Sábado, 5 de junho de 2021 22:00
Prêmio Trip Transformadores
Todo sábado, às 22h, invadimos a TV para dar luz à história daqueles que entendem que só vai ficar bom de verdade quando estiver bom pra todo mundo. Vem com a gente!
Hoje, às 22h, Celso Athayde entra em cena no terceiro episódio do programa Prêmio Trip Transformadores, na TV Cultura.
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Um dos homenageados desta edição, o cofundador da @CUFA_Brasil Celso Athayde, bate um papo com o ator e cantor @LeoJaime sobre favela, racismo, rap e revolução. Neste sábado ainda tem @BERTHOLINIDUDU conversando com a presidente da @fenatrad, Luiza Batista, e o talento de @taisdeverdade, @marcellomelojr e @olazaroramos
Há 14 anos, o Trip Transformadores incentiva uma nova maneira de ser e agir ao homenagear pessoas que ajudam a promover o avanço do coletivo e do outro com seu trabalho, ideias e iniciativas de grande impacto ou originalidade.
Um ano de tantos desafios e transformações como o que vivemos não poderia terminar sem antes jogar luz na história de quem nos inspira e faz a diferença.
Quais lições ficarão de tudo isso? Que mundo é esse que podemos construir?
Aos 16 anos, Celso já tinha vivido em 3 favelas diferentes, abrigos públicos e embaixo de um viaduto em Madureira.
Nascido em Nilópolis, na baixada fluminense, ele trabalhava como camelô no Rio de Janeiro quando começou a ter contato com o hip Hop, onde fez carreira: foi o idealizador do Festival Hutúz, que por 10 anos foi o principal evento de rap e hip hop do Brasil, trabalhou com os Racionais MCs e é até hoje o empresário do rapper MV Bill, com quem fundou a CUFA - Central Única das Favelas.
Desde 2013 Celso está a frente da Favela Holding, conjunto de empresas que tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento de negócios e de profissionais nas favelas.
A atuação como ativista social já levou Celso, que não chegou a frequentar a escola, a ministrar palestras em universidades renomadas mundo afora, como Harvard e MIT.
“Minha formação foi feita na favela, na rua, como camelô.
E o que conheço de favela aprendi nela, com os favelados.
É por isso que não digo pessoas carentes. Prefiro pessoas potentes”, diz Celso Athayde.
O ativista social cresceu na Favela do Sapo, no Rio de Janeiro, e é um dos fundadores da Central Única das Favelas (CUFA), que está presente em mais de 400 cidades e tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento de negócios e de profissionais nas comunidades.
Diante da pandemia, ele agiu prontamente e atuou para diminuir os impactos do coronavírus na população mais pobre do país.
Mas seu trabalho está longe de acabar.
“A favela tem que ser protagonista”, diz. “Ela só vai ser ouvida quando a fala for dela.
Isso só será possível se colocarmos nossos nomes à disposição para serem votados”.
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