Reitoria da UPE vai ajudar no traslado de corpo de professor pernambucano

Reitoria da UPE vai ajudar no traslado de corpo de professor pernambucano
A decisão foi tomada na manhã desta segunda-feira (6) durante uma reunião entre o reitor e a viúva da vítima

Da Redação do pe360graus.com
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Foto: Reprodução/TV Globo

A Reitoria da Universidade de Pernambuco (UPE) informou na manhã desta segunda-feira (6) que vai ajudar no traslado do corpo do professor Almir Olímpio Alves, 43 anos. A decisão foi tomada durante uma reunião entre o reitor da UPE, o professor Carlos Fernando de Araújo Calado, e a viúva do professor morto nos Estados Unidos, Márcia Pereira Lins Alves.

De acordo com o reitor, a instituição vai mediar o diálogo entre a família da vítima e o Ministério das Relações Exteriores. A data para o traslado do corpo de Nova York para o Recife ainda não está definida. O reitor da UPE também determinou luto oficial de três dias na instituição, a começar desta segunda-feira. No primeiro dia de luto não haverá aula. Professores e alunos vão participar de uma missa em homenagem ao professor.

Almir Alves era considerado por amigos e familiares um exemplo de superação. Filho de agricultores na zona rural do município de São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife, ele foi o único dos cinco irmãos que chegou a cursar o ensino superior. Ele acreditava que, com os estudos, poderia ajudar a família.

O professor foi uma das 13 pessoas assassinadas durante um atentado na cidade de Binghamton, no estado de Nova York (EUA), na última sexta-feira (3). O pernambucano era professor da Faculdade de Formação de Professores de Nazaré da Mata da UPE (FFPNM) e fazia pós-doutorado em Nova York.

A família de Almir Olímpio Alves soube do crime na noite do sábado (4), por meio de um telefonema de amigos. Apenas na tarde do último domingo (5), o nome do pernambucano apareceu na lista oficial de vítimas mortas pelo vietnamita Jiverly Woong, 42 anos.

A notícia sobre a morte do pernambucano foi dada pela esposa do co-orientador do pós-doutorado, o professor Pedro Otaneda, que também está em Nova York. De acordo com a viúva do professor, Márcia Alves, Almir Alves estava realizando um sonho ao viajar para os Estados Unidos para fazer o curso. "Ele dizia que era um sonho, mas que não seria o último porque um pesquisador nunca pode parar de estudar", contou.

Almir Alves estava assistindo a uma aula de inglês no momento em que o vietnamita invadiu a Associação Cívica Americana (American Civic Association), efetuando vários disparos contra as pessoas que estavam no local. Ele teria se suicidado com um tiro na cabeça logo em seguida.

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Foto de Almir Olimpio Alves

Foto de Almir Olimpio Alves 180graus