bonadio porque ele tem influência pop e rock. A gente vai fazer essa junção e tudo vai dar certo”, diz Gilmelândia, finalizando: “Eu gosto de cantar. Aonde a música vai me levar, está nas mãos do destino.”