Menina que sofre de leucemia consegue doador de medula compatível
Gabriela Moreira - Extra
Tatá faz o 'V' da vitória: menina se interna nesta quarta-feira no Inca -
Foto: Marcelo Theobald / Extra
RIO - Foram seis meses de campanha pela internet, idas e vindas ao hospital, infecções oportunistas, exames doloridos e picadas de agulha nada bem-vindas. Mas a pequena Thaís Stutzel Lima, de 4 anos, encarou sua luta contra a leucemia sempre com um lindo sorriso no rosto. E a notícia mais esperada chegou esta semana: o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome) localizou um doador compatível. Amanhã, Tatá se interna para se preparar para o transplante, que deve acontecer na próxima terça ( clique aqui para assistir ao vídeo ).
- Sabemos que o doador é um carioca de não mais que 23 anos. Esperamos que ele seja muito feliz em sua vida e saiba que está salvando a vida de nossa Thaís. Ele é um anjinho enviado por Deus para nos abençoar - diz Rosa Maria Stutzel, de 37 anos, mãe da menina.
Relembre o caso
O "anjinho" de Thaís se cadastrou no Redome no dia 8 de agosto de 2008, e seu nome é mantido em sigilo. Agora, com a compatibilidade atestada, Tatá fará quimioterapia e radioterapia no Inca, onde também acontecerá o transplante.
" Quero internar logo no hospital novo porque quando sair de lá eu já vou estar boa "
- Essa parte é bem difícil, pois os remédios têm de matar todas as células doentes do organismo. A imunidade dela vai a zero, mas é necessário. Depois, ainda há o período de adaptação da medula, quando veremos se ela está produzindo as hemácias e plaquetas corretamente - explica Rosa. - Graças a Deus isso está perto de terminar.
Thaís com os pais: ela quer um irmãozinho - Foto: Marcelo Theobald / Extra
Genética é plano B
Thaís ainda não entende o que esse doador representa, mas sabe que ele pode ajudá-la a ficar boa:
- Quero internar logo no hospital novo porque quando eu sair de lá eu já vou estar boa - diz, sorrindo.
Com a irmã, Thábata, de 11 anos, Tatá mantém o alto-astral, é risonha e falante, só fica séria para pedir uma coisa:
- Mamãe, e o Thiago?
Esse é o nome do irmão que virá ao mundo por inseminação artificial. O bebê será selecionado geneticamente para ser compatível com Thaís e poder ser um doador, caso o transplante não seja aceito pelo seu organismo.
Áudio: Familia de Thaís comemora aparição de doador de medula
- Vamos começar o processo de inseminação assim que ela operar. Ela quer muito um irmão - diz Rosa.
O pai, João Stutzel, sabe que o fato de ter encontrado um doador é uma vitória:
- A maioria fica muito tempo na lista de espera, e muitas vezes, não consegue um doador compatível.
http://extra.globo.com/saude/materias/2009/03/09/menina-que-sofre-de-leucemia-consegue-doador-de-medula-compativel-754767148.asp
Gabriela Moreira - Extra
Tatá faz o 'V' da vitória: menina se interna nesta quarta-feira no Inca -
Foto: Marcelo Theobald / Extra
RIO - Foram seis meses de campanha pela internet, idas e vindas ao hospital, infecções oportunistas, exames doloridos e picadas de agulha nada bem-vindas. Mas a pequena Thaís Stutzel Lima, de 4 anos, encarou sua luta contra a leucemia sempre com um lindo sorriso no rosto. E a notícia mais esperada chegou esta semana: o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome) localizou um doador compatível. Amanhã, Tatá se interna para se preparar para o transplante, que deve acontecer na próxima terça ( clique aqui para assistir ao vídeo ).
- Sabemos que o doador é um carioca de não mais que 23 anos. Esperamos que ele seja muito feliz em sua vida e saiba que está salvando a vida de nossa Thaís. Ele é um anjinho enviado por Deus para nos abençoar - diz Rosa Maria Stutzel, de 37 anos, mãe da menina.
Relembre o caso
O "anjinho" de Thaís se cadastrou no Redome no dia 8 de agosto de 2008, e seu nome é mantido em sigilo. Agora, com a compatibilidade atestada, Tatá fará quimioterapia e radioterapia no Inca, onde também acontecerá o transplante.
" Quero internar logo no hospital novo porque quando sair de lá eu já vou estar boa "
- Essa parte é bem difícil, pois os remédios têm de matar todas as células doentes do organismo. A imunidade dela vai a zero, mas é necessário. Depois, ainda há o período de adaptação da medula, quando veremos se ela está produzindo as hemácias e plaquetas corretamente - explica Rosa. - Graças a Deus isso está perto de terminar.
Thaís com os pais: ela quer um irmãozinho - Foto: Marcelo Theobald / Extra
Genética é plano B
Thaís ainda não entende o que esse doador representa, mas sabe que ele pode ajudá-la a ficar boa:
- Quero internar logo no hospital novo porque quando eu sair de lá eu já vou estar boa - diz, sorrindo.
Com a irmã, Thábata, de 11 anos, Tatá mantém o alto-astral, é risonha e falante, só fica séria para pedir uma coisa:
- Mamãe, e o Thiago?
Esse é o nome do irmão que virá ao mundo por inseminação artificial. O bebê será selecionado geneticamente para ser compatível com Thaís e poder ser um doador, caso o transplante não seja aceito pelo seu organismo.
Áudio: Familia de Thaís comemora aparição de doador de medula
- Vamos começar o processo de inseminação assim que ela operar. Ela quer muito um irmão - diz Rosa.
O pai, João Stutzel, sabe que o fato de ter encontrado um doador é uma vitória:
- A maioria fica muito tempo na lista de espera, e muitas vezes, não consegue um doador compatível.
http://extra.globo.com/saude/materias/2009/03/09/menina-que-sofre-de-leucemia-consegue-doador-de-medula-compativel-754767148.asp